sábado, março 20, 2010

O embrulho

Ficou-se a saber que o governador civil da Guarda, Santinho Pacheco, e o presidente da Câmara da Guarda, Joaquim Valente, foram arrolados como testemunhas de defesa de Nuno Silva, director da Escola Profissional da Guarda e líder distrital da Juventude Socialista, que está acusado pelo Ministério Público do crime de difamação agravada, como resultado de uma queixa apresentada por Armando Reis, director do Centro de Emprego e Formação Profissional, da Guarda.
O líder da distrital da Juventude Socialista requereu, no entanto, a abertura de instrução do processo por entender que o inquérito não foi rigoroso, dado que, se o fosse, constatar-se-ia que as nomeações de Armando Reis para cargos de direcção coincidiram com os governos do PS.
Tudo entendido.
O líder escolheu bem os arrolados. Estranha-se o facto de não estar arrolada Marília Raimundo, a dona(?) da Escola Profissional da Guarda, membro da Comissão das Comemorações do Centenário da República, nomeada pelo governador civil, e com outros lugares.
Qual a razão não ter sido arrolada?
Eheheheh!!!
Já agora há uma outra dúvida.
Os arrolados estão em que condição?
De políticos? De filiados no PS? Ou de amigos?
Espera-se pelo desenvolvimento do «caso», para se esclarecerem certas dúvidas!!!
Aquela de que «as nomeações de Armando Reis para cargos de direcção coincidiram com os governos do PS», são muito interessantes.