quarta-feira, junho 26, 2019

Portugal obriga-se a elaborar um mapa de ruídos(??) mas não consegue combater a corrupção.

Tenho nojo dos senhores do mundo

Ainda ontem vinha à nossa lembrança a criança curda que morreu afogada no Mediterrâneo...
Hoje novo afogamento!
Salvadorenho e a filha de quase dois anos morrem ao tentar atravessar o rio Bravo para chegar aos Estados Unidos.
Que mundo é este?

Recordar

Lembram-se deles?
Ainda andam por aí....

Abéculas

Na Guarda...
Se no tempo de outros executivos camarários as principais artérias rodoviárias da cidade estivessem cortadas ao trânsito tanto tempo, para tudo e nada, já há muito que teria caído o Carmo e o .... Valente!
Agora, tudo se cala!

Expliquem-se

PJ quis deter Álvaro Amaro, mas Ministério Público não deixou!

A ser verdade é MUITO GRAVE! Apure-se a verdade e divulguem-na a BEM DA NAÇÃO! A tal Nação consequência de uma democracia representativa!

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1275923/pj-quis-deter-alvaro-amaro-mas-ministerio-publico-nao-deixou?utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral&fbclid=IwAR2uIlQJR3Crx0wtsbeKVu3PbB9SnJ3f36R8_N_X-33QGtFs_ti6cKpZcOM

segunda-feira, junho 24, 2019

Partidos - empresas de lucro

Partidos têm 50 milhões em imóveis, a maioria isenta de IMI.
PSD é o mais rico!
É fartar vilanagem.


sexta-feira, junho 21, 2019

Revisão da matéria não dada

Licença sabática para obter o diploma do 9.º e 12.º anos?
Mas há necessidade?
Ou são ainda resquícios das Novas Oportunidades do Sócrates?
Só falta o substituto do «Cagalhães»!

Expliquem

O site BASE contratos públicos online está fora de serviço!
Qual a razão?

O primeiro dia do resto das nossas vidas

O PS propõe que os funcionários públicos tenham tolerância no primeiro dia de aulas, para acompanharem os filhos às escolas.
O PSD, para não fica atrás, propõe duas horas de tolerância para todos os funcionários, públicos e privados!
Eu proponho feriado nacional no primeiro dia de aulas!
Mais uma medida acéfala que o «selfie» já pôs o anel!
Nunca precisei que os meus pais fossem comigo aos primeiros dias de aulas, nem eu nem os meus colegas.
Também não precisei que os meus pais fossem comigo matricular-me na Universidade.
Deixem-se de considerarem os vossos filhos como imbecis.
É altura de uma vez por todas acabarem com as vinculações nas idades certas.
 
 

Fake news

Dizem que o Trump cancelou o ataque ao Irão por se tratar de uma resposta "desproporcional" ao abate de um drone, com a morte de 150 pessoas!
Alguém acredita?
Fake news, obviamente!
O Irão não será o Iraque!
A preciosidade do tempo, 10 minutos antes do ataque, deixa-me a pensar....
E o comércio EUA - IRÃO?
As exportações dos EUA para o IRÃO já supera os 375 milhões de euros.
As exportações do IRÃO para os EUA não chega aos 60 milhões de euros!
Percebido?


O Engraxanço e o Culambismo Português


Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores,os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso.
Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas.Ninguém gostava de um engraxador.

Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu. Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu. Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing.Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

PS: É mesmo para ti covarde que tanto metes a língua nas botas cardadas como nos tomates do superior ou na pevide da dona.
Que ta faça bom proveito!

Viva a folia

Os poderes instalados na câmara da Guarda foram, ao longo dos últimos anos, macacos de imitação..
Desde as touradas que nunca tiveram qualquer história na cidade mas que uns quantos acharam que sim, até à importação das marchas tudo se faz para agradar ao populacho!
Corra o vinho, cerveja pelas gargantas que se sirvam os porcos no espeto e a má gestão da coisa pública será esquecida.
O frontispício do antigo Hotel Turismo até parece exportado para Marrocos. As tendas bem tentam tapar a degradação a que chegou o edifício do Hotel. Tapam os tapumes mas deixam visíveis as mensagens cretinas da empresa do «amigo» Manuel Rodrigues Gouveia. Insultos à inteligência dos que amam a Guarda e nem precisam de a terem no coração. Amam-na, coisa bem diferente!
Mas o Hotel a tudo resiste.
Para esconder ainda mais a degradação do Hotel, para turista impressionar, colocou-se uma bancada amovível de fazer inveja a muito campo de futebol dos regionais.
Tudo preparado para a folia.... mais uma!
Será que houve fundo?
O tempo o dirá, não tenham ilusões.
Continuem a vender ilusões que um dia pagarão tudo!



A forma, a substância, o cheiro e a cor


As consequências dos resultados eleitorais para o Parlamento Europeu, em Portugal, ainda estão na ordem do dia. Discutem-se, em primeiro lugar, pelo lado mais fácil e mais apetecível para comentadores e analistas de tudo e de coisa nenhuma, nos quais, vocês, leitores, até poderão querer incluir-me. Mas discutem-se, em segundo lugar, e aí sim, com mais substrato, na própria agenda política, com o habitual passa culpas entre a crise da direita ou da esquerda ou do regime como um todo.
Dando de barato que os comentadores e analistas vão sempre a reboque dos acontecimentos, limitando-se a um papel reativo, importa refletir na outra vertente do problema, aquela que nos dê esperança de mudarmos este estado de coisas.
A principal grande confusão que se estabelece quando se pensa em tudo isto é entre os conceitos de “regime” e “democracia”. É como confundir-se a estrada com a beira da estrada. O regime é aquilo que é. Pode ser mais ou menos democrático, mais ou menos corrupto, pode ser uma democratura, uma partidocracia, uma vígarocracia, eu sei lá. Até pode ser ditatorial. O regime é a forma que a coisa assume, e por isso cada um gosta do seu. Há-os para todos os gostos, mesmo que alguns nunca assumam aquele que gostariam de ver por aí.
A democracia é uma coisa completamente diferente. É como o ar que respiramos. Não tem cor, não tem cheiro, não tem forma, não se vê. Ou pelo menos não deve. Mas está lá e sem ele ninguém vive. Do mesmo modo, é a democracia, a sua quantidade, mas sobretudo a sua qualidade, que define o regime. A democracia ou a falta dela é a substância de qualquer regime, é ela ou a sua menor ou maior ausência quem lhe define a forma.
A democracia que temos, a representativa, assente nos partidos, está podre. E é aí que está o principal problema, porque ela deveria assentar, também, ou sobretudo, na cidadania. Sem cidadania não há verdadeira democracia. E sem democracia verdadeira o regime torna-se naquilo que vemos. Uma espécie de farsa, uma ópera bufa pendurada em formalismos e encenações que nos empurram para um círculo vicioso de afastamento e alienação.
O que dizem de tudo isto as elites pensantes e parasitárias? Preferem falar de regime! Preferem falar de crises da direita, ou da não-crise da extrema-direita, ou mesmo da crise do regime como um todo. Ou de qualquer outra coisa. Mas daquilo que não falam, e se puderem nem deixam falar, é da essência da democracia, da cidadania, daquilo que está na base de qualquer regime e nos tiraria da crise. E por quê?
Porque a cidadania vive de conceitos de quem as elites são inimigas. Vive da transparência dos atos públicos, da eficácia e da rapidez da Justiça, da ausência de corrupção, enfim, de todo um universo de valores que, a existirem e predominarem, lhes acabariam com a existência. As elites, para sobreviverem num mundo muito mais perfeito e justo do que aquele que temos, teriam de ser excelentes. Teriam de ter qualidades raras e quase divinas, uma espécie de bondade patriótica produtiva e performadora de uma sociedade muito mais justa e feliz, qualidades que justificassem que as aceitássemos.
Ora, as elites que temos são as que conhecemos. Tentar reformá-las, é como querer ir a pé à lua. Eliminá-las, exigiria um nível de violência para o qual não temos coragem. Adaptarmo-nos e convivermos com elas, é a via do menor esforço. Por isso, vai ser sempre assim. Vamos continuar a discutir a natureza do regime até as circunstâncias, aquilo a que chamamos História, fazer qualquer coisa. Depois, as ondas de choque esbater-se-ão e teremos outro regime qualquer. Com mais ou menos democracia. Espera-se que com mais cidadania. Mas, olhando para o estado a que chegámos, temo que já não seja no meu tempo. É que se alguns têm medo da mudança, eu tenho é mesmo medo que isto nunca mude…

(Crónica jornal O Interior - 19 de Junho 2019)

quarta-feira, junho 19, 2019

O algodão não engana

Hoje a comunicação social dá grande ênfase a um estudo da OCDE sobre os professores.
Convém recordar que a OCDE tem interesses económicos e financeiros que patrocinam os seus estudos.
Os estudos sérios sobre educação leiam-nos via UNESCO!

Ponto de vista


A semana que findou trouxe, de novo, a Guarda para a ribalta das notícias nacionais. E, mais uma vez, pelas piores razões. Falo dos processos em que são arguidos Álvaro Amaro, dois vereadores e duas funcionárias camarárias.
Já muito se disse sobre a corrupção em Portugal. Recordo-me, assim de passagem, de casos como o do fax de Macau, do Fundo Social Europeu, das faturas falsas, do Taguspark, dos submarinos, do saco azul de Felgueiras, do caso da mala, do Freeport, do BPN, do Face Oculta, da Operação Marquês, dos vistos Gold, do BES, do Apito Dourado, do E-Toupeira, envolvendo suspeitas de crimes como corrupção, peculato, tráfico de influências, falsificação de documentos, fraude fiscal, branqueamento de capitais, abuso de poder e prevaricação. O facto de estes casos se repetirem diz muito sobre o sucesso da sociedade na luta contra a corrupção.
A verdade é que 64% dos portugueses se mostram tolerantes com a corrupção, desde que esta lhes traga benefícios ou à população em geral. Esta forma de pensar explica que a abstenção em actos eleitorais aumente quando não há benesses a distribuir. Tudo isto revela a falta de cidadania e de ética na maioria dos portugueses. Não conseguem valorizar a qualidade da democracia e perceber que um emprego dado a um incompetente prejudica a eficiência do serviço público e prejudica-os a eles próprios. Não percebem que a corrupção prejudica a concorrência económica e, por conseguinte, os consumidores, ou seja, novamente eles próprios. Lesa o património público, compromete a vida das atuais e das futuras gerações, aumenta a desigualdade social, reduz o investimento estrangeiro, aumenta os custos de financiamento público, aumenta o défice, denigre a democracia, destrói a confiança dos cidadãos nas instituições, corrói os sistemas político e judicial e a administração pública.
A justiça enfrenta vários e sérios constrangimentos que beneficiam a manutenção do estado a que isto chegou. Desde logo, a escassez de recursos, a ausência de resultados, a ausência de especialização, a burocratização da investigação criminal, a concentração de poderes judiciais no que concerne aos altos cargos, o desprestígio dos tribunais de primeira instância, a falta de sistematização da informação e a excessiva dependência da denúncia. O resultado é a inconsequência da justiça, à custa de alçapões que são o refúgio de corruptores e corruptos.
Olhemos para os exemplos dos países que estão no top da anticorrupção – Nova Zelândia e Dinamarca. Há uma administração pública altamente transparente, com mecanismos burocráticos otimizados e absolutamente focada na eficiência dos serviços que presta. Foram criados instrumentos legais que permitem separar claramente a administração da política. Além disso, o princípio da economicidade é chão comum às políticas públicas: os recursos públicos são objetivamente tratados como escassos e, na sua aplicação, o contribuinte é visto como um normal cliente a quem deve ser conferido um tratamento com um elevado grau de exigência. Evita-se a criação de grandes clivagens salariais nas carreiras públicas, além de implementar e monitorizar o modelo de ascensão na carreira dos funcionários públicos através de uma política objetivamente meritocrática. Mas todas estas medidas só fazem sentido se existir uma população crítica, exigente, educada para a responsabilidade e que se reveja nas atitudes dos seus políticos. Os exemplos de seriedade e de isenção devem existir por parte dos governantes, sejam eles de qualquer forma de poder. O ditado popular diz tudo sobre a corrupção. Quem faz um ladrão ser político é o seu voto!
Entre nós, ainda estamos na fase em que o cabeça de lista ao Parlamento Europeu por parte do PSD afirma que não vê motivos para que Álvaro Amaro não tome posse como eurodeputado depois das Europeias do mês passado. Quem não percebeu, que perceba!
Um bom dia e uma boa semana para todos.

(Crónica na Rádio F - 17 de Junho de 2019)

segunda-feira, junho 03, 2019

A corrupção

Novo presidente da Câmara de Santo Tirso é arguido noutro processo!
Chamem a senhora da limpeza! Essa não está implicada em processo algum!
A corrupção ao nível autárquico é incomensurável.
Desde ajustes directos até a empresas que invariavelmente estão sempre a serem beneficiados em muitas empreitadas.

O reinado da podridão

Enquanto uma monarquia podre e parasita bebe chá, janta e passeia-se com o Trump o povo manifesta-se nas ruas contra a presença de tal figurante em território britânico.
Bem esteve o Mayor de Londres ao acusar Trump como a face mais terrível e medonha de uma extrema direita em crescendo pelo mundo.
Felizmente ainda há políticos que se recusam a vergar-se perante um Trump!

O circo continua....

O Grupo Parlamentar do CDS-PP começou as suas jornada!

Agustina