A penalização das reformas antecipadas na função pública e a antecipação da harmonização com o regime geral, duas das muitas últimas obras-primas do actual Governo, tal como na Administração Pública, estão também a provocar uma saída em massa de médicos por antecipação da aposentação. Nos primeiros meses do ano, os quadros de pessoal do SNS aliviaram-se em mais de 500 médicos. Em reacção, em vez da admissão do erro e respectiva correcção, já se fala na criação de contratos especiais para médicos reformados, um regime excepcional que não abrange as restantes carreiras. Propõe-se que o Governo corrija o erro que nasceu da sua incapacidade de prever e gerir pessoal com a conjugação da sua capacidade inata para errar com a equidade que teima em primar pela ausência nas suas políticas. A Ministra afastou esta possibilidade. Depois, o Governo aprovou o regime excepcional que a Ministra recusou.
Ou seja, desautorizou a ministra.
Agora, os médicos vão receber na sua nova dupla condição, de reformados e de activos.
Será que o 3 em 1 também permite tal duplicação para outras profissões?
Pois é!!!
Não se resolve o problema criando-se mais e mais problemas.
Mas esta é a lógica governamental do Sócrates.
Coragem portugueses só vos faltam qualidades para correr com esta canalha!!