Na corrida às privatizações que o Governo vai lançar no âmbito do Programa de Estrangulamento dos Cidadãos (PEC), todos os contributos são poucos para reduzir a dívida pública, mesmo as das origens mais improváveis, como a fábrica de chouriços(??), a farmácia(??) ou o matadouro(??), um centro cultural e recreativo(??) e até um centro de abate de suínos do Oeste (CASE) (??) e no grupo Dilop, fornecedor industrial de carnes de porco e derivados, que inclui o negócio da Dilop - Charcutaria, Cozidos e Fumados, detidos pelo Estado.
Mas, também na alienação da participação do Estado no negócio das bebidas - com 187 euros na Companhia de Cervejas Estrela, nacionalizada em 1975 e reprivatizada por Mário Soares em 1977, e ainda com 160 euros na Sociedade Águas da Curia.
Mas, há mais na «Carteira Acessória» das participações do Estado, com data de 31 de Dezembro de 2009, com as posições empresariais insólitas como os 2,5 euros na Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré ou os 14,97 euros na Sociedade Turística da Penina.
Em Carcavelos, o Estado assegura a venda de medicamentos, em especial através da Farmácia Central daquela freguesia no distrito de Cascais, detida a 95% pelo contribuinte, um investimento com um valor nominal de 4,75 mil euros.
O PEC prevê a privatização de 32 empresas, com um capital social de 436,8 milhões de euros, um programa de alienações que o Governo, pela voz do senhor Teixeira, prevê que permita encaixar seis mil milhões de euros. A potencial lista de vendas de participações do Estado inclui alguns pesos pesados do parque empresarial português, como a ZON, a TAP, a Inapa, a EDP ou a REN, para além do «famoso» Banco Português de Negócios (BPN), da roubalheira dos ex-ministros do senhor Silva(Cavaco).
Agora fica uma dúvida que, já anda a atormentar muitos «boys».
Com tanta privatização para onde vão os parasitas dos boys?
Que vai ser dos lugares partidários doados aos boys?
Essa a grande questão que já levou a algumas «dissonâncias» nas hostes do PS.
Cuidem-se malteses, tempos difíceis estão a chegar.
Já agora, porque razão o senhor Teixeira não pensou nas fundações???
Sim nas fundações. Não nos referimos às das casas e casinhas, nada disso!!!
Falamos das fundações de «utilidade pública» que só servem para lavar dinheiro e exportá-lo para um qualquer offshore.
Dessa não se lembrou senhor Teixeira.
Sabemos todos o porquê, não é?
Nunca se imaginou que o Estado tivesse tanto interesse na suinicultura.
Tantos porcos e porcas!!!
Será que os espetos dos suínos cá pela Guarda têm alguma coisa a ver com tanta participação do estado em pocilgas?
A investigar!!!
Para lá de Carcavelos, o braço das participações do Estado ultrapassa as fronteiras portuguesas, chegando até à Ásia, com os 0,01% que o Grupo Caixa Geral de Depósitos detém de participação na Jetco, a rede de multibanco de Macau, ou os 5% que o Estado tem na Efacec International Financing, que controla a Efacec Malaysia.