As comemorações do centenário da República, produzidas e receitadas pelo governo civil da Guarda, servem para tudo.
Desde a promoção de deputados eleitos à Assembleia da República a passearem-se pelos claustros, até às presenças nos acepipes de carne de porc@s, tudo é feito em prol e em honra da figura da República.
Sim, apenas da figura. Querem lá eles saber dos ideais da República. Querem lá eles saber se a implantação da República trouxe algo de novo a um País pobre, corrompido pelo despesismo do séquito régio.
Querem lá eles saber do que quer que seja.
Percebem agora a razão da figura da República ter as mamas de fora?
Mamam todos. Parasitas, marrecas, desdentados, priores, maratonas rameiras e outr@s que tais.
Agora, ficou-se a saber que as conferências promovidas pelo governador, coadjuvado na missa pela ilustre e sempre presente Dona Juliana, para não ficarem às moscas, obrigam os alunos do IPG a terem de as papar como se de hóstias se tratassem.
Isso mesmo. Os alunos do IPG são obrigados a irem em tempo de aulas, quando era suposto estarem na Escola, com o professor da respectiva «cadeira», assistirem à conversa fiada de um ou uma palestrante contratada para dizer umas bojardas sobre um tema previamente combinado e acertado com a corja da comissão.
A isto se chama, obrigar o contribuinte a pagar duplamente para tamanha tramóia.
Paga-se ao professor e à escola para «acompanharem» os alunos quando deviam era estar na sala de aula.
E, paga-se à parasitagem de um governador e respectivo séquito para celebrar o ritual da «festinha».
Que País de parasitas.
Para tudo isto já não há crise?
Pois é, mandam os altos interesses da conveniência e indecência político partidária.
Já Platão dizia que sendo a alma humana (psikê) um composto de três partes: o apetite, a coragem e a razão, todos nascem com essa combinação, só que uma delas predomina sobre as demais.
Nestes parasitas é o apetite que domina, bem de ver.