quinta-feira, setembro 11, 2025

Um «novo» ano letivo com problemas antigos, sem solução à vista!

Muitos alunos continuarão a não ter aulas por falta de professores!
O ministro da educação, na senda da cartilha do governo, fala em redução do número de alunos sem professor. Mas não consegue dar números fidedignos!
Para não mentir, como fez o ano passado, diz apenas que há uma redução.
Os contribuintes gostariam de saber, com rigor, todos os dados.
Para esquecer!
Quantos professores das entidades extintas voltaram ao ensino?
Qual o número máximo de alunos por turma? Fala-se que há turmas com 38 alunos. Esclareçam!
Além da falta de professores, as escolas confrontam-se, com a falta de mediadores linguísticos e culturais para apoiar a integração dos alunos imigrantes. Quantos faltam?
Já nem falo no corpo não docente, da responsabilidade dos regedores por ordem de um Costa, que se sujeitam aos mandos de corruptos e sabe-se quão submissos se tornam.
Por fim, a mais ridícula atitude de um ministro dito da educação.
Escreveu cartas a diretores, aos professores e aos não docentes comprometendo-se com a valorização de todos!
Mas que valorização?
Vem aí a revisão do Estatuto da Carreira Docente. A coisa não vai ser fácil. As cartas são para limpar o caminho e passar a mão pelo pêlo? Percebem-se as intenções.
As promessas de "a valorização e o reconhecimento da profissão, mas também uma melhoria das condições de trabalho" soam, como sempre a vagas.
Por outro lado, o ministro prometeu também avaliar e rever a transferência de competências para as autarquias, rever o diploma que regula a autonomia, administração e gestão das escolas e avançar com a proposta de criação do Estatuto do Diretor.
Imagina-se o que por aí vem, tendo em conta o que o governo propõe para a lei laboral.
Por fim, lembrar ao «excelentíssimo» que há que considerar que é ministro da educação e o que dizer sobre as aprendizagens, todas elas? Aprendizagem com rigor e não falseadas.
Conhecem-se as graves lacunas nas aprendizagens, será que vamos continuar a assistir às famosas «passagens administrativas»? Onde é tudo a fingir?
Já habituados!
O nível do perfil de saída dos alunos nos vários ciclos é demasiado baixo. Baixíssimo a todos os níveis, cognitivo, afetivo e psicomotor!
E muitos mais problemas que não nos parece haver engenho e arte para os resolver.