Façam uma sondagem pelo país e confirmar-se-á que o maior antro de corrupção e corruptos, em Portugal, está nas autarquias.
Mas esta corrupção tem antecedentes históricos.Para os que não estudaram é só lembrar como foi construída a 1.ª capital do Brasil, Salvador, em 1549!
O rei português decidiu fundar a capital em Salvador!
A construção deu-se na forma de empreitada, algo semelhante aos atuais ajustes diretos dos regedores.
Foram "contemplados" 6 empreiteiros que falsearam as licitações, sobrefaturaram as obras, que as atrasaram e quando as entregaram duas delas ruíram de imediato.
Tudo em conluio com o gatuno Pêro Borges, um desembargador, condenado em Portugal por roubar dinheiro da construção de um aqueduto, o da Amoreira, no Alentejo, que nunca foi acabado.
Condenado a 17 de março de 1546, logo foi "despachado" para o Brasil, onde a 17 de dezembro de 1548 era nomeado para ocupar um lugar algo semelhante ao de ministro da justiça. Lembrar que naquele tempo um condenado em Portugal, logo que fosse para uma terra achada, tinha o cadastro limpo. Imbecis!
A história repete-se até agora. Pior, hoje só fogem para outros países quando a condenação é muito grave. Caso contrário basta mudarem de comarca e continuarem a corrupção em prol próprio.
Todos começam por viver em exíguos apartamentos, mas quando sobem ao poder, passado pouco tempo, já têm vivendas e piscinas.
É fartar vilanagem.
E ainda vos chamam acéfalos.
Mais de cinco séculos depois, o desvio de verbas públicas para atender interesses particulares e de parasitas e o hábito de tirar vantagem de tudo ainda são bem atuais.
Quem não sabe de onde veio, o que faz e não sabe para onde vai está condenado a viver na humilhação.
A História repete-se, lembrem-se!
