Ontem a canalha liberal, já nem preciso de falar na extrema-direita que ainda consegue falar de modo mais arrogante, dizia que o problema era a produtividade.
Era preciso criar riqueza para depois a distribuir.A treta do costume!
Ou seja, o capitalismo enchia a pança à custa de mais e mais produtividade, mais horas de trabalho, perda dos direitos, de todos os direitos, em prol do aumento da riqueza que continuava a alimentar os detentores do capital. Melhoria das condições de trabalho, melhores salários era tudo treta.
Lembrar que houve sindicatos que alegremente aplaudiram a ideia.
Mais e mais produtividade.
Hoje, face a mais um falhanço das políticas liberais e, principalmente, das aldrabices que facilmente foram desmascaradas, a treta cai.
Inventa-se outra!
Como de costume recuperam-se teorias antigas e adaptam-nas às novas realidades.
Agora recuperam a teoria de Malthus.
A conversa da treta apoiada na teoria de Malthus com o crescimento exponencial da população em contraponto com o crescimento aritmético dos bens, principalmente dos alimentares.
Mais e mais conversa da treta!
Esquecem-se de que é tudo resultado da exploração desenfreada dos recursos que o sistema provoca. O lucro obriga a que os recursos sejam cada vez mais delapidados em benefício de algumas, poucas, grandes empresas.
Apenas é acumulação de capital. A exploração desenfreada dos solos, a destruição do meio ambiente determina o fim do planeta. As novas medidas autoritárias apenas irão criar mais e mais desigualdades.
As manifestações de trabalhadores em França, Alemanha e Portugal e em muitos outros locais trazem à evidência o que a seita capitalista quer, destruir o sistema social resultante da 2.ª Guerra Mundial, educação, saúde, direitos laborais e sistema de reforma. Os pilares da verdadeira democracia estão a ser colocados, mais uma vez, em causa.
A exploração continua!
Lutar é preciso!
