O papagaio

Na última Assembleia Municipal da Guarda, a maioria PS apresentou uma moção, hipócrita, que «pretendia» fazer «passar» a ideia que os «chorudos» bónus dos gestores públicos e privados eram um atentado à situação difícil do país.

Mas afinal quem nomeia os boys e decide dos «chorudos» ordenados?

Não é o governo???

Estranha-se tal moção vinda de quem vem.

Que autoridade moral?

Que vergonha e despudor.

E, que dizer quando um deputado diz que as moções apresentadas pelos outros partidos se referem à política nacional e, como tal deviam ser apresentadas na Assembleia da República.
Até parece que a Guarda é uma ilhota.
Uma jangada à deriva, talvez.

Então e que dizer da vossa moção?

Se não é nacional significa que é no mínimo concelhia.

Logo que há políticos, por cá, que estarão a receber «chorudos» ordenados nas empresas públicas.

Quem são?

Vamos investigar.

Porque não entregaram, já agora aos vossos deputados, do distrito, para a apresentarem no Parlamento?

Já agora pergunta-se. Que autoridade tem um papagaio de vir com a insinuação que as moções apresentadas pelos outros partidos são de proveniência nacional?

Que são as mesmas que são apresentadas em todas as as Assembleias desde o Minho até ao Algarve.

O papagaio saberá do que fala? Será que o papagaio julga os outros por aquilo que ele é?

Que dizer de um papagaio que não tem massa cinzenta, repete até à exaustão o que o dono lhe debita em papel de sebenta.

Mas, isto de moções tem que se lhe diga.

Então não é que se veio a saber-se que Tagus pagou 540 mil euros ao advogado Miguel Júdice, nos dois últimos anos, com os pareceres jurídicos do senhor, sobre a tentativa de a Portugal Telecom adquirir tal empresa.

Onde está a vossa coerência?
Revisitem os vossos discursos e depois não se espantem.
É que espantalhos há muitos, então agora que a passarada regressou de outras paragens, bem mais exóticas.
Pássaros, passarinhos, passarões e aves de rapina!!!