A concessionária das portagens vai começar a substituir os operadores por máquinas a partir de Junho.
Ou seja, dada a conjuntura, trata-se de “um despedimento massivo, encapotado por rescisões por mútuo acordo, de trabalhadores para serem substituídos por máquinas, é absolutamente inaceitável, tanto mais que se trata duma empresa que apresenta, desde sempre, lucros excepcionais, como concessionária de serviços públicos.
Os colaboradores com contrato a termo certo não verão os contratos renovados e o recurso a trabalho temporário será apenas feito em picos e férias.
A Brisa, a exemplo de outros casos, vem com a conversa de sempre: capitalismo de autoclismo, ou seja, diz ter previstas medidas de apoio à criação do próprio emprego, formação e “outplacement” para ajudar a colocar no mercado de trabalho os colaboradores dispensados. A mesma conversa de sempre.
O projecto de automatização vai abranger toda a rede de auto-estradas em Portugal, num total de 1160 quilómetros de extensão. O sistema já estava a ser testado desde 2008, altura em que a empresa liderada por Vasco de Mello instalou 24 máquinas de cobrança na A17.
O chamado “Via Manual” foi ainda implementado em Fevereiro na A15.
Tudo isto em nome da «eficácia», dizem eles, ou será antes do aumento do desemprego.
Sejam sérios e honestos.
Os lucros não chegam para pagar os ordenados dos gestores públicos.
Logo despedem-se os mais fracos!!!