Convidar, logo com todas as despesas pagas pelos contribuintes, um suspeito, Avelino Farinha, de quatro crimes de corrupção ativa, um de branqueamento e outro de fraude fiscal na ilha da Madeira, a fazer parte da comitiva empresarial que viaja para Angola, a propósito das comemorações dos 50 anos da independência do país africano é mais um insulto e uma desonra.
E pior!O grupo AFA, detido por Avelino Farinha, que está a ser investigado num dos processos sobre corrupção, será um dos beneficiários do reforço da linha de crédito para as empresas portuguesas investirem em Angola.
O acordo vai ser assinado este mês em Luanda pelo primeiro-ministro, Montenegro.
É só estudar.
Quantos e quantos corruptos, gatunos e condenados em Portugal, partiram para o Brasil, África e Índia onde os crimes já não tinham consequências, cadastro limpo, e continuaram a cometer os mesmos crimes e nalguns casos ainda mais hediondos?
