E lá tivemos que "gramar" mais um debate(??) de dois candidatos à presidência da República.
Digo "gramar" dado que foi de tão pouco ou nenhum interesse que me atrevo a dizer que poderá ter sido o mais paupérrimo debate, mas o tempo o dirá. Desde a história do "cavalo de Troia", mitologia grega, passando por maçons, apoios de figuras nada recomendáveis, fecundados e paridos de partidos ou por via natural, ou cesariana, nada convenceram.De um lado, um lobo feroz, na sua suprema sobranceria, "o galo dono dos ovos", fazendo crer que o capital é o bem supremo da Humanidade, que a força, inteligência e saber dos trabalhadores é coisa pequena e deve ser reduzida a uns cêntimos, sem direitos e só deveres. Até ao limite da exclusão da vida. Poderes só do capital. Saúde que a paguem, quem tiver dinheiro, no privado. Educação só para alguns, os da casta. Habitação, umas barracas servem perfeitamente para albergar os miseráveis que vendem o trabalho. E por fim a guerra. Preparem-se os que pertencem ao país real, "os vossos filhos vão para a guerra em força e já", enquanto os do país oficial viverão na paz dos anjos. Nojento. Alterar a Constituição? Dizer que a lei laboral do Montenegro é "boa" é próprio de alguém que desconsidera trabalhadores e faz ofertórios ao patronato. Só faltou mesmo a motosserra.
Do outro lado da mesa, um ser sem rumo, sem consciência, sem saber o que ali fazia, sem poder argumentativo, olhando sempre para os papéis, como um aluno que não estudou e se socorre dos auxiliares de memória (cábulas). Triste figurante!
Mas quem foi que te convenceu que o país político, o das castas, algum dia ia aceitar um marinheiro? Marinheiro sem leme. Nada sabes. O navio mete água por todo o lado. Afundando por completo. És o típico aluno que estuda de véspera para um exame e as matérias estão coladas a cuspe. À primeira ventania tudo se desprende e pões um pé na lama da capoeira como logo a seguir pões o outro pé na areia movediça. Não tens habilidade para nada.
E que dizer do mostrengo do moderador? Um inútil, mais um. O afilhado do Marques Mendes é agora figura de proa de um barco desgovernado em que se transformou o serviço público da RTP. Percebe-se a intenção. Destruir para privatizar, o mesmo de sempre.
E as classificações dos idiotas dos comentadores?
Sois uns cretinos. O debate foi um nojo, como se pode classificar tal coisa? Mesmo só de lixo. Mas lixo por lixo há por lá muito e mais uma carga só aumenta a montureira.
