Esta crónica do Bastonário da Ordem dos Advogados, João Massano, diz muito do que vai a acontecer nas escolas, todas elas públicas e privadas, umas com mais visibilidade.
Não se julgue que só acontece na escola pública. Longe disso!
Porém, os uniformes escondem tudo. Até a divulgação dos factos.
"Além dos títulos que nos chocam — "Caloiros humilhados em Tomar", "Criança violada em Viseu" — existe uma verdade incómoda. Não são casos isolados. São o mesmo padrão de abuso, normalizado, silenciado, impune. A praxe que humilha é o laboratório onde florescem violências mais profundas. E nós, todos, somos cúmplices deste silêncio que nos envenena".
Todos cúmplices por omissão uns, e por conivência outros.
Leia-se e perceba-se a sociedade de imbecis que se está a formar.
Doutores? Que doutores? Nojo de canalha.
Não há coragem, neste como noutros casos, de acabar com este "matadouro de inocência e decência" e punir.
Ontem, como hoje, as praxes continuam a ser a aprendizagem de violência consentida para o que se fará no "mercado" da vida.
Todo e qualquer lugar que se desempenhe.
Como sempre, os responsáveis das instituições, todas elas, procuram sossegar os incautos com inquéritos que vão parar ao lixo.
Covardes!
