Estudos recentes vão alertando para o perigo do neo-liberal.
Com avanço do neo-liberalismo, o século XXI caracterizar-se-á por apenas um quarto da população ser trabalhador permanente, qualificado e bem pago.
Outro quarto será constituído por trabalhadores pouco qualificados, periféricos, precários e mal pagos.
A outra metade será composta por desempregados e trabalhadores marginais fazendo trabalhos ocasionais ou sazonais, com pouca ou nenhuma protecção social e que viverão no limiar da sobrevivência física.
E esta ainda será uma perspectiva optimista, porque num abismo neo-liberal 30% da população mundial pode vir a ser cnsiderada uma camada rejeitada insolvente, sem qualquer futuro e deixados a morrer à fome.
Outros 20% poderão vir a sobreviver sob uma pobreza acentuada.
Hoje, pela primeira vez, uma parte substancial da massa humana, repartida essencialmente por África e América Latina, já não é materialmente necessária para o funcionamento da economia, para a produção e exploração dos instrumentos do lucro.
E menos ainda é necessária economicamente, como consumidores, porque os cerca de 20% de classes médias e altas (essencialmente da tríade EUA-Japão-UE) serão suficientes para satisfazer a oferta...
Estes alertas poderão ser apenas hipóteses?
Talvez.
Mas a realidade neo-liberal de estratificação empresarial da mão de obra entre um núcleo central estável e os trabalhadores periféricos, temporais e as subcontratações precárias, assim como a realidade neo-liberal da divisão internacional do trabalho e do consumo, avançam com modelos de futuro que vão ao encontro dos alertas...
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