A sessão da Assembleia Municipal da Guarda, realizada a 27 de junho de 2025, teve de tudo.
Insultos, muita falta de educação, desrespeito, achincalhamento, ostracização. Uma verdadeira rebaldaria. Isso mesmo, canalhice, patifaria e velhacaria.
Nem numa reunião de uma qualquer associação de alunos do ensino secundário seria pior que esta assembleia dita municipal.
Que exemplo para os munícipes e principalmente para os jovens?
Exemplo vergonhoso.
Esta gente representa o quê?
Deixo-vos um pequeno episódio que confirma tudo quanto comentei.
O Presidente da Câmara não sabe que é sempre o responsável último do que se passa em tudo o que tenha a ver com a segurança dos munícipes. Não precisa de mudar os pneus, de substituir as campainhas ou andar com o chapéu a ver se chove dentro dos autocarros.
Um líder responsável tem que indagar junto dos trabalhadores responsáveis como funcionam os serviços. Basta isso e procurar soluções. Ou quer dizer que a culpa é da senhora da limpeza?
Não seja indolente. Bravatas a mais já enjoam.
Se os autocarros em causa não oferecem quaisquer condições aos utentes, a culpa também é sua. Não engane ninguém. Foram adquiridos quando o senhor fazia parte da gestão camarária.
Ou só é presidente para os arraias, festas e festanças?
Quando tudo corre mal a culpa já é dos outros.
Para mais gritar, exaltar-se desalmadamente é de uma falta de educação atroz.
Respeite para ser respeitado.
Quando alguém eleva a voz, grita e gesticula, geralmente está a expressar uma raiva, frustração ou excitação.
Os cidadãos da Guarda não merecem tal ou tais atitudes.
E já agora falar para uma assembleia com a mão no bolso é mais uma prova de falta de educação.
Perceba!
Mas há muitas mais cenas tristes a apresentar.
A seu tempo!