Vara recebeu 'luvas' na sede do BCP.
Segundo a investigação Paulo Penedos, também recebeu 225 mil € em cheques.
Armando Vara e Paulo Penedos receberam dinheiro do sucateiro Manuel Godinho.
Para lá do pedido descoberto numa escuta, o dinheiro foi efectivamente entregue e na própria sede do banco onde é vice-presidente.
Quem o diz é a PJ de Aveiro que, durante meses, montou vigilâncias a todos os envolvidos na operação ‘Face Oculta’, que, à excepção do empresário detido, começam a ser ouvidos pelo juiz na próxima semana.
O Ministério Público de Aveiro sustenta a existência de uma associação criminosa que tinha por objectivo favorecer um empresário de Aveiro junto de empresas participadas pelo Estado. O administrador da maior empresa de consultadoria do País foi constituído arguido mas, em declarações ao DN, nega qualquer envolvimento em práticas ilegais.
Foi este ano, a 25 de Maio, que, segundo o Ministério Público de Aveiro, Armando Vara terá recebido de Manuel Godinho, empresário detido na "Operação Face Oculta", dez mil euros em dinheiro.
O encontro entre ambos ocorreu num gabinete que Armando Vara utilizava enquanto vice-presidente do Millennium bcp.
Este é um pormenor que consta do despacho do MP de Aveiro que ordenou as buscas desta semana. No documento, Vara é incluído numa rede tentacular que tinha como objectivo favorecer os negócios de Manuel Godinho junto das maiores empresas participadas pelo Estado. A investigação assenta, sobretudo, em factos ocorridos este ano.
A investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária de Aveiro (PJ) não se limitou a escutas telefónicas. Há no processo inúmeros relatórios de vigilâncias aos suspeitos, os quais incluem fotografias.
Por exemplo, relativamente a Armando Vara, além de escutas, há relatos de vigilância sobre os encontros que manteve com Manuel Godinho. E nos quais, segundo o MP de Aveiro, terá prometido usar a sua influência junto de empresas e decisores públicos a troco de contrapartidas monetárias. Por isso, o vice-presidente do Millennium bcp terá sido constituído arguido pelo crime de tráfico de influências. Além de que Armando Vara é referido no despacho, de acordo com informações recolhidas, como tendo feito um contacto com o anterior ministro das Obras Públicas Mário Lino no sentido de a Refer colocar um ponto final numa contenda judicial com uma empresa de Manuel Godinho.
No que diz respeito a contactos políticos, o MP descreve ainda conversas entre Manuel Godinho e Lopes Barreira, consultor de empresas e constituído arguido no processo, e um dos membros fundadores da extinta Fundação para a Prevenção e Segurança, à qual Armando Vara esteve ligado e que, recorde-se, ditou a sua saída do Governo de Guterres. As escutas na posse dos investigadores dizem respeito a contactos em que Lopes Barreira terá prometido interceder junto de Jorge Coelho no sentido de conseguir mais contratos de empresas do sector empresarial do Estado.
No âmbito político, sabe-se que uma das referências que constam do despacho do MP que ordenou as buscas se prende com os presentes que Manuel Godinho oferecia, por altura do Natal, a titulares de cargos políticos, administradores de empresas, funcionários destas e de serviços públicos, como serviços de finanças, e até para militares da Guarda Republicana.
As suspeitas envolvem ainda Paulo Penedos, filho do presidente da REN, José Penedos, que também deverá ser constituído arguido no processo. O MP de Aveiro afirma que Penedos usou a sua influência junto do pai, com a conivência deste, para conseguir negócios para Manuel Godinho. Por esta intermediação, Paulo Penedos terá recebido 270 mil euros.
Nas suspeitas de crimes de corrupção que terão sido cometidos neste processo, aparece ainda um cabo da GNR que terá recebido uma palete de cimento para "fechar os olhos" a determinadas actividades do empresário de Aveiro.
O ex-ministro e o advogado de Coimbra – filho do actual presidente da REN – receberam de Manuel Godinho contrapartidas monetárias.
Os mandados são claros e as vigilâncias e a apreensão de documentação bancária também não deixam dúvidas.
Desde luvas, cheques ou em dinheiro vivo e a cores a corrupção neste País vai de vento em proa.
Já vale tudo.
Até aqui as corrupções eram ao nível de bancos, facturas falsas, empreiteiros e outros que tais.
Hoje, chegou aos sucateiros!!!
Tudo boa gente, então não é?
«A Justiça em Portugal nunca condena os poderosos».
sexta-feira, outubro 30, 2009
Delphi no fim da linha
A deputada Mariana Aiveca reuniu com a Comissão de Trabalhadores da Delphi da Guarda.
A deputada bloquista criticou o governo de não ter tomado "medidas a montante" e já questionou a ministra do Trabalho (ler requerimento) sobre o que vai fazer em relação aos despedimentos e encerramentos de unidades da Delphi.
A administração da Delphi anunciou esta semana que até 31 de Dezembro despedirá 300 trabalhadores da unidade fabril da Guarda e provavelmente mais 200 no primeiro trimestre de 2010 (leia notícia no esquerda.net: Quase mil despedimentos na Delphi).
A deputada Mariana Aiveca, que esteve acompanhada na reunião com a CT da Delphi da Guarda pelos deputados municipais bloquistas Jorge Noutel e Nuno Leocádio, declarou à agência Lusa que o governo "não tomou qualquer tipo de medida a montante, quando já previa que esta situação viria a acontecer", pois os despedimentos estavam previstos desde Maio de 2007.
Segunda a deputada bloquista, "o Governo tem, na prática, assistido ao desmantelamento daquilo que são as empresas que criam valor acrescentado, que criam mais valia e que podem ser contributos importantes para a economia nacional".
A deputada bloquista entregou um requerimento à ministra do Trabalho e da solidariedade social onde a questiona sobre as medidas que vai tomar em relação à Multinacional Delphi perante o "anúncio de despedimentos, encerramento de unidades, redução salarial aos trabalhadores, intimidação e desrespeito pelos direitos dos trabalhadores, política cuja repercussão social e laboral porá em causa muitas famílias e até a vida de concelhos".
Segundo a Lusa, José Ambrósio, da Comissão de Trabalhadores e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas, informou o BE que a Delphi da Guarda "sempre foi uma fábrica de excelência e uma referência no grupo". Disse ainda que os cerca de 950 operários estão preocupados com o futuro e que no quadro da empresa "as mulheres estão em maior número".
A administração da Delphi anunciou esta semana que até 31 de Dezembro despedirá 300 trabalhadores da unidade fabril da Guarda e provavelmente mais 200 no primeiro trimestre de 2010 (leia notícia no esquerda.net: Quase mil despedimentos na Delphi).
A deputada Mariana Aiveca, que esteve acompanhada na reunião com a CT da Delphi da Guarda pelos deputados municipais bloquistas Jorge Noutel e Nuno Leocádio, declarou à agência Lusa que o governo "não tomou qualquer tipo de medida a montante, quando já previa que esta situação viria a acontecer", pois os despedimentos estavam previstos desde Maio de 2007.
Segunda a deputada bloquista, "o Governo tem, na prática, assistido ao desmantelamento daquilo que são as empresas que criam valor acrescentado, que criam mais valia e que podem ser contributos importantes para a economia nacional".
A deputada bloquista entregou um requerimento à ministra do Trabalho e da solidariedade social onde a questiona sobre as medidas que vai tomar em relação à Multinacional Delphi perante o "anúncio de despedimentos, encerramento de unidades, redução salarial aos trabalhadores, intimidação e desrespeito pelos direitos dos trabalhadores, política cuja repercussão social e laboral porá em causa muitas famílias e até a vida de concelhos".
Segundo a Lusa, José Ambrósio, da Comissão de Trabalhadores e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas, informou o BE que a Delphi da Guarda "sempre foi uma fábrica de excelência e uma referência no grupo". Disse ainda que os cerca de 950 operários estão preocupados com o futuro e que no quadro da empresa "as mulheres estão em maior número".
quinta-feira, outubro 29, 2009
Incompetentes
Portagens cobradas a pesados levam Portugal a tribunal.
Quando se é incompetente.......
A Comissão Europeia decidiu levar Portugal perante o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias pela não transposição para a legislação nacional de uma directiva sobre cobrança de portagens a veículos pesados.
A directiva 2006/38/CE 1 ("Eurovinheta") define as regras comuns para as portagens cobradas por distância percorrida e pela taxa de utilização que são aplicáveis aos veículos pesados (com mais de 3,5 toneladas) que transitam em determinadas infra-estruturas rodoviárias.
A regra comunitária em causa tem como objectivo assegurar a concorrência leal e o correcto funcionamento do mercado interno dos transportes rodoviários profissionais, através da aplicação de princípios de tarifação equitativos e eficazes no domínio das infra-estruturas de transporte.
A transposição para a legislação nacional deveria ter sido feita até 10 de Junho de 2008, sendo que Portugal ainda não notificou Bruxelas deste facto.
A Comissão Europeia decidiu levar Portugal perante o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias pela não transposição para a legislação nacional de uma directiva sobre cobrança de portagens a veículos pesados.
A directiva 2006/38/CE 1 ("Eurovinheta") define as regras comuns para as portagens cobradas por distância percorrida e pela taxa de utilização que são aplicáveis aos veículos pesados (com mais de 3,5 toneladas) que transitam em determinadas infra-estruturas rodoviárias.
A regra comunitária em causa tem como objectivo assegurar a concorrência leal e o correcto funcionamento do mercado interno dos transportes rodoviários profissionais, através da aplicação de princípios de tarifação equitativos e eficazes no domínio das infra-estruturas de transporte.
A transposição para a legislação nacional deveria ter sido feita até 10 de Junho de 2008, sendo que Portugal ainda não notificou Bruxelas deste facto.
O pior de tudo isto, é que não são os incompetentes governantes que vão pagar a provável multa.
Somos todos NÓS!!
Deveria existir uma lei que responsabiliza-se os incompetentes por tais atitudes.
Só que, quem MANDA são os incompetentes acéfalos.
E vai mais um.....
Paulo Penedos confirma ser arguido no processo “Face Oculta”.
Paulo Penedos, filho do presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN) e antigo candidato à liderança do PS, confirmou à TSF ser um dos 13 arguidos no âmbito do processo "Face Oculta", juntando-se assim ao antigo ministro Armando Vara e ao empresário Manuel Godinho.
Pois.....
Paulo Penedos terá pedido 270 mil euros como alegada contrapartida por negócios com a REN, de acordo com o Jornal de Notícias.
Ouvido pela TSF, Paulo Penedos confirmou ter sido constituído arguido mas apenas porque é advogado de uma das empresas do empresário Manuel Godinho, o único detido nesta operação.
Ouvido pela TSF, Paulo Penedos confirmou ter sido constituído arguido mas apenas porque é advogado de uma das empresas do empresário Manuel Godinho, o único detido nesta operação.
Perceberam?
É arguido, porque é apenas e, tão só, advogado do Manuel Godinho.
Risada geral.
Dizem as más(??) línguas que, para além de Armando Vara e Paulo Penedos, os restantes arguidos são altos quadros de sociedades de capitais públicos.
Dizem as más(??) línguas que, para além de Armando Vara e Paulo Penedos, os restantes arguidos são altos quadros de sociedades de capitais públicos.
Altos Quadros???
Mas o que é isso de Altos Quadros??
Inatingíveis?
De difícil acesso?
Expliquem-se!!!
Ou serão aqueles tipos, bem vestidos, de gravata e terno que, se passeiam pelos corredores dos bancos??
Muitos órgãos de comunicação social «avançam» que a Judiciária tem a gravação de um telefonema em que Armando Vara terá pedido dez mil euros em notas a Manuel Godinho como alegada forma de compensação por informações sobre a forma de obter contratos com empresas públicas.
Muitos órgãos de comunicação social «avançam» que a Judiciária tem a gravação de um telefonema em que Armando Vara terá pedido dez mil euros em notas a Manuel Godinho como alegada forma de compensação por informações sobre a forma de obter contratos com empresas públicas.
Altos Quadros???
Para já só existe um único arguido detido pela Policia Judiciária, no âmbito da operação “Face Oculta”, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da PJ.
Para já só existe um único arguido detido pela Policia Judiciária, no âmbito da operação “Face Oculta”, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da PJ.
Só um!!!
Esclarecedor.
Os restantes doze só deverão ser interrogados por um juiz de instrução durante o mês de Novembro.
Quando as provas já estiverem TODAS destruídas.
Manuel Godinho, o único arguido, é presidente de um grupo empresarial de Ovar e terá alegadamente obtido favores em negócios com empresas públicas e participadas pelo Estado, como a REN, a Refer e a Galp.
As empresas de Manuel Godinho estão ligadas ao sector das sucatas e dos resíduos industriais e estão no centro da operação da PJ fez buscas em mais de 30 locais em várias cidades do país.
A operação da PJ começou há vários meses e Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, não afasta a possibilidade de serem feitas mais buscas.
As empresas de Manuel Godinho estão ligadas ao sector das sucatas e dos resíduos industriais e estão no centro da operação da PJ fez buscas em mais de 30 locais em várias cidades do país.
A operação da PJ começou há vários meses e Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, não afasta a possibilidade de serem feitas mais buscas.
Agora, as sucatas e o ferro-velho já dão para subir e BEM na Vida, com «ajudas» dos «amigos» de sempre.
«A Justiça Portuguesa NUNCA pune os Poderosos».
E a saga continua, mas só de «possível» arguido
Homem dos mil ofícios, Armando Vara é um homem .... mágico!
Caído em desgraça no tempo de Guterres, voltou à mó de cima através de um programa ocupacional muito especial -certamente arranjado pelo Instituto de Emprego e Formação profissional - que permitiu ganhar o subsídio de reinserção como administrador da CGD.
Além dos seus dotes mágicos, também tem o dom da ubiquidade: o mágico conseguiu ser promovido na Caixa depois de ter saído para a administração do BCP.
Agora ...........
Armando Vara será arguido na operação "Face Oculta".
A antigo ministro Armando Vara será um dos arguidos constituídos no âmbito do processo "Face Oculta", segundo vários meios de comunicação social.
A operação, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da PJ, resultou ainda na detenção de um empresário.
Por quanto tempo estará detido?
Depois de realizar, mais de 30 buscas em diversas empresas por causa de suspeitas de crimes económicos, a PJ confirmou que foi feita uma detenção e constituídos 12 arguidos, mas não adiantou nomes.
Segundo o Público, António Vara é um dos arguidos da operação “Face Oculta” e, ainda segundo alguns órgãos de comunicação social, o nome de Armando Vara consta da lista de mandados de busca.
Pois, então não era??
Também o semanário Expresso dava conta que o antigo presidente da Fundação para a Prevenção e Segurança podia estar envolvido neste caso de corrupção e noticiava que a casa e os escritórios do antigo dirigente socialista tinham sido alvo de buscas.
Pois, não era??
Já a RTP dava conta que através de escutas telefónicas, Armando Vara tinha sido surpreendido pela PJ a pedir dez mil euros ao empresário Manuel Godinho, o único arguido detido até ao momento por esta investigação.
Escutas??
Pois, não era?
Segundo o Público, o antigo ministro deve prestar esclarecimentos ao juiz de instrução criminal de Aveiro no inicio de Novembro, altura em que se realizam os primeiros interrogatórios aos arguidos que vão servir para definir as medidas de coação a que os suspeitos vão ficar submetidos.
Quanto ao todo e ao resto, tudo como dantes, ou seja no quartel da farroupilha de Abrantes.
«A Justiça em Portugal NUNCA condena os poderosos»!!
Não se esqueçam.
Caído em desgraça no tempo de Guterres, voltou à mó de cima através de um programa ocupacional muito especial -certamente arranjado pelo Instituto de Emprego e Formação profissional - que permitiu ganhar o subsídio de reinserção como administrador da CGD.
Além dos seus dotes mágicos, também tem o dom da ubiquidade: o mágico conseguiu ser promovido na Caixa depois de ter saído para a administração do BCP.
Agora ...........
Armando Vara será arguido na operação "Face Oculta".
A antigo ministro Armando Vara será um dos arguidos constituídos no âmbito do processo "Face Oculta", segundo vários meios de comunicação social.
A operação, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da PJ, resultou ainda na detenção de um empresário.
Por quanto tempo estará detido?
Depois de realizar, mais de 30 buscas em diversas empresas por causa de suspeitas de crimes económicos, a PJ confirmou que foi feita uma detenção e constituídos 12 arguidos, mas não adiantou nomes.
Segundo o Público, António Vara é um dos arguidos da operação “Face Oculta” e, ainda segundo alguns órgãos de comunicação social, o nome de Armando Vara consta da lista de mandados de busca.
Pois, então não era??
Também o semanário Expresso dava conta que o antigo presidente da Fundação para a Prevenção e Segurança podia estar envolvido neste caso de corrupção e noticiava que a casa e os escritórios do antigo dirigente socialista tinham sido alvo de buscas.
Pois, não era??
Já a RTP dava conta que através de escutas telefónicas, Armando Vara tinha sido surpreendido pela PJ a pedir dez mil euros ao empresário Manuel Godinho, o único arguido detido até ao momento por esta investigação.
Escutas??
Pois, não era?
Segundo o Público, o antigo ministro deve prestar esclarecimentos ao juiz de instrução criminal de Aveiro no inicio de Novembro, altura em que se realizam os primeiros interrogatórios aos arguidos que vão servir para definir as medidas de coação a que os suspeitos vão ficar submetidos.
Quanto ao todo e ao resto, tudo como dantes, ou seja no quartel da farroupilha de Abrantes.
«A Justiça em Portugal NUNCA condena os poderosos»!!
Não se esqueçam.
terça-feira, outubro 27, 2009
Idiotices
O todo-poderoso e intocável governador do Banco de Portugal veio dizer que os aumentos salariais, não podem ultrapassar 1% ou quando muito 1,5%.
Registe-se e arquive-se para memória futura
Isso é para ele que ganha o que ganha.
Saberá o imberbe, o que é vegetar com 500€?
Não sabe, pois o ilustre arrecada mensalmente mais do que o governador do Banco Federal dos Estados Unidos da América.
Mas, as idiotices não se ficaram por tamanha monstruosidade, disse, ainda mais o governador, que nada vê, nada sabe e muito menos nada ouviu nos casos das supervisões bancárias, que «os custos salariais devem acompanhar a produtividade".
Perceberam?
Que pequenez de cérebro.
Registe-se e arquive-se para memória futura
Isso é para ele que ganha o que ganha.
Saberá o imberbe, o que é vegetar com 500€?
Não sabe, pois o ilustre arrecada mensalmente mais do que o governador do Banco Federal dos Estados Unidos da América.
Mas, as idiotices não se ficaram por tamanha monstruosidade, disse, ainda mais o governador, que nada vê, nada sabe e muito menos nada ouviu nos casos das supervisões bancárias, que «os custos salariais devem acompanhar a produtividade".
Perceberam?
Que pequenez de cérebro.
segunda-feira, outubro 26, 2009
Mentirosos
A fabricante norte-americana de componentes automóveis vai avançar com o despedimento de 300 funcionários até 31 de Dezembro, mas admite não concretizar as restantes 200 demissões previstas.
Da reunião entre a administração da Delphi da Guarda e os sindicatos não resultaram notícias animadoras.
A fabricante norte-americana vai mesmo avançar com o despedimento colectivo de 300 pessoas até ao final do ano, mas promete tentar encontrar alternativas para os restantes 200.
Ou seja, se houver recuperação no mercado automóvel, então não há despedimentos.
Ou seja, se houver recuperação no mercado automóvel, então não há despedimentos.
É uma forma enganosa de criar expectativas.
Quem sabe o que vai acontecer?
Do que se sabe, é que serão 300 cidadãos que vão para o desemprego, para já.
Depois, bem depois, quem sabe se ainda haverá futuro?
Foi você que pediu um governo?
Os mesmos a pagar
Bruxelas deu liberdade de escolha e Portugal, ao contrário da maioria da Zona Euro, optou por permitir que os comerciantes pratiquem preços mais altos para quem paga com cartão.
O Governo português decidiu, ao transpor a Directiva sobre Serviços de Pagamentos, deixar ao critério de cada comerciante se pretende ou não aplicar o designado surcharging, uma taxa adicional, cujo valor ainda não está definido. Para os consumidores, será um custo acrescido na hora de pagar ou um convite a andar com mais dinheiro na carteira.
A directiva em causa, que entra em vigor já a 1 de Novembro, dá a cada Estado membro a liberdade de permitir ou proibir a cobrança deste custo adicional na hora de aceitar um pagamento com cartão, seja de débito ou de crédito.
A maior parte dos países da Zona Euro rejeitou a adopção desta taxa, enquanto outros, como o caso da Grécia, pediram algum tempo de reflexão.
Apesar de as novas regras não entrarem em vigor em Portugal no início do próximo mês, o diploma que transpõe a directiva está pronto e deverá ser publicado muito em breve.
No mercado português, a criação desta taxa está a passar despercebida. O Banco de Portugal foi ouvido e não se opôs à versão adoptada pelo Governo, pois claro, o supervisor tem dinheiro para pagar a taxa; já a banca não comenta e as organizações de defesa dos consumidores parecem não conhecer o caso.
A não utilização do cartão, vai trazer outras situações problemáticas, como seja o perigo de trazer mais dinheiro na carteira, a par de uma sobreutilização dos ATM (caixas automáticas), com a possibilidade de os bancos virem a repercutir estes últimos custos acrescidos sobre os clientes.
Por outro lado, alertam ainda outras fontes, incentivar o uso de dinheiro em detrimento dos cartões é um convite à fraude fiscal, uma vez que é mais fácil esconder receitas que não passam por um registo bancário.
O Eurocommerce, uma organização europeia que agrupa os representantes europeus do comércio, manifestou-se já contra esta iniciativa europeia, considerando que servirá para provocar descontentamento entre os clientes e discriminação entre os comerciantes que cobram e os que não cobram. Por estas razões, esta organização está convicta de que não serão muitos os comerciantes a aderir a este sobrecusto.
O Governo português decidiu, ao transpor a Directiva sobre Serviços de Pagamentos, deixar ao critério de cada comerciante se pretende ou não aplicar o designado surcharging, uma taxa adicional, cujo valor ainda não está definido. Para os consumidores, será um custo acrescido na hora de pagar ou um convite a andar com mais dinheiro na carteira.
A directiva em causa, que entra em vigor já a 1 de Novembro, dá a cada Estado membro a liberdade de permitir ou proibir a cobrança deste custo adicional na hora de aceitar um pagamento com cartão, seja de débito ou de crédito.
A maior parte dos países da Zona Euro rejeitou a adopção desta taxa, enquanto outros, como o caso da Grécia, pediram algum tempo de reflexão.
Apesar de as novas regras não entrarem em vigor em Portugal no início do próximo mês, o diploma que transpõe a directiva está pronto e deverá ser publicado muito em breve.
No mercado português, a criação desta taxa está a passar despercebida. O Banco de Portugal foi ouvido e não se opôs à versão adoptada pelo Governo, pois claro, o supervisor tem dinheiro para pagar a taxa; já a banca não comenta e as organizações de defesa dos consumidores parecem não conhecer o caso.
A não utilização do cartão, vai trazer outras situações problemáticas, como seja o perigo de trazer mais dinheiro na carteira, a par de uma sobreutilização dos ATM (caixas automáticas), com a possibilidade de os bancos virem a repercutir estes últimos custos acrescidos sobre os clientes.
Por outro lado, alertam ainda outras fontes, incentivar o uso de dinheiro em detrimento dos cartões é um convite à fraude fiscal, uma vez que é mais fácil esconder receitas que não passam por um registo bancário.
O Eurocommerce, uma organização europeia que agrupa os representantes europeus do comércio, manifestou-se já contra esta iniciativa europeia, considerando que servirá para provocar descontentamento entre os clientes e discriminação entre os comerciantes que cobram e os que não cobram. Por estas razões, esta organização está convicta de que não serão muitos os comerciantes a aderir a este sobrecusto.
Como sempre, os mesmos a sofrerem com as consequências das deliberações, dos tecnocratas aburguesados de Bruxelas.
A homilia
Marcelo Rebelo de Sousa na sua homilia dominical, classificou o executivo de José Sócrates, para o Governo socialista, que vai tomar posse à hora do almoço, como de «sonso».
Marcelo considera que, este novo executivo, não é mais do que uma remodelação que vem atrasada um ano e tal.
Chama a atenção para o facto deste Governo ser sonso, enganador, porque na parte em que inovou parece fraco, mas não é», e afirma, sublinhando o facto de Sócrates ter escolhido técnicos de diferentes áreas para acalmar as hostes nos vários sectores.
Futurologia da bola de cristal de Marcelo.
Mas, porque razão não se diz a verdade?
Nenhum partido está interessado em derrubar este governo.
Os lugares no Parlamento sabem bem e dão guarida a muita gente, sequiosa de poder e....do guito!
Essa é que é a verdade da acalmia das hostes.
Cuidem-se os portugueses, a campanha para as presidenciais já começou, não é senhor Marcelo?
domingo, outubro 25, 2009
Quem é a eminência parda?
Depois do debate entre Saramago e o padre Carreira das Neves que, nada, mas mesmo nada acrescentou nem retirou à discussão sobre a Bíblia, eis que surge um frente a frente em que um dos convidados é nem mais nem menos que um tal Saldanha Sanches.
Diz, o curriculum vitae do senhor que é Doutor em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, é professor e jurisconsulto nas áreas de Direito Fiscal, Direito do Balanço e da Contabilidade, Direito Financeiro e das Finanças Públicas.
Está tudo na página pessoal do dito.
Com direito a endereço personalizado, cedido pela PT, pois então.
Mas o que a página não diz, é que o senhor é um fiel seguidor do PS.
Também não sei se teria que dizer, claro está.
Mas devia dizer que a eminência parda CHUMBOU nas provas de agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Teria que dizer? Acho que sim, mas também não interessa.
Mas, o que putativo senhor soube dizer, contra o argumento de Saramago, foi que o escritor tinha ido para Lanzarote, por ser um paraíso fiscal.
Mas, quem se acha este fiscalista de trazer pela trela?
Não tenho dúvidas que neste País uns quantos arvoram-se em inteligentes, julgam-se de uma sapiência escarlatina, auto conferem-se o direito de dizer todos os disparates e, querem fazer dos outros gato sapato.
Sapateiro, não vás além da sandália!!
Já agora, por acaso, sabiam que o auto reconhecido sábio é apenas e tão só, marido, em comunhão de bens, penso eu, com a douta, outra que tal, Maria José Morgado.
Isso mesmo, a juíza dos casos mediáticos e sempre engasgados, parados a BEM DA NAÇÃO.
Os tais que também têm a ver, e muito, com offshores e outros casos de corrupção e mesmo de pedofilia.
Só que....não interessa falar deles, dos casos, pois então!
Em casa de ferreiro, espeto de pau!!
Ou será antes, espeto de porco ou de porca?
Está na moda, o espeto, claro!!!
Diz, o curriculum vitae do senhor que é Doutor em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, é professor e jurisconsulto nas áreas de Direito Fiscal, Direito do Balanço e da Contabilidade, Direito Financeiro e das Finanças Públicas.
Está tudo na página pessoal do dito.
Com direito a endereço personalizado, cedido pela PT, pois então.
Mas o que a página não diz, é que o senhor é um fiel seguidor do PS.
Também não sei se teria que dizer, claro está.
Mas devia dizer que a eminência parda CHUMBOU nas provas de agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Teria que dizer? Acho que sim, mas também não interessa.
Mas, o que putativo senhor soube dizer, contra o argumento de Saramago, foi que o escritor tinha ido para Lanzarote, por ser um paraíso fiscal.
Mas, quem se acha este fiscalista de trazer pela trela?
Não tenho dúvidas que neste País uns quantos arvoram-se em inteligentes, julgam-se de uma sapiência escarlatina, auto conferem-se o direito de dizer todos os disparates e, querem fazer dos outros gato sapato.
Sapateiro, não vás além da sandália!!
Já agora, por acaso, sabiam que o auto reconhecido sábio é apenas e tão só, marido, em comunhão de bens, penso eu, com a douta, outra que tal, Maria José Morgado.
Isso mesmo, a juíza dos casos mediáticos e sempre engasgados, parados a BEM DA NAÇÃO.
Os tais que também têm a ver, e muito, com offshores e outros casos de corrupção e mesmo de pedofilia.
Só que....não interessa falar deles, dos casos, pois então!
Em casa de ferreiro, espeto de pau!!
Ou será antes, espeto de porco ou de porca?
Está na moda, o espeto, claro!!!
sexta-feira, outubro 23, 2009
Porque sim!!!!
A vida não é de abrolhos.
É de abr'olhos.
A vida não é de escolhos.
É de escolhas.
«A vida em HCESAR é mais rica de sentido do que a vida em AZERT»!!!
País dos gigantones que passeiam
a importância e o papelão,
inaugurando esguichos no engonço
do gesto e do chavão.
E ainda há quem os ouça, quem os leia,
lhes agradeça a fontanária ideia!
Este país, enquanto se alivia,
manda-nos à mãe, à irmã, à tia,
a nós e à tirania,
sem perder tempo nem caligrafia.
País pobrete e nada alegrete,
baú fechado com um aloquete,
que entre dois sudários não contém senão
a triste maçã do coração.
Alexandre O' Neill
Trocadilho
Os mesmos do costume
Foi anunciada a «nova» equipa governamental.
Novidades?
Quais novidades? Nem no Continente.
O Governo de Sócrates mudou apenas de imagem. Fez uma operação de cosmética. Um botox governamental para enganar os portugueses.
Senão, repare-se na Alçada. É uma versão oferecida de ministra. Para quem, jurou a pés juntos que não tinha sido «convidada» para ministra e, depois, foi nomeada.....
Mentiu.
Começa bem!!!
Alçada já rima com maçada, que por acaso até é a terra onde nasceu o Sócrates.
No Governo já há uma ministra de apelido «pássaro»!!!
Ou seja, um governo com pássaros, passarinhos e passarões e outras aves de rapina.
Por mim, com gente mentirosa, aldrabona quanto baste, nem tempo de graça tem direito.
Já percebi que gentalha é esta!!!
Os burros e os carneiros são animais que nem fazem parte dos animais perigosos. Só que não gostaria de os ver a presentear um governo de «consensos» moles, pastosos.
Angústia para o jantar
Anuncia-se um tsunami sem precedentes na Guarda.
A empresa Delphi anunciou que até ao fim do ano serão despedidos 300 trabalhadores, da unidade da Guarda e, até final de Março de 2010, serão despedidos mais 200 trabalhadores.
O caso é demasiado grave para não merecer a atenção de todos, principalmente, dos vários poderes, central e local, mas principalmente pelos eleitos pelo círculo da Guarda à Assembleia da República.
Só que TODOS se calam.
Francisco Assis recentemente nomeado, pelos pares, líder parlamentar do PS terá tempo para se preocupar com os problemas da Guarda?
Saberá, o dito cujo, onde fica a Delphi?
E os outros deputados eleitos que dizem?
Calam como sempre, por deferência à disciplina partidária e aos tachos da conveniência.
Para o concelho da Guarda será mais um rude golpe, na já paupérrima estrutura empregadora.
O alarme foi dado para uma situação de emergência humana e regional.
Já em tempos não muito remotos sucederam-se, como já vem sendo hábito, a prosaica bem intencionada mas de poucos ou nenhuns resultados e, as frases de circunstância, quer dos responsáveis locais quer do próprio governo.
O ministro Pinho, o dos corninhos, chegou mesmo a anunciar que existiria uma empresa, em Castelo Branco, pronta a receber 250 trabalhadores da Delphi.
Só que, mais uma vez, o ministro Pinho faltou à verdade. Um secretário de estado veio logo contradizer o ministro. Afinal, os 250 empregos de Castelo Branco já tinham destinatário marcado e não eram para os trabalhadores da Delphi Guarda.
Com o espectro do desemprego bem visível sucederam-se as reuniões e as vindas à Guarda do ministro da economia. Numa dessas visitas e, acolitado pelo edil camarário, é afirmado que existiam «soluções» para o desemprego anunciado.
O Bloco de Esquerda, que nestas coisas já não vai em festas nem romarias e muito menos em pregoeiros de feira, apresentou na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministro do Trabalho e Solidariedade Social, onde solicitava que lhe fossem dadas respostas a quatro questões.
E quais eram essas questões?
1.º - Que pensava o governo fazer para pressionar a multinacional a limitar ou a minorar os despedimentos?
2.º - Que pensava o governo fazer para apoiar os trabalhadores despedidos, tanto mais que o novo emprego pode ser uma miragem para muitas das vítimas do desemprego?
3.º - Iria o governo elaborar algum estudo e análise da situação da saúde destes trabalhadores, visto que é costume – nomeadamente empresas de material eléctrico - despedirem trabalhadores e trabalhadoras já vitimadas por doenças músculo-esqueléticas, como as tendinites?
4.º - Iria o governo elaborar algum plano que responda à convergência social e humana na cidade e região da Guarda?
A resposta ao requerimento chegou.
Chegou, mas não convenceu.
O alarme foi dado para uma situação de emergência humana e regional.
Já em tempos não muito remotos sucederam-se, como já vem sendo hábito, a prosaica bem intencionada mas de poucos ou nenhuns resultados e, as frases de circunstância, quer dos responsáveis locais quer do próprio governo.
O ministro Pinho, o dos corninhos, chegou mesmo a anunciar que existiria uma empresa, em Castelo Branco, pronta a receber 250 trabalhadores da Delphi.
Só que, mais uma vez, o ministro Pinho faltou à verdade. Um secretário de estado veio logo contradizer o ministro. Afinal, os 250 empregos de Castelo Branco já tinham destinatário marcado e não eram para os trabalhadores da Delphi Guarda.
Com o espectro do desemprego bem visível sucederam-se as reuniões e as vindas à Guarda do ministro da economia. Numa dessas visitas e, acolitado pelo edil camarário, é afirmado que existiam «soluções» para o desemprego anunciado.
O Bloco de Esquerda, que nestas coisas já não vai em festas nem romarias e muito menos em pregoeiros de feira, apresentou na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministro do Trabalho e Solidariedade Social, onde solicitava que lhe fossem dadas respostas a quatro questões.
E quais eram essas questões?
1.º - Que pensava o governo fazer para pressionar a multinacional a limitar ou a minorar os despedimentos?
2.º - Que pensava o governo fazer para apoiar os trabalhadores despedidos, tanto mais que o novo emprego pode ser uma miragem para muitas das vítimas do desemprego?
3.º - Iria o governo elaborar algum estudo e análise da situação da saúde destes trabalhadores, visto que é costume – nomeadamente empresas de material eléctrico - despedirem trabalhadores e trabalhadoras já vitimadas por doenças músculo-esqueléticas, como as tendinites?
4.º - Iria o governo elaborar algum plano que responda à convergência social e humana na cidade e região da Guarda?
A resposta ao requerimento chegou.
Chegou, mas não convenceu.
Não convenceu desde logo porque não deu resposta às legítimas preocupações dos trabalhadores.
Desde logo, porque o MEI fez a avaliação da situação e esperou sentado!!!
Agora que o anúncio do desemprego se fez, onde estão as respostas para a grave crise social que se anuncia?
O espectro do desemprego, dos mais de 500 trabalhadores, é real.
Quanto às tão anunciadas medidas que minorassem o desemprego e a grave crise que afectará irremediavelmente toda a região, não se conhecem.
Pior do que não se conhecerem é a solução apontada, a fórmula de sempre nestes casos – fundo de desemprego e formação profissional.
Ou seja, o tão anunciado «plano» passava unicamente pela formação profissional.
Desde logo, porque o MEI fez a avaliação da situação e esperou sentado!!!
Agora que o anúncio do desemprego se fez, onde estão as respostas para a grave crise social que se anuncia?
O espectro do desemprego, dos mais de 500 trabalhadores, é real.
Quanto às tão anunciadas medidas que minorassem o desemprego e a grave crise que afectará irremediavelmente toda a região, não se conhecem.
Pior do que não se conhecerem é a solução apontada, a fórmula de sempre nestes casos – fundo de desemprego e formação profissional.
Ou seja, o tão anunciado «plano» passava unicamente pela formação profissional.
Parece, que para o governo a formação profissional é o paliativo para o desemprego.
Ou seja, não cura mas mitiga o sofrimento do doente
Só por si a formação profissional não é geradora de emprego.
Importa que existam empresas que recebam esses trabalhadores.
Onde estão essas empresas?
A formação profissional interessa, de que maneira, ao governo, pois, desta forma, esconde os reais valores do desemprego em Portugal.
Formação para passar o tempo?
Os trabalhadores querem e exigem medidas concretas, que ajudem a resolver o flagelo do desemprego e não esta camuflagem da situação, mascada do «faz de conta».
Quanto à questão das doenças profissionais, ficou-se a saber que as entidades oficiais, detectaram, num universo de 1220 trabalhadores «apenas» 20 trabalhadores com problemas de doenças músculo-esqueléticas.
Ou seja, não cura mas mitiga o sofrimento do doente
Só por si a formação profissional não é geradora de emprego.
Importa que existam empresas que recebam esses trabalhadores.
Onde estão essas empresas?
A formação profissional interessa, de que maneira, ao governo, pois, desta forma, esconde os reais valores do desemprego em Portugal.
Formação para passar o tempo?
Os trabalhadores querem e exigem medidas concretas, que ajudem a resolver o flagelo do desemprego e não esta camuflagem da situação, mascada do «faz de conta».
Quanto à questão das doenças profissionais, ficou-se a saber que as entidades oficiais, detectaram, num universo de 1220 trabalhadores «apenas» 20 trabalhadores com problemas de doenças músculo-esqueléticas.
Serão apenas 20 trabalhadores?
A dúvida persiste.
Em resumo, da resposta do ministro do Trabalho conclui-se que nada ou quase nada foi feito.
Só promessas!!!
De concreto nada!
O despedimento dos trabalhadores está presente e é real.
E agora?
A dúvida persiste.
Em resumo, da resposta do ministro do Trabalho conclui-se que nada ou quase nada foi feito.
Só promessas!!!
De concreto nada!
O despedimento dos trabalhadores está presente e é real.
E agora?
Este Ps é o partido dos trabalhadores?
Provem-no.
Sem palavras
Face à notícia do despedimento de 500 trabalhadores na empresa Delphi, na Guarda, o presidente da Cãmara da Guarda disse à SIC que:«a Guarda só tinha a agradecer à Delphi e à empresa inicial a Renault o facto de ter empregado ao longo de vários anos, muitos cidadãos da região».
Só tem a dizer isto o presidente da Câmara?
Então um poder local conforma-se com a situação, não reivindica soluções do seu «amigo» Sócrates para a calamidade social que se vai abater sobre a região.
Que hipocrisia?
Tenha vergonha.
Onde estão os anunciados apoios?
Onde estão as empresas da PLIE para darem resposta ao desemprego que assola a região e, em particular, o concelho?
Que fez ao longo de quatro anos o poder local da Guarda?
Onde está o plano, que em tempos o actual presidente da Câmara anunciou, em conjunto com o ministro Pinho?
Esperaram pelo fim das eleições para anunciarem o despedimento.
VERGONHA.
MENTIRAM MAIS UMA VEZ.
Não há plano nenhum.
Nem os porcos nem as porcas, no espeto, salvam a desgraça.
A solução vai ser o desemprego e a indemnização.
Só que o dinheiro gasta-se depressa.
E depois?
A verdade das coisas
Neste nosso País e, cada vez mais, o discurso político de uns quantos é nada. É um vazio de ideias, oco e, principalmente, sem conteúdo ou, nalguns casos aparenta ser aquilo que alguns dizem que é mas que na realidade e, esmiuçados os argumentos chega-se à conclusão que nada, mas mesmo nada foi dito ou pior foi tentado dizer. É um amontoado de meias palavras e de frases sem sentido, balofas e cheias de naftalina.
A máxima de que muda-se pouca coisa para que tudo continue exactamente na mesma, faz furor e escola neste nosso País.
De uma farsa eleitoral faz-se vitória e cantam-se hinos e aclamações ao chefe que lhes promete a terra do NUNCA.
Mas, se a terra do NUNCA é apenas uma miragem, um oráculo de um qualquer centro comercial, já a forma discursiva como se articulam os argumentos e contra argumentos são por si só reveladores da falta de competência de quem insiste em governar-nos.
Depois das euforias e festas dos dias loucos de comes e bebes, da bebedeira das promessas, a realidade aí está para que a vida nos obrigue a pensar, se é que ainda alguns tenham capacidade para o fazer.
A tristeza dos factos aí está a provar que os problemas do País não são invenções de uns, mas, consequências do péssimo governo que nos vão impondo.
Exemplos? Mais que muitos na devassa acelerada do imobilismo e da incompetência dos governantes.
Recentemente foi publicado um estudo, mais um, sobre os custos da Educação em Portugal. A sua autora, Luísa Cerdeira, professora e administradora da Universidade de Lisboa, fez um estudo comparativo sobre os custos dos estudantes portugueses no contexto internacional, no que se refere à capacidade de suportar as despesas face a outros países, com base no PIB per capita. O resultado foi o que TODOS os que têm filhos a estudar no ensino superior já conhecem muito bem: os custos com a Educação em Portugal, no ensino superior são dos mais elevados da Europa, representam 11 por cento do PIB per capita português. Só os ingleses pagam mais, se isso conforta o ego de algum carneiro ou burro português.
Já agora, e segundo o referido estudo, os portugueses são também os que menos apoios recebem face aos gastos do ensino.
O estudo revela que os gastos das famílias portuguesas com o Ensino Superior correspondem a 11% do PIB per capita nacional e quantifica o custo médio anual da frequência no ensino público em 5310 euros.
Ou seja, comparando com outras realidades na Europa, torna-se mais visível a disparidade no esforço financeiro dos portugueses que conseguem entrar nas universidades. PAGAMOS DEZ VEZES MAIS QUE NA FINLÂNDIA, QUASE O QUÁDRUPLO DO QUE GASTAM OS BELGAS, IRLANDESES E SUECOS, E O DOBRO DOS FRANCESES.
A situação torna-se ainda mais grave se entrarem nas contas o apoio social escolar para quem frequenta o Ensino Superior em Portugal. Os apoios não chegam a cobrir um quinto das despesas dos alunos, quer a nível do aluguer de quartos, comida, livros e outras despesas.
O estudo revela, igualmente, o triste panorama no que diz respeito ao apoio social por aluno. Verificando-se, de ano para ano, uma redução substancial desse apoio comparativamente ao aumento das propinas que já é, em quase todas as instituições, o valor máximo definido por lei. Apesar, das panaceias e aldrabices camufladas das prestações para pagamento das propinas serem, segundo os responsáveis, suavemente pagas em valores diferenciados para não sobrecarregar os parcos orçamentos dos alunos. TENHAM VERGONHA! Pagar hoje ou amanhã o máximo das propinas é PAGAR E MAIS NADA!! Se é hoje com um valor e daqui a uns meses com outro o somatório final é o mesmo. Querem chamar acéfalos a quem???
De tudo isto resultam duas consequências graves. A falta de qualidade do ensino associada à propaganda enganosa que se verifica na publicitação de cursos cujas estruturas curriculares não são cumpridas por, dizem, falta de verbas para contratar professores.
Por outro lado, cada vez mais, as famílias pobres não conseguem pagar as despesas da frequência universitária. Segundo o estudo que vimos referindo, mais de 90% dos alunos pertencem a agregados familiares com rendimentos médios e altos.
É que, para que conste e se pense na vergonhosa situação criada pela introdução das propinas, entre 1995 e 2005, o aumento das propinas foi de 452%.
Leram bem? Perceberam o que isso significa nos bolsos dos pais desses alunos.
A isto chama-se aldrabar.
Os que ontem justificaram as propinas como factor para melhorar o apoio social, MENTIRAM.
Mentem todos os que justificam a necessidade das propinas.
Qualidade de ensino? Qual qualidade? Só se for a dos call center ou das caixas dos supermercados.
Ontem, quando o ensino universitário era para os ricos, não havia propinas.
Hoje que o Ensino deveria ser livre e para TODOS pagam-se propinas.
A democracia dos proxenetas da vida boa, claro está!
Não a esta dupla tributação.
(Artigo publicado no jornal "O Interior", no dia 22 de Outubro de 2009)
A máxima de que muda-se pouca coisa para que tudo continue exactamente na mesma, faz furor e escola neste nosso País.
De uma farsa eleitoral faz-se vitória e cantam-se hinos e aclamações ao chefe que lhes promete a terra do NUNCA.
Mas, se a terra do NUNCA é apenas uma miragem, um oráculo de um qualquer centro comercial, já a forma discursiva como se articulam os argumentos e contra argumentos são por si só reveladores da falta de competência de quem insiste em governar-nos.
Depois das euforias e festas dos dias loucos de comes e bebes, da bebedeira das promessas, a realidade aí está para que a vida nos obrigue a pensar, se é que ainda alguns tenham capacidade para o fazer.
A tristeza dos factos aí está a provar que os problemas do País não são invenções de uns, mas, consequências do péssimo governo que nos vão impondo.
Exemplos? Mais que muitos na devassa acelerada do imobilismo e da incompetência dos governantes.
Recentemente foi publicado um estudo, mais um, sobre os custos da Educação em Portugal. A sua autora, Luísa Cerdeira, professora e administradora da Universidade de Lisboa, fez um estudo comparativo sobre os custos dos estudantes portugueses no contexto internacional, no que se refere à capacidade de suportar as despesas face a outros países, com base no PIB per capita. O resultado foi o que TODOS os que têm filhos a estudar no ensino superior já conhecem muito bem: os custos com a Educação em Portugal, no ensino superior são dos mais elevados da Europa, representam 11 por cento do PIB per capita português. Só os ingleses pagam mais, se isso conforta o ego de algum carneiro ou burro português.
Já agora, e segundo o referido estudo, os portugueses são também os que menos apoios recebem face aos gastos do ensino.
O estudo revela que os gastos das famílias portuguesas com o Ensino Superior correspondem a 11% do PIB per capita nacional e quantifica o custo médio anual da frequência no ensino público em 5310 euros.
Ou seja, comparando com outras realidades na Europa, torna-se mais visível a disparidade no esforço financeiro dos portugueses que conseguem entrar nas universidades. PAGAMOS DEZ VEZES MAIS QUE NA FINLÂNDIA, QUASE O QUÁDRUPLO DO QUE GASTAM OS BELGAS, IRLANDESES E SUECOS, E O DOBRO DOS FRANCESES.
A situação torna-se ainda mais grave se entrarem nas contas o apoio social escolar para quem frequenta o Ensino Superior em Portugal. Os apoios não chegam a cobrir um quinto das despesas dos alunos, quer a nível do aluguer de quartos, comida, livros e outras despesas.
O estudo revela, igualmente, o triste panorama no que diz respeito ao apoio social por aluno. Verificando-se, de ano para ano, uma redução substancial desse apoio comparativamente ao aumento das propinas que já é, em quase todas as instituições, o valor máximo definido por lei. Apesar, das panaceias e aldrabices camufladas das prestações para pagamento das propinas serem, segundo os responsáveis, suavemente pagas em valores diferenciados para não sobrecarregar os parcos orçamentos dos alunos. TENHAM VERGONHA! Pagar hoje ou amanhã o máximo das propinas é PAGAR E MAIS NADA!! Se é hoje com um valor e daqui a uns meses com outro o somatório final é o mesmo. Querem chamar acéfalos a quem???
De tudo isto resultam duas consequências graves. A falta de qualidade do ensino associada à propaganda enganosa que se verifica na publicitação de cursos cujas estruturas curriculares não são cumpridas por, dizem, falta de verbas para contratar professores.
Por outro lado, cada vez mais, as famílias pobres não conseguem pagar as despesas da frequência universitária. Segundo o estudo que vimos referindo, mais de 90% dos alunos pertencem a agregados familiares com rendimentos médios e altos.
É que, para que conste e se pense na vergonhosa situação criada pela introdução das propinas, entre 1995 e 2005, o aumento das propinas foi de 452%.
Leram bem? Perceberam o que isso significa nos bolsos dos pais desses alunos.
A isto chama-se aldrabar.
Os que ontem justificaram as propinas como factor para melhorar o apoio social, MENTIRAM.
Mentem todos os que justificam a necessidade das propinas.
Qualidade de ensino? Qual qualidade? Só se for a dos call center ou das caixas dos supermercados.
Ontem, quando o ensino universitário era para os ricos, não havia propinas.
Hoje que o Ensino deveria ser livre e para TODOS pagam-se propinas.
A democracia dos proxenetas da vida boa, claro está!
Não a esta dupla tributação.
(Artigo publicado no jornal "O Interior", no dia 22 de Outubro de 2009)
quinta-feira, outubro 22, 2009
Negócios à Vale e Azevedo
Vale e Azevedo vai a uma churrasqueira e pede ao empregado que embrulhe dois frangos. Enquanto o empregado embrulha os frangos, repara numas belas codornizes e pergunta ao empregado se pode trocar os 2 frangos por 4 codornizes, ao que o empregado responde:
- Claro que sim.
Depois de embrulhadas as codornizes e entregues ao cliente, este prepara-se para sair, quando o empregado o interpela:
- Desculpe, mas o Sr. esqueceu-se de pagar as codornizes.
- Mas eu troquei-as pelos frangos! disse Vale e Azevedo, "indignado" com a petulância do empregado.
- Mas também não pagou os frangos!
- Correcto, mas também não os levo...
terça-feira, outubro 20, 2009
A confirmação
Já aqui tinhamos referido que a campanha negra, contra os trabalhadores portugueses, já tinha começado.
Ou seja, tudo estava a ser preparado para não haver aumentos para os trabalhadores e reformados, nos próximos anos.
Para os outros há sempre aumentos.
Foi a cena da deflação, como se alguém sentisse no bolso a descida dos preços; foi o estudo «encomendado» pelo governo Sócrates a antigos secretários de estado, sobre as finanças; foi a campanha do «choradinho» de que o País está mal, como se fosse mal de hoje e não de ontem quando andaram a esbanjar dinheiro nas campanhas com cartazes, lapiseiras, aventais, porcos e porcas no espeto.
Agora, aproveitando a boleia socratina aí está o discurso do patrão dos patrões a dizer a mesma coisa: não aumentar salários no próximo ano; agora em coro ouvem-se os patrões do turismo, da agricultura e do comércio alinharem pelo mesmo discurso.
Nem o aumento do salário mínimo escapa.
Nada de aumentos para ninguém.
Que bem que sabe ao ego do Sócrates.
Agora só os porcos e as porcas o salva.
Ou seja, tudo estava a ser preparado para não haver aumentos para os trabalhadores e reformados, nos próximos anos.
Para os outros há sempre aumentos.
Foi a cena da deflação, como se alguém sentisse no bolso a descida dos preços; foi o estudo «encomendado» pelo governo Sócrates a antigos secretários de estado, sobre as finanças; foi a campanha do «choradinho» de que o País está mal, como se fosse mal de hoje e não de ontem quando andaram a esbanjar dinheiro nas campanhas com cartazes, lapiseiras, aventais, porcos e porcas no espeto.
Agora, aproveitando a boleia socratina aí está o discurso do patrão dos patrões a dizer a mesma coisa: não aumentar salários no próximo ano; agora em coro ouvem-se os patrões do turismo, da agricultura e do comércio alinharem pelo mesmo discurso.
Nem o aumento do salário mínimo escapa.
Nada de aumentos para ninguém.
Que bem que sabe ao ego do Sócrates.
Agora só os porcos e as porcas o salva.
Biografias
Era uma vez um menino chamado Marcelo.
Aos 17 anos, ainda era virgem; aos 23, foi desflorado coercivamente por uma cozinheira lúbrica e corpulenta.
Aos 25, formou-se em Direito com 18 valores. No caminho perdera 3 anos, por ataque persistente duma longa e maçuda hepatite que o depauperou mas calejou para o futuro.
Aos 28 era furioso orador, palestrando sempre que podia e onde pudesse, intervalando as longas noites de oratória com o árduo trabalho no escritório de estagiário a junior partner. Ainda arranjava tempo para fazer fama jornalística, com seus comentários e intrigas venosas, semanalmente publicadas no DEPRESSA, semanário da moda de então.
Também conspirava no seu partido de sempre, onde intrigava como uma sopeira sabida e exibia seus dotes temíveis de alcoviteiro militante, difusor de boatos e insinuações decorosas.
Foi então - teria 30 anos – que o alcunharam de Marcelo O BICHO DE CONTA.
Marcelo era também docente universitário, de doutorado fácil CUM LAUDE, admirado pelos alunos e odiado pelos colegas que lhe invejavam saber e habilidade e odiavam a sua imbativel e verrinosa verve.
O nosso homem ganhou fama, proveito e proveitos, navegando entre pareceres doutos, destabilizações mediático/políticas e sanitários banhos na praia do Gancho.
Com o tempo, Marcelo foi crescendo em conspirativismo, sabedoria e ironia satânica.
Chegou a líder político mas deu-se mal nas parcerias, perdendo-se em conspirações contra si próprio, prática masturbatória em que encontrou inesperados rivais.
Agora, mais velho e comedido, dedicou-se em quase exclusivo à Universidade e ao palpite televisivo semanal.
Há quem diga que vai voltar à política, como líder na São Caetano, em caminho para São Bento ou Belém.
Em verdade, o BICHO DE CONTA é tipo sempre a ter em conta: está aí para o que der e vier.
Sempre, sempre ao lado do povo que venera, estima e cultiva, esperançado que lhe paguem a dedicação com fragoroso sucesso que o leve à Presidência.
Qual?
Aos 17 anos, ainda era virgem; aos 23, foi desflorado coercivamente por uma cozinheira lúbrica e corpulenta.
Aos 25, formou-se em Direito com 18 valores. No caminho perdera 3 anos, por ataque persistente duma longa e maçuda hepatite que o depauperou mas calejou para o futuro.
Aos 28 era furioso orador, palestrando sempre que podia e onde pudesse, intervalando as longas noites de oratória com o árduo trabalho no escritório de estagiário a junior partner. Ainda arranjava tempo para fazer fama jornalística, com seus comentários e intrigas venosas, semanalmente publicadas no DEPRESSA, semanário da moda de então.
Também conspirava no seu partido de sempre, onde intrigava como uma sopeira sabida e exibia seus dotes temíveis de alcoviteiro militante, difusor de boatos e insinuações decorosas.
Foi então - teria 30 anos – que o alcunharam de Marcelo O BICHO DE CONTA.
Marcelo era também docente universitário, de doutorado fácil CUM LAUDE, admirado pelos alunos e odiado pelos colegas que lhe invejavam saber e habilidade e odiavam a sua imbativel e verrinosa verve.
O nosso homem ganhou fama, proveito e proveitos, navegando entre pareceres doutos, destabilizações mediático/políticas e sanitários banhos na praia do Gancho.
Com o tempo, Marcelo foi crescendo em conspirativismo, sabedoria e ironia satânica.
Chegou a líder político mas deu-se mal nas parcerias, perdendo-se em conspirações contra si próprio, prática masturbatória em que encontrou inesperados rivais.
Agora, mais velho e comedido, dedicou-se em quase exclusivo à Universidade e ao palpite televisivo semanal.
Há quem diga que vai voltar à política, como líder na São Caetano, em caminho para São Bento ou Belém.
Em verdade, o BICHO DE CONTA é tipo sempre a ter em conta: está aí para o que der e vier.
Sempre, sempre ao lado do povo que venera, estima e cultiva, esperançado que lhe paguem a dedicação com fragoroso sucesso que o leve à Presidência.
Qual?
(Com a devida vénia foi copiada daqui.)
O mestre espertalhão
Há pessoas por quem não nutro respeito nem consideração nenhuma.
Uma delas é o abutre do Madaíl.
Desde os tempos de deputado, por conveniência, até ao momento em que protagonizou o célebre caso das galinhas, vulgo toto-negócio, até assumir, por golpe palaciano o título honorífico de presidente da federação, dita portuguesa e, muito avacalhada de futebol, todo o percurso é caracterizado por nada fazer e tudo obter à custa dos pacóvios que vão nos futebóis do putativo parasita.
Depois da escandalosa hipoteca do País, com o Euro, que levou a um endividamento de 5 000 Euros de prejuízo por dia, só em quatro estádios, que estão às moscas para gáudio do gastador-mor, eis que o mesmo parasita vem propor a realização, conjunta com a Espanha de mais um evento de futebol.
Agora, e só para apresentação da candidatura são precisos 7 milhões de euros!!!
Despesismo é o que isto se chama.
Mas, o Madaíl não está só nessa cruzada.
Os bacocos do PS, no governo, vão apoiando a ideia.
Percebe-se o porquê, enquanto o zé se distrai com futebóis, outros enchem a pança e, os problemas do País vão sendo adiados.
O ópio do povo para esquecer as misérias trágicas do País.
Continuem. Um dia alguém vai mesmo ter de pagar, tudo quanto vão roubando a belo prazer dos interesses dos bolsos de alguns.
É FARTAR VILANAGEM!!!
A campanha que já foi negra
A TVI teve acesso a um documento "confidencial", um fax datado de 17 de Dezembro de 2001 (um dia após as eleições que levaram à demissão de António Guterres, então primeiro-ministro), que foi escrito por Keith Payne e remetido a dois dos homens-fortes do Freeport em Londes, Rick Datani e Gary Dawson.
Segundo a TVI, Payne é o inglês que, em Portugal, passa as informações aos administradores do Freeport.
No fax disponibilizado no site da TVI, Payne refere-se à preocupação de José Sócrates já não ser ministro do Ambiente: “Os efeitos dos acontecimentos do fim-de-semana, com os revezes sofridos pelo PS, nomeadamente nas eleições autárquicas, incluindo Lisboa, e a demissão do Governo de Guterres significam que Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente e que vai haver um compasso de espera de quatro ou cinco meses até que for eleito um novo Governo e nomeado um novo Ministro”.
E no final do fax é referida a existência de subornos: dois milhões de libras em "luvas" (cerca de três milhões e duzentos mil euros, nessa altura).
Datani, receptor do fax, acrescentou ao documento anotações feitas à mão, explica a TVI, e de seguida reenviou-o para Jonathan Rawnsley, um administrador acima dele na ordem hierárquica da empresa.Numa das notas feitas à mão, Datani chama a atenção do seu superior para um ponto 4: “Jonathan, este é o fulano que me telefonou e sabe do suborno de dois milhões de libras. Sublinhei alguns pontos interessantes a partir do ponto 4. Se o Parlamento é dissolvido até às eleições, o secretário de Estado não pode aprovar nem rejeitar nada?”Ao passar-se pelo ponto 4, aparece sublinhada a seguinte frase: “Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente”. Para além do sublinhado, Rick Datani acrescenta ainda uma outra frase onde reafirma a existência de subornos. A frase inicial do fax era esta: “Se estamos face a uma possível rejeição (chumbo) do estudo de impacto ambiental, é pouco provável ser possível inverter uma tal decisão seja em que circunstância for, a dois dias da sua rejeição (chumbo) formal por parte do Ministro do Ambiente".
Datani acrescenta, novamente pela sua própria mão, a frase: "Antes do suborno".
Segundo o site da TVI, "fica claro" que "administradores do Freeport não só sabiam da existência de subornos, como estavam dispostos a pagá-los. Dois milhões de libras é o que parece estar em causa no licenciamento do outlet de Alcochete."
Ainda segundo a notícia da TVI, o fax é um documento a que a polícia inglesa deu "muita importância, a ponto de interrogar várias pessoas sobre o mesmo", pois queriam saber a quem se destinavam os subornos.
Ainda segundo a notícia da TVI, o fax é um documento a que a polícia inglesa deu "muita importância, a ponto de interrogar várias pessoas sobre o mesmo", pois queriam saber a quem se destinavam os subornos.
O folhetim do costume.
A campanha negra também!!!
Vacinas?
Não há vacinas da gripe A para todos quantos necessitam delas.
As primeiras doses chegam hoje.
Meio milhão de pessoas são necessárias para o país não parar por causa da gripe A.
O Ministério da Saúde pediu lista de trabalhadores às empresas consideradas estratégicas, mas nem todos terão direito à vacina.
Assim vai o País da incompetência!!!
José Sócrates volta a perder em tribunal
O Primeiro-ministro queria levar a julgamento o colunista do DN, mas o juiz de instrução criminal de Lisboa arquivou, pela segunda vez, o caso.
Depois de ter perdido à primeira, com o arquivamento pelo Ministério Público, José Sócrates voltou a carregar sobre João Miguel Tavares, colunista do DN.
Depois de ter perdido à primeira, com o arquivamento pelo Ministério Público, José Sócrates voltou a carregar sobre João Miguel Tavares, colunista do DN.
Mas não teve sorte.
Um juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa (TIC) considerou que o artigo "José Sócrates, o Cristo da política portuguesa", apesar de ser uma crítica negativa, traduziu uma "manifestação legítima de uma opinião".
Considerando o processo como arquivado.
Recorde-se que, no artigo em causa, publicado na edição de 3 de Março do DN, João Miguel Tavares, entre outras considerações, escreveu ser "uma vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem [José Sócrates] sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático", falando também da "licenciatura manhosa" do primeiro-ministro e dos "projectos duvidosos de engenharia na Guarda".
Ora, José Sócrates queixou-se, dizendo que o texto era "calunioso e ofensivo" e punha em causa a sua "integridade moral".
Recorde-se que, no artigo em causa, publicado na edição de 3 de Março do DN, João Miguel Tavares, entre outras considerações, escreveu ser "uma vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem [José Sócrates] sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático", falando também da "licenciatura manhosa" do primeiro-ministro e dos "projectos duvidosos de engenharia na Guarda".
Ora, José Sócrates queixou-se, dizendo que o texto era "calunioso e ofensivo" e punha em causa a sua "integridade moral".
Por sua vez, João Miguel Tavares explicou no processo que o seu artigo surgiu na sequência da intervenção de Sócrates no Congresso do PS, onde o primeiro-ministro zurziu sobre alguns órgãos de comunicação social.
Para o juiz, é "exactamente nesse ponto que a liberdade de expressão se exerce, na possibilidade de poder questionar as acções e opções políticas de um político, designadamente as que podem colidir com os princípios da democracia".
Para o juiz, é "exactamente nesse ponto que a liberdade de expressão se exerce, na possibilidade de poder questionar as acções e opções políticas de um político, designadamente as que podem colidir com os princípios da democracia".
E, na linha do Tribunal Europeu dos Direitos dos Homem, o magistrado judicial explica: "E é também neste tipo de situações que o direito à honra tem de ceder em prol da liberdade de expressão."
Para quem tenha dúvidas sobre o que é o debate no espaço público, o juiz de instrução criminal explica no acórdão: "Impedir que se comente a posição assumida por um político, em exercício de funções, relativamente aos comportamentos de determinados órgãos de comunicação social, bem como impedir que se possa considerar tal posição pouco democrática, é efectivamente impedir o livre debate de ideias."
Para quem tenha dúvidas sobre o que é o debate no espaço público, o juiz de instrução criminal explica no acórdão: "Impedir que se comente a posição assumida por um político, em exercício de funções, relativamente aos comportamentos de determinados órgãos de comunicação social, bem como impedir que se possa considerar tal posição pouco democrática, é efectivamente impedir o livre debate de ideias."
Este juiz também não vai ser promovido, bem de ver.
Conclusão, "Sócrates, o Cristo da política portuguesa" é um texto que "se encontra plenamente inserido no exercício da liberdade de expressão".
Conclusão, "Sócrates, o Cristo da política portuguesa" é um texto que "se encontra plenamente inserido no exercício da liberdade de expressão".
Que sirva de lição o acórdão do tribunal, para acções de certos políticos prepotentes e arrogantes.
Inspectores de casos polémicos ignorados nos louvores
O ministro da Justiça vai atribuir, hoje, 239 louvores a inspectores da Judiciária.
De fora das homenagens, com uma excepção, ficaram os inspectores dos crimes económicos que investigaram políticos.
Perceberam???
Seis páginas de louvores publicadas em Diário da República - e que serão entregues hoje pelo Ministro da Justiça, Alberto Costa - estão a provocar um forte mal-estar interno na Polícia Judiciária (PJ), sobretudo nos inspectores que investigam a criminalidade económica-financeira, que, com uma excepção, não foram agraciados.
Seis páginas de louvores publicadas em Diário da República - e que serão entregues hoje pelo Ministro da Justiça, Alberto Costa - estão a provocar um forte mal-estar interno na Polícia Judiciária (PJ), sobretudo nos inspectores que investigam a criminalidade económica-financeira, que, com uma excepção, não foram agraciados.
Os agraciados pelo ministro são, sobretudo, inspectores ligados ao crime violento, contra as pessoas e tráfico de droga.
As centenas de louvores publicados a 15 de Outubro em Diário da República serão entregues aos seus respectivos destinatários pelo ainda Ministro da Justiça, Alberto Costa, hoje, em Vila Real.
Em Vila Real??? Mas porquê Vila Real??
Vão mas é para a Baixa do Bidé.
A Justiça não condena os poderosos...nem considera os investigadores.
Mas haverá investigação a sério?
Duvida-se!!!
Oficiais da GNR estão a preparar uma revolta
A notícia é, só por si, alarmante.
Vamos ter um novo 25 de Abril?
Os oficiais da Guarda estão de paciência esgotada.
O novo estatuto aprovado pelo Governo impede-os de progredir na carreira.
Planeiam protestos.
Chamam-lhe 'a nossa revolução'
Os cerca de 400 oficiais da GNR, formados na Academia Militar, estão a preparar a mais dura e ameaçadora "revolta" de que há memória nesta força de segurança. Os alvos são o Governo e o comandante-geral da GNR, general Nélson Santos.
O primeiro porque aprovou um estatuto que bloqueia o acesso destes oficiais ao quadro de oficiais generais, mantendo o Exército em posições de comando de uma força de segurança, situação inédita em toda a Europa.
Os cerca de 400 oficiais da GNR, formados na Academia Militar, estão a preparar a mais dura e ameaçadora "revolta" de que há memória nesta força de segurança. Os alvos são o Governo e o comandante-geral da GNR, general Nélson Santos.
O primeiro porque aprovou um estatuto que bloqueia o acesso destes oficiais ao quadro de oficiais generais, mantendo o Exército em posições de comando de uma força de segurança, situação inédita em toda a Europa.
Nélson Santos por entender que, sendo oficial do Exército, não intercedeu por eles na discussão do novo estatuto que saiu em Diário da República, na semana passada.
Quando leram o estatuto publicado e perceberam que nenhuma das suas sugestões tinha sido acatada, de imediato foram desencadeadas, quer na blogosfera quer em reuniões, debates sobre os passos que deviam ser dados.
"A paciência tem limites', escreve um dos dinamizadores das acções de protesto num blog de acesso reservado criado há uma semana só para estes oficiais trocarem ideias. "Está na hora de arregaçarmos as mangas. Está na hora de fazermos a nossa 'Revolução', de mostrarmos o nosso descontentamento e dos militares que temos sob o nosso comando", avisa este oficial.
Nas últimas semanas, representantes dos 14 cursos de oficiais da academia organizaram várias reuniões secretas, quase todas em instalações das Forças Armadas, nas "barbas" do "inimigo".
Quando leram o estatuto publicado e perceberam que nenhuma das suas sugestões tinha sido acatada, de imediato foram desencadeadas, quer na blogosfera quer em reuniões, debates sobre os passos que deviam ser dados.
"A paciência tem limites', escreve um dos dinamizadores das acções de protesto num blog de acesso reservado criado há uma semana só para estes oficiais trocarem ideias. "Está na hora de arregaçarmos as mangas. Está na hora de fazermos a nossa 'Revolução', de mostrarmos o nosso descontentamento e dos militares que temos sob o nosso comando", avisa este oficial.
Nas últimas semanas, representantes dos 14 cursos de oficiais da academia organizaram várias reuniões secretas, quase todas em instalações das Forças Armadas, nas "barbas" do "inimigo".
Os ânimos estiveram acesos e os ecos chegaram a José Manageiro, presidente da Associação de Profissionais : "A GNR está em brasa.
Nunca vi nada assim nos meus anos de dirigente associativo. Os nossos comandantes estão revoltados e isso tem uma força e um impacto difíceis de prever."
Ora aqui está o mote para o «novo» Governo começar a ter cuidado.
Cuide-se ou então a revolta vem por aí!! Não uma revolta palaciana mas das classes profissionais. A pior de todas que o diga, se ainda por aí andar, a Maria Antonieta!!
segunda-feira, outubro 19, 2009
Foi você que pediu um CDS?
Que a justiça portuguesa NADA queira fazer sobre o caso.
Que a justiça portuguesa não condena NUNCA os poderosos.
Que os vendedores da banha-da-cobra fazem fortuna e vendem o produto a troco de votos.
Que os pulhas do costume continuam a fazerem-se passar por anjinhos.
Aqui apresentam-se os critérios como o preço, o mérito operacional e técnico e a garantia e a assistência técnica que determinaram a vitória do German Submarine Consortium sobre o concorrente francês, que oferecia um preço inferior e contrapartidas superiores em 50 milhões, no concurso da compra dos submarinos do Paulo Portas.
E aqui lê-se que os mesmos submarinos, adquiridos por mais de mil milhões de euros ao German Submarin Consortium (GSC), apenas têm um ano de garantia.
Ou seja, nem uma mera máquina de fazer pipocas tem garantia inferior a cinco anos, mesmo quando comprada numa loja de trapaceiros.
Tudo isto da compra dos submarinos cheira a trapaça bem montada.
Montada a cavalo dado, com cevada na boca e palha no rabo!!
Só mesmo um tal de Jacinto Leite Capelo Rego saberá contar na terceira pessoa do plural.
As mulheres socialistas reividicam
As mulheres socialistas já deram sinal de si.
Eis que, reivindicam maior participação no governo.
Para já, nada se sabe sobre as preferências do primeiro-ministro - que guarda religioso segredo sobre os convites que faz. Mas, nos bastidores, perspectivam-se já algumas entradas femininas no próximo Governo. Alguns dos nomes que se falam são os de Isabel Alçada, na Educação, Anabela Rodrigues, na Justiça, Maria Helena Nazaré, no Ensino Superior. E, na Cultura, os nomes que têm vindo a público apontam para uma escolha no feminino: Inês Medeiros ou Clara Ferreira Alves. Isto para além da já quase certa Ana Jorge, na Saúde, e da possível Ana Paula Vitorino. A lista seguirá em breve.
Já agora, será que a presidente das mulheres socialistas do distrito da Guarda também vai ter lugar ministeriável?
Que tal ministra sem pasta.
A melhor, para quem nada quer fazer.
A lei é para todos?
O Artigo 49.º do Codígo da estrada é só para alguns?
E se alguém quiser atravessar a passadeira por onde passa?
Chama-se a isto Protecção Civil???
sábado, outubro 17, 2009
Para quem tinha dúvidas
De lá e de cá
Aí está o poder dos porcos.
O filho do Sarkozy tem 22 anos, ainda não acabou a licenciatura e já subiu a presidente de um instituto regional que engloba mais de 2000 empresas.
Esta é a Europa dos outros, dos ricos e poderosos.
Ao povo europeu é exigida flexibilidade e mobilidade de e para qualquer país europeu, mas os filhos, noras, primos, netos e amantes dos nomes XPTOs vêm as maiores organizações adaptarem-se à pouca vergonha e aos pontapés na democracia.
A Europa não é democrática.
A Europa é tão só e apenas uma monarquia em que os poderes económicos são delegados com base na linhagem e nas famílias.
O resto se são pobres ou remediados não interessa. Desde que as dinastias se mantenham e perdurem é a Europa ideal.
A Europa com eles e de fora dos outros.
A Europa dos Tratados e convénios para se governarem e darem-se a governar.
Mas, se por terras de França é assim, não se iludam os incautos que por cá, a boa pança também reina, para as linhagens, dinastias e famílias.
Depois da nora da governadora civil ter assumido a vice-presidência da Escola Superior de Saúde, subida meteórica, eis que se anuncia, que a outra nora já terá garantido o lugar de Directora da Segurança Social, da Guarda.
Não foi presenteada, a senhora arquitecta, com o lugar de deputada, deputa-se agora, como directora da Segurança Social.
Tudo em dinastia e, em família PS.
Já sabem para quem deu jeito os porcos e as porcas?
Votem neles, então.
Os vossos filhos e filhas partem da Guarda porque não conseguem emprego, outros já nasceram na cadeira do poder.
Vai de votar que o forno ainda não parou!!!
Questões de linhagem e de assadores para porcos e porcas.
A frase
"Para efeitos práticos, é indiferente eleger Deus Pinheiro ou a minha mulher-a-dias. E é indiferente substituí-los, embora eu desconfie de que a minha Fátima, tão sensata e pontual, seria uma vantagem para o hemiciclo. Se precisarem do contacto, por favor, não hesitem".
João Pereira Coutinho, "Correio da Manhã", 17-10-2009
Daqui se conclui que para efeitos práticos, ou teóricos, estar lá escrito Deus Pinheiro ou outro qualquer jogador, de críquete, golfe ou da bisca lambida é exactamente a mesma coisa.
Perceberam?
Ou será que o D. Sancho já nem sequer tem o cognome de Povoador e, a Ribeirinha nunca foi amante do monarca?
Já não se sabe, não é?
João Pereira Coutinho, "Correio da Manhã", 17-10-2009
Daqui se conclui que para efeitos práticos, ou teóricos, estar lá escrito Deus Pinheiro ou outro qualquer jogador, de críquete, golfe ou da bisca lambida é exactamente a mesma coisa.
Perceberam?
Ou será que o D. Sancho já nem sequer tem o cognome de Povoador e, a Ribeirinha nunca foi amante do monarca?
Já não se sabe, não é?
Mais um dia no resto dos tristes e pobres dias do País
A vergonha dos piolhos não é nenhuma.
Continuam a assobiar para o lado, como se nada se passasse.
18 em cada 100 portugueses são pobres e o desemprego é uma das principais causas de pobreza no país.
Este sábado, dizem que é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Dizem porque assim o querem, para que seja tema de publicidade enganosa.
Só isso.
O resto é miséria e escombros.
A AMI e a Rede Europeia Anti-Pobreza dizem que a pobreza se está a agravar e as estatísticas confirmam este agravamento.
Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior.
Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior.
Leram bem?
Pois é escumalha, é fartar que o tempo está de colheita.
"Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade", pode ler-se num comunicado da AMI.
Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza.
"Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade", pode ler-se num comunicado da AMI.
Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza.
No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24 por cento do que no mesmo período no ano anterior".
“O número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406 euros mensais. Quem tiver um rendimento inferior a 406 euros é pobre”, disse à Lusa Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP).
Num comunicado, a REAP sublinha que “os idosos e as crianças e jovens são os grupos etários com maior taxa de risco de pobreza em Portugal. A “vulnerabilidade à situação de pobreza” é de 26 por cento para os idosos e de 21 por cento para pessoas com menos de 17 anos, indica.
A mesma instituição destaca a desigualdade em matéria da distribuição de rendimento como um dos principais problemas: "Em 2008, 20 por cento da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes o rendimento dos 20 por cento da população com o rendimento mais baixo”.
Perceberam ou querem que explique mais seus asnos.
Por outro lado, a REAP recorda, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, que no segundo trimestre de 2009, a taxa de desemprego foi de 9,1 por cento, um valor que, comparativamente ao mesmo período do ano passado, aumentou 1,8 pontos percentuais.
“O número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406 euros mensais. Quem tiver um rendimento inferior a 406 euros é pobre”, disse à Lusa Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP).
Num comunicado, a REAP sublinha que “os idosos e as crianças e jovens são os grupos etários com maior taxa de risco de pobreza em Portugal. A “vulnerabilidade à situação de pobreza” é de 26 por cento para os idosos e de 21 por cento para pessoas com menos de 17 anos, indica.
A mesma instituição destaca a desigualdade em matéria da distribuição de rendimento como um dos principais problemas: "Em 2008, 20 por cento da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes o rendimento dos 20 por cento da população com o rendimento mais baixo”.
Perceberam ou querem que explique mais seus asnos.
Por outro lado, a REAP recorda, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, que no segundo trimestre de 2009, a taxa de desemprego foi de 9,1 por cento, um valor que, comparativamente ao mesmo período do ano passado, aumentou 1,8 pontos percentuais.
Já agora, sabiam que 2010 será o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social?
Mais uns quantos discursos, de circunstância, aparecerão nos escaparates e nos salões da burguesia podre e decadente.
Pulhice de piolhos que tudo querem e para quem os tachos ainda são poucos.
Os outros?
Que se danem, pois então!!
sexta-feira, outubro 16, 2009
Um director zeloso da ineficácia
Oliveira de Azeméis: Trinta crianças de três escolas com sintomas de intoxicação alimentar.
Perante tal acontecimento, Rui Carrapato, director do serviço de Pediatria/Neonatologia do hospital de Oliveira de Azeméis, adiantou que os sintomas comuns a todas essas crianças se devem “a uma intoxicação alimentar por agente, por enquanto, não identificado”.
E, segundo o zeloso director a «descoberta do agente causador de tal intoxicação, não é assim tão importante»!!!
Não é importante senhor Carrapato?
Então, conhecer as causas não é, na óptica do senhor Carrapato, assim tão importante?
O que será importante para o Carrapato?
Que quer esconder este Carrapato?
A empresa que fornece as refeições, a falta de inspecção à qualidade das refeições, ou a todo um sistema que tudo permite?
Retrate-se, senhor Carrapato. É para isso que lhe pagam, sabia?
quinta-feira, outubro 15, 2009
Portagem é SACANAGEM
Agora parece que é definitivo.
A A25 vai passar a ter portagens!!!
Ou seja, a «promessa» socratina de que as auto-estradas do interior não iam ser portadas já era!!
Sócrates anunciou que só ia haver portagem na A25 quando o rendimento per capita dos habitantes do interior fosse igual ao do resto do País.
Afinal, já teremos igualado o rendimento?
Não parece.
Mais uma promessa não cumprida do primeiro.
Que dizem a tudo isto os novos deputados eleitos?
O Francisco Assis nada dirá, pois não terá que pagar portagem, viaja do Porto para Lisboa!!!
E os outros?
Para-quedistas precisam-se na pista dos aceleras mentirosos.
Ou será que a aldrabice é da ordem da grandeza do TGV de Aveiro a Vilar Formoso?
Mentirosos!!!
Será que não sabiam?
«A justiça em Portugal não consegue condenar os poderosos», relatório coordenado por Boaventura Sousa Santos, sobre a Justiça em Portugal.
Mas quem não sabia?
A anedota do século.
Mas quem não sabia?
A anedota do século.
Com papas e bolos se enganam os tolos!
Ultimamente temos vindo a assistir a sinais preocupantes de um avassalador assalto aos bolsos dos portugueses.
Passados os tempos da bebedeira, para alguns, de que o salvador Sócrates tudo iria resolver, eis que a realidade vem provar que não há milagres nem santos que nos salvem da hecatombe geral.
Há dias foi a apresentação pública de um estudo, pago pelo governo Sócrates, a exemplo de outros, sobre a «reforma fiscal» em que mais e mais impostos camarários e nacionais vêm por aí, para pagar o despesismo de uns tipos que recorrem a todo o expediente para manter o poder.
Agora, dizem-nos que a deflação aumentou!!!
Ou seja, que os preços dos bens estão cada vez mais baratos!!
Quem acredita??
Só quem não os paga ou os obtém no mercado paralelo ou ainda nas benesses empresariais, pode dizer tamanha barbaridade.
Agora, como consequência aí temos a verdadeira propaganda, mais uma vez, do governo, orquestrada e baseada na falsidade e na mentira.
PARA O ANO NÃO HÁ AUMENTOS PARA NINGUÉM.
Para ninguém, não é bem assim, pois haverá sempre uns quantos que vão ter aumentos, pelo menos a fazer fé, nas promessas eleitorais, as tais que garantiram as vitórias e as maiorias dos bacocos.
Tenham VERGONHA pelintragem!!
quarta-feira, outubro 14, 2009
O reino da laranja cada vez mais tangerina
Ferreira Leite diz que não se vai recandidatar à presidência dos laranjas.
Quem já avançou foi o «petiz» Passos Coelho.
Na entrevista à TVI, Passos Coelho disse que: "Quando houver eleições, seguramente que apresentarei a minha candidatura".
Para Passos Coelho, "o PSD tem de arrumar a casa rapidamente"; "Precisa de se regenerar, de atrair as forças em ascensão em Portugal." E fazê-lo sem "ir buscar as velhas glórias" do partido, porque "o PSD está cheio de pessoas com muita experiência [governativa] mas isso não tem servido de nada". Disse mais: que a estratégia de Ferreira Leite foi derrotada nas legislativas e que "não tem condições para se manter como líder" do partido.
Criticou também duramente a ausência de debate interno, nomeadamente para a preparação do programa eleitoral para as Legislativas: "O PSD há muitos anos que anda a fazer de conta que tem posições. Mas não há debates com ninguém", disse, argumentando também que as reuniões do Conselho Nacional do PSD (o "Parlamento" do partido) "têm mais ritual do que substância".
Segundo afirmou, o PSD só pode anunciar o seu sentido de voto face ao próximo Orçamento do Estado depois de conhecer a proposta. Seria o mais próprio para um partido "responsável e maduro". E esse sentido de voto só deve ser contra se a proposta governamental não apostar na consolidação das contas públicas, num programa de investimento público "reprodutivo" e no combate ao endividamento.
Já quanto ao Programa de Governo, que Sócrates deverá apresentar na AR até dez dias depois de tomar posse, disse claramente que o PSD não deverá apresentar uma moção de rejeição. "Alguém o levaria a sério?", perguntou.
Para Passos Coelho, "o PSD tem de arrumar a casa rapidamente"; "Precisa de se regenerar, de atrair as forças em ascensão em Portugal." E fazê-lo sem "ir buscar as velhas glórias" do partido, porque "o PSD está cheio de pessoas com muita experiência [governativa] mas isso não tem servido de nada". Disse mais: que a estratégia de Ferreira Leite foi derrotada nas legislativas e que "não tem condições para se manter como líder" do partido.
Criticou também duramente a ausência de debate interno, nomeadamente para a preparação do programa eleitoral para as Legislativas: "O PSD há muitos anos que anda a fazer de conta que tem posições. Mas não há debates com ninguém", disse, argumentando também que as reuniões do Conselho Nacional do PSD (o "Parlamento" do partido) "têm mais ritual do que substância".
Segundo afirmou, o PSD só pode anunciar o seu sentido de voto face ao próximo Orçamento do Estado depois de conhecer a proposta. Seria o mais próprio para um partido "responsável e maduro". E esse sentido de voto só deve ser contra se a proposta governamental não apostar na consolidação das contas públicas, num programa de investimento público "reprodutivo" e no combate ao endividamento.
Já quanto ao Programa de Governo, que Sócrates deverá apresentar na AR até dez dias depois de tomar posse, disse claramente que o PSD não deverá apresentar uma moção de rejeição. "Alguém o levaria a sério?", perguntou.
A laranja em versão tangerina, com este novato Passos Coelho.
Sócrates bem se pode ficar a rir do petiz!!! Não será nos tempos mais próximos que o PSD vai ser poder em Portugal.
O definhar a ritmo acelerado.
terça-feira, outubro 13, 2009
Mais e mais do mesmo
Hoje mais 590 trabalhadores da Quimonda ficaram a saber que. o seu futuro é o desemprego.
Esperou-se pelo final do «circo eleitoral» para «anunciar» tal decisão.
As verdades que «eles» escondem debaixo do sorriso das arruadas, dos comícios flamejantes, das promessas viscosas e mafiosas.
Que gente nojenta.
A democracia de uns....
Um juiz a exercer na Madeira e, simultâneamente, representante da Comissão Nacional das Eleições, vociferou sobre os acontecimentos ocorridos entre apoiantes do Jardim e uns manifestantes que o problema na Madeira era, imaginem só, um «excesso de liberdade no arquipélago»!!
Para estes senhores da Comissão só mesmo excesso de liberdade para justificar agressões e insultos.
E tudo o resto, desde funcionários camarários a participarem nas campanhas, no dinheiro «vivo» distribuído a cidadãos, vales de compras, chouriços, porcos, porcas, presuntos e outros produtos já não será excesso de liberdade?
Será antes, excesso de pedantismo?
Pobres e tristes os que vão na conversa dos vendedores da banha da cobra.