quarta-feira, maio 31, 2023
E é o suficiente?
É mais um!
A tachada
Carta de Conforto, sabem o que é?
Coisas maravilhosas
A perícia do condutor
Que maravilha de invenção!
O aviso está feito.
Depois do anúncio de que «tudo» estaria a correr pelo melhor eis que o vento mudou!
Segundo os senhores do «apocalipse» “as perspetivas de estabilidade financeira na zona euro são frágeis no contexto das recentes tensões bancárias fora da união monetária”, nomeadamente na mãe de todas as crises, os Estados Unidos da América e na filha progénita a Suíça!
Segundo a canalha ranhosa e hipócrita “Embora as condições económicas tenham melhorado ligeiramente, as perspetivas de crescimento incertas, juntamente com a persistência da inflação e condições financeiras mais restritivas, estão a pesar sobre os balanços das empresas, das famílias e dos Governos”.
Só agora chegaram a essa conclusão. Queriam enganar quem?
A agiotagem sabia que as condições são frágeis e as famílias sentem-no a cada dia. Culpa vossa canalha. Com a teoria desastrosa de não quererem aumentar salários e pensões com o argumento falacioso da espiral inflacionista. Afinal sem os aumentos a espiral inflacionista verificou-se e de que maneira. Resultado só a agiotagem, as empresas de distribuição e muito em especial os governos imbecis lucraram a bem lucrar com a inflação.
As consequências da tempestade que se avizinha vão ser dramáticas para as famílias, em especial para mais frágeis, financeiramente falando.
Mais um ROUBO!
"A justiça a servir a política!"
terça-feira, maio 30, 2023
Umas «medidas» de pouca ou nenhuma eficácia.
Um dia a aldrabice das bandeiras azuis seria conhecida!
segunda-feira, maio 29, 2023
Como é possível?
Ponto de vista
Por vezes a vida, e principalmente a falta dela, traz-nos à realidade acontecimentos ou factos com os quais não contamos. Acreditamos que o tempo é incomensuravelmente eterno. Não o é, infelizmente. Aí está a morte, esse final de linha que nos faz pensar que tudo é efémero. A semana que findou ficou marcada, indubitavelmente, pelo falecimento de Virgílio Ardérius. Homem que deixa na Guarda, mas igualmente na região uma marca de grande valor quer no domínio do social quer no da comunicação. Recordar Virgílio Ardérius é lembrar um amigo que conheci na Escola Secundária da Sé onde ambos lecionamos. No momento de lembrar Virgílio Ardérius socorro-me de uma rara entrevista por ele concedida ao Jornal de Notícias a 29 de Junho de 2006. O título da entrevista não podia ser mais elucidativo e caracterizava de forma ímpar o que foi a sua passagem pela vida. «O padre dos sete ofícios» assim o Jornal de Notícias caracterizava de forma lapidar todas as múltiplas facetas de Virgílio Ardérius na promoção e desenvolvimento das terras da beira. Professor, pároco e empresário, director de vários órgãos de comunicação social, presidente da Fundação Frei Pedro e do Centro de Formação Assistência e Desenvolvimento (CFAD) e investidor na área das energias renováveis. Lembrar que sob a batuta e visão estratégica de Virgílio Ardérius o CFAD tornou-se a IPSS do País que mais apostou nas energias renováveis, uma forma de diversificar as suas receitas e, dessa forma, garantir uma melhor sustentabilidade financeira. O CFAD nasceu sob o lema da formação integral do ser humano. Após a criação do Serviço de Apoio Domiciliário, o CFAD, abriu o Centro de Dia e mais tarde criou o Lar Santa Clara, fechando um ciclo de apoio à terceira idade. Mas desde o início também houve a preocupação de acolher as crianças cujos pais trabalhavam e assim surgiu o ATL. Mas igualmente a formação esteve presente na área de actuação do CFAD quer ao nível da formação profissional, como o do Centro das Novas Oportunidades. Esta diversidade de actividades que marcaram a vida de Virgílio Ardérius segundo o próprio desde muito novo era uma doença nas palavras do próprio. Estava-lhe nos genes, dizia Virgílio Ardérius, atribuindo tal facto ao avô que era catalão. Em 1957, foi ordenado padre. Nunca fui pároco para a sacristia, dizia Virgílio Ardérius. Tive sempre uma visão eclética, aberta. Daí ter sido sempre acusado de padre progressista, excessivamente moderno, acrescentava. As obras de Virgílio Ardérius nos diferentes domínios, mas principalmente no social e na comunicação deram emprego a muitos cidadãos. Esse foi, muito provavelmente, o seu maior e mais profícuo labor em prol do desenvolvimento da região. "Tenho a noção que faço alguma coisa, mas não acho que seja nada de extraordinário", disse Virgílio Ardérius. Tenho a ousadia de discordar consigo. Fez e muito de extraordinário. Não se acomodou em lugar algum. Foi empreendedor e abriu horizontes e quando não os abriu ajudou a abrir. Fez da sua vida uma forma de construir um futuro melhor para jovens e menos jovens. Como disse um dia Arthur Schopenhauer: «As pessoas comuns pensam apenas como passarão o tempo; um homem de intelecto tenta usar o tempo». Virgílio Ardérius desapareceu do nosso convívio e das suas actividades. Esperamos e desejamos que os que venham a seguir tenham engenho e arte para as consolidarem no futuro, são os nossos sinceros votos. Sei que a vida não parou, que muitos outros acontecimentos marcaram as nossas vidas, mas dêem-me a liberdade de honrar alguém que fez muito pela nossa região.
Obrigado e até sempre Padre Ardérius.
Transparência?
Ao que isto chegou
- Sei lá. Olha, escreve das duas maneiras, que assim acertas pelo menos uma.
Evidentemente que é SOB!
Tudo isto, e muito pior, vai começando a ser hábito em vários locais onde é necessária a utilização da língua portuguesa.