domingo, maio 31, 2009
A chapelada
Depois de ser apelidado como o «cherne», depois o «caniche» da Chanceler alemã, eis que Durão vai enfeitar-se com um chapéu Dinamarquês!!!
É este chapeleiro de ocasião que vai ser apoiado pelo Zézito, pelo Rangel e pelo Zapatero.
Grande chapelada, pois então!!!!
Depois das fotografias das armas de destruição maciça, nada melhor que chapéus!!!
«Palerma, chapéus há muitos, seu palerma»!!!
Censura?
A música dos Xutos e Pontapés «Sem Eira nem Beira», mais conhecida por «Sr. Engenheiro» não passa nas rádios.
Censura?
Os «directores» que expliquem, se quiserem!!!
Ou, têm medo???
Ao que vai chegando esta democracia de botas cardadas.....
Estes também vão votar PS, com certeza e e a bem da pobreza, mas de submissão parasitária!!!
Censura?
Os «directores» que expliquem, se quiserem!!!
Ou, têm medo???
Ao que vai chegando esta democracia de botas cardadas.....
Estes também vão votar PS, com certeza e e a bem da pobreza, mas de submissão parasitária!!!
O hábito do monge
Na linha e conduta da direcção do PS e respectivos acólitos, este é o verdadeiro Partido Socialista, na tradição do "malhador" Augusto Santos Silva e do trombonista José Lello.
Esperar dignidade das palavras da cúpula socialista seria excessivo, e o deputado Jose Lello tem uma longa tradição de dizer barbaridades.
Manuel Alegre que o diga.
A última «conhecida» foi directa e certeira a mais uma apoiante de Manuel Alegre.
"Não me choca o termo 'roubalheira' que foi usado por Vital Moreira para caracterizar o caso BPN. O que me choca é a displicência da deputada Maria de Belém, tentando minorar o impacto das palavras proferidas pelo nosso cabeça de lista nas eleições europeias", declarou à agência Lusa José Lello, membro do Secretariado Nacional do PS.
Aos apoiantes de Manuel Alegre, neste PS, só lhes resta a forma mais ignóbil e macabra de exercerem a democracia: SILÊNCIO.
Esperar dignidade das palavras da cúpula socialista seria excessivo, e o deputado Jose Lello tem uma longa tradição de dizer barbaridades.
Manuel Alegre que o diga.
A última «conhecida» foi directa e certeira a mais uma apoiante de Manuel Alegre.
"Não me choca o termo 'roubalheira' que foi usado por Vital Moreira para caracterizar o caso BPN. O que me choca é a displicência da deputada Maria de Belém, tentando minorar o impacto das palavras proferidas pelo nosso cabeça de lista nas eleições europeias", declarou à agência Lusa José Lello, membro do Secretariado Nacional do PS.
Aos apoiantes de Manuel Alegre, neste PS, só lhes resta a forma mais ignóbil e macabra de exercerem a democracia: SILÊNCIO.
sábado, maio 30, 2009
O Interior cada vez mais desprezado
Famílias carenciadas aumentam 16 por cento na Guarda.
Em Abril estavam contabilizados no distrito 4.527 beneficiários do Rendimento Social de Inserção, mais 538 do que em igual período de 2008.
Não pára de crescer o número de famílias e indivíduos em situação de grave carência económica. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto da Segurança Social, referentes a Abril, são já 1.619 os agregados familiares a receber o Rendimento Social de Inserção (RSI) no distrito da Guarda, o que representa um aumento na ordem dos 16 por cento face a igual período do ano passado. No total, há mais de 4.500 beneficiários na região. Guarda, Seia e Gouveia são os concelhos onde as famílias mais dependem deste subsídio.
A Guarda é o concelho do distrito onde há mais pessoas com dificuldades económicas, concentrando um total de 1.036 beneficiários. Segue-se Seia (764) e, na terceira posição da lista, Gouveia (519).
Este é cada vez mais o Interior paupérrimo que vamos tendo fruto de um desenvolvimento desajustado e irrealista.
Só mesmo os que vivem das mordomias do poder podem esconder esta realidade.
Esse votam no Sócrates!!!
Em Abril estavam contabilizados no distrito 4.527 beneficiários do Rendimento Social de Inserção, mais 538 do que em igual período de 2008.
Não pára de crescer o número de famílias e indivíduos em situação de grave carência económica. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto da Segurança Social, referentes a Abril, são já 1.619 os agregados familiares a receber o Rendimento Social de Inserção (RSI) no distrito da Guarda, o que representa um aumento na ordem dos 16 por cento face a igual período do ano passado. No total, há mais de 4.500 beneficiários na região. Guarda, Seia e Gouveia são os concelhos onde as famílias mais dependem deste subsídio.
A Guarda é o concelho do distrito onde há mais pessoas com dificuldades económicas, concentrando um total de 1.036 beneficiários. Segue-se Seia (764) e, na terceira posição da lista, Gouveia (519).
Este é cada vez mais o Interior paupérrimo que vamos tendo fruto de um desenvolvimento desajustado e irrealista.
Só mesmo os que vivem das mordomias do poder podem esconder esta realidade.
Esse votam no Sócrates!!!
quarta-feira, maio 27, 2009
Finalmente
Dias Loureiro não resistiu à pressão e pediu a demissão do Conselho de Estado.
Alguém sabe explicar o porquê de tanta demora em pedir a demissão?
Esta gente é mesmo lapa!!!
O ex-administrador da SLN terá renunciado numa audiência com Cavaco Silva, que teve lugar ao início da tarde, no Palácio de Belém.
Depois, Dias Loureiro demitiu-se do Conselho de Estado e foi pedir ao Procurador-Geral da República para ser ouvido no processo BPN, adianta o jornal «SOL».
Não lhe falta tempo para reunir com quem quer que seja e lhe convém!!!
Segundo fontes, geralmente bem informadas, Dias Loureiro não pediu audiência ao meu cão.
Felizmente, o meu cão é inteligente e morde a desconhecidos!!!
Alguém sabe explicar o porquê de tanta demora em pedir a demissão?
Esta gente é mesmo lapa!!!
O ex-administrador da SLN terá renunciado numa audiência com Cavaco Silva, que teve lugar ao início da tarde, no Palácio de Belém.
Depois, Dias Loureiro demitiu-se do Conselho de Estado e foi pedir ao Procurador-Geral da República para ser ouvido no processo BPN, adianta o jornal «SOL».
Não lhe falta tempo para reunir com quem quer que seja e lhe convém!!!
Segundo fontes, geralmente bem informadas, Dias Loureiro não pediu audiência ao meu cão.
Felizmente, o meu cão é inteligente e morde a desconhecidos!!!
terça-feira, maio 26, 2009
Rigor
O deputado, pelo CDS Nuno Melo, revoltava-se, e muito bem, aqui há uns dias, contra o facto da Presidência da Assembleia da República ter adquirido carros topo de gama, num período de grave crise social e financeira.
Contraponha o senhor Melo que os carros não eram para ele pois, possuía um «velhinho» Triumph Spitfire MK III!!!
Só que, o putativo deputado omitiu (esqueceu-se!!!) de dizer que para além desse Triumph Spitfire MK III, possui ainda um Audi A4, um Land Rover Series I de 1952, um MGA de 1961 e um Porsche 901 Targa.
Muito cavalo na garagem!!!
Mais rigor na informação não ficava mal, a quem se auto-intitula de rigoroso nas intervenções.
Contraponha o senhor Melo que os carros não eram para ele pois, possuía um «velhinho» Triumph Spitfire MK III!!!
Só que, o putativo deputado omitiu (esqueceu-se!!!) de dizer que para além desse Triumph Spitfire MK III, possui ainda um Audi A4, um Land Rover Series I de 1952, um MGA de 1961 e um Porsche 901 Targa.
Muito cavalo na garagem!!!
Mais rigor na informação não ficava mal, a quem se auto-intitula de rigoroso nas intervenções.
Desemprego
Despedimentos atingem mais de 700 pessoas por dia útil, seguno o Diário de Notícias.
Desde Janeiro, inscreveram-se nos centros de emprego 58 477 pessoas na sequência de um despedimento.
Precários são os mais vulneráveis, mas os trabalhadores do quadro também têm cada vez menos garantias.
A precariedade é o principal factor de exposição ao desemprego, mas os trabalhadores que estão no quadro - e que terão maiores expectativas de estabilidade - também não escapam às consequências da recessão.
Desde o início do ano, inscreveram-se nos centros de emprego 58 477 pessoas na sequência de um despedimento - ou 704 por cada dia útil - o que representa um aumento de 65% face ao mesmo período do ano passado.
Estes dados, que comparam com um aumento de 35% no conjunto de novas inscrições, incluem os despedimentos individuais e as rescisões amigáveis - classificadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) como "despedimentos por mútuo acordo" - mas excluem a não renovação de contratos a prazo.
Janeiro foi o pior mês desde o início da série, que começa em 2003, mas em Abril estas situações ainda abrangeram 13 494 pessoas, valor que nunca tinha sido registado antes do início de 2009.
A região Norte do País assistiu a quase metade dos mais de 11,5 mil despedimentos unilaterais que aconteceram no mês passado, mas foi em Lisboa e Vale do Tejo que se concentrou o maior número de despedimentos por mútuo acordo.
O que acontece a quem perde o trabalho e se dirige ao IEFP?
A informação que todos os meses é divulgada permite apenas avaliar quantas pessoas foram colocadas através dos centros de emprego.
Desde o início do ano, o IEFP conseguiu arranjar trabalho a 7% dos mais de 250 mil novos inscritos.
É que numa altura em que o novo desemprego dispara, as colocações caíram 11%.
Pessoal dos serviços de segurança, vendedores ou trabalhadores não qualificados dos serviços, comércio, minas ou construção civil tem maior probabilidade de encontrar um trabalho através do IEFP.
Os salários rondam, em média, os 550 euros por mês, revelou recentemente ao DN o presidente do IEFP, Francisco Madelino.
Desde Janeiro, inscreveram-se nos centros de emprego 58 477 pessoas na sequência de um despedimento.
Precários são os mais vulneráveis, mas os trabalhadores do quadro também têm cada vez menos garantias.
A precariedade é o principal factor de exposição ao desemprego, mas os trabalhadores que estão no quadro - e que terão maiores expectativas de estabilidade - também não escapam às consequências da recessão.
Desde o início do ano, inscreveram-se nos centros de emprego 58 477 pessoas na sequência de um despedimento - ou 704 por cada dia útil - o que representa um aumento de 65% face ao mesmo período do ano passado.
Estes dados, que comparam com um aumento de 35% no conjunto de novas inscrições, incluem os despedimentos individuais e as rescisões amigáveis - classificadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) como "despedimentos por mútuo acordo" - mas excluem a não renovação de contratos a prazo.
Janeiro foi o pior mês desde o início da série, que começa em 2003, mas em Abril estas situações ainda abrangeram 13 494 pessoas, valor que nunca tinha sido registado antes do início de 2009.
A região Norte do País assistiu a quase metade dos mais de 11,5 mil despedimentos unilaterais que aconteceram no mês passado, mas foi em Lisboa e Vale do Tejo que se concentrou o maior número de despedimentos por mútuo acordo.
O que acontece a quem perde o trabalho e se dirige ao IEFP?
A informação que todos os meses é divulgada permite apenas avaliar quantas pessoas foram colocadas através dos centros de emprego.
Desde o início do ano, o IEFP conseguiu arranjar trabalho a 7% dos mais de 250 mil novos inscritos.
É que numa altura em que o novo desemprego dispara, as colocações caíram 11%.
Pessoal dos serviços de segurança, vendedores ou trabalhadores não qualificados dos serviços, comércio, minas ou construção civil tem maior probabilidade de encontrar um trabalho através do IEFP.
Os salários rondam, em média, os 550 euros por mês, revelou recentemente ao DN o presidente do IEFP, Francisco Madelino.
Triste país
Que a fatalidade ocorra quando nada nem ninguém o faça prever, compreende-se!
Agora, quando a incúria e a incompetência sejam os factores determinantes para mortes, condena-se e, TODOS temos motivos de sobra para exigir a condenação dos irresponsáveis governantes.
Vem tudo a propósito da legislação para certificação de carrosséis que, imagine-se está por regulamentar há 7 anos!!!
Desde 2002 que o Ministério da Economia, o do Pinho, está para aprovar legislação no sector, mas até agora nada foi regulamentado.
O acidente de Matosinhos que causou oito feridos veio, de novo, mostrar irresponsabilidade dos governantes.
Ficou-se a saber, por exemplo, que não existe entidade certificadora daquele tipo de equipamentos.
Ora, sabendo, como TODOS nós sabemos o que significa em bom português «um engenheiro assinar termo de responsabilidade» está tudo dito!!!
Que faz a ASAE???
Mais preocupada nas bolas de Berlim???
Agora, quando a incúria e a incompetência sejam os factores determinantes para mortes, condena-se e, TODOS temos motivos de sobra para exigir a condenação dos irresponsáveis governantes.
Vem tudo a propósito da legislação para certificação de carrosséis que, imagine-se está por regulamentar há 7 anos!!!
Desde 2002 que o Ministério da Economia, o do Pinho, está para aprovar legislação no sector, mas até agora nada foi regulamentado.
O acidente de Matosinhos que causou oito feridos veio, de novo, mostrar irresponsabilidade dos governantes.
Ficou-se a saber, por exemplo, que não existe entidade certificadora daquele tipo de equipamentos.
Basta um termo de responsabilidade assinado por um engenheiro e um seguro para o carrossel estar aprovado para funcionamento!!!
Ora, sabendo, como TODOS nós sabemos o que significa em bom português «um engenheiro assinar termo de responsabilidade» está tudo dito!!!
Que faz a ASAE???
Mais preocupada nas bolas de Berlim???
segunda-feira, maio 25, 2009
A subir sem parar
A Câmara da Guarda devia no final de 2008 mais de 52 milhões de euros a terceiros.
No topo da lista de dívidas está uma empresa, de construção civil, que tem a haver da Câmara da Guarda a módica quantia de 1 milhão e meio de euros.
Mas, na lista de dívidas chega a haver valores inferiores a cinco euros!!!
Há mesmo um pagamento por liquidar no valor de ...... imagine-se um euro e 40 cêntimos!!!
As dívidas a terceiros a médio e longo prazo totalizam quase 24 milhões de euros, ou seja, 45% do total; as dívidas a curto prazo ascendem a cerca de 29 milhões de euros, totalizando cerca de 54% do total da dívida.
Com este ritmo de endividamento onde vai parar a Câmara?
Quem vier a seguir que apague as luzes!!!
Pois, mas o amigo Zézito concedeu à Câmara da Guarda um benefício, a pagar por todos os portugueses, no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado.
Só que o dinheiro ainda não veio, nem se sabe quando virá!!!
As sempre promessas do Zézito para os amigos.
Se aos amigos os trata assim, que dizer dos outros?
No topo da lista de dívidas está uma empresa, de construção civil, que tem a haver da Câmara da Guarda a módica quantia de 1 milhão e meio de euros.
Mas, na lista de dívidas chega a haver valores inferiores a cinco euros!!!
Há mesmo um pagamento por liquidar no valor de ...... imagine-se um euro e 40 cêntimos!!!
As dívidas a terceiros a médio e longo prazo totalizam quase 24 milhões de euros, ou seja, 45% do total; as dívidas a curto prazo ascendem a cerca de 29 milhões de euros, totalizando cerca de 54% do total da dívida.
Com este ritmo de endividamento onde vai parar a Câmara?
Quem vier a seguir que apague as luzes!!!
Pois, mas o amigo Zézito concedeu à Câmara da Guarda um benefício, a pagar por todos os portugueses, no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado.
Só que o dinheiro ainda não veio, nem se sabe quando virá!!!
As sempre promessas do Zézito para os amigos.
Se aos amigos os trata assim, que dizer dos outros?
Mano a mano
Sócrates & Zapatero juntos em tudo.
Na desgraça do desemprego, lá como cá, o maior flagelo da sociedade.
Mas, também quiseram estar em «sintonia» no arranque da campanha eleitoral para as Europeias 2009!!
Cada um escolhe os seus amigos, pois então!!!
Só faltou mesmo, foi o cherne, o tal que ambos «socialistas» apoiam na candidatura à Comissão; ou melhor, como já disse o Financial Times apoiam o caniche da chanceler alemã, Ângela Merkel!!
Mas, se sobre o mano a mano, cada um responde por si.
Na hora das palestras em Coimbra, o convidado Zapatero fala em castelhano.
Em Valência, o convidado Sócrates fala... em portunhol.
Um sinal inequívoco do provincianismo bacoco português!!!
Coisas de caniches em tempos de ajuda mútua.
domingo, maio 24, 2009
Coisas
sábado, maio 23, 2009
Será que não há memória?
Mas estes senhores querem enganar quem?
Ainda têm o arrojo de falar em FUNDOS????
Só se forem os fundilhos das calças.
Não se lembram que foi no governo de Cavaco que mais se desperdiçaram os tais FUNDOS?
Alguém se esquece do número de Ferrari por metro quadrado no Vale do Ave?
Tenham VERGONHA!!!
Nem com Maizena nem com papas de cavalo cansado se conseguem esconder tais asneiras.
Quem paga? O contribuinte, claro!!!
A Comissão Europeia considera o computador Magalhães ilegal e entende que Portugal violou as leis da concorrência ao fazer contractos por ajuste directo.
Agora o Governo, ou seja o contribuinte, vai ter de pagar a multa à Comissão Europeia.
Eu bem disse que muito em breve saberíamos a razão do caixeiro-viajante.
Surgiu a resposta!!
É este o país que temos!
Agora o Governo, ou seja o contribuinte, vai ter de pagar a multa à Comissão Europeia.
Eu bem disse que muito em breve saberíamos a razão do caixeiro-viajante.
Surgiu a resposta!!
É este o país que temos!
sexta-feira, maio 22, 2009
Manual para ....atrasados (II parte)
E.... a novela continua!!!
No Manual, pode ler-se:
«Continue a leitura em voz alta:
Passo agora a ler os cuidados a terem ao longo da prova.
Em primeiro lugar, chamo a atenção para o facto de não poderem falar com os vossos colegas, durante todo o tempo de realização da prova.
No caso de terminarem a prova antes do tempo, deverão aproveitar para reverem o que fizeram.
Mas, se tiverem algum problema que não tenha a ver com as questões da prova, levantem o braço e esperem que chegue ao pé de vocês.
Estou a ser claro(a)?
Querem fazer alguma pergunta?»
Repare-se na linguagem infantil, paternalista e clerical usada no discurso!!!
Será que esta gente, que produziu o Manual, ainda «vive» na Idade Média??
Parece.
Mais à frente:
«Continue a leitura em voz alta:
Uma outra coisa que eu tenho de vos dizer é que esta prova é muito importante, por isso devem responder com muita atenção a todas as questões.
Agora, o que peço é que verifiquem se têm o material necessário para realizarem a prova e se este está em bom estado. Para realizarem esta prova, precisam de caneta ou esferográfica, de tinta azul ou preta, de lápis, de borracha e de apara-lápis. »
Que infantilidade!!!
O resto é de facto um atentado à inteligência dos jovens.
Não merece mais atenção nem perca de tempo.
Próprio para pessoas com coeficiente de inteligência igual ao da galinha!!!
No Manual, pode ler-se:
«Continue a leitura em voz alta:
Passo agora a ler os cuidados a terem ao longo da prova.
Em primeiro lugar, chamo a atenção para o facto de não poderem falar com os vossos colegas, durante todo o tempo de realização da prova.
No caso de terminarem a prova antes do tempo, deverão aproveitar para reverem o que fizeram.
Mas, se tiverem algum problema que não tenha a ver com as questões da prova, levantem o braço e esperem que chegue ao pé de vocês.
Estou a ser claro(a)?
Querem fazer alguma pergunta?»
Repare-se na linguagem infantil, paternalista e clerical usada no discurso!!!
Será que esta gente, que produziu o Manual, ainda «vive» na Idade Média??
Parece.
Mais à frente:
«Continue a leitura em voz alta:
Uma outra coisa que eu tenho de vos dizer é que esta prova é muito importante, por isso devem responder com muita atenção a todas as questões.
Agora, o que peço é que verifiquem se têm o material necessário para realizarem a prova e se este está em bom estado. Para realizarem esta prova, precisam de caneta ou esferográfica, de tinta azul ou preta, de lápis, de borracha e de apara-lápis. »
Que infantilidade!!!
O resto é de facto um atentado à inteligência dos jovens.
Não merece mais atenção nem perca de tempo.
Próprio para pessoas com coeficiente de inteligência igual ao da galinha!!!
terça-feira, maio 19, 2009
Manual para ....atrasados (I parte)
O ME (vulgo, Ministério da Educação) editou um Manual para ser aplicado nas Provas de Aferição.
Gostaria de saber quem foi o autor de tal Manual. Pela simples razão que deve ser alguém que, na linha do pensamento da Lulu, quis chamar atrasados aos professores.
Comecemos a analisar o Manual.
Logo no início, surge o seguinte aviso:
«ATENÇÃO
A partir daqui, siga cuidadosamente os procedimentos descritos no Guião de Aplicação de cada prova.
Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual.
Não procure «decorar» as instruções ou «interpretá-las» mas antes lê-las «exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual».
Brilhante!!!
Ou seja, o ME não quer que ninguém encorne o texto, nem que se façam interpretações abusivas - SÓ PAPAGAIOS!!!
Assim mesmo, certinhos, direitinhos e alinhados pela voz do mestre de cerimónias.
Ainda gostava de saber quem fez tal Manual.
E, já agora quanto recebeu tal ilustre personagem da arte de bem lamber botas!!!
Mas sigamos a leitura do Manual da Arte de bem montar a sela da ignorância e da imbecilidade:
Logo a seguir lê-se:
«Quando os alunos estiverem calmamente sentados, e antes de proceder à abertura do(s)
envelope(s), leia em voz alta:
1.º Ciclo
Como já sabem, os alunos que frequentam o 4.º ano de escolaridade vão, à mesma hora, realizar esta prova.
2.º Ciclo
Como já sabem, os alunos que frequentam o 6.º ano de escolaridade vão, à mesma hora, realizar esta prova.»
Para dizer isto não era preciso Manual!!!
Então os alunos estavam ali para quê?
Mais uma acção de propaganda do caixeiro viajante, com os Cagalhães? Não!!!
Não perca os próximos capítulos desta trágica novela.
Gostaria de saber quem foi o autor de tal Manual. Pela simples razão que deve ser alguém que, na linha do pensamento da Lulu, quis chamar atrasados aos professores.
Comecemos a analisar o Manual.
Logo no início, surge o seguinte aviso:
«ATENÇÃO
A partir daqui, siga cuidadosamente os procedimentos descritos no Guião de Aplicação de cada prova.
Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual.
Não procure «decorar» as instruções ou «interpretá-las» mas antes lê-las «exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual».
Brilhante!!!
Ou seja, o ME não quer que ninguém encorne o texto, nem que se façam interpretações abusivas - SÓ PAPAGAIOS!!!
Assim mesmo, certinhos, direitinhos e alinhados pela voz do mestre de cerimónias.
Ainda gostava de saber quem fez tal Manual.
E, já agora quanto recebeu tal ilustre personagem da arte de bem lamber botas!!!
Mas sigamos a leitura do Manual da Arte de bem montar a sela da ignorância e da imbecilidade:
Logo a seguir lê-se:
«Quando os alunos estiverem calmamente sentados, e antes de proceder à abertura do(s)
envelope(s), leia em voz alta:
1.º Ciclo
Como já sabem, os alunos que frequentam o 4.º ano de escolaridade vão, à mesma hora, realizar esta prova.
2.º Ciclo
Como já sabem, os alunos que frequentam o 6.º ano de escolaridade vão, à mesma hora, realizar esta prova.»
Para dizer isto não era preciso Manual!!!
Então os alunos estavam ali para quê?
Mais uma acção de propaganda do caixeiro viajante, com os Cagalhães? Não!!!
Não perca os próximos capítulos desta trágica novela.
Vergonha
O número de trabalhadores a recibo verde subiu 53% nos últimos quatro anos, ou seja, durante o Governo Sócrates.
No último ano, o número de trabalhadores a recibos verdes continuou a subir, apesar da forte destruição de postos de trabalho, revelando que a precariedade continua a aumentar.
Quatro anos depois, no primeiro trimestre de 2009, esse número subiu para 81.000, um aumento de 53%, salienta o Jornal de Negócios.
No último ano (entre o primeiro trimestre de 2009 e igual período de 2008) o número de trabalhadores a recibo verde subiu 7,4%.
Neste período, o número de contratados a prazo baixou 4,4%, parecendo revelar que as empresas estão a substituir contratados a prazo por trabalhadores a recibo verde.
Segundo o jornal, o número de trabalhadores a recibo verde quase duplicou nos últimos dez anos.
Pois é, segundo um «ilustre» figurante do PS, na Guarda, o Partido Socialista é o partido dos trabalhadores!!!
Está mesmo a ver-se, então não está???
Este também vota Sócrates. Se não, lá se vai o tacho no Governo Civil.
E depois Zézito???
No último ano, o número de trabalhadores a recibos verdes continuou a subir, apesar da forte destruição de postos de trabalho, revelando que a precariedade continua a aumentar.
Quatro anos depois, no primeiro trimestre de 2009, esse número subiu para 81.000, um aumento de 53%, salienta o Jornal de Negócios.
No último ano (entre o primeiro trimestre de 2009 e igual período de 2008) o número de trabalhadores a recibo verde subiu 7,4%.
Neste período, o número de contratados a prazo baixou 4,4%, parecendo revelar que as empresas estão a substituir contratados a prazo por trabalhadores a recibo verde.
Segundo o jornal, o número de trabalhadores a recibo verde quase duplicou nos últimos dez anos.
Pois é, segundo um «ilustre» figurante do PS, na Guarda, o Partido Socialista é o partido dos trabalhadores!!!
Está mesmo a ver-se, então não está???
Este também vota Sócrates. Se não, lá se vai o tacho no Governo Civil.
E depois Zézito???
domingo, maio 17, 2009
A saga da família «Borges»
Ficou-se a saber que os «poderes», influências da madrinha, Maria do Carmo Borges, ex-presidente da Câmara da Guarda, pelo PS, e actual Governadora Civil, são ilimitados para «colocar» a família nos lugares certos. Ou seja, para conseguir os almejados TACHOS que em altura de dificuldade, para alguns, em encontrarem emprego, para outros tudo são só FACILIDADES!!!
A estória é maquiavélica mas bem pensada.
A nora foi «convidada» para «dar» umas, poucas, aulas na Escola Superior de Educação da Guarda.
Passado algum tempo, a nora já não tinha umas, poucas, aulas!! Já tinha um horário completo!!!
Vai daí, e ainda nada satisfeita, «eles querem sempre mais», foi «nomeada» de imediata, sem concurso, sem nada, apenas com a sogra no bolso, ou seja no curriculum vitae, professora adjunta.
Ora, sabendo todos e, principalmente, os professores do ensino superior o que têm de penar para atingir tal lugar. Quando, inclusive, após anos e anos de concursos e expectativas goradas, muitos desses professores são, pura e simplesmente, expulsos do ensino, outros de uma só assentada têm TUDO, sem esforço.
Mas..... quem tem no curriculum uma sogra do gabarito e peso da actual Governadora Civil, tudo é bem diferente, pois então!!!
Mas, a dita e promissora «nora» não se ficou apenas pelo lugar de adjunta.
Quis mais!!!! Muito mais!!!
Vai daí, é «nomeada» sub-directora da Escola Superior de Saúde da Guarda!!!!
Grande promoção.
Nem o Belmiro consegue, tal feito nas promoções do Modelo.
Só mesmo no hiper dos tachos de Sócrates e dos «amigos» do PS!!
Ora, então não é assim o socialismo desta gente?
Estes também vão votar Sócrates, com toda a certeza!!!
A estória é maquiavélica mas bem pensada.
A nora foi «convidada» para «dar» umas, poucas, aulas na Escola Superior de Educação da Guarda.
Passado algum tempo, a nora já não tinha umas, poucas, aulas!! Já tinha um horário completo!!!
Vai daí, e ainda nada satisfeita, «eles querem sempre mais», foi «nomeada» de imediata, sem concurso, sem nada, apenas com a sogra no bolso, ou seja no curriculum vitae, professora adjunta.
Ora, sabendo todos e, principalmente, os professores do ensino superior o que têm de penar para atingir tal lugar. Quando, inclusive, após anos e anos de concursos e expectativas goradas, muitos desses professores são, pura e simplesmente, expulsos do ensino, outros de uma só assentada têm TUDO, sem esforço.
Mas..... quem tem no curriculum uma sogra do gabarito e peso da actual Governadora Civil, tudo é bem diferente, pois então!!!
Mas, a dita e promissora «nora» não se ficou apenas pelo lugar de adjunta.
Quis mais!!!! Muito mais!!!
Vai daí, é «nomeada» sub-directora da Escola Superior de Saúde da Guarda!!!!
Grande promoção.
Nem o Belmiro consegue, tal feito nas promoções do Modelo.
Só mesmo no hiper dos tachos de Sócrates e dos «amigos» do PS!!
Ora, então não é assim o socialismo desta gente?
Estes também vão votar Sócrates, com toda a certeza!!!
sexta-feira, maio 15, 2009
Os Cagalhães na campanha
Sócrates continua a sua missão de caixeiro-viajante.
Agora vai até terras do Alberto.
Fazer o quê?
Fazer o quê?
Distribuir Cagalhães!!!
A campanha continua de vento em popa.
Ficou-se a saber que a firma JP Sá Couto «cresceu» 1 308 por cento!!!!
Ou muito nos enganamos, ou daqui por uns anos, poucos, se saberá da VERDADEIRA razão, do empenhamento do caixeiro-viajante em toda esta tramóia.
Para já uma coisa é certa: ESTES VOTAM NO SÓCRATES!!!
Entendam-se
As confusões são muitas ali para os lados do Rato, do largo, entenda-se, em Lisboa.
Uns (Grupo de Vital Moreira) consideram que «há indícios fortes de ter havido uma infracção» em relação às alegadas pressões do procurador Lopes da Mota no âmbito do caso Freeport.
O cabeça-de-lista do PS às europeias admitiu mesmo que se afastaria do cargo de presidente do Eurojust se estivesse no lugar de Lopes da Mota.
«Se estivesse naquele lugar, mas não quero julgar ninguém, eu, porventura, pediria suspensão de funções enquanto o processo disciplinar decorresse», disse aos jornalistas em Évora, à margem de um debate sobre as eleições europeias.
Isto, diz o candidato!!!
Outro, o «interessado» José Sócrates afirmou, no debate quinzenal na Assembleia da República, que o Governo «não fez, não faz, nem nunca fará nenhuma pressão sobre qualquer magistrado». O primeiro-ministro reagiu desta forma à abertura de um inquérito para averiguar se o presidente do Eurojust interveio no processo em investigação, a favor do próprio José Sócrates.
Entendam-se!!!
Algo me diz, que vamos ter telenovela a seguir nos próximos tempos.
Mas só mesmo telenovela!!!
O resto é só mesmo FOLCLORE.
Uns (Grupo de Vital Moreira) consideram que «há indícios fortes de ter havido uma infracção» em relação às alegadas pressões do procurador Lopes da Mota no âmbito do caso Freeport.
O cabeça-de-lista do PS às europeias admitiu mesmo que se afastaria do cargo de presidente do Eurojust se estivesse no lugar de Lopes da Mota.
«Se estivesse naquele lugar, mas não quero julgar ninguém, eu, porventura, pediria suspensão de funções enquanto o processo disciplinar decorresse», disse aos jornalistas em Évora, à margem de um debate sobre as eleições europeias.
Isto, diz o candidato!!!
Outro, o «interessado» José Sócrates afirmou, no debate quinzenal na Assembleia da República, que o Governo «não fez, não faz, nem nunca fará nenhuma pressão sobre qualquer magistrado». O primeiro-ministro reagiu desta forma à abertura de um inquérito para averiguar se o presidente do Eurojust interveio no processo em investigação, a favor do próprio José Sócrates.
Entendam-se!!!
Algo me diz, que vamos ter telenovela a seguir nos próximos tempos.
Mas só mesmo telenovela!!!
O resto é só mesmo FOLCLORE.
quarta-feira, maio 13, 2009
Onde estamos?
De proibição em proibição onde vamos parar?
Esta é de fazer pensar:
«A Presidente do Conselho Executivo da Escola José Maria dos Santos, no Pinhal Novo (Palmela), fez uma emenda ao regulamento interno do estabelecimento para proibir tops com decotes pronunciados, minissaias muito curtas e calças descaídas. Natividade Azeredo justifica a decisão: "Enquanto cá estiver irei transmitir aos meus alunos valores e princípios" A notícia é avançada pela edição impressa desta quarta-feira do Correio da Manhã.
Natividade Azeredo, Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Maria dos Santos , alterou o regulamento interno da escola acrescentando uma alínea b) ao artigo 19º, referente aos deveres do aluno: "Apresentar um aspecto asseado e limpo, vestindo-se de forma adequada ao espaço da sala de aula".
Segundo a própria, esta alteração destina-se a evitar decotes pronunciados, minissaias muito curtas, ou calças descaídas com os boxers à vista."Um professor sentiu-se incomodado por conseguir ver as cuequinhas de uma menina, devido à minissaia muito curta que ela trazia vestida", explicou Natividade Azeredo, que deu ainda outro exemplo: "Olhei e vi os boxers laranja de uma rapaz, porque as calças estavam muito descaídas. Falei com ele e a situação resolveu-se. Enquanto cá estiver irei transmitir aos meus alunos valores e princípios", concluiu.
Transmitir valores e princípios???
A senhora presidente (ou será já directora???) sabe em que século estamos?
Sabe que Portugal é um País da Europa a viver em democracia??
Onde estamos e para onde caminhamos???
No antigo regime, bolorento, um director de uma Escola do Magistério Primário, assim chamado, apalpava as pernas das alunas para verificar(??) que todas as discentes usavam meias de vidro!!!
Será que a presidente, dos valores a transmitir, vai ser paga para andar a medir saias e a puxar calças???
Todos de uniforme, ou de fatinho e gravata, saia pelos pés e......as magas de alpaca, que tal!!!
Esta é de fazer pensar:
«A Presidente do Conselho Executivo da Escola José Maria dos Santos, no Pinhal Novo (Palmela), fez uma emenda ao regulamento interno do estabelecimento para proibir tops com decotes pronunciados, minissaias muito curtas e calças descaídas. Natividade Azeredo justifica a decisão: "Enquanto cá estiver irei transmitir aos meus alunos valores e princípios" A notícia é avançada pela edição impressa desta quarta-feira do Correio da Manhã.
Natividade Azeredo, Presidente do Conselho Executivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Maria dos Santos , alterou o regulamento interno da escola acrescentando uma alínea b) ao artigo 19º, referente aos deveres do aluno: "Apresentar um aspecto asseado e limpo, vestindo-se de forma adequada ao espaço da sala de aula".
Segundo a própria, esta alteração destina-se a evitar decotes pronunciados, minissaias muito curtas, ou calças descaídas com os boxers à vista."Um professor sentiu-se incomodado por conseguir ver as cuequinhas de uma menina, devido à minissaia muito curta que ela trazia vestida", explicou Natividade Azeredo, que deu ainda outro exemplo: "Olhei e vi os boxers laranja de uma rapaz, porque as calças estavam muito descaídas. Falei com ele e a situação resolveu-se. Enquanto cá estiver irei transmitir aos meus alunos valores e princípios", concluiu.
Transmitir valores e princípios???
A senhora presidente (ou será já directora???) sabe em que século estamos?
Sabe que Portugal é um País da Europa a viver em democracia??
Onde estamos e para onde caminhamos???
No antigo regime, bolorento, um director de uma Escola do Magistério Primário, assim chamado, apalpava as pernas das alunas para verificar(??) que todas as discentes usavam meias de vidro!!!
Será que a presidente, dos valores a transmitir, vai ser paga para andar a medir saias e a puxar calças???
Todos de uniforme, ou de fatinho e gravata, saia pelos pés e......as magas de alpaca, que tal!!!
terça-feira, maio 12, 2009
Liberdade quer dizer responsabilidade. É por isso que muita gente tem medo dela.
Comemorámos recentemente duas efemérides que marcam indubitavelmente a vida cívica dos Portugueses.
Referimo-nos, obviamente, ao 25 de Abril e ao 1.º de Maio.
Quanto às comemorações do 25 de Abril, cada cidade, vila ou comunidade vive-as ou recorda-as conforme os seus valores democráticos e a sua vivência cívica.
Seria importante que, para além, do hastear de bandeiras e do ecoar do hino, se desenvolvesse um trabalho de cidadania para que a juventude interiorizasse na sua postura cívica os valores que Abril preconizava.
Não basta por um cravo na lapela e passear-se pelo passeio público. Todos sabemos que fica bem e dá jeito a muita gente, só que o verniz cai depressa.
Mas, o tempo e o modo estavam suspensos por um discurso. Como se um discurso fosse decisivo para a mudança do que quer que seja.
Como quase sempre, nestes momentos de grandes expectativas, no final vem a desilusão.
Importava, isso sim, que os valores de Abril atingissem plenitude na vida difícil dos Portugueses e que fossem a razão de uma qualquer governação. Só que, a política da governação diverge, em muito, dos valores de Abril.
Nalguns casos, objectivamente, assistimos à prática de atitudes nada consentâneas com os valores democráticos de Abril.
Os Portugueses continuam a valorizar a liberdade como o objectivo mais conseguido em Abril de 74, no entanto, há sinais preocupantes que nos levam a temer que algo de muito grave pode acontecer neste Portugal, ainda dito democrático.
Os acontecimentos mais recentes são reveladores de preocupação face à prepotência e abuso de poder de instituições que pelo seu cariz e nomeadamente pela sua natureza pública, manifestamente, deveriam ter outro comportamento.
Exemplos, existem mais que muitos, infelizmente.
O caso da escola de Fafe é paradigmático. A propósito de uma manifestação de alunos que, utilizando práticas condenáveis, sofrem «interrogatórios» de inspectores de educação (?) que mais parecem saídos do tenebroso edifício da António Maria Cardoso. O cenário em si, era já terrível; numa sala, apenas aluno e inspector. Depois, o inquisidor queria saber: Como é que souberam que a ministra vinha a Fafe? Quem é que se lembrou de fazer a manifestação? Os professores deram aulas? Marcaram faltas a quem não esteve na sala? Como é que os alunos saíram da escola? Estava algum funcionário à porta?
No final de um interrogatório chegou-se ao cúmulo de «obrigar» uma aluna a assinar um papel com a suposta transcrição das suas declarações.
Tudo isto parece irreal.
Ainda a propósito de censura, que dizer do facto de um primeiro-ministro de um País pertencente a uma Europa e em pleno século XXI, processar judicialmente jornalistas e, imagine-se um câmara man só porque, pasme-se, ousaram questionar procedimentos e decisões sobre o chamado caso Freeport; e que dizer do mais recente caso Ministério da Educação(ME)/Partido Socialista que, a propósito da campanha do «Magalhães» e do tempo de antena do PS, abusivamente realizaram filmagens numa escola de Castelo de Vide, sem qualquer autorização dos Pais e Encarregados de Educação. Grave, muito GRAVE.
Mas, se a utilização das imagens, sem a devida autorização, é punida por lei, que dizer do facto do secretário-geral do PS enviar pedido de desculpas aos Pais e Encarregados de Educação? Quem forneceu tais dados a um secretário de um partido político? Que diz a Comissão de Protecção de Dados sobre todo esta promiscuidade entre ME e PS?
É urgente que o esclareçam!
O que num dia, parece ser o fim, prova-se, no dia seguinte, que tinha sido apenas o princípio.
Neste 1.º de Maio de 2009, os Portugueses têm razão para estarem preocupados com o futuro. Um futuro sem perspectivas de melhoria das suas condições de vida..
Acusa-se a crise financeira mundial como a causa única da nossa situação; só que escamoteiam, por interesse próprio, que a crise global veio juntar-se a uma crise longa e estrutural que já existia e que as políticas neoliberais dos recentes governos vieram agravar.
O plano de desenvolvimento em Portugal foi um falhanço total, fruto das políticas governamentais. O nível das desigualdades aumentou em todos as estruturas sociais, mas, particularmente, no poder de compra; são as reformas de miséria, os míseros subsídios de desemprego, os fracos apoios sociais e o flagelo social chamado desemprego.
O desemprego assume hoje valores preocupantes; já são cerca de meio milhão de Portugueses que sofrem a angústia de perder o seu posto de trabalho; a cada hora que passa há mais 3 Portugueses que perdem o seu emprego.
Os dados oficiais indicam um aumento de 24% do desemprego em Março de 2009.
Para quem anunciou na campanha eleitoral a «recuperação» de 150 000 empregos, convenhamos que estamos bem longe de tal promessa, dessa e de muitas outras.
Mas, se a crise é nacional é também verdade que os Portugueses que vivem nas regiões menos desenvolvidas, resultado de uma interiorização cada vez mais longe do progresso, sofrem ainda mais com a crise que nos impuseram e cujos verdadeiros culpados continuam, impunemente, a mandar e a decidir a vida de milhões.
(artigo publicado a 7 de Maio de 2009, no jornal "O Interior")
Referimo-nos, obviamente, ao 25 de Abril e ao 1.º de Maio.
Quanto às comemorações do 25 de Abril, cada cidade, vila ou comunidade vive-as ou recorda-as conforme os seus valores democráticos e a sua vivência cívica.
Seria importante que, para além, do hastear de bandeiras e do ecoar do hino, se desenvolvesse um trabalho de cidadania para que a juventude interiorizasse na sua postura cívica os valores que Abril preconizava.
Não basta por um cravo na lapela e passear-se pelo passeio público. Todos sabemos que fica bem e dá jeito a muita gente, só que o verniz cai depressa.
Mas, o tempo e o modo estavam suspensos por um discurso. Como se um discurso fosse decisivo para a mudança do que quer que seja.
Como quase sempre, nestes momentos de grandes expectativas, no final vem a desilusão.
Importava, isso sim, que os valores de Abril atingissem plenitude na vida difícil dos Portugueses e que fossem a razão de uma qualquer governação. Só que, a política da governação diverge, em muito, dos valores de Abril.
Nalguns casos, objectivamente, assistimos à prática de atitudes nada consentâneas com os valores democráticos de Abril.
Os Portugueses continuam a valorizar a liberdade como o objectivo mais conseguido em Abril de 74, no entanto, há sinais preocupantes que nos levam a temer que algo de muito grave pode acontecer neste Portugal, ainda dito democrático.
Os acontecimentos mais recentes são reveladores de preocupação face à prepotência e abuso de poder de instituições que pelo seu cariz e nomeadamente pela sua natureza pública, manifestamente, deveriam ter outro comportamento.
Exemplos, existem mais que muitos, infelizmente.
O caso da escola de Fafe é paradigmático. A propósito de uma manifestação de alunos que, utilizando práticas condenáveis, sofrem «interrogatórios» de inspectores de educação (?) que mais parecem saídos do tenebroso edifício da António Maria Cardoso. O cenário em si, era já terrível; numa sala, apenas aluno e inspector. Depois, o inquisidor queria saber: Como é que souberam que a ministra vinha a Fafe? Quem é que se lembrou de fazer a manifestação? Os professores deram aulas? Marcaram faltas a quem não esteve na sala? Como é que os alunos saíram da escola? Estava algum funcionário à porta?
No final de um interrogatório chegou-se ao cúmulo de «obrigar» uma aluna a assinar um papel com a suposta transcrição das suas declarações.
Tudo isto parece irreal.
Ainda a propósito de censura, que dizer do facto de um primeiro-ministro de um País pertencente a uma Europa e em pleno século XXI, processar judicialmente jornalistas e, imagine-se um câmara man só porque, pasme-se, ousaram questionar procedimentos e decisões sobre o chamado caso Freeport; e que dizer do mais recente caso Ministério da Educação(ME)/Partido Socialista que, a propósito da campanha do «Magalhães» e do tempo de antena do PS, abusivamente realizaram filmagens numa escola de Castelo de Vide, sem qualquer autorização dos Pais e Encarregados de Educação. Grave, muito GRAVE.
Mas, se a utilização das imagens, sem a devida autorização, é punida por lei, que dizer do facto do secretário-geral do PS enviar pedido de desculpas aos Pais e Encarregados de Educação? Quem forneceu tais dados a um secretário de um partido político? Que diz a Comissão de Protecção de Dados sobre todo esta promiscuidade entre ME e PS?
É urgente que o esclareçam!
O que num dia, parece ser o fim, prova-se, no dia seguinte, que tinha sido apenas o princípio.
Neste 1.º de Maio de 2009, os Portugueses têm razão para estarem preocupados com o futuro. Um futuro sem perspectivas de melhoria das suas condições de vida..
Acusa-se a crise financeira mundial como a causa única da nossa situação; só que escamoteiam, por interesse próprio, que a crise global veio juntar-se a uma crise longa e estrutural que já existia e que as políticas neoliberais dos recentes governos vieram agravar.
O plano de desenvolvimento em Portugal foi um falhanço total, fruto das políticas governamentais. O nível das desigualdades aumentou em todos as estruturas sociais, mas, particularmente, no poder de compra; são as reformas de miséria, os míseros subsídios de desemprego, os fracos apoios sociais e o flagelo social chamado desemprego.
O desemprego assume hoje valores preocupantes; já são cerca de meio milhão de Portugueses que sofrem a angústia de perder o seu posto de trabalho; a cada hora que passa há mais 3 Portugueses que perdem o seu emprego.
Os dados oficiais indicam um aumento de 24% do desemprego em Março de 2009.
Para quem anunciou na campanha eleitoral a «recuperação» de 150 000 empregos, convenhamos que estamos bem longe de tal promessa, dessa e de muitas outras.
Mas, se a crise é nacional é também verdade que os Portugueses que vivem nas regiões menos desenvolvidas, resultado de uma interiorização cada vez mais longe do progresso, sofrem ainda mais com a crise que nos impuseram e cujos verdadeiros culpados continuam, impunemente, a mandar e a decidir a vida de milhões.
(artigo publicado a 7 de Maio de 2009, no jornal "O Interior")
domingo, maio 10, 2009
Pois é....
"Os bancos roubaram os sonhos e o dinheiro de muitas pessoas" quem o diz é o Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, que usa expressões duras como "depravação moral" ou "corrupção ao estilo americano" para classificar o comportamento dos bancos que esteve na origem da crise.
[a ler com atenção]
[a ler com atenção]
Coisas ......
Ana Simões, António José Morais (o professor de Sócrates na Universidade Independente) e Horácio de Luís Carvalho vão ser julgados a partir de Outubro pelos crimes de corrupção e branqueamento de capitais relacionados com a adjudicação da obra do aterro sanitário da Cova da Beira ao grupo HLC.
Ana Simões, que sustenta ter sido usada por Morais, que era então seu marido e foi quem conduziu todo o processo, entendeu que Sócrates e Cristóvão tinham de ser chamados a depor como testemunha. Falta agora saber se José Sócrates se servirá das suas prerrogativas de conselheiro de Estado para se recusar a testemunhar. [notícia]
O caso da Cova da Beira «parece» que ainda mexe!!!
Agora o das «casas do Sócrates» seguiu o trajecto já conhecido em casos similares: ARQUIVADO!!!!
Ana Simões, que sustenta ter sido usada por Morais, que era então seu marido e foi quem conduziu todo o processo, entendeu que Sócrates e Cristóvão tinham de ser chamados a depor como testemunha. Falta agora saber se José Sócrates se servirá das suas prerrogativas de conselheiro de Estado para se recusar a testemunhar. [notícia]
O caso da Cova da Beira «parece» que ainda mexe!!!
Agora o das «casas do Sócrates» seguiu o trajecto já conhecido em casos similares: ARQUIVADO!!!!
sábado, maio 09, 2009
Despesas
Com o final do ano lectivo surge a Queima das Fitas, Semanas Académicas e outras festividades.
Concorde-se ou não, com alguns exageros, somos de opinião que todas elas são o escape para muitas horas de sono perdidas, à volta das sebentas e, noutros casos, serão o concluir de um curso e o enfrentar de uma nova vida, com muitas mais responsabilidades; o adeus a uma instituição que os formou, na plenitude do termo. Assim se deseja!!!
Tudo isto é verdadeiro, na nossa opinião, claro.
O que já não concordamos é com os gastos exagerados que se fazem.
Num tempo de crise social é manifestamente um atentado à população Portuguesa o que se gasta nessas festas, quando há pessoas que passam fome, não têm dinheiro para remédios, vivem o flagelo social do desemprego.
Falamos, em concreto, dos valores anunciados pela imprensa, dos custos de algumas destas «festas».
Só na Semana Académica da Guarda serão gastos 180 mil euros!!!
Um exagero diremos nós!!!
E, tanto nos faz se o dinheiro vem da Câmara Municipal da Guarda, do IPJ ou de uma qualquer instituição pública e muito menos privada, desde que cumpram com as suas obrigações contratuais, obviamente.
O que não se aceita, digam o que disserem é a exorbitância do montante.
Pior, muito pior é o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) «subsidiar» tal iniciativa.
Então se o Presidente do IPG faz capa dos jornais a anunciar falta de verbas para o regular funcionamento da instituição!!!
Se o IPG despede professores por, segundo versão oficial, não ter verbas!!!
Se fecham cantinas, com o pretexto sub-reptício da ASAE ter «detectado» irregularidades no funcionamento da cozinha!!!
Se o IPG não abre cadeiras de opção em determinados cursos por ..... falta de verbas!!!!
Se as bolsas são pagas tardiamente, obrigando os alunos e Pais a um esforço suplementar para que os discentes se consigam manter a estudar!!!
Se as altas propinas pagas pelos Pais e alunos são um valor considerável!!!!
Dizemos que faz todo o sentido, consciencializar os alunos para a necessidade de perceberem que se vive uma crise.
Não basta só formar cientificamente um aluno; é igualmente necessário que essa formação passe obrigatoriamente pela consciencialização cívica do aluno.
É que o tempo das vacas gordas já lá vai; agora só há esqueletos!!!
Sabiam???
Concorde-se ou não, com alguns exageros, somos de opinião que todas elas são o escape para muitas horas de sono perdidas, à volta das sebentas e, noutros casos, serão o concluir de um curso e o enfrentar de uma nova vida, com muitas mais responsabilidades; o adeus a uma instituição que os formou, na plenitude do termo. Assim se deseja!!!
Tudo isto é verdadeiro, na nossa opinião, claro.
O que já não concordamos é com os gastos exagerados que se fazem.
Num tempo de crise social é manifestamente um atentado à população Portuguesa o que se gasta nessas festas, quando há pessoas que passam fome, não têm dinheiro para remédios, vivem o flagelo social do desemprego.
Falamos, em concreto, dos valores anunciados pela imprensa, dos custos de algumas destas «festas».
Só na Semana Académica da Guarda serão gastos 180 mil euros!!!
Um exagero diremos nós!!!
E, tanto nos faz se o dinheiro vem da Câmara Municipal da Guarda, do IPJ ou de uma qualquer instituição pública e muito menos privada, desde que cumpram com as suas obrigações contratuais, obviamente.
O que não se aceita, digam o que disserem é a exorbitância do montante.
Pior, muito pior é o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) «subsidiar» tal iniciativa.
Então se o Presidente do IPG faz capa dos jornais a anunciar falta de verbas para o regular funcionamento da instituição!!!
Se o IPG despede professores por, segundo versão oficial, não ter verbas!!!
Se fecham cantinas, com o pretexto sub-reptício da ASAE ter «detectado» irregularidades no funcionamento da cozinha!!!
Se o IPG não abre cadeiras de opção em determinados cursos por ..... falta de verbas!!!!
Se as bolsas são pagas tardiamente, obrigando os alunos e Pais a um esforço suplementar para que os discentes se consigam manter a estudar!!!
Se as altas propinas pagas pelos Pais e alunos são um valor considerável!!!!
Dizemos que faz todo o sentido, consciencializar os alunos para a necessidade de perceberem que se vive uma crise.
Não basta só formar cientificamente um aluno; é igualmente necessário que essa formação passe obrigatoriamente pela consciencialização cívica do aluno.
É que o tempo das vacas gordas já lá vai; agora só há esqueletos!!!
Sabiam???
quarta-feira, maio 06, 2009
A ditadura do silêncio
Já circula em muitos meios de comunicação que a Internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propor. Se estas regras forem aprovadas, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a Internet, vão poder limitar legalmente o número de websites que visitamos, o mesmo acontecendo com o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site.
As pessoas passarão a ter uma espécie pacotes de Internet, parecidos com os da actual televisão, controlados pelo fornecedor de Internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.
Isto significa que a Internet será empacotada e a nossa capacidade de aceder e colocar conteúdos será profundamente restringida. Isto constitui um duro golpe na nossa liberdade de uso da Internet. E um empobrecimento, ainda maior, da pobre democracia em que vivemos.
O tema pode e deve ser debatido na campanha eleitoral das Europeias.
Gostariamos de saber a opinião de todos os candidatos e, eventualmente, a campanha ganharia novos motivos de interesse.
Que tal?
As pessoas passarão a ter uma espécie pacotes de Internet, parecidos com os da actual televisão, controlados pelo fornecedor de Internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.
Isto significa que a Internet será empacotada e a nossa capacidade de aceder e colocar conteúdos será profundamente restringida. Isto constitui um duro golpe na nossa liberdade de uso da Internet. E um empobrecimento, ainda maior, da pobre democracia em que vivemos.
O tema pode e deve ser debatido na campanha eleitoral das Europeias.
Gostariamos de saber a opinião de todos os candidatos e, eventualmente, a campanha ganharia novos motivos de interesse.
Que tal?
terça-feira, maio 05, 2009
REVOLTA
Não posso, nem devo calar, o que sinto com a aprovação da «nova lei do financiamento dos partidos».
Revolta-me que num momento tão difícil como o que a grande maioria dos Portugueses vive, se aprove tal lei.
Não posso nem devo calar!!!
Num momento em que o combate à corrupção está na ordem do dia, importava um sinal dos partidos para que a possibilidade de circulação de dinheiro «vivo» nos seus cofres NÃO EXISTISSE.
Como alguém já disse, volta-se ao tempo das malas de dinheiro, tal como há uns anos, quando circulavam a grande velocidade no aeroporto de Macau.
Lembram-se???
Temos memória; mas igualmente há que ter coluna vertebral para saber dizer NÃO!!!
Aqui e agora.
SEMPRE!!!
Justificam tal lei com o PCP e os dinheiros da Festa do "Avante".
A ser assim, abra-se de imediato uma barraca de tiros e febras assadas à pala do financiamento.
Sempre era mais «transparente» apesar do fumo e do cheiro a carne!!!
Mas sempre era carne de porco, apesar da gripe.
«Vai um tirinho oh jeitosa», ou será antes «vai um tiroso oh jeitosinha»?
Revolta-me que num momento tão difícil como o que a grande maioria dos Portugueses vive, se aprove tal lei.
Não posso nem devo calar!!!
Num momento em que o combate à corrupção está na ordem do dia, importava um sinal dos partidos para que a possibilidade de circulação de dinheiro «vivo» nos seus cofres NÃO EXISTISSE.
Como alguém já disse, volta-se ao tempo das malas de dinheiro, tal como há uns anos, quando circulavam a grande velocidade no aeroporto de Macau.
Lembram-se???
Temos memória; mas igualmente há que ter coluna vertebral para saber dizer NÃO!!!
Aqui e agora.
SEMPRE!!!
Justificam tal lei com o PCP e os dinheiros da Festa do "Avante".
A ser assim, abra-se de imediato uma barraca de tiros e febras assadas à pala do financiamento.
Sempre era mais «transparente» apesar do fumo e do cheiro a carne!!!
Mas sempre era carne de porco, apesar da gripe.
«Vai um tirinho oh jeitosa», ou será antes «vai um tiroso oh jeitosinha»?
COMUNICADO
Na frente Ocidental nada de novo.
O povo
Continua a resistir,
Sem que ninguém lhe valha
Geme e trabalha
Até cair.
Miguel Torga
segunda-feira, maio 04, 2009
Viagens a belo prazer
O Presidente do governo regional da Madeira gastou, em 2008, 500 mil euros em viagens classificadas de "secretas".
O Tribunal de Contas critica o abuso do recurso a esta classificação, que só é justificável quando envolve "medidas especiais de segurança".
Jardim gastou um quarto do Orçamento da Presidência nestas viagens.
A realização destas viagens foi feita por ajuste directo à agência Top Atlântico.
Jardim justificou a situação invocando "a necessidade de ter de se deslocar com frequência quer ao continente quer ao estrangeiro", e que o seu cargo "carece de especiais precauções", e que por isso estas viagens "não se compadecem com a publicidade e divulgação indissociáveis dos procedimentos necessários à realização de despesas públicas".
Apesar de as reuniões em que participou serem apenas de um dia, as viagens secretas de Jardim duraram, em média, uma semana.
Ou seja, um qualquer funcionário público que tenha que se deslocar a uma qualquer reunião para a qual foi convidado, nova terminologia do Ministério da Educação, recebe AJUDAS DE CUSTO e de acordo com seu índice de vencimentos.
Outros pelos vistos podem fazer as viagens que quiserem e prolongarem a estadia que NADA os proibe.
Percebido, pois então!!!
O Tribunal de Contas critica o abuso do recurso a esta classificação, que só é justificável quando envolve "medidas especiais de segurança".
Jardim gastou um quarto do Orçamento da Presidência nestas viagens.
A realização destas viagens foi feita por ajuste directo à agência Top Atlântico.
Jardim justificou a situação invocando "a necessidade de ter de se deslocar com frequência quer ao continente quer ao estrangeiro", e que o seu cargo "carece de especiais precauções", e que por isso estas viagens "não se compadecem com a publicidade e divulgação indissociáveis dos procedimentos necessários à realização de despesas públicas".
Apesar de as reuniões em que participou serem apenas de um dia, as viagens secretas de Jardim duraram, em média, uma semana.
Ou seja, um qualquer funcionário público que tenha que se deslocar a uma qualquer reunião para a qual foi convidado, nova terminologia do Ministério da Educação, recebe AJUDAS DE CUSTO e de acordo com seu índice de vencimentos.
Outros pelos vistos podem fazer as viagens que quiserem e prolongarem a estadia que NADA os proibe.
Percebido, pois então!!!
sábado, maio 02, 2009
Caso de polícia?
Se o Secretário-Geral do PS está a enviar uma carta aos pais das crianças de Castelo de Vide, quem deu as moradas ao PS?
Foi o Ministério da Educação?
O Governo?
Que outra base de dados agrupa os nomes dos pais das crianças da turma de Castelo de Vide?
Quem deu as moradas?
Que diz a tudo isto a Comissão de Protecção de Dados?
Respondam.
Foi o Ministério da Educação?
O Governo?
Que outra base de dados agrupa os nomes dos pais das crianças da turma de Castelo de Vide?
Quem deu as moradas?
Que diz a tudo isto a Comissão de Protecção de Dados?
Respondam.
Novos/Velhos métodos de denúncia
O protesto à porta da Escola Secundária de Fafe marcou um dos momentos mais embaraçosos do mandato da ministra da Educação, ao ser recebida com uma chuva de ovos em Novembro passado.
No mês passado, os inspectores interrogaram vários alunos, tentando que eles denunciassem os seus professores como estando por detrás daquela acção.
Apesar da Inspecção Geral da Educação já ter declarado que não ocorreu nenhuma ilegalidade nas visitas dos seus funcionários à escola de Fafe, o comportamento dos inspectores nos interrogatórios aos alunos da escola indignou pais e professores e já deu origem a uma queixa apresentada ao Procurador Geral da República.
“Como é que souberam que a ministra vinha a Fafe? Quem é que se lembrou de fazer a manifestação? Os professores deram aulas? Marcaram faltas a quem não esteve na sala? Como é que os alunos saíram da escola? Estava algum funcionário à porta?”, perguntou um dos inspectores à filha de Paulo Nogueira Pinto, citado no jornal Público.
“As perguntas feitas aos alunos permitem-nos deduzir que é isso que pretenderão provar — que eles foram manipulados, nomeadamente pelos professores”, explica o pai da aluna interrogada.
O inspector em causa pediu ao professor de uma aula de Educação Física que indicasse alunos com mais de 16 anos, apesar de muitos dos participantes no protesto que apareceram nas reportagens televisivas serem mais novos.
O objectivo era de impedir que a legalidade do depoimento fosse contestada, já que os 16 anos são o limite de idade para a imputabilidade penal. Isso mesmo foi explicado a este pai em resposta a uma reclamação apresentada à Inspecção Geral de Educação.Paulo Pinto diz que a filha foi “incitada a acusar e denunciar pessoas, nomeadamente os seus professores, pelos quais se espera que tenha respeito como figuras de autoridade”.
“No fim, fizeram-na assinar uma folha com a suposta transcrição das suas declarações, feitas por uma pessoa que a DGE identifica como sendo o secretário do inspector”, relatou este pai, que também dá aulas noutra escola.
O presidente da associação de pais soube destes interrogatórios e deparou-se com o desconhecimento do conselho executivo da escola sobre a forma como estes decorriam e como os alunos eram seleccionados.
Agora, não tem dúvidas na atitude a tomar face a esta acção da Inspecção. “Assim como criticámos os alunos pela forma como se manifestaram, agora questionamos a legalidade e a legitimidade de um interrogatório deste tipo”, disse Manuel Oliveira Gonçalves que não se satisfaz com o esclarecimento dado pela IGE. “Por um lado, custa-me a crer que seja legal. Mas, ainda que assim fosse, não é legítimo. Eu nem queria acreditar que isto estava acontecer, tantos anos depois do 25 de Abril”, confessou o representante dos pais dos estudantes de Fafe.
Estes inspectores tiveram formação na António Maria Cardoso com o chefe Silva Pais?
No mês passado, os inspectores interrogaram vários alunos, tentando que eles denunciassem os seus professores como estando por detrás daquela acção.
Apesar da Inspecção Geral da Educação já ter declarado que não ocorreu nenhuma ilegalidade nas visitas dos seus funcionários à escola de Fafe, o comportamento dos inspectores nos interrogatórios aos alunos da escola indignou pais e professores e já deu origem a uma queixa apresentada ao Procurador Geral da República.
“Como é que souberam que a ministra vinha a Fafe? Quem é que se lembrou de fazer a manifestação? Os professores deram aulas? Marcaram faltas a quem não esteve na sala? Como é que os alunos saíram da escola? Estava algum funcionário à porta?”, perguntou um dos inspectores à filha de Paulo Nogueira Pinto, citado no jornal Público.
“As perguntas feitas aos alunos permitem-nos deduzir que é isso que pretenderão provar — que eles foram manipulados, nomeadamente pelos professores”, explica o pai da aluna interrogada.
O inspector em causa pediu ao professor de uma aula de Educação Física que indicasse alunos com mais de 16 anos, apesar de muitos dos participantes no protesto que apareceram nas reportagens televisivas serem mais novos.
O objectivo era de impedir que a legalidade do depoimento fosse contestada, já que os 16 anos são o limite de idade para a imputabilidade penal. Isso mesmo foi explicado a este pai em resposta a uma reclamação apresentada à Inspecção Geral de Educação.Paulo Pinto diz que a filha foi “incitada a acusar e denunciar pessoas, nomeadamente os seus professores, pelos quais se espera que tenha respeito como figuras de autoridade”.
“No fim, fizeram-na assinar uma folha com a suposta transcrição das suas declarações, feitas por uma pessoa que a DGE identifica como sendo o secretário do inspector”, relatou este pai, que também dá aulas noutra escola.
O presidente da associação de pais soube destes interrogatórios e deparou-se com o desconhecimento do conselho executivo da escola sobre a forma como estes decorriam e como os alunos eram seleccionados.
Agora, não tem dúvidas na atitude a tomar face a esta acção da Inspecção. “Assim como criticámos os alunos pela forma como se manifestaram, agora questionamos a legalidade e a legitimidade de um interrogatório deste tipo”, disse Manuel Oliveira Gonçalves que não se satisfaz com o esclarecimento dado pela IGE. “Por um lado, custa-me a crer que seja legal. Mas, ainda que assim fosse, não é legítimo. Eu nem queria acreditar que isto estava acontecer, tantos anos depois do 25 de Abril”, confessou o representante dos pais dos estudantes de Fafe.
Estes inspectores tiveram formação na António Maria Cardoso com o chefe Silva Pais?
sexta-feira, maio 01, 2009
1.º de Maio
Este 1.º de Maio de 2009, dia do trabalhador, é comemorado num dos momentos mais difíceis da nossa História.
Lembrar é imperioso, neste dia do trabalhador, o flagelo do desemprego, da fome e da miséria que no século XXI avança, escandalosamente, nos países ditos desenvolvidos.
Em Portugal, só no primeiro trimestre de 2009 foram abertos processos de despedimento colectivo em 258 empresas, afectando quase 3500 trabalhadores, quatro vezes mais do que no mesmo período do ano passado, e quase metade da totalidade dos processos abertos em todo o ano de 2008.
Ou seja, caminha-se a passos largos para meio milhão de desempregados.
A dupla crise que nos afecta vai despoletar, uma imensurável revolta social sem precedentes.
Não serão as medidas paliativas deste governo que resolverão o quer que seja, muito menos a crise social.
Lembrar é imperioso, neste dia do trabalhador, o flagelo do desemprego, da fome e da miséria que no século XXI avança, escandalosamente, nos países ditos desenvolvidos.
Em Portugal, só no primeiro trimestre de 2009 foram abertos processos de despedimento colectivo em 258 empresas, afectando quase 3500 trabalhadores, quatro vezes mais do que no mesmo período do ano passado, e quase metade da totalidade dos processos abertos em todo o ano de 2008.
Ou seja, caminha-se a passos largos para meio milhão de desempregados.
A dupla crise que nos afecta vai despoletar, uma imensurável revolta social sem precedentes.
Não serão as medidas paliativas deste governo que resolverão o quer que seja, muito menos a crise social.