No passado domingo, a Fundação Trepadeira Azul realizou, na quinta de Santo António, na Aldeia Viçosa um concerto, em espaço aberto, em plena área rural.
O concerto pretendia comemorar o solstício de Verão.
Só que, um grupo de arruaceiros comandados pelo presidente da junta de freguesia de Aldeia Viçosa tentou, por todos os meios, boicotar a realização do referido concerto.
Nem a presença «simbólica» da GNR os demoveu dos seus intentos.
Utilizando vuvuzelas e ameaçando tudo e todos os arruaceiros marcaram a sua pérfida presença.
Houve situações em que o confronto físico parecia iminente.
Testemunhou-se a situação do presidente da junta ameaçar agredir uma participante, com frases como: «por ser senhora leva duas lambadas na cara».
Será que houve participação do caso por parte da autoridade GNR, ao Ministério Público ?
Será que foram identificados os arruaceiros?
Para que serviu a presença de uma vereadora da câmara da Guarda no concerto?
A este senhor tudo lhe é permitido por parte dos vários poderes.
Como esta gente odeia, como espuma
por entre os dentes podres a sua baba
de tudo sujo nem sequer prazer!
Como se querem reles e mesquinhos,
piolhosos, fétidos e promíscuos
na sarna vergonhosa e pustulenta!
Como se rabialçam de importantes,
fingindo-se de vítimas, vestais,
piedosas prostitutas delicadas!
Como se querem torpes e venais
palhaços pagos da miséria rasca
de seus cafés, popós e brilhantinas!
Há que esmagar a DDT, penicilina
e pau pelos costados tal canalha
de coxos, vesgos, e ladrões e pulhas,
tratá-los como lixo de oito séculos
de um povo que merece melhor gente
para salvá-lo de si mesmo e de outrem.
Jorge de Sena do livro "Dedicácias"
quarta-feira, junho 30, 2010
sexta-feira, junho 25, 2010
Respondeu?? O quê???
Até aqui é o historial já conhecido e denunciado.
Depois, bem depois vem a brilhante resposta!!!!!
Tanto tempo para uma resposta destas???
Afinal onde está a tão apregoada, para os outros, produtividade???
quinta-feira, junho 24, 2010
A roubalheira nacional
Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, ganhou mais de quatro milhões de euros em cinco anos (2005 a 2009).
Se a este valor somarmos o prémio de 600 mil euros que o ex-gestor tem a receber pela renúncia do cargo de membro executivo da administração, o montante das remunerações ascende a 4,7 milhões de euros. Com os salários já ganhos ou a auferir ao longo de 2010, Rui Pedro factura quase cinco milhões.
Só em 2009, Rui Pedro Soares declarou ao Fisco mais de 1,5 milhões de euros, o que, a dividir por 14 meses, dá perto de 110 mil euros por mês. O ex-gestor, com ligações ao PS e amigo de José Sócrates e Mário Lino, renunciou ao cargo em Fevereiro passado, pouco depois de serem divulgadas as escutas do processo ‘Face Oculta’, que o envolvem no negócio PT-TVI e na contratação de Luís Figo com a contrapartida de apoiar o PS nas legislativas.
Rui Pedro ingressou na PT em 2001, sendo nomeado administrador executivo em 2005. Foi precisamente no ano em que entrou para a administração executiva da PT que o ordenado de Rui Pedro Soares disparou de quase 72 mil euros, em 2005, para mais de 465 mil euros, em 2006. Nos anos seguintes, o seu vencimento continuou a subir em flecha: recebeu mais de 978 mil euros, em 2007, e cerca de 996 mil euros, em 2008.
Nestes últimos anos, Rui Pedro enriqueceu ainda o seu património imobiliário. O ex-gestor da PT é dono de um imóvel em S. Jorge de Arroios, Lisboa, cujo valor patrimonial ronda os 555 mil euros, mas foi adquirido, em 2006, por 674 mil euros. E tem uma casa em Alvor (Portimão), com um valor patrimonial superior a 213 mil euros, que foi comprada por 470 mil euros. Rui Pedro fez dois créditos para a compra das mesmas: um de 700 mil euros e outro de 200 mil.
Mas, o boy Rui Pedro não tem categoria de director na PT nem pelouros atribuídos. O ex-gestor está colocado na área internacional.
Ou seja continua a «colaborar»!!
RENDIMENTOS DECLARADOS AO FISCO
RENDIMENTOS DECLARADOS AO FISCO
2009: 1 540 848,00 - Em Março de 2009 é reeleito administrador executivo da PT.
2008: 996 470,20 - Entra na administração do Taguspark representando a PT.
2007: 978 453,20 - Fica responsável por áreas como patrocínio e publicidade.
2006: 465 051,78 - Nomeado administrador executivo da PT SGPS e Imobiliária.
2005: 72 635,68 - Administrador da PT Compras, após entrada no quadro em 2004.
Depois pedem sacrifícios ao povo português, para uns quantos viverem com o cinto bem folgado.
Ora bem!!!
Aumentem tudo o que vos apetecer pois, a gula parasitária é insaciável!!!
quarta-feira, junho 23, 2010
Eu? Eu sou o maior!!
O novo director do Centro Distrital da Segurança Social (CDSS) da Guarda garante que «o trabalho político vai ficar à porta» da instituição.
Claro que vai?
Alguém duvida??
Empossado na terça-feira no cargo, José Albano Marques prometeu despir o “fato” de presidente da Federação do PS nas suas novas funções.
O senhor tenha cuidado não se dispa de nada. E, depois como iria pagar as cotas dos centenas de idosos que se «fizeram» militantes do PS, todos eles com a mesma morada - uma associação de dadores de sangue.
Bem, em frente.
«Soube sempre distinguir bem o que é o trabalho político do institucional. Estou nesta função com a convicção clara de que é preciso fazer um bom trabalho institucional, pois ganhamos todos, e não deixarei que o facto de ser presidente da federação prejudique o desempenho deste cargo», declarou «solenemente» tal eminência parda!!!
Numa sala cheia de funcionários do CDSS e alguns responsáveis de IPSS, Luísa Guimarães recordou o facto do novel director saber «ao que vem», fruto de «grande parte da sua carreira ter sido feita no serviço social».
Claro, senhora vice-presidente do Conselho Directivo do ISS!!!
Que o digam as gentes de Celorico da Beira e da «anexa» Casas de Soeiro!!!
Eheheheh!!!
Para José Albano Marques ficou o desafio de «arrecadar mais receita» e de «mais rigor» na atribuição de apoios sociais.
Mais rigor??
Claro que sim a começar pelos «amigos»!!
«Esperamos muito de si num momento em que se exige à Segurança Social que seja estabilizadora da crise, sendo por isso necessária uma gestão cada vez mais eficiente na cobrança de dívidas e no pagamento de apoios», acrescentou a vice-presidente do Conselho Directivo do ISS.
Albano diz que «pensa ter as aptidões certas para não partir do zero e prosseguir o bom trabalho feito no CDSS da Guarda.
Então não tem.
Todas as qualidades, então não houvera de ser.
«O meu passado fala por mim. Enquanto deputado, estive sempre ao lado de todo os autarcas, fossem do PS ou do PSD.»
Então não esteve.
Alguém conhece a posição do senhor sobre os dossiers Hospital Central, encerramento de Escolas, transportes, portagens, encerramentos de centros de saúde, desenvolvimento regional, encerramento de empresas e tantos outros???
Cale-se senhor Albano, pois é o que sabe fazer melhor.
terça-feira, junho 22, 2010
Será desta?
Vítor Santos, vereador PS na câmara da Guarda anunciou na reunião do executivo que vai haver condições na PLIE para o estacionamento de camiões, a partir do espaço destinado ao parqueamento TIR.
SERÁ??
É que já se ouve falar nas condições há muito tempo e, NADA!!!
Segundo o vereador, a autarquia quer «criar todas as condições» e vai colocar uma vedação e um segurança em permanência na nova estrutura.
Até que enfim!!!
Em simultâneo, em Julho ou Setembro, serão abertos dois concursos públicos: um para uma área de apoio aos camionistas, com snack-bar e vestiários; e outro para um posto de lavagem de viaturas.
Serão concursos de construção, concepção e exploração.
Serão???
É que de anúncios já estamos TODOS fartos.
Só quando a construção, concepção e exploração do parqueamento estiver concluída acreditaremos.
É que de mentiras já há muito se tinha feito tanta coisa neste concelho.
Já agora, senhor vereador cuidado com a linguagem.
Não seria melhor dizer concepção, construção e exploração.
É que da forma que a frase foi dita, não se acredita que alguma vez se venha a construir tal parqueamento.
Mais e mais mentiras
A Câmara da Guarda aprovou por maioria, quer dizer com os votos do PS, a venda do Hotel Turismo por 3,5 milhões de euros.
O negócio vai ser feito com o Instituto de Turismo de Portugal, que se compromete a transformar a unidade num hotel-escola de nível quatro(??).
E, quem é esse Instituto de Turismo de Portugal??
Um instituto dos «amigos» do governo que, mandam apertar o cinto aos portugueses mas têm 3,5 milhões de euros para, simuladamente, «cobrirem» o deficit da câmara da Guarda.
Ou seja, o executivo camarário arranjou um cozido de grão, com o governo do Sócrates, para se salvar da fome que já vai havendo na liquidez financeira da câmara que, está em falência técnica, graças ao despesismo e à boa pança da governação socialista em terras da Ribeirinha.
Para Vítor Santos, vereador do PS, a venda ao Instituto de Turismo de Portugal «é a melhor opção» para esta unidade, por conciliar as vertentes de hotel e escola, permitindo à autarquia um «importante encaixe financeiro». Perceberam???
A vinda do projecto para a Guarda até resultou de «uma intervenção difícil que o presidente teve em Lisboa, junto do Governo e do Turismo de Portugal», realçou, adiantando que a escritura poderá ainda ser feita este mês, depois da decisão ser ratificada em Assembleia Municipal, agendada para dia 29.
Com o encaixe financeiro de 3,5 milhões de euros o executivo camarário salvará, por enquanto, o deficit.
Vão-se os aneis os dedos e tudo, enquanto os há!!!
Depois?
Ficará a dívida para alguém a pagar!!!
Resta saber onde fica o compromisso que o PS assumiu com os eleitores na última campanha eleitoral.
Foi dito várias vezes que o Hotel Turismo não era para vender!!!
Agora, afinal, VENDE-SE.
Às urtigas o compromisso, como já o foram outras promessas.
São as vuvuzelas e as cornetas do PEC, do governo(?) do Sócrates a chamar as ovelhas ao redil.
Mentirosos é o que é!!!
O negócio vai ser feito com o Instituto de Turismo de Portugal, que se compromete a transformar a unidade num hotel-escola de nível quatro(??).
E, quem é esse Instituto de Turismo de Portugal??
Um instituto dos «amigos» do governo que, mandam apertar o cinto aos portugueses mas têm 3,5 milhões de euros para, simuladamente, «cobrirem» o deficit da câmara da Guarda.
Ou seja, o executivo camarário arranjou um cozido de grão, com o governo do Sócrates, para se salvar da fome que já vai havendo na liquidez financeira da câmara que, está em falência técnica, graças ao despesismo e à boa pança da governação socialista em terras da Ribeirinha.
Para Vítor Santos, vereador do PS, a venda ao Instituto de Turismo de Portugal «é a melhor opção» para esta unidade, por conciliar as vertentes de hotel e escola, permitindo à autarquia um «importante encaixe financeiro». Perceberam???
A vinda do projecto para a Guarda até resultou de «uma intervenção difícil que o presidente teve em Lisboa, junto do Governo e do Turismo de Portugal», realçou, adiantando que a escritura poderá ainda ser feita este mês, depois da decisão ser ratificada em Assembleia Municipal, agendada para dia 29.
Com o encaixe financeiro de 3,5 milhões de euros o executivo camarário salvará, por enquanto, o deficit.
Vão-se os aneis os dedos e tudo, enquanto os há!!!
Depois?
Ficará a dívida para alguém a pagar!!!
Resta saber onde fica o compromisso que o PS assumiu com os eleitores na última campanha eleitoral.
Foi dito várias vezes que o Hotel Turismo não era para vender!!!
Agora, afinal, VENDE-SE.
Às urtigas o compromisso, como já o foram outras promessas.
São as vuvuzelas e as cornetas do PEC, do governo(?) do Sócrates a chamar as ovelhas ao redil.
Mentirosos é o que é!!!
sábado, junho 19, 2010
E agora?
Até agora os governantes(??) do concelho enchiam a boca com o facto da Guarda ter, nos últimos censos, sido o único concelho a aumentar a população. Como se, o feito tivesse a ver com alguma política da governança.
Soube-se explicar, aos fogueteiros de serviço, que tal fenómeno se devia única e exclusivamente à fuga dos cidadãos, das freguesias para a sede do concelho.
É um fenómeno conhecido, pelo vistos ignorado por alguns. Coitados!!!
Quando nas freguesias tudo falta, tudo encerra desde a farmácia, a escola, o posto de correios, a extensão de saúde e, os meios de transportes públicos que as aproximem do concelho NÃO EXISTEM. Só resta uma triste solução: a debandada geral para a sede do concelho.
Só que há muito que as sedes de concelho, do interior, vivem momentos difíceis de total despovoamento.
CUIDADO DISSEMOS DESPOVOAMENTO E NÃO DESERTIFICAÇÃO!!!
É que ainda não existe desertificação nenhuma.
Existe com muita acuidade DESPOVOAMENTO. Perceberam seus acéfalos?
As estimativas de 2010 sobre demografia, confirmam, infelizmente, o que TODOS os que falam verdade e com rigor já há muito vêm dizendo: a agonia é enorme.
A Beira Interior Norte (concelhos de Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso) perdeu 1.045 habitantes.
Todos os concelhos viram a sua população diminuir em relação às estimativas de 2008.
O mais populoso – Guarda – viu a população regredir de 44.155 para 44.030 e o menos populoso – Manteigas – de 3.616 para 3.579.
A agonia é enorme.
O sufoco de nada termos ainda contribui mais para esta terrível epidemia acefálica que ataca os ditos governantes.
Ao longo destes últimos 50 anos NADA foi feito em prol do interior.
Onde estão os responsáveis desta calamidade??
Calam. Fogem. Escondem-se nas moitas, nos pinhais do rei e bebem o sangue das vítimas do holocausto que extermina os últimos resistentes que, teimosamente, lutam por não se resignarem ao fatalismo da má sina de termos os governantes que temos.
Acorda povo, enquanto é tempo!!!
Hospital Central???
A falta de médicos fecha extensões de saúde em todo o interior e, no caso concreto, na Cova da Beira.
A antecipação do pedido de reforma ameaça futuro de extensões de saúde e agrava problema da falta de médicos de família
OS CUIDADOS de saúde primários correm o risco de ficar profundamente doentes na região com a aposentação de mais de uma dezena de médicos de família que prestam serviço nos centros e extensões de saúde da Cova da Beira.
Dos cerca de 45 clínicos gerais que asseguram os cuidados primários nos concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte (Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira) mais de uma dezena poderá reformar-se, até final do ano, originando um grave problema de falta de médicos da região.
“É a situação mais grave dos últimos trinta anos relativamente à falta de médicos”, admitiu ao Jornal do Fundão o director do Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira, Manuel Geraldes, acrescentando que no conjunto dos três concelhos o do Fundão é o que apresenta uma situação mais dramática. “Dos dez médicos de família que prestam assistência no concelho, apenas dois continuarão a trabalhar. Os restantes oito deverão aposentar-se, até final do ano”, informou, sublinhando que não há memória de uma situação tão difícil na região da Cova da Beira.
“Teremos de tomar medidas, antes de encerarmos algumas extensões de saúde”, afirma aquele responsável sublinhando que os Cuidados de Saúde Primários são um pilar fundamental da saúde pública.
Dos 29 médicos do Centro de Saúde da Covilhã, três pretendem aposentar-se num concelho onde mais de três mil pessoas não têm médico de família.
Em Belmonte, a situação é mais preocupante. Dos cinco médicos que prestavam assistência aos 7.600 habitantes, restam quatro e dois deles deverão aposentar-se até final deste ano.
Com este retrato catastrófico, ainda há por aí gente a clamar por um Hospital Central??
De facto só um louco e presunçoso imaginaria tal cenário.
Cuidem de encontrar soluções para o problema do médico de família e, não procurem protagonismos bacocos e parolos.
Saibam ser honestos porque, de inteligentes já todos sabemos que não conseguem.
As viagens
Nada de estranhar, o senhor está sempre ausente!!!
Dizem que, mais uma vez, esteve num evento desportivo.
Ou seja, foi à África do Sul ver in loco um jogo de futebol, mais concretamente o Portugal - Costa do Marfim!!
Será que a deslocação do presidente teve a ver com o facto da selecção ter feito um treino, no estádio municipal da Guarda?
Já há uns tempos o senhor presidente foi, a Paris, assistir a um jogo de futebol do seu Benfica!!!
Quem paga tudo isto??
Pois.....
Será que a esposa, do senhor presidente também foi, a exemplo da viagem aos Estados Unidos da América do Norte?
Que justificação de faltas apresenta a dama no serviço??
Pois, quem manda..........manda mal!!!
Numa altura de contenções alguns a tudo se permitem e lhes é permitido.
Com tanta apetência por assistir a eventos desportivos, ainda vamos assistir, muito em breve, a uma proposta da bancada socialista, na Assembleia Municipal, para ser atribuído o nome do presidente aos balneários do estádio.
Quem sabe??
Nesta «onda» de inaugurações algum morgado se vai lembrar de tal homenagem.
quinta-feira, junho 17, 2010
«CARTA DE UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARA O 1.º MINISTRO»
«Exmo. Sr. 1º Ministro,
Vou alterar a minha condição de funcionário público, passando à qualidade de empresa em nome individual (como os taxistas) ou de uma firma do tipo "Jumentos & Consultores Associados Lda." e em vez de vencimento passo a receber contra factura, emitida no fim de cada mês.
Ganha o ministro, ganho eu e o país que se lixe!..Ora veja:
Ganha o ministro das Finanças porque:
- Fica com um funcionário público a menos.
- Poupa no que teria que pagar a uma empresa externa para avaliar o meu desempenho profissional.
- Ganha um trabalhador mais produtivo porque a iniciativa privada é, por definição, mais produtiva que o funcionalismo público.
- Fica com menos um trabalhador, potencial grevista e reivindicador que por muito que trabalhe será sempre considerado um mandrião.
E ganho eu porque:
- Deixo de pagar na totalidade todos os impostos a que um funcionário público está obrigado, e bem diga-se, pois passo a considerar o salário mínimo para efeitos fiscais e de segurança social.
- Vou comprar fraldas, champôs, papel higiénico, fairy, skip e uma infinidade de outros produtos à Makro que me emite uma factura com a designação genérica de 'artigos de limpeza', pelo que contam como custos para a empresa.
- Deixo de ter subsídio de almoço, mas todas as refeições passam a ser consideradas despesa da firma.
- Já posso arranjar uma residência em Espanha para comprar carro a metade do preço ou compro um BMW em leasing em nome da firma e lanço as facturas do combustível e de manutenção na contabilidade da empresa.
- Promovo a senhora das limpezas lá de casa a auxiliar de limpeza da firma.
- E, se no fim ainda tiver que pagar impostos, não pago, porque três anos depois o Senhor Ministro adopta um perdão fiscal; nessa ocasião vou ao banco onde tinha depositada a quantia destinada a impostos, fico com os juros e dou o resto à DGCI.
Mas ainda ganho mais:
- Em vez de pagar contribuições para a CNP, faço aplicações financeiras e obtenho benefícios fiscais se é que ainda tenho IRS para pagar.
- Se tiver filhos na universidade eles terão isenção de propinas e direito à bolsa máxima (equivalente ao salário mínimo) e se morar longe da universidade ainda podem beneficiar de um subsídio adicional
para alojamento; com essas quantias compro-lhes um carro que, tal como o outro, será adquirido em nome da firma assim como manutenções e combustíveis.
- Se tiver um divórcio litigioso as prestações familiares que o tribunal me condenar já não serão deduzidas directamente na fonte e recebo o ordenado inteiro e só pago se me apetecer...!
Como se pode ver, só teria a ganhar e já podia dizer em público o nome da minha profissão sem parecer uma palavra obscena, afinal, em Portugal ter prejuízo é uma bênção de Deus!
Está visto que ser ultra liberal é o que realmente vale a pena, e porque é que os partidos que alternam no poder têm tantos votos...?
Atentamente
(um funcionário público que foi vigarizado pelo senhor e que agora o quer ........ a si!!
Talvez goste!!!)
A missiva que chegou, mas tarde!!!
Na prova de Língua Portuguesa, do 9.º ano, o Júri Nacional de Exames fez chegar às escolas, via fax, um aviso em que proibia os alunos de entrarem para a sala do exame com garrafas de água - com rótulo!!!
Só que, mais uma vez, e numa era das comunicações, o aviso chegou, só que, tardiamente.
A prova já tinha terminado!!
Pois é, mais uma vez, a incompetência tem nome e rosto.
A galeria
Dia 18 de Junho de 2010, Sócrates vem à Guarda inaugurar a «galeria» dos presidentes da câmara municipal.
Até agora, atribuíam-se às ruas, às praças, às pocilgas os nomes dos presidentes e outros morgados.
Hoje, para perpetuar a magnânime passagem pela cadeira do presidente da câmara faz-se uma galeria dos mesmos.
Um dia destes a galeria será itinerante.
Ela, a galeria, prevê-se, visitará as freguesias do concelho, os lares, as adegas, as tascas, tabernas e outros locais de pasto para gáudio dos comensais.
Que bonito!!!
Mas, o CP vai dar a conhecer em primeira mão algumas das personagens que figuram na famosa e épica galeria.
Qualquer possível semelhança, com a realidade é só, mas só, coincidência. Note-se!!
A GUARDA INSPIROU-OS!!!
A todos eles não lhes bastou não mostrar como aconteceram os factos; Comprazeram-se e comprazem-se ainda em fazer ver e crer, que não podiam ter acontecido de outro modo.
Coitados!!!
Que a poeira dos tempos os faça esquecer da memória colectiva de um povo.
É que a História é feita e, será sempre feita pelo povo anónimo, sem rosto, mas com muita luta pela sua verdadeira liberdade e emancipação face a glutões que ao longo dos séculos lhes roubaram o sonho de um concelho, de uma região em se tornar próspero e desenvolvido.
Hoje, como ontem são os mesmos que lhes roubam e desfazem os sonhos.
HIPÓCRITAS!!!
quarta-feira, junho 16, 2010
A visita
Sócrates, o actual primeiro-ministro de Portugal, vem à Guarda a convite do executivo camarário e do restante séquito.
Até aqui tudo parece «normal»!!!
O que já não é normal é, em tempo de crise, quando se exige a um primeiro ministro que trabalhe, e de preferência trabalhe bem, venha a uma cidade, à Guarda, onde a comandita que dirige as hostes, vai inaugurar, pasme-se, uma galeria de presidentes e uma sala, que já existe mas que, uns bacocos parolos quiseram atribuir-lhe o nome de um socialista, feito após o 25 de Abril de 1974, um tal de Almeida Santos.
Não vamos dissertar sobre a personagem.
Já tudo foi dito. A História o julgará, quer a ele, quer a uns quantos oportunistas, de uma dita revolução.
É que as revoluções são pensadas por utópicos, realizadas por fanáticos e aproveitadas por oportunistas.
Deslocar-se um primeiro-ministro à Guarda para duas inaugurações e, que inaugurações, em tempo de crise, é um atentado à difícil situação económica de um povo que tudo suporta.
Até quando?
terça-feira, junho 15, 2010
Ambivalências internas
«O cínico, parasita da civilização, vive de negá-la, simplesmente porque está convencido de que esta não lhe faltará. Que faria o cínico num povoado selvagem onde todos, naturalmente e a sério, fizessem o que ele, de farsa, considera como o seu papel pessoal? O que é um fascista se não fala mal da liberdade e um surrealista se não abjura a arte?»
Ortega y Gasset, in "A Rebelião das Massas"
No verão passado, a propósito da novela das camas «fantasmas» do hospital de Seia, Ana Jorge, ministra da Saúde, afirmou que pela Guarda se diziam muitas coisas sobre a Saúde que não eram verdade. O pior, e isso a senhora ministra já não disse, são as coisas que são verdade e de que certos partidos nem querem ouvir falar na Guarda.
Deixando para trás a pseudo-construção de um hospital novo (onde está afinal a remodelação da parte antiga?), a palhaçada da perseguição a médicos a pretexto do papel timbrado, a lamentável violação de correspondência por parte de responsáveis do hospital e os miminhos trocados entre o senhor governador civil da Guarda e alguns da Covilhã, cinjamo-nos ao pagamento ilegal e excessivo de horas extraordinárias à directora clínica da Unidade Local de Saúde da Guarda.
Em 15 de Janeiro de 2009 a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) autorizou a referida directora clínica a prestar actividade médica de forma não regular e remunerada, ao abrigo da legislação em vigor, tendo como limite remuneratório uma terça parte da remuneração que compete ao exercício de funções como vogal do conselho de administração da ULS da Guarda, com a salvaguarda adicional de se entender essa actividade subsumida num conceito de marcada excepcionalidade.
Em 3 ocasiões posteriores o presidente da administração da ULS, não conformado com a limitação imposta, e com o intuito de obter uma generosa subida do tecto remuneratório imposto, remeteu superiormente informações que não correspondiam nem nunca corresponderam à verdade.
Da primeira vez forneceu dados objectivamente falsos à tutela, relativos à disponibilidade de médicos do serviço de cirurgia, informando da existência de apenas 4(quatro) médicos quando à mesma data a escala de urgência incluía 8(oito)!
Da segunda vez argumentou que o trabalho da directora clínica era indispensável (não era…) para assegurar a escala do serviço de urgência em noites, feriados e fins-de-semana quando, só para exemplo, em Setembro de 2009 a referida directora clínica foi escalada para 7 (sete) serviços de urgência, dos quais 5 (cinco) se realizaram em dias úteis e durante o período normal de trabalho em que deveria estar a exercer as suas funções como directora clínica e não como médica.
Da terceira vez afirmou que a directora clínica realizava habitualmente no Serviço de Urgência um turno por semana, durante a noite, e um fim-de-semana por mês (Sábado e Domingo), quando a consulta às escalas de serviço demonstra a prestação de trabalho essencialmente em regime diurno, tal como aconteceu por todo o ano de 2009, com óbvio impacto no exercício concomitante do cargo de direcção clínica.
Para cúmulo, enquanto” trabalhava” para tentar convencer a tutela a subir o tal limite remuneratório, escondeu o facto de que as verbas em causa já foram efectivamente pagas, sem autorização superior. Só em 12 meses a Directora Clínica da ULS recebeu 55.374,57 € referentes a horas extraordinárias.
Não deixa de ser tonitruante o silêncio do PS local sobre esta matéria, para mais depois de ter apresentado na Assembleia Municipal da Guarda, com pompa e circunstância, uma moção a propósito dos bónus dos gestores públicos. Mas isso foi antes deste caso vir a público! Terá este silêncio alguma coisa a ver com o facto de o presidente da ULS pertencer ao PS e de a directora clínica ser deputada eleita nas suas listas à mesmíssima Assembleia Municipal? Ou espera-se que a tutela venha agora parir à pressa uma autorização à medida das conveniências?
Onde estão a coerência e a ética políticas num momento em que são pedidos tantos sacrifícios aos portugueses? Será que a coutada é um domínio à parte, onde a lei é afinal a do xerife?
Haja vergonha!
(artigo publicado no jornal «O Interior», 11 de Junho 2010)
O Imbecil
Ontem, no frente-a-frente entre Ângelo Correia e Vicente Jorge Silva veio à discussão o «orçamento» das forças armadas.
Ângelo dizia, alto e bom som, que hoje o orçamento das Forças Armadas é 5 vezes menor que em 1972/73, enquanto o orçamento da educação e da saúde aumentaram substancialmente..
Esquece-se Ângelo, o patrono de Passos, o «perdigoto», que nos anos 70 havia uma guerra, injusta e cobarde que, pelos vistos, não faz qualquer espécie ao malabarista do Correia.
Investir na educação e na saúde é prioritário num país parco de recursos e com desigualdades financeiras que impedem que os óculos, do tal Ângelo Correia vejam a realidade do país.
Mas, já se sabe que o Passos, o coelho da «nova» Páscoa, quer privatizar a saúde e a educação.
Depois, não faltarão as verbas que o Ângelo tanto reclama para as forças armadas.
Só demagogia.
Será que o país vai acreditar em tais trapaças?
O discurso do Ângelo já é, sobejamente, conhecido.
Discurso demagógico para encantar militares descontes.
Para que servem umas forças armadas equipadas com material de guerra sofisticado? Com submarinos? A brincarem às guerrinhas?
Tenham juízo.
Reduzir, isso sim, mais e cada vez mais, no despesismo e na inutilidade.
Portugal é só o país da UE com maior número de oficiais por metro quadrado.
A isso chama-se chulice!
O país não pode ser paizinho para uns e padrasto para outros!!
Vicente Jorge Silva calou e nada disse.
Vergonhoso.
Quando achamos que temos razão devemos mandar o politicamente incorrecto às urtigas, sabia senhor Silva?
Verticalidade, sempre!!
Custe a quem custar.
Concerto do solstício de Verão
Concerto "Naturalismos - do séc. XVII ao séc. XX"
Prosseguindo o cumprimento do seu objecto social, organiza um CONCERTO PARA A NATUREZA, alertando assim para o respeito e preservação que ela nos deve merecer.
No concerto será estreada uma peça de música de um compositor português.
O concerto realizar-se-á, em 27 de Junho às 21h30, no Posto de Observação de Aves da Fundação, no Vale do Mondego.
sábado, junho 12, 2010
O CIRCO
A recente proposta do presidente da autarquia da Covilhã, para a criação de um hospital central, naquela cidade, trouxe-me à lembrança os meus tempos de infância. O palhaço era aquele mágico que conseguia fazer rir e chorar ao mesmo tempo.
Ainda se lembram da criação da faculdade de medicina da Beira Interior? E de que a principal condição nessa altura colocada pela Guarda e por Castelo Branco para a sua viabilização foi a de jamais a Covilhã se arrogar o direito de um dia lhe chamar sua? Pretendia-se assim evitar o “efeito de buraco negro”, ou seja, que a pretexto de se ter na Covilhã uma estrutura física que só funciona devido a competências existentes noutras cidades, se reivindicasse um dia o direito à posse dessas competências.
Pois bem.
A Covilhã fala agora à boca cheia da “sua” faculdade de medicina! E fá-lo porque tem sido tratada como aqueles príncipes que nasceram em berço de ouro. A Guarda, pelo contrário, foi sempre o filho ilegítimo do poder de Lisboa. O facto de a classe política local, no poder, se ter sempre comportado, aquando da divisão de recursos pelas duas cidades, como aquele coxo que se atira pelas escadas abaixo na esperança de conseguir partir a outra perna, não é sinónimo de qualquer mérito da Covilhã mas tão só da má sina que nos atormenta há anos, por mor de um castigo qualquer.
Um hospital central na Covilhã é tão útil à Guarda como uma epidemia de peste bubónica. Entalados entre Viseu e a ambição desmedida de Carlos Pinto, assistiríamos em pouco tempo a uma espécie de guerra civil entre os agónicos hospitais de Seia e da Guarda, só para determinar quem ficava com as migalhas dos cuidados continuados, paliativos, de retaguarda, e outros que tais. Uma coisa triste de se ver.
Alguém imagina um hospital central sem maternidade? A proposta de Carlos Pinto destina-se, de facto, a contornar a já célebre e persistente luta dos médicos da Guarda e a liquidar, de uma vez por todas, a nossa maternidade. Atrás da maternidade irá a pediatria. E atrás da pediatria, naturalmente, vai o resto. Alguém duvida?
Pode até a Covilhã prometer que não, que o “seu” hospital central não pretende prejudicar a Guarda. Isso vale tanto como a promessa, nuca cumprida, de nunca chamar faculdade de medicina “da Covilhã” à faculdade que é de todos. Ou vale o mesmo que o péssimo hábito de Carlos Pinto invocar sistematicamente a faculdade de medicina “da Covilhã” para justificar nos hospitais vizinhos o fim de valências que todos sabemos não poderem, a prazo, coexistir nas 3 cidades. É fixe, o argumento de que temos de ter tudo porque “já” temos uma faculdade de medicina. Sobretudo quando não se reconhece que Castelo Branco e a Guarda pesam mais nessa faculdade do que a Covilhã…
A megalomania de Carlos Pinto é compreensível. Ele é como as crianças. De facto, até hoje foram-lhe dando tudo o que pediu. E se os papás dão, porque não pedir mais? Aliás, Carlos Pinto e os seus «oportunos» acólitos, que o incensam sempre que o senhor vem com as momices do costume, já nos habituaram aos constantes peditórios ao poder central para tudo e coisa nenhuma. Quem não se lembra do famoso projecto do aeroporto? Quem não se lembra do célebre «caso» da empresa fictícia de construção de aviões? E o caso dos sobreiros? E os apoios sociais que uma câmara que se diz tão preocupada com os cidadãos fez acabarem? Quem vai atrás das tramóias de um Carlos, que também é Pinto, nada percebe de desenvolvimento regional integrado, num espaço que se quer e deseja entre beiras e inter-beiras. Talvez uma lembrança destes e doutros casos, como o da maternidade na Covilhã terminasse com os privilégios do primogénito. Passaríamos a reger as nossas relações por critérios de verdadeiro mérito e de igualdade na justa repartição dos recursos, algo a que a Covilhã não está nada habituada.
E, já agora, desafio os leitores a apontarem um único benefício ou investimento efectuado na Guarda à sombra da faculdade de medicina, que afinal também é nossa. Em contrapartida olhem para a Covilhã. E agora ainda querem por lá um hospital central?!
Alguém disse um dia que se há homens cujo ridículo nunca se tornou evidente, foi porque não procurámos bem. Infelizmente não será o caso de Carlos Pinto…
(Artigo publicado no jornal "Terras da Beira")
Ainda se lembram da criação da faculdade de medicina da Beira Interior? E de que a principal condição nessa altura colocada pela Guarda e por Castelo Branco para a sua viabilização foi a de jamais a Covilhã se arrogar o direito de um dia lhe chamar sua? Pretendia-se assim evitar o “efeito de buraco negro”, ou seja, que a pretexto de se ter na Covilhã uma estrutura física que só funciona devido a competências existentes noutras cidades, se reivindicasse um dia o direito à posse dessas competências.
Pois bem.
A Covilhã fala agora à boca cheia da “sua” faculdade de medicina! E fá-lo porque tem sido tratada como aqueles príncipes que nasceram em berço de ouro. A Guarda, pelo contrário, foi sempre o filho ilegítimo do poder de Lisboa. O facto de a classe política local, no poder, se ter sempre comportado, aquando da divisão de recursos pelas duas cidades, como aquele coxo que se atira pelas escadas abaixo na esperança de conseguir partir a outra perna, não é sinónimo de qualquer mérito da Covilhã mas tão só da má sina que nos atormenta há anos, por mor de um castigo qualquer.
Um hospital central na Covilhã é tão útil à Guarda como uma epidemia de peste bubónica. Entalados entre Viseu e a ambição desmedida de Carlos Pinto, assistiríamos em pouco tempo a uma espécie de guerra civil entre os agónicos hospitais de Seia e da Guarda, só para determinar quem ficava com as migalhas dos cuidados continuados, paliativos, de retaguarda, e outros que tais. Uma coisa triste de se ver.
Alguém imagina um hospital central sem maternidade? A proposta de Carlos Pinto destina-se, de facto, a contornar a já célebre e persistente luta dos médicos da Guarda e a liquidar, de uma vez por todas, a nossa maternidade. Atrás da maternidade irá a pediatria. E atrás da pediatria, naturalmente, vai o resto. Alguém duvida?
Pode até a Covilhã prometer que não, que o “seu” hospital central não pretende prejudicar a Guarda. Isso vale tanto como a promessa, nuca cumprida, de nunca chamar faculdade de medicina “da Covilhã” à faculdade que é de todos. Ou vale o mesmo que o péssimo hábito de Carlos Pinto invocar sistematicamente a faculdade de medicina “da Covilhã” para justificar nos hospitais vizinhos o fim de valências que todos sabemos não poderem, a prazo, coexistir nas 3 cidades. É fixe, o argumento de que temos de ter tudo porque “já” temos uma faculdade de medicina. Sobretudo quando não se reconhece que Castelo Branco e a Guarda pesam mais nessa faculdade do que a Covilhã…
A megalomania de Carlos Pinto é compreensível. Ele é como as crianças. De facto, até hoje foram-lhe dando tudo o que pediu. E se os papás dão, porque não pedir mais? Aliás, Carlos Pinto e os seus «oportunos» acólitos, que o incensam sempre que o senhor vem com as momices do costume, já nos habituaram aos constantes peditórios ao poder central para tudo e coisa nenhuma. Quem não se lembra do famoso projecto do aeroporto? Quem não se lembra do célebre «caso» da empresa fictícia de construção de aviões? E o caso dos sobreiros? E os apoios sociais que uma câmara que se diz tão preocupada com os cidadãos fez acabarem? Quem vai atrás das tramóias de um Carlos, que também é Pinto, nada percebe de desenvolvimento regional integrado, num espaço que se quer e deseja entre beiras e inter-beiras. Talvez uma lembrança destes e doutros casos, como o da maternidade na Covilhã terminasse com os privilégios do primogénito. Passaríamos a reger as nossas relações por critérios de verdadeiro mérito e de igualdade na justa repartição dos recursos, algo a que a Covilhã não está nada habituada.
E, já agora, desafio os leitores a apontarem um único benefício ou investimento efectuado na Guarda à sombra da faculdade de medicina, que afinal também é nossa. Em contrapartida olhem para a Covilhã. E agora ainda querem por lá um hospital central?!
Alguém disse um dia que se há homens cujo ridículo nunca se tornou evidente, foi porque não procurámos bem. Infelizmente não será o caso de Carlos Pinto…
(Artigo publicado no jornal "Terras da Beira")
sexta-feira, junho 11, 2010
Faz de conta - mais um!!
A educação sexual, na modalidade socratina, vai avançar no próximo ano lectivo nas escolas portuguesas.
Já é conhecido o «Kit» que vai ser mostrado aos alunos, nas aulas de Educação Sexual.
O material «educativo» é fornecido às escolas pela Associação para o Planeamento da Família.
Já é conhecido o «Kit» que vai ser mostrado aos alunos, nas aulas de Educação Sexual.
O material «educativo» é fornecido às escolas pela Associação para o Planeamento da Família.
É assim que se vai abordar o tema da Educação Sexual.
A palhaçada vai seguir dentro de momentos.
O ceguinho da desgraça
Que Cavaco já está na estrada, ninguém o pode contestar.
Sucedem-se os discursos demagógicos, de falso patriotismo, caso das férias cá dentro, dos recados ao governo e por último o discurso fanfarrão do 10 de Junho.
Para além das medalhas, e do toque-se o hino, da hipocrisia dos que levaram para casa a coleira veio o célebre discurso.
Discursou para, mais uma vez, não dizer nada.
Cavaco falou da «situação insustentável» e, fez apelo à coesão nacional e à repartição "equitativa e justa" dos sacrifícios.
Bonito.
Que beleza de raciocínio.
Só hipocrisia e ranho - badalhoco.
Então de quem é a culpa de termos um Sócrates à frente do governo, esse sim causador da tal situação insustentável?
O que é isso de repartir "equitativa e justa" dos sacrifícios???
Será que Cavaco estava a olhar para ele próprio quando fala em repartição "equitativa e justa" dos sacrifícios??
Tem uma boa solução se quer repartir senhor Cavaco. Abdique e obrigue a abdicar todos os que usurpam a segurança social com mais que uma reforma e, ainda acumulam com outros «chorudos» ordenados de presidentes de grémios, de colectividades de recreio, de festas e outras que tais que dada a sua inutilidade já há muito deviam ter acabado.
Diz o senhor Cavaco que "não se podem pedir sacrifícios sem se explicar a sua razão de ser, que finalidades e objectivos se perseguem, que destino irá ser dado ao produto daquilo de que abrimos mão. Quanto mais se exigir do povo, mais o povo exigirá dos que o governam".
Esteja sossegado senhor Cavaco. O povo a quem o senhor recorre quando quer votos, aguenta com tudo. Todas as tangas, fardas, sacos de farelo e outras cargas, tudo em nome de uns quantos aldrabões que se vão governando com a miséria alheia.
É que, no mesmo discurso, a contradição não demora segundos a chegar e a negar tudo quanto «quis» anunciar como falácia: «"A coesão nacional exige que a sociedade se reveja no rumo da acção política. A cidadania e o poder devem articular-se para conjugar esforços, pois este não é um momento que se compadeça com crispações inúteis".
Claro senhor Cavaco!!!
Dóceis, submissos e sem crispações para «conjugar esforços» para os parasitas se banquetearem com o esforço do tal povo.
Tenha coragem.
Saiba o que diz!!!
Não invente.
Essa de dizer que é preciso "responsabilidade na procura de entendimentos que evitem rupturas no tecido social não compete apenas aos agentes políticos", e o apelo a um "contrato social de unidade e de solidariedade entre empresários e trabalhadores", revela bem de que lado da barricada o senhor quer posicionar-se: da dos poderosos, dos parasitas e lacaios.
Isso, faz-lhe bem ler o Contrato Socal do Rosseau, já que não o leu na altura certa. Só que Rosseau já está ultrapassado em muita coisa.
A seguir, aproveite as férias «passadas cá dentro» e, leia, em contraponto, o que Hobbes escreveu sobre o cidadão no centro da mudança.
Boas leituras senhor Cavaco!!
E já agora aprenda alguma coisa, não basta ler.
Ler, sem perceber o que se está a ler, também é analfabetismo, mas funcional.
quarta-feira, junho 09, 2010
O 10 de Junho
Na minha memória de infância, dos tempos da ditadura do Estado Novo, recordo o 10 de Junho como uma liberdade, de condicionantes.
O da liberdade de estarmos no fim das aulas.
Três meses de férias aguardavam-nos.
O sabermos que o espaço, o tempo e o modo pertenciam-nos por inteiro.
O fim das aulas!!!
O «cheira» a férias soava-nos a falsa liberdade. À liberdade possível.
Sabia-se que na quarta classe, ainda era assim que se dizia, tínhamos uns exames e uma admissão ao liceu.
Sabia-se que no 2.º ano havia, para quem não tivesse estudado, um exame!!!
Sabia-se que no quinto ano era um novo exame, também para quem não tinha dispensado!!!
Finalmente, no sétimo e, já feita a «escolha», havia uma saída para a faculdade.
O fim do designado liceu!!!
Era assim, com maior ou menor esforço, com maior ou menor liberdade e liberdades.
Depois vinham as férias que, na altura chamavam-se grandes!!!
Grandes, como o tempo e o Sol!!
Depois, sabia-se que, lá para Setembro voltaríamos a encontrarmo-nos, invariavelmente, nas mesmas turmas e nos mesmos horários.
Mas, se o 10 de Junho marcava o começo das férias grandes, também aquela data nos marcava pela patética parada militar, irremediavelmente transmitida pelo único canal de televisão que existia, a ocupar um largo tempo de emissão. Logo pela manhã e, anunciada com pompa e circunstância lá decorria a parada debaixo de um sol tórrido com as patéticas frases do costume e, com os familiares, pais, filhos menores e outros soldados estropiados a receberem uma medalha das mãos de um almirante vestido de branco, caquéctico que distribuía beijos e abraços, como quem dá tremoços na feira.
Já naquela altura me fazia confusão a cena macabra da distribuição de medalhas.
Estúpida e nojenta.
Ontem, como hoje a repulsa por tais oferendas patéticas da grã-cruz da espada e o raio que os parta.
Ontem, como hoje põe-se a medalha a brilhar.
Se olharmos para os nomeados de ontem, como os de hoje, a podre comemoração nada nos dignifica.
E, ontem como hoje, associar a tudo isto o nome de Camões é no mínimo renegar a nossa história de valores e lembrar que também houve escravos e que se ganhou muito dinheiro com o tráfico deles. Chamam-lhe expandir a fé católica apostólica romana. Idiotices.
Hoje, lá estarão artistas do espectáculo e das variedades de um teatro de vida que em nada tem a ver com a de um povo adormecido e esgazeado.
Quando era jovem, logo que começava a patética cerimónia, corria para a rua, jogar à bola com os amigos.
Ontem, como hoje, em mim nada mudou. Nos outros, os das medalhas, mudaram os motivos e principalmente os desejos de quem recebe e de quem dá!!!
Pobre povo que se presta a tamanhas idiotices!!!
A sucata que é o país
A imprensa continua a falar na sucata em que este país se tornou.
Agora, diz-se que Godinho deu 2,8 milhões em luvas.
Grandes luvas!!!
O «empresário» disse que eram empréstimos e nem se recorda de ter dado as elevadas quantias.
O Ministério Público acredita que foram subornos!!!
Ai Maria onde vamos parar?
Agora, diz-se que Godinho deu 2,8 milhões em luvas.
Grandes luvas!!!
O «empresário» disse que eram empréstimos e nem se recorda de ter dado as elevadas quantias.
O Ministério Público acredita que foram subornos!!!
Ai Maria onde vamos parar?
A patranha
Dentro do casarão, habitado pela sombra de um anão, vagueavam nas salas nuas as sombras de um conselho.
Era um dó, uma tristeza mole sem pigmeus.
O reino era de frades, mas metade deles não estavam em seu juízo.
Tudo elouquecera, tudo emparvecera.
E, de longe, ouvia-se o trovão medonho da crise.
Uma vaga nuvem de tristeza caída envolvia o concelho, envolvia a nação, moribunda e silenciosa.
De joelhos, o anão chorava implorando sossego ao pai delirante; fora, nos jardins, ouvia-se o canto das cigarras e o grito selvagem de um orangotango; e de longe, pelas quebradas das serras, vinha reboando o trovão ameaçador da tempestade dos agiotas a aproximarem-se.
O conselho reunido à volta da mesa de pé-de-galo, encolhia-se de medo!!!
domingo, junho 06, 2010
Vamos defender o interior
Em defesa de um interior cada vez mais desprotegido, abandonado e sem investimentos que possibilitem um desenvolvimento integrado, vamos assinar a petição Vamos Defender o Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves.
Assinar esta petição é um DEVER CÍVICO de luta contra os poderes instalados, os imbecis de uns deputados de um distrito que NADA fazem pelos cidadãos que os elegeram.
Assinar esta petição é um DEVER CÍVICO de luta contra os poderes instalados, os imbecis de uns deputados de um distrito que NADA fazem pelos cidadãos que os elegeram.
sábado, junho 05, 2010
Uma amnésia oportuna
O Tribunal de Coimbra requereu esta terça-feira informações médicas para avaliar a amnésia invocada por um empreiteiro no julgamento de José Eduardo Simões, presidente da Académica, que se esquecera das circunstâncias em que dera um donativo ao clube.
A testemunha Fernando Marques dos Santos foi confrontada com um donativo de 25 mil euros à Académica, com cheque e recibos datados de 20 de Outubro de 2004, no dia anterior a um despacho de José Eduardo Simões enquanto director municipal da Administração do Território (DMAT) na Câmara de Coimbra.
A decisão do DMAT, que contrariava um parecer de um técnico da autarquia, isentava da aplicação de taxas municipais a ampliação ilegal de uma garagem em cerca de 550 metros quadrados num empreendimento na Rua de Aveiro.
O próprio José Eduardo Simões acabou por emitir um novo despacho dois meses depois, em Dezembro de 2004, em que "sancionava" o promotor com arranjos urbanísticos no valor de 35 mil euros, uma decisão que o próprio explicou em tribunal como uma penalização por ter feito uma obra ilegal.
Hoje, Fernando Marques dos Santos justificou as suas sucessivas alusões a falhas de memória às questões colocadas pelo tribunal com "uma grande dose de amnésia" com que se defrontara após uma intervenção cirúrgica ao coração realizada presumivelmente em 2003.
Nesse sentido, o tribunal decidiu solicitar aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e à médica de família da testemunha informações clínicas sobre as alegadas sequelas da cirurgia e de problemas de memória invocados.
Antes, o Procurador da República solicitara a leitura das declarações feitas anteriormente pela testemunha perante o Ministério Público e o juiz, pretensão refutada pelo defensor do arguido, Rodrigo Santiago, com o argumento de que a norma do Código de Processo Penal invocada "tem evidente cariz excepcional", e que isso mesmo seria do "conhecimento de um aluno do primeiro ano de direito, no tempo em que se estudava".
A juíza presidente do Tribunal colectivo optou por solicitar os dados clínicos e decidir posteriormente quanto ao requerimento do Procurador da República.
Nos autos, Fernando Marques dos Santos, inicialmente constituído arguido, e posteriormente a beneficiar da suspensão provisória do processo, declarara que entregara o cheque a José Eduardo Simões no seu gabinete na Câmara Municipal, e que este lhe emitira de imediato o cheque.
Esta terça-feira, a testemunha, embora alegando sucessivamente não se recordar, admitiu ter entregue o cheque ao arguido, e que o que declarara anteriormente "era a verdade", porque "nessa altura estava com a memória mais fresca".
Mas manteve-se em silêncio quanto questionado pelo Procurador sobre a justificação que encontrava para o facto de o "livro de obra" não registar qualquer fiscalização camarária "entre Setembro de 2004 até Dezembro de 2005", altura que o mesmo "livro de obra" foi encerrado.
José Eduardo Simões, presidente da Académica, está a ser julgado pela prática de mais de uma dezena de crimes, alegadamente cometidos por utilizar as funções de DAMT, que exerceu entre Março de 2003 e finais de 2005, para obter donativos de empreiteiros para o clube.
Pois é!!!
Autarquias para que vos quero!!!
Arrota pelintra
Débitos dos cinco principais partidos aumentaram mais de 40 milhões de euros durante o ano passado.
Só os do PS, que foi o único a dar prejuízo, aumentaram quase 1000 por cento.
O Partido Socialista devia mais de 35 milhões de euros no final de 2009, o que representa um agravamento de 32 milhões (969,6 por cento) face a 2008.
As dívidas dos cinco maiores partidos totalizavam 48,9 milhões de euros no final do ano passado, contra apenas 7,8 milhões um ano antes.
Ou seja, o PS sozinho já tem mais dívidas do que todos os outros juntos, substituindo assim o PSD que, em 2008, era o partido que detinha este registo.
Estas são algumas das conclusões que se podem retirar da análise às contas anuais de 2009 dos partidos políticos, entregues no Tribunal Constitucional.
Mas, os números mais assustadores estão mesmo na categoria das dívidas a terceiros.
O PS tinha dívidas a curto prazo aos seus fornecedores, no final de 2009, no valor de 15,1 milhões.
Esta dívida é que devia ser devidamente explicada!!!
Dívidas a fornecedores???
Se publicassem a lista dos fornecedores ficar-se-ia a saber muita da sucata que por aí vai!!!
Mas, as campanhas têm de ser pagas, pois então!!!
Há ainda mais oito milhões de dívida a credores não identificados no balanço.
Perceberam???
Enquanto os portugueses apertam, cada vez mais o cinto, só o PS vai receber do Estado 12 milhões, enquanto os restantes partidos receberão cerca de 5,7 milhões.
Arrota pelintra!!!
Pobre povo que a tudo te sujeitam!!!
O eduquês
Já se sabia que o processo ensino-aprendizagem, em Portugal, tem conduzido a que cada vez mais exista uma falta de proficiência nos diferentes ramos dos saberes.
Então, no que concerne à forma como se escreve, fala e comunica o descalabro é total.
Ontem, no jornal da noite, da Sic notícias, Mário Crespo «entrevistou» uma senhora que, dizem ser ministra da educação deste país, chamado Portugal.
A senhora provou a sua incapacidade total para governar o quer que seja, muito menos ser ministra da educação.
Mário Crespo fez um esforço considerável para não se rir nas fuças da dama.
Expressões como, «mudida», «desertificação» e outras bem graves foram sendo usadas pela senhora.
Que a dita escreva as aventuras que queira, problema só dela!!
Que sejam estórias protagonizadas por imberbes deficientes mentais ou mal pelagiadas, também lá com ela!!!
Que se destinam(??) às crianças deste país e, com isso, ganhe dinheiro a rodos, já que um qualquer bom corrector ortográfico tudo(??) soluciona, problema de quem compra e de quem quer ser enganado.
Agora, em directo e, sem rede, ou seja, sem corrector ortográfico, a coisa já é bem pior.
Uma desgraça.
Assim vamos, com gente desta a vender banha da cobra e óleo fígado de bacalhau para curar psicoses educacionais.
Triste país.
Não teve a coragem de dizer o que TODOS os que a ouviram perceberam: o governo quer fechar escolas para «poupar» uns euros para mais tarde gastar esse dinheiro em prisões. Isso, a dama não soube dizer. Como também não soube dizer que não é «desertificação» senhora ministra é DESPOVOAMENTO que se está verificar.
Coisa muito diferente, percebeu?? Não, não percebe porque lhe faltam neurónios e muitos!!!
Não teve a coragem de dizer o que TODOS os que a ouviram perceberam: o governo quer fechar escolas para «poupar» uns euros para mais tarde gastar esse dinheiro em prisões. Isso, a dama não soube dizer. Como também não soube dizer que não é «desertificação» senhora ministra é DESPOVOAMENTO que se está verificar.
Coisa muito diferente, percebeu?? Não, não percebe porque lhe faltam neurónios e muitos!!!
Eu, por mim, pode o governo comprar todas as colecções dos livros da senhora e enviá-los para as escolas porque, um dia alguém terá de os enviar directamente para o lixo.
Continuo a preferir o original, as aventuras dos cinco da Enid Blyton.
São originais, desprovidos de comércio alfarrabista, sem lábias descuradas e sem conversas de taberna a cheirarem a bacalhau, frito em óleo rançoso.
sexta-feira, junho 04, 2010
O tango do Bandarra
Sócrates vem a Trancoso receber das mãos de Júlio Sarmento a medalha da cidade.
Recordar que Sarmento é presidente da câmara local, líder do PSD, afilhado de casamento do casal Cavaco e dono de todas as confrarias regionais e demais tascas que dão alimento a muitos parasitas locais.
A medalha, diz o Júlio é atribuída, pelo município, pela simples razão que Sócrates manteve, apesar dos condicionalismos impostos pelo PEC número 2, a estrada de ligação de Trancoso até Bragança.
Será que Sarmento também vai associar à festança, o facto dos comboios inter-cidades pararem em Vila Franca das Naves? Isto apesar do edil ter pago milhares de bilhetes a hipotéticos passageiros só para provar à REFER que Vila Franca das Naves tinha muitos passageiros, logo justificava-se a paragem do inter-cidades por aquelas paragens. Isto porque ainda não há TGV de mercadorias, claro!!!
Já agora, será que Sarmento também irá querer saber do mega agrupamento das escolas do concelho de Trancoso? Será que a medalha é apenas mais uma nódoa, a juntar a tantas outras, que vai determinar o encerramento de mais e mais escolas? Será que Sarmento questionará Sócrates sobre o futuro do interior? Será que Sarmento falará da «sua» escola profissional verdadeiro antro de morgados e das suas coutadas?
Será que Sarmento falará do nível de endividamento da misericórdia local, da qual ele, Sarmento é presidente da mesa? Será que Sarmento falará do elevado custo que os pais e encarregados têm de suportar para que os filhos usufruam da creche da misericórdia? Será que Sarmento falará do «seu» hotel? Será que Sarmento falará da Trancoso eventos? Será que enfim Sarmento calará no meio de tantos salamaleques bajulações e outros discursos de circunstância com punhos de renda?
Acredita-se que será mais um tango a «dois» PS e PSD, desta vez com o péssimo presságio de um Bandarra falido, submisso e bacoco.
Mais uma medalha e depois toque-se o hino, comam-se umas sardinhas de Trancoso que muito provavelmente serão as últimas de um concelho com o triste desígnio de ficar despovoado e abandonado, a juntar a tantos outros.
Porcos dos que não querem ver e, pior, pactuam e não querem nem desejam denunciar.
Mais uma vigarice
Os alunos com mais de 15 anos retidos no 8.o ano de escolaridade, têm este ano lectivo mais uma hipótese para concluir o ensino básico.
Repararam na subtileza do termo «mais uma hipótese...».
Para isso é preciso que se autoproponham às provas nacionais de Português e de Matemática do final do 3.o ciclo, em Julho, e façam ainda os exames a nível de escola em todas as disciplinas do 9.o ano.
Em caso de aproveitamento, transitam directamente para o 10.o ano, terminando assim o ensino básico, sem que para isso seja necessário passar pelo 9.o ano.
Ou seja, aos adolescentes que completarem o 8.o ano com sucesso exige-se que transitem para o 9.o ano e aos alunos que não obtiveram aproveitamento curricular ao longo do ano lectivo abre--se a possibilidade de, após fazerem as provas nacionais e de equivalência de frequência, saltarem uma etapa e passarem à frente dos outros colegas.
Isso significa que os que trabalharam pior são mais beneficiados dos que os que se esforçaram na avaliação contínua.
Ou seja, em resumo, premeia-se a malandrice, a incompetência e a cabulice.
O exemplo vem de cima, claro está!!!
Pergunta-se: porque não lhes dão de imediato o curso e o recurso a ser «engenheiro» de sanitas?
É só facilitismo!!!
Quem vai pagar tamanha barbaridade?
No primeiro ciclo já se torna impossível chumbar.
No segundo ciclo o mesmo. Vejam-se as provas de aferição que o próprio ministério obrigou os alunos a realizar, que pelo seu grau de dificuldade catalogou os alunos portugueses de acéfalos e as políticas educacionais de asininas.
Agora, no 3.º ciclo pode-se «passar» de imediato do 8.º ano para o 10.º ano, desde que o aluno em causa, seja um incompetente.
No secundário inscreve-se num curso das Novas Oportunidade e, ei-lo com o 12.º ano!!
Depois, bem depois, matricula-se na universidade na «modalidade» dos maiores de 23 anos.
Et voilá!!!
Monsieur com diploma passado e assinado.
Até que, com alguma sorte, chega a presidente da junta da paróquia, da câmara dos inúteis e quiçá a presidente do governo da nação.
Nação podre e triste que admite ter tais mandantes incompetentes, imberbes e doentes mentais que a troco de umas estatísticas a tudo se permitem.
VERGONHOSO!!!
quarta-feira, junho 02, 2010
A crise de uns....
A crise para alguns é tudo menos perda de regalias.
O caso recente do ex-secretário de Estado da Administração Interna e das Florestas no primeiro Governo de José Sócrates recebeu, após ter cessado funções governamentais em Outubro de 2009, um subsídio de reintegração na vida civil de 27 439 euros.
Gostava de saber, quantos portugueses, depois de terem sido desempregados, recebem subsídios de reintegração.
Nem o mísero subsídio de desemprego recebem, pois Sócrates cortou-o, quanto mais de reintegração.
Mas, o tal senhor Ascenso Simões, seis meses após o termo do mandato do Executivo socialista, que era até Maio, deste ano membro do secretariado nacional do PS, foi nomeado pelo Governo de Sócrates para a administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos – ERSE, onde ganha 14 128 euros por mês.
O Ministério da Agricultura já confirmou que "o ex-secretário de Estado das Florestas recebeu um subsídio de reintegração, como previsto legalmente(??), que legalidade mais cabra, no valor de 27 439 euros".
O subsídio, que foi eliminado em Outubro de 2005, ainda é atribuído aos políticos que exerciam funções antes de 10 de Outubro daquele ano.
Grande vigarice vai por este país.
Arrota pelintra e paga todos os subsídios que «eles» querem!!!
Outra coisa que me faz muita confusão é que, toda esta escumalha, tão depressa é secretário de minhocas como, logo a seguir, são secretários de guarda-chuvas ou alfaiates.
Medidas por conveniência e fatos por medida.
Grande polivalência!!!