segunda-feira, outubro 30, 2006

VERGONHOSO


Segundo dados da FAO, mais de 850 milhões de pessoas estão subalimentadas no mundo!
Enquanto os senhores da guerra se preocuparem mais em aumentarem os arsenais bélicos e fazerem a guerra do que promoverem o desenvolvimento económico de todos, milhões continuarão a morrer de fome, em pleno séc. XXI.
Escória de governantes que protelam tal situação.
Enquanto uns esbanjam outros morrem.
Em cada 3,5 segundos, morre um ser humano de fome, no mundo!
Oficialmente as utopias estão mortas, mas a realidade que as alimentou e justificou durante séculos continua bem viva. As desigualdades em todo o mundo, desde o "triunfo" do liberalismo nos anos oitenta, são cada vez maiores. O esbanjamento de recursos nos países mais ricos está a conduzir a humanidade para a sua própria extinção.
Recordo HOJE e SEMPRE Jorge de Sena:

Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto
o que vos interesse para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade
não tem conta o número dos que pensaram assim,
amaram o seu semelhante no que ele tinha de único,
de insólito, de livre, de diferente,
e foram sacrificados, torturados, espancados,
e entregues hipocritamente à secular justiça,
para que os liquidasse «com suma piedade e sem efusão de sangue.»
Por serem fiéis a um deus, a um pensamento,
a uma pátria, uma esperança, ou muitos apenas
à fome irrespondível que lhes roía as entranhas,
foram estripados, esfolados, queimados, gaseados,
e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido,
ou suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes, por serem de uma raça, outras
por serem de uma classe, expiaram todos
os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência
de haver cometido. Mas também aconteceu
e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer,
aniquilando mansamente, delicadamente,
por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror,
foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha
há mais de um século e que por violenta e injusta
ofendeu o coração de um pintor chamado Goya,
que tinha um coração muito grande, cheio de fúria
e de amor. Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve,
nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis)
de ferro e de suor e sangue e algum sémen
a caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém
vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa - essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
não é senão essa alegria que vem
de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém
está menos vivo ou sofre ou morre
para que um só de vós resista um pouco mais
à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente,
sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição,
e sobretudo sem desapego ou indiferença,
ardentemente espero. Tanto sangue,
tanta dor, tanta angústia, um dia
- mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga -
não hão-de ser em vão. Confesso que
muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos
de opressão e crueldade, hesito por momentos
e uma amargura me submerge inconsolável.
Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam,
quem ressuscita esses milhões, quem restitui
não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes
aquele instante que não viveram, aquele objecto
que não fruíram, aquele gesto
de amor, que fariam «amanhã».
E, por isso, o mesmo mundo que criemos
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é nossa, que nos é cedida
para a guardarmos respeitosamente
em memória do sangue que nos corre nas veias,
da nossa carne que foi outra, do amor que
outros não amaram porque lho roubaram.

Lisboa, 25 de Junho de 1959
Jorge de Sena

Ele há coincidências....


O Governo reagiu muito mal, a uma notícia de um semanário que apontava para o facto de os estudos técnicos sobre o pagamento de portagens em três Scut terem sido feitos por uma empresa fundada por um adjunto do secretário de Estado das Obras Públicas.
Chiça penico, tanta empresa para contratar e logo tinha que ser a do adjunto...
Ele há coincidências...
Com raios, é tudo só tranparência, lisura.....pois está claro! Claro pois então! O algodão não engana!!!
Que estão para aí a imaginar?
Mentes perversas!!!
Só não gostei do facto do governo ter reagido mal!!!!
Feitios.
Há dias de azia, ou dias maus e.....bons!
Este foi mesmo.......

domingo, outubro 29, 2006

Nova medida do Governo de Sócrates


À SEMELHANÇA DAS MATERNIDADES, O GOVERNO PREPARA-SE PARA ENCERRAR AS MORGUES

Com a desertificação do interior, com o encerramento de vários serviços, PSP, PJ, com o encerramento de várias escolas, com o encerramento das urgências, com o encerramento de comarcas judiciais, com a deslocalização das empresas, com reduções substanciais nas verbas das autarquias e do PIDAC, ou seja com um interior vazio.
O governo de Sócrates decreta o encerramento das morgues no distrito da Guarda.
Ou seja "Vão morrer Longe" é o nome de uma nova medida anunciada pelo Governo.
Depois do encerramento das maternidades, o Ministério da Saúde prepara-se para mandar fechar as morgues onde não dêm entrada pelo menos 1500 mortos por ano.
É o caso das morgues do do distrito onde, de acordo com o ministro Correia de Campos, "o número de mortos é ridículo!".
A população está naturalmente preocupada e, as reacções não se fizeram esperar."É uma vergonha!", confidenciou ao CP Virgínia dos Prazeres, de 82 anos, "tenho de ir morrer a mais de 60 quilómetros daqui! Agora diga-me se isto cabe na cabeça de alguém".

Nova sinalização

Esta «nova» sinalização está no largo do mercado municipal na Guarda.
Digna de um país do 6.º mundo!
Será que a autarquia resolveu mudar de planos, em vez de doar o espaço à empresa holandesa da TCN para o Guarda Mall, vamos ter um campo para o jogo da péla?

A Guarda continua a «meter» água

As fortes chuvadas que se fizeram sentir na semana que findou, vieram a pôr a nu as débeis infraestruturas da autarquia, neste caso, no que diz respeito ao apoio a pessoas e bens em caso de catástrofe natural.
A unidade de protecção(?) civil «diz» não possuir meios para, por exemplo, fazer a drenagem, aspiração da água.
Nem a protecção civil, nem os bombeiros. Pois houve casos que foi pedida a ajuda à cooporação e esta justificou-se dizendo que não possuia tal equipamento.
As inundações foram imensas, casas de habitação, estabelecimentos comerciais e.... até a «nova» estação de caminhos de ferro não escapou.
O caos instalou-se na estação ferroviária da Guarda, quando todo o espaço ficou inundado.
Porém, os danos materiais não se fizeram sentir só na Guarda. pois várias aldeias do concelho, sofreram com a intempérie.
Só que as queixas sobre a actuação da protecção civil foram mais que muitas.
Mas, a icompetência não fica só pela paupérrima actuação da unidade da protecção civil.
A autarquia tem a obrigação de trabalhar em tempo oportuno para que a chuva não faça os estragos que se verificaram.
As ruas da cidade ficaram transformadas em verdadeiros rios de lama.
No bairro da Luz voltou-se a verificar o mesmo espectáculo triste de anos anteriores, casas e garagens completamente inundadas.
Na recta do Gulifar, e após termos aqui denunciado a situação, a autarquia «resolveu» «inteligentemente» «tapar» com cascalho as crateras, sem se preocupar com a drenagem da água e pior sem ter cuidado de verificar a limpeza das sarjetas.
Resultado: a chuva «desfez» os remendos e provocou inundações nas casas da EN16.
Os estragos foram imensos.
Quem paga?
Quem é responsável?
A VICEG, construída à pouco tempo, é um perfeito rio, quando a chuva cai com maior intensidade, pondo em perigo a segurança das pessoas que por ali circulam.
Sugere-se à autarquia que nos dias de forte pluviosidade, feche a VICEG e alugue barcos para umas viagens turísticas. Sempre se ganhavam uns euritos para combate ao défice camarário.
Por tudo o que aconteceu esta semana no concelho da Guarda, sr. presidente, mande com urgência limpar as sarjetas, as estradas e definitivamente chame os «engenheiros» da câmara e resolva rapidamente as situações calamitosas que denunciámos.
Aproveite o verão e S. Martinho!!!!
Ou então teremos de novo situações bem mais graves das que se verificaram esta semana.
E, já agora, veja se ressarcia todos aqueles que sofreram danos causados pela incompetência da câmara.
Por último, veja o que se passa com a «protecção» civil!!!!!!
Sinceramente, sr. presidente, só os vemos a passearem-se nos jipes pela cidade............

sábado, outubro 28, 2006

Mais desemprego


A política educacional deste governo é de redução de custos e não de investimento no futuro.
Melhor exemplo:
"A intenção é reduzir em cinco mil o número de docentes no sistema, no próximo ano".

Quando há turmas com 30 e mais alunos;

Quando o abandono escolar aumenta em cada ano, 40% dos jovens não completam a escolaridade obrigatória;

Quando se reduzem os apoios a crianças e jovens com necessidades educativas especiais;

Quando o processo ensino-aprendizagem é, tendencialmente, privilégio dos ricos;

Quando a cultura dos nossos jovens é confrangedora;

A educação para este governo é mesmo só euros!!!

O Precariado...

Transcrevo aqui uma parte de um texto de São José Almeida, publicado no Público de 28 de Outubro de 2006, que expõe ideias interessantes relativas à questão do trabalho precário e dos sindicatos.

"Um dos aspectos essenciais do neo-liberalismo é o aumento de salários e novos abonos para gestores e administradores e reduções salariais para todos os outros. "Salários" dos trabalhadores são assim "custos" que "naturalmente" têm que ser reduzidos, excepto para essa nova elite que alguns investigadores consideram uma nova classe social surgida da transformação do capitalismo reformista em capitalismo financeiro.
E, perante essa nova elite superior socialmente, essa nova upper class, há uma nova classe trabalhadora em formação na Europa, que mais não é do que uma regressão em termos históricos e que consiste no regresso da generalização do trabalho precário, o novo precariado, na expressão que ouvi há dias a uma pessoa amiga. É o nascimento deste novo tipo de trabalhador, ou a resistência em aceitar esta nova condição, que pode determinar o que é a luta social na Europa actual.
Resta agora saber como esse novo precariado se organizará e resistirá. Uma coisa parece certa - historicamente esse papel, nas sociedades contemporâneas, coube e cabe aos sindicatos. A expectativa é a de ver se e como os sindicatos conseguem reinventar-se e adaptar-se aos novos tempos, ultrapassando erros do passado, ao perderem de vista a dimensão social e política do projecto sindical, obedecendo, por vezes, a negocismo e aparelhismo."

sexta-feira, outubro 27, 2006

Lucros & Roubos


A cada final de ano vão chegando os resultados económicos das empresas.
Já foram anunciados os lucros astronómicos dos bancos, agora surge o da EDP.
«A EDP tem este ano os maiores lucros da sua história: 2.500 milhões de euros.»!!!
No entanto, queriam um aumento de 16%, para pagar um suposto défice tarifário de 400 milhões de euros.
E mesmo que não se verifique esse aumento agora, parece que será feito faseadamente.
Mas não poderia a EDP ter lucrado somente 2.100 milhões de euros?
Mentiram quando disseram que os consumidores eram os culpados de um suposto défice.
Os espanhóis é que não querem a EDP pois o preço da electricidade em Portugal não lhes interessa, daí os 400 milhões.
Em Portugal pagamos 10,1 cêntimos/kwh e em Espanha paga-se apenas 8,6 cêntimos.
Os custos em Portugal são assim tão diferentes para que uma empresa espanhola não possa sequer vender electricidade a 10,1 cêntimos, só mesmo com mais 16% de aumento, com preços 35% acima de Espanha?
Mentiram porque os ministros não têm dias bons nem maus pensam que os portugueses ainda vão no conto do vigário.
Mentiram porque o que o governo quer é receitas da venda da EDP!
Então se é para isso abram já o peditório nacional, não o da mulher do soldado desconhecido mas para o santo António!
UMA ESMOLINHA PARA O SANTO ANTÓNIO!!!!!

A mesma trampa


O canal público de televisão RTP, está transformado num spam. Ele são novelas, são flor das quantas que nunca mais casa com o nody, são pracetas de comes e bebes, tardes malato e «meninas» da boa vida, preços errados com mais e mais comes e bebes, tele pasquins, onde as notícias são «fabricadas» para e pelo governo, etc……
Eis senão surge um enlatado – os grandes portugueses, pago a bom dinheiro à BBC e apresentado pela dona Elisa, Lisinha para os amigos!!!
Não vou falar da desfaçatez dos imberbes que tudo abocanham dos comes e bebes – o sr. Provedor da televisão que diz a tudo aquilo?
Também não vou entrar na polémica, do «botas» estar na lista dos «grandes portugueses»!
Eu até acho que o lugar dele é mesmo na lista onde estejam pedantes como a Lili, o Castelo Branco, a Sindy, Toni Carreira, Santana, Fátima Felgueiras, Isaltino, Avelinos e tantos outros da mesma igualha.
Vou falar da dona Elisa.
A dama que anda numa de reconfortar o Pinto, ainda arranjou tempo para copiar um programa da BBC, e arrecadar uns bons trocos.
Importa conhecer um pouco esta dama.
Depois de jornalista, a dona Elisa enveredou pela política!
Foi eleita deputada à Assembleia da República, em listas do PSD, por Castelo Branco(?)!!!
Mas a vida de deputada, não lhe correu lá muito bem!
Perdeu-se pelos «Passos Perdidos»!
Vai daí suspende o mandato!
Acusou o PS de a perseguir pessoal e politicamente!!!
Pelo facto do parlamento querer avaliar a suspensão do seu mandato por motivos médicos, quando estava a trabalhar, ao mesmo tempo, na RTP a preparar um programa.
Em causa estava o facto de alguns deputados do PS estarem a ponderar colocar à discussão da comissão parlamentar de Ética a situação da deputada do PSD que tinha pedido a suspensão das funções, por motivos de tratamento médico.
Para Vítor Ramalho, "A suspensão de Maria Elisa é absolutamente legítima, sobretudo por motivos de tratamento de doença. Mas se é verdade que ela está a trabalhar na RTP, a deputada corre o risco da justificação para a sua suspensão ser interpretada como uma justificação esfarrapada", explicava o socialista.
"Para além da óbvia perseguição de que fui vítima no ano passado, quando o presidente da comissão de Ética decidiu propor a incompatibilidade da minha situação de deputada com o exercício das minhas funções na RTP, o que configurou uma situação única no Parlamento, mais faltaria que o mesmo presidente se atrevesse a pronunciar-se sobre os contornos da minha doença ou quaisquer limites", sublinhava Elisa.
Questionada sobre se estava, de facto, a trabalhar na RTP, a deputada do PSD garantiu estar de férias, embora reconhecesse que existia um programa que estava a ser preparado por si, "no domínio intelectual", para a televisão do Estado.
"Acho que o presidente da comissão de Ética quer controlar o meu pensamento, pois preparar um programa representa a livre expressão do pensamento", afirmava a dona Elisa.
Recorde-se que, pouco tempo depois de Maria Elisa ter assumido as funções de deputada, a comissão de Ética questionou internamente se as funções de parlamentar configurariam algum tipo de incompatibilidade com a profissão de jornalista da televisão do Estado.
Na altura foi feito um estudo que concluiu pela compatibilidade, apesar de Maria Elisa já ter, pouco tempo antes, escolhido a política, embora mantendo-se no quadro da RTP.
Pois pudera!!! Havia que manter o lugar na RTP, não fosse o diabo tecê-las!
Depois de protelamentos, hesitações, doenças, tratamentos e programas de televisão – que não chegaram a ser! – a política - jornalista Maria Elisa renunciava, finalmente, ao seu mandato de deputada para que foi eleita nas listas do PSD pelo círculo de Castelo Branco.
Tal decisão, saída de cesariana complexa e demorada, foi anunciada pelo brilhante “líder” do seu grupo parlamentar.
Por entre encómios e elogios que são sempre suspeitos, mesmo quando dirigidos a mulheres, o sr. Silva – do arquipélago da Madeira – salientava a lisura da renunciante.
Passado pouco tempo, a dama recebia mais uma «benesse»!!!!
Maria Elisa, ex-jornalista da RTP e ex-deputada do PSD, era colocada como adida cultural na embaixada em Londres, com um salário de cerca de 10 mil euros.
A decisão da sua nomeação para o cargo de conselheira cultural da embaixada portuguesa em Londres, era do ministério dos Negócios Estrangeiros.
Esta medida destina-se a acabar de uma vez por todas com os rumores maldosos acerca do facto de a doutora Maria Elisa, apesar de ter o seu mandato de deputada suspenso por sofrer de fadiga crónica, parecer desempenhar outros tipos de funções sem qualquer problema” referia o ministro Martins da Cruz.
Excelente argumento, não há dúvida!
Do trabalho da dona Elisa em Londres nada se sabe!
Nem imaginamos o número de vezes que, por semana, terá ido marcar o ponto ao Harrods ou ao The Scoth House !
A deputada sofria de fibromialgia ou fadiga crónica, uma doença que provoca cansaço generalizado, e que a levou a suspender o mandato para o qual foi eleita integrada nas listas do PSD.
No entanto, quando se tornou público que, mesmo em condições de saúde tão debilitadas, Maria Elisa se encontrava a trabalhar na RTP, houve quem duvidasse da sua boa fé, dúvida essa que se agravou quando a deputada foi nomeada para desempenhar funções em Londres, podendo parecer a mentes mal intencionadas que se tratou de uma manobra conveniente para a afastar do país e, consequentemente, da atenção da oposição e da comunicação social. Maria Elisa desmente todas as acusações e continua a afirmar-se “vítima de perseguição política” e da inveja de colegas das suas muitas profissões. “É uma falta de respeito não só para comigo mas para com todos os sofredores de fibromialgia,” afirma, “Não tenho culpa de sofrer de uma forma rara de doença que apenas se manifesta quando não me apetece fazer alguma coisa.”
A variante da fibromialgia de que padecia a deputada também designada por ‘Doença de Epá Agora Não’ tem os mesmos sintomas da fibromialgia comum mas distingue-se pela inconstância. De acordo com a terminologia médica, esta doença chama-se “Preguiça”.
Depois de debelada a doença, com recurso ao «fog» britânico, eis que a dama regressa ao «seu» «lugar» na RTP.
E logo com um programa deveras «intelectual», de recurso a «livre pensamento e expressão»!!!
Por mim prefiro votar neste:



aqui ou aqui.

É seguramente, mentalmente, mais higiénico.

Hipocrisia



Hipocrisia: impostura, fingimento;
manifestação de virtudes ou sentimentos que realmente se não tem.

Este cromo cada vez que abre a boca entra mosca!

Desta vez vem dizer que « a culpa não pode morrer solteira»!!!!

Tudo tem a ver com o caso da ponte de entre-os-rios.

Mas afinal quem era o ministro responsável pela conservação da ponte? Quem foi o ministro que fugiu logo após o acidente, sem apurar todos os culpados?

Esta HIPOCRISIA é assustadora e cretina.

Sr. Coelho diga TUDO o que sabe, se tiver coragem. Deixe-se de TRETAS. Abandone a toca e FALE, FALE TODA A VERDADE.

Vá a tribunal e conte tudo, MAS TUDO!

TEM CORAGEM?

Em memória das vítimas da queda da ponte UMA VEZ NA VIDA TENHA CORAGEM! Não se acobarde!

Parece que existem documentos comprometedores para a administração central e para o Instituto de Navegabilidade do Douro, quem os tem que os denuncie para de uma vez por todas a culpa ter nome!

Pare de dizer aldrabices e de se armar em santinho! É que os santos devem estar nos altares, só se tiverem vertigens!

Em exibixão bem perto de si....

Lulu e a gata



A Lulu tinha uma boneca.
A boneca tinha um cordel.
Quando a Lulu puxava o cordel, a boneca dizia papá e mamã.
Um dia a Lulu puxou pela cauda da gata, pensando que também dizia papá e mamã.
Só que a gata, que não gostou nada da brincadeira, arranhou a Lulu, e quem chamou pelo papá e pela mamã foi a Lulu!!!!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Enriquecer assim........é OPTIMUS



O sr. engenheiro engorda cada vez mais com o recurso à exploração da mão-de-obra.

O trabalho temporário nas empresas do engenheiro são mais que muitos. Os trabalhadores não têm direito à progressão na carreira e têm os seus vencimentos(?) congelados por três anos......

Mais de 90% dos trabalhadores, por exemplo, dos supermercados, Modelo e Continente são temporários.

No entanto, o sr. engenheiro obteve, só no ano passado, um lucro de mais de 200 milhões de euros, nos ditos supermercados!!!!!

Assim o lucro é fácil com a exploração de mão-de-obra!!!!!

quarta-feira, outubro 25, 2006

A Lei da Selva


O governo do PS propõe-se dar cobertura a mais uma das «ideias» dos beatinhos - o trabalho temporário.
Assim, propõe que:
- as empresas de trabalho temporário passem a ser obrigadas a ter apenas 1% de trabalhadores a tempo completo;
- o limite do contrato de trabalho temporário passe de um para três anos;
- os trabalhadores de uma empresa de trabalho temporário ganhem metade ou menos e não tenham quaisquer direitos sociais.
A escravatura está de volta!

Política Social....SOCIALISTA


Ainda sobre a «reforma da segurança social», importa reflectir sobre as propstas do governo.
O plano Sócrates, AGRAVA a situação:
- o cálculo da pensão passa a considerar toda a carreira contributiva, incluindo os primeiros anos de emprego, com rendimentos mais baixos;
- o aumento da esperança média de vida torna-se um castigo.
Para receber o mesmo que hoje será necessário trabalhar para lá dos 65 anos;
- o governo impõe a escolha: ou mais anos de trabalho, ou maiores descontos ou...menos pensão.

Consequências desta «proposta kafkiana»:
- uma pensão de 500€ perderá 75€;
- uma pensão de 1000€ perderá 150€;
- a pensão a pagar aos reformados em 2010 baixa para dois terços do salário;
- a pensão a pagar aos reformados em 2050, ficará por pouco mais de metade.

Há outra solução baseada numa justiça SOCIAL, RESPEITO POR QUEM TRABALHA E POR QUEM TEM MENOS.
- imposto de solidariedade sobre as grandes fortunas, uma taxa de 1% sobre fortunas de mais de um milhão de €;
- quem trabalha também pode ajudar:os salários muito elevados devem pagar uma contribuição de 1% a 5%;
- taxa de 3% sobre os lucros das empresas.
Assim é possível:
- garantir a continuidade do sistema público de segurança social;
- convergência das pensões baixas com o salário mínimo para reduzir a pobreza;
- reforma aos 40 anos de trabalho.

Este seria o caminho certo para que houvesse de facto solidariedade social, ou seja uma política socialista.

terça-feira, outubro 24, 2006

A isto chama-se libertinagem!!!


Os senhores da PSP da Terceira, resolveram adaptar a técnica usada em alguns países civilizados, à libertinagem tuga.
A técnica consiste em colocar a fotografia de um carro da polícia em tamanho real para fazer os automobilistas reduzir a velocidade.
Recorrendo às técnicas da "tugalândia" os dignos representantes da autoridade não só montam o radar por trás da fotografia como se escondem a tirar fotografias a quem faz sinais de luzes.
É isto que ensinam aos senhores da «autoridade»?
Será que esta inovação vem para o continente???
Enviado por Raquel Mendonça.

segunda-feira, outubro 23, 2006

A crise dá lucro aos milhões para alguns...POUCOS!


O BPI obteve, no terceiro trimestre deste ano, lucros de 218,1 milhões de euros.
Mais 38,3% que no período homólogo.
33.567 euros / 6.747 contos por hora.

E os impostos disto tudo????

A partir de Janeiro a banca vai começar a pagar impostos resultantes dos juros de obrigações emitidas por bancos nacionais no exterior.
O que ficou para trás vai ser perdoado, já que o Ministério das Finanças reconheceu a boa-fé da banca por até agora não pagar.
Assim vai Portugal, uns poucos muito bem, outros muito MAL!

Mais um atentado.

A Islândia quebrou uma moratória internacional sobre comercialização de baleias. Pescadores do país capturaram, este domingo, a primeira baleia em 21 anos. O animal foi morto a mais de 300 quilómetros a oeste do país.
A decisão de permitir novamente a caça de baleias foi tomada na quarta-feira.
A Islândia junta-se, assim, à Noruega e vai contra a moratória de 1985 da Comissão Internacional da Baleia.
O Greenpeace já condenou a morte da baleia, dizendo que o país não tem qualquer justificação económica ou científica para o acto. A Islândia, país supostamente civilizado, junto-se hoje à Noruega (outro país supostamente civilizado).
Faça ouvir a sua voz e envie este e-mail, através da Greenpeace, ao Director de Turismo islandês.
Não esqueça que: quem cala, consente.

Fez-se JUSTIÇA

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra decidiu que os ministérios da Educação e do Ensino Superior devem permitir que uma aluna realize um segundo exame de Química no prazo máximo de 15 dias.
De acordo com a imprensa, os ministérios são ainda intimados a "admitirem a requerente no ingresso do curso de Medicina, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, no presente ano lectivo". Isto desde que a aluna "obtenha a média de classificação final igual ou superior ao último candidato admitido a este curso, neste ano lectivo".
A aluna de Coimbra tinha optado – por uma questão de estratégia pessoal – por realizar o exame de Biologia na primeira fase e o de Química na segunda. Entretanto, e tendo em conta os maus resultados verificados este ano na primeira fase dos exames de Física e Química, a tutela decidiu permitir aos alunos participarem na segunda fase de exames destas disciplinas e, ainda assim, candidatarem-se na primeira fase de acesso ao ensino superior – o que não estava previsto nos regulamentos de acesso.
Assim, quem tinha optado pela primeira fase teve hipóteses de realizar o exame duas vezes, enquanto quem escolheu a segunda fase apenas teve direito a uma, circunstância que motivou a apresentação de dezenas de providências cautelares por todo o país. No caso da aluna de Coimbra, a providência cautelar pedia a possibilidade de repetir o exame de Química e a criação de uma vaga no curso de medicina.
Apesar disto, a aluna candidatou-se "sob reserva", ao curso de Farmácia da Universidade de Coimbra, que se encontra a frequentar desde o início deste ano lectivo.
Neste caso, o juiz entendeu que estavam em causa princípios, liberdades e garantias de raiz constitucional e que impunha uma decisão urgente, pelo que decidiu passar a providência cautelar para um processo de intimação, com o objectivo de proteger esses direitos. Isto porque, avaliada a questão à luz de uma providência cautelar, a decisão seria mais demorada e, só por si, não resolveria o problema da aluna. Mas, este não é caso único, também um outro aluno, igualmente de Coimbra, apresentou uma providência cautelar em tudo semelhante à da aluna. Os ministérios poderão agora recorrer da decisão.
Fez-se JUSTIÇA!!!!
Afinal a srª. ministra não é nem nunca foi dona da razão.
O acórdão é um aviso sério aos atropelos legislativos.
Só que pergunta-se: QUANTOS CASOS COMO ESTE FICARAM INJUSTIÇADOS???

domingo, outubro 22, 2006

As verbas do PIDDAC para o distrito da Guarda serão de 68 milhões

O Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o distrito da Guarda já é conhecido. O município que mais vai receber é o de Foz Côa, que tem previstas intenções de investimento num valor superior a 8,6 milhões de euros, maioritariamente absorvidos pela construção do ansiado Museu do Côa (8,4 milhões).
Será que é desta que vai surgir o Museu? Já desde o tempo de Gutteres que se anda a ouvir falar no projecto. Lembram-se?
Já a nível distrital, o Estado prevê gastar mais de 68 milhões de euros, menos 1,5 milhões que no ano passado.
Por concelho, Foz Côa lidera, seguido de Seia (5,7 milhões) e Gouveia (3,9 milhões), enquanto Figueira de Castelo Rodrigo é o quarto município em termos de dotações (2,6 milhões).
A capital do distrito só aparece depois, com 1,7 milhões, o dobro do investimento programado para Almeida (864 mil euros).
Já Celorico da Beira (634 mil euros) está no meio da tabela distrital, com mais 118 mil euros que os destinados a Mêda (516 mil euros).
Nesta ordem descendente seguem-se Manteigas (495 mil euros), Pinhel (416 mil) e Fornos de Algodres (284 mil).
Com uma dotação inferior a 200 mil euros encontramos Trancoso (185 mil euros) e Aguiar da Beira (150 mil).
Pior está o Sabugal, onde o Estado só tenciona investir 90 mil euros.
Em termos de obras não há grandes novidades.
São sobretudo estradas, escolas, centros de saúde e hospitais que vão ser beneficiados.
Em Aguiar da Beira, a eterna variante arrecada 150 mil euros;
A substituição da EB 2/3 com Secundário custará, em Celorico da Beira, 500 mil euros;
Em Figueira de Castelo Rodrigo destacam-se as intervenções nas estradas EN 332, EN 221 e EN 222 que, no seu conjunto, representam um investimento superior a 2,5 milhões de euros;
Já em Fornos de Algodres sobressai um lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia, a que foram atribuídos 116 mil euros.
Em Gouveia, a lista inclui a criação de uma EB 1/2 (1,6 milhões de euros) e a conclusão do Centro de Saúde (1,7 milhões), para além da variante, já concluída (349 mil euros).
Na Guarda, a administração central prevê investir 800 mil euros na construção do Centro de Saúde e 360 mil no projecto de requalificação/ampliação do Hospital Sousa Martins.
Bem, a malfadada requalificação/ampliação do hospital só se fará se entretanto for paga a dívida do projecto.
De hospital novo, NADA!!! Requalifica-se e/ou amplia-se...... depois temos as instalações que se conhecem, espaços exíguos, tectos baixos, tudo a lembrar uma gaiola.
Que fazem os deputados do distrito na AR?
A saúde também absorve a quase totalidade da verba destinada a Manteigas, com a remodelação do Centro de Saúde local (485 mil euros).
Na Mêda é da ligação entre a EN 102 e a EN 324 que se trata, obra a que foram atribuídos 373 mil euros.
Em Pinhel, o novo Centro de Saúde, finalmente, fica com 203 mil euros;
Enquanto em Seia o "bolo" divide-se pela estrada que liga a Portela do Arão à Lagoa Comprida – que já foi inaugurada(????) – (3,1 milhões), a construção do hospital local (1,9 milhões) e a variante à cidade (1,5 milhões).
Para Trancoso, é o novo quartel da GNR que se destaca com 125 mil euros;
8,4 milhões serão destinados à construção do Museu do Côa em Vila Nova de Foz Côa.
Fora desta lista de investimentos estruturantes fica Sabugal, onde sobressaem 50 mil euros(???) para a conservação do parque escolar do município.
Para além destes investimentos, o PIDDAC contempla ainda vários projectos que abrangem mais do que um município, caso das estradas (EN 222, EN 226, EN 221 e EN 330), com mais de 8,6 milhões.
As obras ficam anunciadas! Agora resta saber se haverá concretização e .....não derrapagens e protelamentos a bem de alguns!!!!

Quem tem medo de Virginia Woolf?


CulturGuarda duplicou dívida à banca.
A empresa municipal continua a endividar-se, sem que o plano de reestruturação, anunciado pelo presidente da Câmara, tenha tido algum resultado prático.
O passivo da empresa que gere o TMG (Teatro Municipal da Guarda) já é superior a 482 mil euros.
O presidente da Câmara da Guarda, também presidente do Conselho de Administração (CA) da CulturGuarda, pondera reduzir «ainda mais» o quadro de pessoal da empresa municipal de forma a diminuir o seu desequilíbrio orçamental.
Mas, entretanto, Joaquim Valente, presidente do CA, assume que vai ter que transferir mais dinheiro para compensar a perda de mais de metade do capital social e evitar a dissolução da empresa, ao abrigo do art.º 35 do Código das Sociedades Comerciais.
Tudo se precipitou com a saída do director financeiro da sociedade gestora do TMG. Ao que consta, parece não ter resistido a mais um balanço negativo da CulturGuarda. O director finaceiro regressou aos serviços municipalizados de Água e Saneamento da autarquia(SMAS), após ano e meio na gestão do Teatro Municipal da Guarda.
Água por água o SMAS é mais adequado!
Em sua substituição foi nomeado Américo Rodrigues, que passou a acumular aquelas funções com as de director artístico.
O sr. director é um verdadeiro todo poderoso na CulturGuarda e não só.
Aquando da construção do TMG, já todo o concelho sabia que o lugar de director geral era seu.
Porquê?
Porque não se abriu concurso público para o lugar?
Director de uma companhia de teatro, totalmente financiada pela câmara, usava e abusava da prepotência sobre tudo e todos.
A Câmara encolhia-se perante tal personalidade.
Todos os que o enfrentavam sofriam ameaças, perseguições, chantagens, caluniados por cartas anónimas!!!
Centenas de projectos culturais foram parar ao caixote do lixo, porque o sr. todo poderoso entendia que só o que ele fazia ou mandava fazer tinha valor.
Um verdadeiro clima de terror na «sua» companhia de teatro.
Mas, a câmara continua a vergar-se, impotente, perante tal personagem.
Porquê?
Para que o poder do sr. ainda seja maior, são lhe atribuídas novas e mais funções.
Director artístico e....Director Financeiro.
Tudo a seus pés!
Quero, posso e mando!
A mudança é desvalorizada pelo presidente da câmara, para quem tudo não passou da «transferência» de um funcionário da Câmara.
«É uma medida para ajudar a equilibrar as contas da CulturGuarda, onde a sua permanência já não se justifica, pois há técnicos suficientes para fazer a gestão daquela casa(????)», explicou, recusando falar em demissão.
Segundo consta, pois estas coisas não são dadas a conhecer à Assembleia Municipal, vá-se lá saber porquê, o director financeiro saiu em conflito dentro da empresa municipal ou com o Conselho de Administração.
Trabalhar com o sr. todo poderoso é impossível!!
No entanto, o lugar do director financeiro– entretanto incompatibilizado com o sr. todo poderoso– ficou a prazo desde que foi conhecido, em Junho último, o balanço dos primeiros nove meses de actividade do TMG.
O problema é que o relatório de contas do primeiro semestre deste ano não é melhor.
Divulgado na última reunião do executivo, o documento revela um Resultado Líquido Negativo de 214 mil euros e um passivo superior a 482 mil euros – quando era de 321 mil euros em Dezembro de 2005.
Neste período, a empresa ficou mais endividada junto da banca (228 mil euros, contra os 100 mil contratualizados no primeiro ano de funcionamento), enquanto as dívidas a fornecedores passaram de mais de 77 mil euros no final de 2005 para 98.795 euros em 30 de Junho último.
O executivo da Câmara da Guarda está «agora» mais preocupado com a saúde financeira da CulturGuarda. «Não vamos esconder a cabeça na areia, há problemas financeiros e a situação é preocupante», admitiu o vereador Virgílio Bento na última reunião. O vereador responsável pelo pelouro da Cultura, e vogal no CA da empresa municipal, considera que este último relatório de gestão «mostra que há problemas com os custos permanentes do equipamento(?)».
Curiosamente, segundo o relatório, apenas o parque de estacionamento deu lucro (6.890 euros), pois até a exploração do café-concerto não tem saído do vermelho. Recorde-se que no último relatório e contas até a máquina do tabaco deu prejuízo!!!!!!
Pois não admira, desde festas à borla para os amigos, até dezenas de funcionários, todos «devidamente» contratados, o descalabro tinha que se dar.
Desta vez, o passivo é de quase 8 mil euros, isto sem pagar rendas ou ter custos de manutenção, totalmente suportados pelo proprietário do complexo, a Câmara Municipal.
A solução, sr. presidente, passa por atitudes enérgicas por parte da câmara:
1.º - dissolução da empresa municipal e sua integração na câmara municipal; poupavam-se algumas centenas de euros, com os cargos de presidente e vogais do Conselho de Administração.
2.º - definição clara e objectiva de um plano de recuperação económico-financeira de todo o passivo da empresa extinta;
3.º - abertura de um concurso público para os lugares de gestor financeiro e artístico com a obrigatoriedade de ser cumprido um plano programa, a definir pela câmara, onde os objectivos fossem claros e transparentes, nunca perdendo de vista a vertente cultural, mas de forma abrangente, formativa e aberta a projectos de jovens da região.
Assim o queira a câmara.
Caciquismos, medos e submissões já chegam que bastem!!!

Afinal há erro no OGE


Um erro na proposta de Orçamento do Estado para 2007 levou a uma mais do que duplicação do vencimento do ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira. O erro foi assumido por um assessor do primeiro-ministro. Segundo Luís Bernardo, na rubrica orçamental que previa o ordenado do ministro foi colocada, isso sim, toda a despesa em ordenados do seu gabinete. O esclarecimento surgiu ontem na sequência de uma manchete do Correio da Manhã ("Ordenados de ministros sobem 6,1 por cento") . Segundo a notícia, o montante global para os vencimentos do primeiro-ministro e dos seus 16 ministros aumentava 16 por cento face ao Orçamento ainda em vigor (em valores absolutos, passava 967 mil euros para cerca de 1 027 milhões de euros).O problema estava não nos vencimentos de José Sócrates ou da generalidade dos ministros mas sim no Orçamento especificamente atribuído ao ministro Pedro Silva Pereira. Passaria de 57 900 euros para mais de 123 mil, percentualmente um aumento de 112,4 por cento. Foi tal aumento, distribuído em média pelo orçamento geral do Governo para os vencimentos de todos os ministros, que levou o Correio da Manhã a concluir que se estava perante um aumento de 6,1 por cento, conforme o referido na manchete.
Governo a duas vozes.
O Governo não reagiu em uníssono à notícia. Enquanto o Ministério das Finanças emitia um vigoroso desmentido à notícia, o gabinete do primeiro-ministro e do ministro da Presidência do Conselho tentavam explicar o facto assumindo o seu próprio erro, ou seja, o erro nos mapas orçamentais - isso sim responsável pelo erro posterior do jornal.
Já o Ministério das Finanças desmentia "categoricamente" o aumento de 6,1 por cento, garantindo que ele só será, afinal, de 1,5 por cento, conforme o Executivo propôs para a função pública.
Que se cometam erros e que se reconheça a asneira é natural!
O que já não é natural é não saber reconhecer o erro!
É que dias maus já são mais que muitos.
A tudo isto chama-se INCOMPETÊNCIA E ARROGÂNCIA!

sábado, outubro 21, 2006

Mais uma de entre muitas....


Importa denunciar.
A Associação Cristã da Mocidade (ACM) da Beira Interior continua a dever os ordenados aos cerca de 30 trabalhadores. Os problemas financeiros da instituição continuam a arrastar-se há meses sem se avistar qualquer solução. Os funcionários ficam assim sem receber durante dois meses (ou mais). Uma situação grave quando metade dos funcionários são cidadãos portadores de deficiência do Centro de Emprego Protegido. Para agravar ainda mais a situação, a matéria-prima escasseia na oficina de marcenaria, onde os jovens executam trabalhos por encomenda.
Por onde andam os órgãos sociais que, perante a situação, ainda não tomaram medidas?
Por andam as entidades que deviam fiscalizar estas instituições?
VERGONHOSO!!!!
Mas já nada nos espanta neste reino do regabofe!!!!

Para reflectir....



Para todos aqueles que difamam a profissão de professor que os apelidam de «péssimos profissionais», porque reivindicam Justiça e lutam para que não os roubem descaradamente, aqui fica um artigo de Eduardo Prado Coelho(*). Concorde-se ou não com algumas considerações, no essencial fica tudo dito:

"O umbigo da Ministra da Educação deve ser tão GRANDE que não a deixa ver/ ouvir opiniões diferentes da sua. Há qualquer coisa que não está a funcionar bem no Ministério da Educação. Existe uma determinação em abstracto do que se deve fazer, mas compreensão muito escassa da realidade concreta. O que se passa com o ensino do Português e a aprendizagem dos textos literário é escandaloso. Onde deveria haver sensibilidade, finura e inteligência na compreensão da literatura, há apenas testes de resposta múltipla completamente absurdos. Assim não há literatura que resista. Há tempos, dei o exemplo da regulamentação por minutos e distâncias de determinadas provas. O ministério respondeu-me que se baseavam na mais actualizada bibliografia e que tinham tido reacções entusiásticas perante tão inovadoras medidas. Não me convenceram minimamente. Trata-se de dispositivos ridículos e hilariantes, que provocam o mais elementar bom senso.O problema reside em considerar os professores como meros funcionários públicos e colocá-los na escola em sumária situação de bombeiros prontos para ocorrer à sineta de alarme. Mas a multiplicação de reuniões sobre tudo e mais alguma coisa não permite que o professor prossiga na sua formação científica. Quando poderá ler, quando poderá trabalhar, quando poderá actualizar-se? Não é certamente nas escolas que existem condições para isso. Embora na faculdade eu tivesse um gabinete, sempre partilhado com mais quatro ou cinco pessoas, nunca consegui ler mais do que uma página seguida. Não existem condições de concentração. Pelo caminho que as coisas estão a tomar, assistiremos a uma barbarização dos professores cada vez mais desmotivados, cuja única obssessão passa a ser defenderem-se dos insultos e dos inqualificáveis palavrões que ouvem à sua volta. A escola transforma-se num espaço de batalha campal, com o apoio da demagogia dos paizinhos, que acham sempre que os seus filhos são angelicais cabeças louras. E com a cumplicidade dos pedagogos do ministério.Quando precisaríamos como de pão para a boca de um ensino sólido,estamos a criar uma escola tonta e insensata. Nesta benemérita tarefa tem-se destacado o secretário de Estado Valter Lemos. É certo que a personagem se diz e desdiz, avança e volta atrás, com a maior das facilidades. Mas o caminho para onde parece querer avançar é o de uma hostilização e incompreensão sistemática da classe dos professores. Com isto prejudica o país, e prejudica o Governo, com um primeiro-ministro determinado e competente, mas que não pode estar atento a todos os pormenores. E prejudica o PS, mas não sei se isto preocupa. Vem agora dizer que o professor deve avisar previamente que vai faltar, o que no limite significa que eu prevejo com alguns dias antecedência a dor de dentes ou a crise de fígado que vou ter. E que deve dar o plano da aula que poria em prática caso estivesse em condições. Donde, as matérias são totalmente independentes de quem as ensina, basta pegar no manual, e ala que se faz tarde. Começa a tornar-se urgente uma remodelação do Governo, mas isso é tema delicado a que voltarei mais tarde.

(*)Professor universitário, Eduardo Prado Coelho

A chantagem


"Ministério aceita rever o estatuto dos educadores e professores, mas exige fim dos protestos.
O Ministério da Educação propôs hoje aos sindicatos a extinção dos Quadros de Zona Pedagógica e a alteração dos critérios de avaliação de desempenho dos professores, mas condicionou a aplicação destas medidas ao fim dos protestos. in Público
Só faltava mesmo esta!!!!
O governo adoptou nova estratégia a chantagem!
Chantagem: extorsão de dinheiro a alguém sob a ameaça, no caso de nega, de revelações de factos escandalosos, verdadeiros ou falsos.

Mais e mais do mesmo

dois anos eram inauguradas as novas instalações da PJ na Guarda.
Milhões de euros foram gastos na obra.
A nova sede da PJ foi inaugurada, na Praceta Nuno de Montemor, a 20 de Outubro de 2004. Trata-se de instalações modernas construídas num terreno de 1.150 metros quadrados cedido pela autarquia, tendo ficado prontas em menos de um ano e custado mais de dois milhões de euros.

Passados dois anos, surge um estudo do Ministério da Justiça que aponta para o possível encerramento daquele serviço.
Se a reestruturação for por diante, a PJ perderá o seu último serviço no interior do país. E os funcionários deverão ser acolhidos na futura Unidade Territorial do Centro, em Coimbra.
A proposta apresentada pelo PRACE prevê o encerramento de todos os DIC existentes, ou seja, de Portimão, Setúbal, Leiria, Guarda, Aveiro e Braga.
Se tal vier a acontecer, estes serviços serão integrados nas actuais direcções, nomeadamente em Faro, Lisboa, Coimbra e Porto, as quais passarão a designar-se por unidades territoriais do Algarve, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Norte, respectivamente.
Se o DIC da Guarda encerrar, os funcionários deverão ser transferidos para a futura Unidade Territorial do Centro, em Coimbra. Trata-se da única delegação da PJ instalada no interior do país, abrangendo toda a área do distrito da Guarda e parte Norte do distrito de Castelo Branco.
Toda esta anunciada reestruturação revela duas situações preocupantes. Por um lado o esbanjamento dos dinheiros públicos. Instalações que custaram milhões de euros vão ficar vazias.
Depois, o encerramento do DIC na Guarda e noutros pontos do País reflecte uma situação preocupante, aliás já anunciada no «pacto da justiça», que é o da investigação criminal não interessar ao poder, não foi comtemplada na reforma judicial.
Todos já percebemos a intenção da medida. Crimes de colarinho branco e punhos de renda estarão fora da alçada judicial.
Depois, atente-se na dimensão da área territorial que vai ficar sobre a jurisdição da designada unidade territorial do centro, uma enormidade. Resultado: investigação criminal já era!!! para gáudio de muitos artistas do underground.
Mas, não é só o encerramento do DIC que se anuncia!!!
Outro estudo, muito se estuda neste governo, aponta para o encerramento do Comando distrital da Polícia na Guarda.
Ou seja, de serviço em serviço, tudo se vai....
Quem ainda por cá fica vai resistindo!
Até quando?
O último apague as luzes......

Evidências


O director do Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda, proferiu um eloquente pensamento: «o problema da Raia Ibérica não é a falta de equipamentos nem de infra-estruturas, mas o desenvolvimento económico e a desertificação».
Saberá o ilustre director o que está a dizer? Saberá ele que desenvolvimento económico tem tudo a ver com equipamentos e infra-estruturas. Onde estão sr. director? Faltam meios de comunicação rodoviária e ferroviária. As estradas municipais na Raia estão num estado calamitoso. A via ferroviária não serve condignamente as populações. Não se esqueça sr. director que, por exemplo, o «intercidades» só chega à Guarda e, a REFER quer mesmo terminar com as ligações entre Vilar Formoso e a Guarda. As infra-estruturas de sanemento básico ainda não contemplam muitas zonas da Raia. Exemplo, os concelhos de Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo. Ao nível das infra-estruturas de saúde é o completo deserto. Fecham-se urgências e os centros de saúde que ainda vão existindo, funcionam em condições miserabilistas. Algumas comarcas judiciais vão encerrar. Sr. Director como quer que exista desenvolvimento económico se falta a parte mais importante: investimento público. Quer o sr. e o seu governo que os jovens se fixem na Raia sem perspectivas de futuro? Onde estão as empresas? Os empregos? Deveria o sr. , como director de um centro de formação, saber que a ausência de desenvolvimento económico e desertificação estão intimamente ligadas. Que equipamentos e infra-estruturas conhece o sr. director na Raia? Equipamentos de apoio à terceira idade? Serão esses sr. director?
Já agora sr. director que tem feito em prol da criação de empregos? Que apoios tem o sr. dado às centenas de trabalhadores que vão para o desemprego com o encerramento de várias empresas? Parece que não sabe mas, a desertificação também se pode evitar, se houver planos sérios de formação profissional e não com cursos que só servem para enganar os formandos, os números do desemprego e .... dá uma ajuda aos formadores «amigos».
Decididamente, manda quem não sabe e não quer quem pode.
Poupe-nos sr. director com as suas atordoadas. Já há por cá muita acefalia que chegue.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Ontem e hoje



UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM DANTAS É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS!É UMA RESMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO!

A Nova Censura



Os últimos acontecimentos, manifestação dos professores e manifestação nacional tiveram a cobertura jornalística que todos conhecemos - QUASE NADA!

As notícias (péssimas do governo) merecem o destaque que todos conhecemos. Comentários e mais comentários. Comentários dos comentários «fazem a notícia», daí resulta NADA.

Pombos correio do poder é o que faz grande parte da imprensa. Notícias fabricadas nos gabinetes surgem nos escaparates, como diários de bordo da actuação governativa.

As campanhas contra instituições, classes profissionais são mais que muitas.

A dependência jornalística em relação ao poder é mais que evidente, caso da televisão do Governo(RTP) e das confrarias SIC e TVI.

As sondagens encomendadas e a preceito são elucidativas!

A imprensa regional, fortemente dependente do poder instalado, rege-se pelo mesmo diapasão!

Tudo isto, recordou-me uma crónica de Miguel Sousa Tavares.

Aqui fica:

«Ao contrário da maioria das opiniões, não penso que os actuais males de que padece a nossa informação tenham que ver com maus jornalistas. Essa parece-me uma acusação demasiado fácil para ser deixada no ar, sem sequer se tentar perceber as razões que impedem o bom jornalismo. E estas, a meu ver, são, essencialmente, duas: as dificuldades crescentes no acesso à informação e a debilidade económica das redacções para fazerem, já não digo um jornalismo de investigação, mas ao menos um jornalismo de rigor. Estamos cada vez mais reduzidos a um “jornalismo sentado”, à espera do toque do telefone ou da denúncia de fontes não identificáveis. E feita por uma nova geração de jornalistas miseravelmente paga, mal ensinada e mal treinada, sem condições sérias de trabalho e sem nenhuma motivação para cumprirem o sonho, a vocação e o sentido de missão que os levou a quererem ser jornalistas. É uma profissão nobre, que o ar dos tempos vai aos poucos reduzindo a um estatuto de desilusão e impotência. Mas disso, quem quer saber?»

Quem quer saber? Só os que com cordelinhos manietam, manipulam a INFORMAÇÃO. O poder económico e político determina, obriga e subjuga consciências.

Predomina a revisteira cor de rosa! Não suja os dedos quando se lê!

Este DR dá-nos cada novidade

Já tinhamos as péssimas notícias do Governo, agora só faltavam mesmo nitrofuranos, galinhas, galos, patos e pintos ou seja todas as aves do galinheiro.
Não há mesmo pachorra!!!
Dê um click na imagem para a visualizar melhor.

terça-feira, outubro 17, 2006

Hoje e amanhã são dias de greve

Os professores e educadores estão em greve, exigem respeito pela sua profissão.
Os professores lutam contra as propostas, do ministério de educação, de alteração ao estatuto de carreira docente e lutam por um estatuto que dignifique a profissão.
O que o M.E. propõe e quer impor é um "regime legal do pessoal docente" que viola direitos fundamentais, pretende cria duas categorias hierarquizadas de professores, aumenta as exigências para ingresso na formação, intensifica e funcionaliza o regime de trabalho dos professores e incapacita a maioria dos profissionais de exercer cargos que decorrem da sua habilitação e experiência do desempenho profissional durante parte significativa, ou mesmo, na totalidade da sua carreira.

O que o ME quer impor:

  • a criação de duas categorias hierarquizadas de docentes, limitando o desempenho de algumas funções a um número restrito de professores e impedindo o acesso ao topo da carreira a mais de 80% dos profissionais docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário;
  • um modelo de avaliação do desempenho que, para além de estabelecer quotas de classificação, está completamente desenquadrado do que são as funções docentes, as suas exigências e as suas especificidades;
  • a violação de direitos fundamentais, designadamente de maternidade e paternidade ou o direito à protecção na doença, entre outros onde se inclui o próprio direito à negociação colectiva;
  • a não consideração do tempo de serviço, quer o que corresponde a este período de não contagem ( de Setembro de 2005 a Janeiro de 2007), quer do ano de serviço prestado sob o regime de contratação ou nos ensinos particular e cooperativo;
  • a intensificação do regime de trabalho dos docentes, a quem são atribuídas mais tarefas na componente lectiva e não lectiva, algumas delas de duvidosa competência profissional e sem respeito pela criação de um número de horas minimamente satisfatório para o exercício da componente de trabalho individual;
  • as exigências para ingresso na profissão docente, que passam pela entrevista e acabam na possível exoneração, ainda que do designado período probatório resulte uma avaliação positiva;
  • a contratação directa de docentes à margem de qualquer processo de concurso;
  • a não consideração das formações acrescidas, pós-graduações ou graus académicos obtidos pelos docentes.

Em defesa dos actuais professores e educadores mas também por todos aqueles que aspiram a ser profissionais da educação, HOJE É DIA DE LUTA!

O professor está sempre errado!
Se é jovem, não tem experiência
Se é velho, está superado
Se não tem carro, é um coitado
Se tem carro, chora de "barriga cheia"
Se fala em voz alta, grita
Se fala em tom normal, ninguém o ouve
Se não falta às aulas, é um tontinho
Se falta, é um "turista"
Se conversa com outros professores, está a falar mal dos alunos
Se não conversa, é um desligado
Se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos
Se não dá a matéria, não prepara os alunos
Se brinca com a turma, arma-se em engraçado
Se não brinca, é um chato
Se chama à atenção é um autoritário
Se não chama, não se sabe impor
Se o teste de avaliação é longo, não dá tempo
Se o teste de avaliação é curto, tira as chances dos alunos
Se escreve muito, não explica
Se explica muito, o caderno não tem nada
Se fala correctamente, ninguém entende
Se fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário
Se o aluno é reprovado, foi perseguição
Se o aluno é aprovado, o professor facilitou.
É verdade, o professor está sempre errado!
Mas se conseguiu ler este texto e o percebeu, agradeça aos seus professores. Foram eles que o ensinaram a ler, a escrever e principalmente a PENSAR!

domingo, outubro 15, 2006

A Resposta



A prova mais evidente que os 80 mil a 100 mil fizeram mossa no (des)governo aí está. não pela voz do 1.º que era muito mais grave, mas pela do putativo ministro das velocidades, A. Pinho: «a crise terminou»!!!!!

Também, o aguadeiro Medeiros F., no seu blog, diz taxativamente: «Ontem, como já assinalei , fiquei retido no Rossio durante 2 horas a ver a manifestação passar.Depois ainda me dei conta do enorme engarrafamento desde o Camões ao Largo do Rato, percurso que fiz a pé.Mas o que me impressionou mais foi a enorme paciência de todos perante o contra-tempo.Nem uma vez ouvi a célebre expressão«Vão trabalhar».Alguma coisa anda a fermentar...»

Pois anda sr. Medeiros.

Anda distraído? Em que País o sr. vive? Ou também acredita nas sondagens? hehehehehe.

O problema é que a viragem, poderá ser no mesmo sentido agora com o D, de mais uma derrota, ou então no surgimento de um novo PRP para confundir mais tudo e para salvar a honra do convento do rato.

Estamos atentos e prometos LUTAR.

sábado, outubro 14, 2006

A crise acabou - Viva a palhaçada


  • Governo propõe à função pública mais seis cêntimos de subsídio de refeição.
  • "Cinco euros, por dia, é um preço razoável que nem sequer paga a refeição que o utente consome quando internado nas unidades do SNS e pouco mais é do que um maço de cigarros ou o mesmo que um bilhete de cinema". Este ministro Correia de Campos, não bate bem da tola. Oh! sr. putativo ministro que eu saiba fumar ou ir ao cinema só o faz quem quer. Internamentos. Quem os deseja sr. ministro?
  • O salário médio dos funcionários públicos vai cair 3,2% no próximo ano.
  • Os preços da água vão aumentar em todo o país.

A crise acabou não foi?

Que palhaçada! Viva o palhaço e o circo.

Vende-se

Forum Social Português 2006

No Forum Social Português trocam-se experiencias, criam-se alternativas, discutem-se e põem-se em prática ideias de todas as associações, movimentos e pessoas. Tod@s são bem vindos e participam em igualdade. Mais informação aqui.

Strangers on a Train


Strangers on a Train é um «thriller» de Alfred Hitchcock, o mestre do suspense.
Conta a história de dois homens que se conhecem numa viagem de comboio — um milionário (Granger) e um desconhecido (Walker).
A certa altura, o desconhecido, conhecendo os problemas do milionário, propõe o "pacto sinistro", título em português: mataria a mulher de Granger, e em troca Granger mataria o pai de Walker.
O crime despistaria a polícia, pois o assassino não teria motivos (ninguém associaria um crime a outro) e ambos teriam álibi, pois estavam em cidades diferentes.

O argumento do filme de Hitchcock tem muito de comum com o acordo, sobre a segurança social, assinado por Proença.
Proença, o sindicalista, viaja na espelunca carruagem do jogo. A bisca lambida é o jogo favorito. Ora tem duques e cenas tristes que servem de séquito, ora agarra-se à dama do poder para salvar o dinheiro da banca. Sócrates deu-lhe a banca. Proença não quis saber das reformas, olhou para os fundos e....lambeu a bisca.
O pacto estava celebrado.
«Vamos a jogo» - gritou a beatice.
«Pois vamos» - diz o Proença, «são muitos milhões, não se podem perder».
Declara-se servidor dos interesses "da classe".
Sempre preso ao jogo!!!
Ontem, hoje e amanhã, Proença, o sindicalista das "suas" lamúrias sindicais. Aquele que não tem alma nem vida própria. Aquele que vendeu a "alma" ao diabo! Aquele que perdeu a dignidade e a virgindade numa noite de jogo! Aquele que carrega o pálio para os beneditinos acordos da "concertação social" e que, no fim do préstito, sorri, sorri como vendilhão do templo.
Declara-se servidor "da classe".
Esforçadamente!
Com zelo de antigo cliente da tasca da mugueira.
Daí o tamanho do sorriso, de abade de paróquia, que exibe. Os óculos espirituais que ostenta são, a forma de candura intelectual, que escondem o pechisbeque em que o Proença se transformou. Há ali folgados exercícios venatórios e de subserviência espiritual e material. Tudo puro intelecto do mais escabroso.

O povo saiu à rua!


A classe trabalhadora portuguesa resolveu mostrar um grande cartão vermelho ao governo Sócrates, no passado dia 12 de Outubro em Lisboa. O acto de protesto teve a forma de uma mega-manifestação que contou com a participação de cerca de 100 mil pessoas. Pelo número de participantes e pela intensidade do protesto se pode ver a crescente radicalização dos trabalhadores contra as políticas neo-liberais do governo PS. Realmente, a radicalização podia ter sido muito maior e mais consequente senão fosse o efeito de "freio" que a burocracia sindical teve sobre os manifestantes. Esta burocracia sindical teve um efeito retardatário nas reivindicações dos manifestantes, os legítimos representantes do descontentamento das massas trabalhadoras, na medida em que impediu a concentração de mais manifestantes à frente da Assembleia da República- o que levaria a uma maior tensão e poderia levar a uma acção de protesto mais radicalizado- e contribuindo para a desmobilização das massas. Em suma, os sindicatos tiveram 100 mil pessoas revoltadas com este governo e dispostas a encetar uma acção de protesto mais consequente e a "aristocracia" sindical limitou-se a travar as reivindicações das massas e limitar um protesto com um tal nível de participação numa acção "estética" de protesto. Em vez de uma vanguarda, foram o travão de uma agudização da luta de classes.
Dia 17 e 18 de Outubro irá ter lugar uma greve nacional dos professores que visa contestar as políticas do governo relacionadas com a classe docente. A participação nesta greve é importante na luta contra o governo. É necessário aumentar a confiança dos trabalhadores e impulsionar a luta até à greve geral de modo a estancar a ofensiva do governo Sócrates.


A luta continua!Governo para a rua!

Neo-liberalismo ou o regresso ao esclavagismo

Estudos recentes vão alertando para o perigo do neo-liberal.
Com avanço do neo-liberalismo, o século XXI caracterizar-se-á por apenas um quarto da população ser trabalhador permanente, qualificado e bem pago.
Outro quarto será constituído por trabalhadores pouco qualificados, periféricos, precários e mal pagos.
A outra metade será composta por desempregados e trabalhadores marginais fazendo trabalhos ocasionais ou sazonais, com pouca ou nenhuma protecção social e que viverão no limiar da sobrevivência física.
E esta ainda será uma perspectiva optimista, porque num abismo neo-liberal 30% da população mundial pode vir a ser cnsiderada uma camada rejeitada insolvente, sem qualquer futuro e deixados a morrer à fome.
Outros 20% poderão vir a sobreviver sob uma pobreza acentuada.
Hoje, pela primeira vez, uma parte substancial da massa humana, repartida essencialmente por África e América Latina, já não é materialmente necessária para o funcionamento da economia, para a produção e exploração dos instrumentos do lucro.
E menos ainda é necessária economicamente, como consumidores, porque os cerca de 20% de classes médias e altas (essencialmente da tríade EUA-Japão-UE) serão suficientes para satisfazer a oferta...
Estes alertas poderão ser apenas hipóteses?
Talvez.
Mas a realidade neo-liberal de estratificação empresarial da mão de obra entre um núcleo central estável e os trabalhadores periféricos, temporais e as subcontratações precárias, assim como a realidade neo-liberal da divisão internacional do trabalho e do consumo, avançam com modelos de futuro que vão ao encontro dos alertas...

Estado de sítio

Estas fotografias não são nem do Burkina Faso, nem do Kosovo, nem do Iraque.
Não é nenhum cenário de guerra.

As crateras visíveis não foram provocadas por nenhum míssil, felizmente.

São resultado da incúria, falta de profissionalismo e da incompetência da
câmara.

São imagens de uma
estrada de acesso à cidade da Guarda - Portugal - País da UE - de Outubro do ano
da desgraça de 2006.

São imagens que revelam o estado de incompetência a que chegou a Câmara Municipal da Guarda.

Após ter decidido arranjar as condutas de abastecimento de água, a Câmara «tapou» como melhor sabia os estragos feitos na EN16


Às primeiras chuvas foi-se tudo!!!





Já se fazem apostas para saber onde irá abrir o próximo buraco!



Quiseram «despachar» a obra para a Volta passar!


Resultado, o descalabro total!


A areia e o alcatrão (?) utilizados deviam estar fora de prazo!

Os transeuntes, sim sr. presidente por esta estrada circulam muitos peões, muitos deles crianças e jovens, não sabem por onde circular, põem em perigo a sua segurança.
Para já não falar dos automobilistas que um dia destes vêm os seus carros caírem nestas crateras.

Quem paga?

A câmara não será!
É que endividamentos e indemnizações são mais que muitas e o estado financeiro é pior que o das estradas!

Total falência, quer dizer «buraco financeiro»!

A quem pedir responsabilidades pelo estado caótico desta estrada?

Desta e de todas as outras?

A ninguém, já se sabe!

Continua-se a não se responsabilizar nada nem ninguém!

Mas o contraste, aqui também há contrastes, entre esta estrada e o ramal que dá acesso à casa do senhor deputado do ps, à assembleia da república, é confrangedor.




Ramal de acesso à casa do sr. deputado




EN16



Importa acrescentar que o ramal liga com a EN16.
Situações destas só mesmo em países do 3.º mundo!

Tratamento VIP já sabíamos que existia na câmara.

Um sr. deputado tem de ter mesmo tratamento especial, não vá a ilustre personagem perder tempo com estragos na sua real viatura.

Claro!!! É que tempo não tem, pois têm sido tantas as intervenções e propostas na AR, em defesa do distrito que o elegeu, que seria um desperdício essa de se preocupar com estragos menores.

Alguém já deu por ele na AR?

Demos sim sr.!!!

Quando assinou a folha de presenças e «bazou» da AR.........

Estrago por estrago já temos que baste num distrito que elegeu tal criatura.

É cada banhada que estes deputados dão aos incautos eleitores.

A Bem da Nação!!!

quinta-feira, outubro 12, 2006

A Frase da semana!!!


No debate na Assembleia da República, sobre a Segurança Social, Sócrates quando mostrava o gráfico sobre o crescimento das reformas disse:
« .... as reformas vão crescer mais, vão crescer menos mas vão crescer.....».
Às vezes, a boca foge para a verdade!
Pois é!
Como a mentira engana os tolos!

quarta-feira, outubro 11, 2006

É fartar vilanagem.


Era a manchete do Expresso e custa acreditar.
A nossa petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de incompetentes.
Veja-se: Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...
O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos a receber, desde logo, 6600 euros mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.
Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?) 8.000euros/mês.
A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração.
Um cargo não executivo(?) era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...
Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês;
A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9800 euros/mês...
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500.
Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais.

A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder.
A dupla GALP/Governo, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo.
Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...
Antes sustentar as gasolineiras espanholas que estão no mercado do que estes vampiros!!!

Enviado por Francisco Colaço

terça-feira, outubro 10, 2006

O menino de coro


Nuno Ramos de Almeida escreve no editorial do ESQUERDA, que «Como um verdadeiro menino do Beato, o primeiro-ministro, José Sócrates, também tem um compromisso para Portugal. Resta saber se é diferente da receita que, com a candura habitual, defenderam os empresários reunidos no convento. Ou melhor dizendo, não proferem em voz alta os poderosos do Beato, o mesmo que pensa, em voz baixa, José Sócrates? No fundo, todos, a seu ritmo e a seu tempo, não propõem mais do que privatizar, despedir e cortar as despesas sociais
Melhor exemplo encontramo-lo nas propostas de Sócrates para a segurança social.

Todos já estamos fartos de saber que as pensões do subsistema previdencial representam hoje cerca de 5,5% do PIB.

Em 2010, serão 6%.

Em 2015, 6,6%.

Essa dinâmica aponta para quase 10% do PIB em 2050, se não se fizer nada.

Então, o que fazer.


A reforma do governo Sócrates assenta em dois pontos-chave:
a) A antecipação da aplicação de nova fórmula de cálculo das pensões


– A aplicação imediata da nova fórmula de cálculo das pensões levanta dois problemas. Se é verdade que a nova fórmula é mais justa e diminui as arbitrariedades e o planeamento das contribuições, a sua aplicação sem período de transição põe em causa pensões que passam a ser formadas com salários de antes do 25 de Abril e resulta numa redução dos valores esperados. Não se trata, portanto, de um ajustamento neutro. A diminuição média do valor das pensões em relação ao que seria no anterior regime ascende a 12% para trabalhadores que se reformem em 2030.


b) A introdução do factor de sustentabilidade


– O factor de sustentabilidade consiste num rácio entre a esperança média de vida na idade da reforma hoje e o mesmo valor para o ano em que cada trabalhador se reforme. Com o aumento estimado da esperança média de vida, a multiplicação do valor da pensão por este factor conduz à redução das pensões que vai de 5,3% para trabalhadores que se reformem em 2016 até 18,2% em 2046.


A alternativa é o adiamento progressivo da idade de reforma.


Contra esta realidade, José Sócrates tem argumentado que não se trata de uma diminuição das pensões mas sim da “redução do seu aumento”.

O argumento é requintado: José Sócrates fala da comparação entre as pensões actuais e as pensões que forem formadas no novo regime, mas a partir de rendimentos (e contribuições), que são substancialmente superiores.


A única comparação que tem sentido é, no entanto, a comparação entre os valores das pensões que serão afectadas por estas medidas tal como resultariam do anterior regime e do actual regime.

O resultado dessa comparação é de que os cortes médios podem ascender a 23% (valor da redução para quem se reformar em 2030).


A sustentabilidade será paga pelos que trabalharam toda a vida.

A alternativa deveria ser outra.

Os princípios orientadores foram o da actualização das contribuições à realidade actual e o de contribuições solidárias para a sustentabilidade do sistema.

A proposta do Bloco introduz uma taxa sobre o valor acrescentado das empresas de 3,5%, em média. Esta taxa é introduzida em conjunto com uma redução da contribuição das empresas para a Taxa Social Única em 3%.

Com esta medida visa-se estimular a criação de emprego (que também contribui para a sustentabilidade da segurança social), ao diminuir os custos indirectos das empresas com os trabalhadores e impor a contribuição para a Segurança Social a partir de mais de metade do Rendimento Nacional, actualmente inexistente.

A proposta do Bloco inclui ainda a progressividade no sistema, através da criação de uma contribuição adicional de solidariedade 1% a 5% para os que auferem rendimentos mais elevados.

É esta a única escolha que está realmente em causa.

Para lá das propostas mirabolantes da direita, o que sobra é uma proposta do governo que responsabiliza os que sempre contribuíram por uma falência que não é responsabilidade sua e uma proposta do Bloco que assenta num princípio de solidariedade alargado aos rendimentos.

Quem trabalhou uma vida inteira merece melhor que o mal menor.

Ou seja, vamos ter que trabalhar mais, descontar mais para termos uma reforma menor e com menos tempo para a usufruir.

Por isso, os beatinhos estão contentes. O menino do coro deu-lhes uma prenda, ajudou e de que forma, à missa paroquial.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Crimes de colarinho branco ficam de fora da prisão preventiva


Os juízes vão deixar de poder aplicar a prisão preventiva a suspeitos de crimes de colarinho branco, como tráfico de influências ou corrupção activa, caso os princípios gerais previstos no Pacto de Justiça assinado entre o PSD e o Governo PS passem à prática.
Isto porque o acordo estabelecido pelo chamado "bloco central" prevê que a prisão preventiva passe a aplicar-se apenas a crimes dolosos puníveis com pena de prisão superior a cinco anos, quando agora o limite está nos três anos.
Ora, fazendo uma leitura do Código Penal - onde estão tipificados todos os crimes - constata-se que ficarão de fora da prisão preventiva, entre outros, o tráfico de influências, a corrupção activa , a participação económica em negócio praticada por funcionário, o favorecimento pessoal, a denegação da justiça, a prevaricação e, ainda, a falsificação de documento praticada por funcionário.
Todos eles - que actualmente são susceptíveis de prisão preventiva - são punidos com pena de prisão até cinco anos.
Aos autores dos crimes de colarinho branco, como são conhecidos os actos ilícitos atrás descritos - só seria aplicável a prisão preventiva se actuassem em associação criminosa. Fora disso, ou seja, sem associação criminosa , o juiz deixa de poder aplicar a preventiva como medida de coacção.
De fora da prisão preventiva ficarão ainda os crimes de passagem de moeda falsa
, contrafacção de valores, alguns tipos de furto qualificado, a insolvência danosa, no caso em que a falência chega mesmo a ser decretada, e a administração danosa de uma empresa do sector público ou cooperativo.
A proposta que seguiu no anteprojecto do CPP entregue ao Governo já foi aprovada na generalidade em Conselho de Ministros.
O presidente da Unidade de Missão, afirmou que o grupo de trabalho está a preparar "esta semana" uma proposta de alteração ao anteprojecto do CPP de forma a que a tal excepção da criminalidade organizada englobe o tráfico de influências, a corrupção activa e o branqueamento de capitais.
Resta saber se o Governo aceita tal proposta. E também o PSD.
Este «pacto» cai muito bem a certos filhos da mãe.
Dúvidas???
Já agora uma pergunta.
Este «pacto» tem efeitos retroactivos?
Não se esqueçam deste minudência, a Bem da Nação!!!!