quarta-feira, maio 14, 2008

E este já foi avaliado?

O sempre omnipresente secretário Pedreira veio pôr a boca no trombone sobre o insucesso na matemática.
Como pouco conhecedor da língua portuguesa, o distinto secretário do reino proferiu o seguinte discurso:




Atente-se no discurso do dito secretário de Estado-adjunto de educação: «há problemas na cultura que existe em torno da matemática, que tende a naturalizar o insucesso

Vejamos o que diz o dicionário português sobre o «naturalizar» do Pedreira:

Naturalizar,v. tr., dar a um estrangeiro os direitos e os privilégios dos cidadãos de um país;
nacionalizar;
aclimatar;
introduzir locução ou palavra estrangeira;
aclimar (plantas ou animais) em país estrangeiro;
v. refl., tornar-se cidadão de um país estrangeiro.
Será que o putativo secretário quer nacionalizar o insucesso, aclimatá-lo ou transformá-lo num cidadão(?) de um país estrangeiro!!!

Duas sugestões ao senhor secretário. Primeiro, deverá inscrever-se JÁ num curso das NOVAS OPORTUNIDADES para aprender a utilizar correctamente a Língua Portuguesa; e depois, bem depois, desapareça para bem longe, de preferência para a Patagónia!!!
Oh! Pedreira vai tocar tangos para a tua rua, aqui já cheira a mofo.

terça-feira, maio 13, 2008

Acima da lei?


O jornal o Público relata, na sua edição on-line, que durante a viagem de avião entre Lisboa e Caracas, Sócrates, Manuel Pinho e outros membros do gabinete do chefe do Governo violaram a proibição de fumar.
O assunto foi muito comentado, durante o voo, por membros da comitiva empresarial que acompanha Sócrates e causou incómodo a algum pessoal de bordo.
O supervisor do voo, a segunda autoridade a bordo logo após o comandante, disse não ter dúvidas de que era proibido fumar a bordo e, embaraçado, falou em “situações de excepção”(???).

Que situações de excepção????

Estado de sítio? Arruaceiros??? Perigo de queda do avião?
Um assessor do primeiro-ministro disse que “é costume” e que as pessoas [que iam a bordo] “não se importaram”.
Costume???
Ou seja, sempre que o PM viaja de avião é costume fumar-se???
Pelos vistos parece que já não é primeira vez!!!
O filme de segurança foi claro a explicar que aquele era um voo de não-fumadores, as luzes de proibição de fumar mantiveram-se acesas durante todo o percurso de oito horas e no folheto de segurança era também claro e explicado em letras garrafais a proibição.
Segundo testemunhas, no avião o cheiro a fumo era intenso.
Um membro do pessoal de bordo aconselhava os fumadores a levarem copos com água para apagar os cigarros.
Entre alguns dos empresários ouviam-se, em surdina, frases de espanto e de critica. “O primeiro-ministro que restringiu e bem o fumo em Portugal devia dar o exemplo. Isto é uma pouca vergonha”, disse ao PÚBLICO, ao abrigo do anonimato, um dos empresários que se mostrava mais agastado com a situação.
O primeiro-ministro, os ministros e restante staff estão acima da lei?
Respondam!!!!
Se estão, então chamem a tudo isto o que quiserem, mas democracia é que não!!!
ISTO É UMA DITADURA em que os chefes fazem o que querem e lhes apetece infringindo as leis e tudo o mais!!!
ELES É QUE MANDAM!!!!
Depois vem um presidente da república dizer que não percebe o alheamento da juventude da coisa política!!!
O senhor Silva já olhou bem à volta e reparou na casta de politiqueiros que nos governam????
Se algum cidadão for apanhado pela ASAE a fumar onde não deve, terá de pagar a respectiva multa!!!
E estes tipos????
Quem os multa???
Num país democrático uma situação destas era o suficiente para um primeiro-ministro pedir a demissão.
Por cá, calam-se!!!!
Exemplo para uma juventude, claro está!!!!!

segunda-feira, maio 12, 2008

Delatores por conta e risco


A Inspecção-Geral de Educação (IGE) colocou, online, um formulário que permite apresentar queixas contra escolas e professores.
Ou seja, utilizando a pior das situações, a delação cobarde, a IGE vai fomentando e participando numa prática, de há uns tempos a esta parte muito comum, a denúncia anónima.
A IGE está assim, a «pedir» a alunos e encarregados de educação que por uma qualquer situação que não lhes agrade, a denunciem pelo anonimato.
Este «convite» à apresentação de queixas é tudo menos transparente!
É tudo menos séria, pois a denúncia sendo feita pela internet pode levar a «atropelos e difamações» e fazer com que os professores se sintam intimidados e ainda mais desautorizados.
O Ministério da Educação (ME) desmente, contudo, que se trate de um convite à delação.
Mas o ME garante que o site da Inspecção pode ser usado também por professores «que se queiram queixar, por exemplo, das condições de trabalho da escola.
Ou seja, para o ME não importa a forma.
O importante é a queixa, seja ela rigorosa, séria ou uma calúnia ou falsidade.
Estes métodos são precisamente os mesmos da actuação no antigo regime, da polícia secreta, a PIDE!!!!
Só mudam os actores!!!!

O demérito


O putativo Pedreira, secretário de Estado Adjunto e da Educação, veio dizer que «as escolas com melhores notas na avaliação externa poderão atribuir aos seus professores mais classificações de Muito Bom e Excelente no âmbito da avaliação de desempenho».
Tudo esclarecido, se dúvidas houvesse, diz-me onde leccionas dir-te-ei que classificação vais ter.
Ou seja, escolas de meninos bem não é o mesmo que escolas de alunos problemáticos, pois não!!!!
Nunca foram.
É que para além das quotas fixadas pelo ME, de acordo com o novo Estatuto da Carreira Docente (ECD), temos agora, o «bónus» da escola de excelência.
Já agora uma questão!!!
Por acaso, mas só por um simples acaso, o ME saberá como se transforma uma escola problemática numa escola de sucesso?
Sabem????
Se soubessem não teriamos o atraso educacional que cada vez mais se vai acentuando, relativamente, ao desenvolvimento do resto da Europa, só para falar neste.

quarta-feira, maio 07, 2008

Demissão do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Azeitão

Pedido de demissão entregue ao Presidente da Assembleia do Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão
Vai para três anos que, culminando um processo democrático amplamente participado, tomou posse este Conselho Executivo. Assumimos, então, o compromisso de cumprir com lealdade as funções que nos eram confiadas, funções que decorriam de um quadro legislativo bem diverso do actual. Neste exercício, democratizámos as relações inter-pares, gerámos expectativas e esperanças, fomentámos a iniciativa e a criatividade, quisemos aprofundar a relação pedagógica, libertando os professores de tarefas menores, para benefício dos alunos. Respeitando as pessoas e dignificando a Escola. Porém, as regras mudaram a meio do jogo. É agora bem diferente enquadramento legal que regula a nossa acção. Uma incontinência legislativa inexplicável minou e desvirtuou os compromissos que assumíramos: não nos propusemos asfixiar os professores em tarefas burocráticas sem sentido, alheias ao objecto da sua missão; não nos propusemos fragilizar o estatuto dos profissionais da educação; não nos propusemos submergir os docentes em relatórios, planos, projectos, registos, sem que daí resultassem vantagens ou benefícios para os alunos; nem nos propusemos liquidar o espaço de participação democrática na escola.Com a actual publicação do Dec. Lei nº 75/2008 suprime-se tudo o que de dinâmico, criativo e participado existia na gestão das escolas. A opção por um órgão unipessoal – o director, a sua selecção num colégio eleitoral restrito, as nomeações dos responsáveis pelos cargos de gestão intermédia pelo director, são medidas que não têm em conta os princípios de uma gestão assente na separação de poderes entre os vários órgãos. Este diploma potencia riscos de autocracia e não reconhece o primado da pedagogia e do científico face ao administrativo. Encerra uma lógica economicista e empresarial adversa à verdadeira missão da escola. Não valoriza nem reconhece a diversidade de opiniões e a consequente construção de consensos como motores privilegiados da mudança e da promoção de uma escola de qualidade. Não permite que a instituição escolar se constitua como um espaço privilegiado de experiências de cidadania.
Em suma, passados 34 anos sobre o 25 de Abril, o modelo democrático de gestão chegou ao fim. E aos órgãos democraticamente eleitos, convertidos em comissão liquidatária, é «encomendada» a tarefa de, negando a sua própria natureza, abrirem caminho a um ciclo de autoridade não sufragada, de centralismo, e até de governamentalização da vida das escolas. Por considerar que o novo modelo de gestão atenta contra valores e princípios que sempre defendi, e por não querer associar-me à sua implementação, eu, Maria Leonor Caldeira Duarte, apresento o pedido de demissão do cargo de Vice-presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão.Com os melhores cumprimentos,
Azeitão, 28 de Abril de 2008
Maria Leonor Duarte

A verticalidade de alguém que sabe dizer BASTA!!!

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não

Record à vista!!!


Três anos de «governo» Ps!!!

Três directores-gerais da PJ!!!

Um director-geral por ano!!!
Grande record .............
Ou será que tem tudo a ver com o Secretário, o TODO-PODEROSO Secretário Geral de Segurança, ou seja o SGS que muda o D para S????

De quem é a culpa????

terça-feira, maio 06, 2008

Preços dos combustíveis - a mentira declarada

Transcrição de uma carta enviada aos jornais, por um leitor identificado, e que não foi publicada


Portugueses pagam combustíveis em dólares ou em euros?

Finalmente, ao 14.º aumento dos combustíveis em 2008 (em 122 dias, um em cada nove dias!) alguém começou a reagir. Desde os revendedores até ao ministro da Economia, passando por toda a comunicação social, com relevo para as televisões.

Mas, em meu entender, raros foram os que tocaram no âmago da questão. Que reside, muito simplesmente nisto: os portugueses pagam os combustíveis em euros - e não em dólares.

Por isso, estamos a ser duplamente penalizados: primeiro pelo aumento do custo do petróleo (que é negociado em dólares); e depois pela valorização do Euro. Um exemplo: em 2002, o barril de petróleo custava 63 dólares (USD), equivalente então a 70 € (1.00 € = 0.90 USD) e o litro de gasóleo custou-me (na bomba, no dia 3 de Março de 2002) 0,648 €.Recentemente, no dia 3 de Março de 2008, o barril custava 100 USD, ou seja, agora, 66,6 €. Então porque é que paguei na bomba 1,234 € - praticamente o dobro de 2002?Por isso, será importante centrar a discussão no câmbio das moedas e não noutros quaisquer parâmetros que, como é óbvio, não justificam tal evolução.Diz-se que uma das razões do aumento do preço do petróleo é a desvalorização do dólar. Que culpa têm os Portugueses disso, se estão a pagar em moeda forte, neste caso o Euro?Há que denunciar as gasolineiras pelo aproveitamento da situação, se é que não foram elas que a provocaram. E também que censurar o Governo, que se está a aproveitar de tudo isto para aumentar as suas receitas - e até teve a ousadia de alterar a fórmula de cálculo. E porque é que o Presidente da República, que se mantém estranhamente calado?Espero que a Comunicação Social não cale a profunda indignação que começa a grassar, a avaliar pelos mails trocados nas últimas semanas."Alberto RS (omito a identificação completa, por questões óbvias!!!!)

Ei-los que partem

Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos

Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos dourados
ei-los que partem
de olhos molhados

Virão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não......

Hoje, como ontem, à procura do pão que lhes negam!!!!

Amigos do Jarmelo


Parece que este ano a coisa está complicada.
Até agora há poucas inscrições para a Yellow Cow Parade…
Vamos lá puxar pelos colegas, amigos e familiares!

domingo, maio 04, 2008

Alguém imagina os sacríficios que não tiveram que fazer para conseguir comprar o Audi?


Não é dia 1 de Abril, pois não???

Mentiroso


No jornal Público de hoje, é anunciado que no último ano (ou seja, entre Março de 2007 e Março de 2008), as massas aumentaram 27,8%, o leite 17,6%, os ovos 13,8%, o pão 9,4%, o arroz 7,4% e o peixe 6,2%.

E isto para já não falar de um governo que não se rala nada com o facto de o actual Índice de Preços no Consumidor se basear numa estrutura de consumos apurada no ano 2000!!!!

Perante isto, quando for divulgada a próxima taxa oficial de inflação mensal, só resta aos portugueses chamar ao dito cujo: MENTIROSO!!!!

É a flexibilidade e não a segurança, estúpido


Como vimos aqui, a flexibilidade de horário prevista na proposta de alteração ao Código do trabalho permite que se trabalhe até 10 horas diárias ou 50 horas semanais sem que haja qualquer aumento na remuneração do funcionário.

Pelo contrário, como se lê aqui, os empregadores poderão diminuir o horário dos trabalhadores sem qualquer limite e, por essa via, reduzir o seu salário. Deixam de existir as normas estritas que actualmente o impedem.
É a flexibilidade e não a segurança, estúpido!!!

Fotografia da semana

Atente-se nas caras de basbaques de Cavaco e Costa.
Ao que se presta a GNR... a actividades circenses para gáudio da classe política mais incompetente da Europa!
Viva a palhaçada Tuga!

A propaganda

Que se inaugure uma obra paga pelos impostos dos portugueses, bem sei, pela decisão política de «alguém», nada contra.
Muito menos quando essa obra venha beneficiar as populações, maior o apoio!!!
Agora que se ANUNCIE que se vai construir o que quer que seja, um hospital, um mictório, uma pocilga, um cemitério, um chafariz ou uma casa de pasto já nos parece exagerado.
ANUNCIAR???
O aparato em torno de cada medida governamental salta à vista.
Assiste-se, por um lado, a grandiosos eventos de anúncio de medidas, programas ou obras governamentais.
Mas, não só governamentais!!!
Também pelas «capelinhas» autárquicas se vai anunciando tudo e mais alguma coisa!!!
Os referidos eventos beneficiam de todo o tipo de material moderno de comunicação: vídeos preparados para o efeito, muppies com grandes logótipos, material promocional para os convidados e a comunicação social consumirem.
«AQUI VAI NASCER UM CHAFARIZ»!«AQUI VAI NASCER O NOVO CEMITÉRIO»!!!
Escusado será sublinhar os custos destes luxos…
Por outro lado, estes eventos são cada vez mais utilizados para lançar projectos e iniciativas, e não para mostrar resultados.
A sede de protagonismo político determina que não se perca tempo a retirar os dividendos de uma determinada política.
Os foguetes são lançados mesmo que esta ainda não tenha passado do papel.
As canas apanham-nas os papalvos, que se contentam em vestir o fato domingueiro em dia de apertar a mão ao digníssimo exemplar da propaganda.

Um ícone

O Interior cada vez mais pobre

Na Guarda, um empresário farmacêutico decidiu ir construindo, ao longo de vários anos, uma colecção de obras de arte.
Até aqui tudo normal.
Cada um é livre de coleccionar o que muito bem entender e, se forem obras de arte ainda melhor.
Só que a colecção de arte foi crescendo de tal ordem, que foi avaliada em mais de cinco milhões de euros.
Uma preciosidade. Julgar-se-ia por aqui.
Só que nem todos pensam assim!!
Os iluminados, os donos do poder e do saber por estas terras, decidiram que a colecção não interessava à região, nem aos munícipes nem à valorização do património cultural deste interior.
Ou seja, coisas de «pategos».
Assim sendo, pura e simplesmente ignoraram obras de Paula Rego, desenhos de Picasso, telas de Vieira da Silva, Arpad Szènes, Júlio Pomar, Cargaleiro e Batarda ou uma escultura de Rui Chafes, tudo de pouco interesse para os bacocos das câmaras de Pinhel e da Guarda.
A colecção de António Piné reúne, desta forma, peças dos mais importantes pintores e artistas plásticos portugueses do século XX.
Mais de 50 obras de arte contemporânea viajaram, da Guarda até Lisboa porque António Piné doou a sua colecção particular, à Associação Nacional de Farmácias (ANF).
«Despendia os tostões que tinha e que não tinha, porque comprei toda a arte com cheques pré-datados a longo prazo», revela António Piné.
Agora com 77 anos, considera-se «um mecenas». E só depois de «muita ponderação» resolveu doar a colecção à ANF.
A justificação é simples: «Atinge-se um limite em que se sente que a arte não é só nossa, não pode ser apenas para nosso próprio usufruto. A boa arte é para ser fruída pelo público. Tive-a sempre guardada e nunca tive, sequer, casa para a saborear devidamente, porque apenas uma grande galeria lhe poderia fazer jus», garante. De resto, António Piné defende que um bom coleccionador «nunca vende a arte que compra». A explicação é simples: «Tem-se-lhes tanto amor que os quadros não se desprendem de nós», sublinha.
Mais de doze anos à espera da Câmara de Pinhel, a primeira opção de António Piné, que foi a sua terra natal.
Isto depois de mais de doze anos à espera de um destino «várias vezes prometido» para o espólio. «Andei pelo menos doze anos à espera, enquanto iam mudando os executivos camarários», recorda. O anterior presidente da Câmara chegou a prometer-lhe uma galeria num palacete na praça principal, que entretanto deveria ser recuperado. «A verdade é que o edifício ainda lá está, com o telhado a cair», lamenta. Do actual presidente chegou a garantia de que lhe seria concedida «uma sala com dignidade», mas desde então «cada vez que me vê foge de mim», ironiza.
Também da Câmara da Guarda houve algumas promessas: «Chegou a ser feito um contacto há cerca de dois anos, prometeram-me um "grande projecto", mas ainda hoje estou à espera», afirma.
Assim, António Piné viu-se forçado a dar outro destino à sua colecção. «Com pena, porque sou um amante de Pinhel», assegura. Tudo indica que a exposição, possa ser itinerante o que não exclui a possibilidade de «um regresso à Guarda», ainda que temporário.
Ou seja, quem quiser visitar a exposição ou terá de ir ao litoral deste País, ou então, teremos uma vinda itinerante da obra, com a mensagem de «obra doada por um cidadão do distrito da Guarda»!!!
Assim, todos os que quiserem conhecer a colecção terão de esperar que um dia a mesma venha a ser requisitada, a pagantes, por aqueles que hoje a recusaram!!!!
Estranho e irónico destino!!!!
Mas para quê a cultura digna dessa palavra para os cidadãos do interior?
Chega-lhes bem as festas da cidade com a música pimba, foguetes e copos de vinho e uma chegada da volta a Portugal em triciclo ou lá no que quiserem, desde que cheguem, é o que interessa, DÁ VOTOS!!!
Faz-se a doação de um espaço, para um «futuro» museu de arte sacra, à diocese das Guarda!
Para a diocese já houve espaço!!!
O resto????
Que se diga que a casa projectada pelo arquitecto Mário Lino «já não é mais» do que um conjunto de paredes sem valor arquitectónico, fruto da incúria, desleixo e falta de interesse da câmara, é uma coisa, outra bem diferente era encontrar um espaço para expor a colecção das obras de arte.
Tudo mal nesta «fotografia» pornográfica de um bando de carpideiras idiotas e cretinas de um velório que afunda cada vez mais um interior.
Depois dizem que a culpa é dos outros.
E eles, os senhores do tempo e dos templos, das divindades locais que fazem????
NADA!!!
Como dizia o meu professor de Língua Portuguesa, tudo isto é o mesmo que «atirar pérolas a porcos» e como sempre as salas dos espelhos só mostram coxos mentais dançando uns com os outros, o baile das cortesias malfadadas dos corcundas petulantes.
Até quando?

sábado, maio 03, 2008

Uma «justificação» liberal

Santa Ignorância

Que não se saiba que a Praça Luís de Camões é a Praça Velha!!!
Que se desconheça quem foi o primeiro Presidente da República!!!
Agora, não se saber a naturalidade de Vergílio Ferreira, é no mínimo grave!!!
Grave, pois então, vindo de quem veio a dúvida, claro está.
NOVAS OPORTUNIDADES, bem de ver, pois então!!!
Dizer-se que Vergílio Ferreira era natural da Guarda, só mesmo na mente iluminada do «senhor dos anéis», pois então!!!
Estude-se, desde já o fenómeno pois sofreguidão mental e imbecilidade são mesmo vírus.
Aqui fica o registo, Vergílio Ferreira, escritor, nasceu a 28 de Janeiro de 1916 em Melo, freguesia do concelho de Gouveia, onde também foi enterrado, em Março de 1996.
Só mesmo, Santa e completa Ignorância!!!!
Mas, ..................................

quinta-feira, maio 01, 2008

O País da anedota

Que um assaltante persiga um polícia para não ser apanhado, até que é normal;
Que um polícia identifique um pacato cidadão «apenas» por lhe parecer suspeito, não é normal mas acontece.
Agora, o que é caricato é um grupo de mareantes entrarem num posto da PSP (Polícia de Segurança Pública), entenda-se, para evitar maus entendidos, e sovarem um cidadão que, apenas e tão só, quis procurar segurança num sítio dito isso mesmo - seguro, é estranho e digno do anedotário nacional.
Mas, ao que consta, tudo isto não é caso único.
Ou seja, já houve situações em que a polícia levou coça e da grossa, mesmo dentro das esquadras.
Que agentes da GNR ( Guarda Nacional Republicana) também já teriam sido agredidos por valentões arruaceiros.
Depois, bem depois, temos um putativo ministro que tudo ignora, ou faz que ignora.
Será que o ministro está mais preocupado em enviar os mensageiros às sedes dos Sindicatos, para saber o que se vai dizer do seu rafeiro nas manifestações?
Triste País.
Foi você que votou nesta gente?
Se foi, ature-os.

1.º de Maio - Dia do TRABALHADOR


Estes panfletos são de 1974.
Diferenças para 2008?