quinta-feira, outubro 31, 2024

Crónica

O orçamento, a alienação, a birra e o circo

No momento que escrevo esta crónica não sabemos se há acordo entre PS e PSD sobre o Orçamento de Estado. Se há duodécimos., ou eleições. Depois do circo em que se transformou a apresentação de propostas, de contra propostas e de propostas “irrecusáveis”, continuamos no ponto de partida. Importa esclarecer que, tal como os chapéus, orçamentos há muitos. Há os nossos, da família, os das empresas, das instituições, etc.

E o do Estado. Esse, sim, é o mais importante porque mexe com todos os outros orçamentos.
O Orçamento do Estado é, por definição, uma lei da Assembleia da República. Integra a previsão de receitas e a autorização de despesas ou dotação de despesas, bem como uma autorização de endividamento, para o horizonte temporal de um ano.
Ora, esta definição comummente aceite no meio académico coloca desde logo à evidência que reduzir a aprovação do Orçamento de Estado à simples discussão de dois articulados é uma forma muito restritiva e quiçá abusiva de apresentar o assunto. Recordo que a Lei do Orçamento de Estado contém um articulado, os mapas contabilísticos e as demonstrações orçamentais e financeiras.
A proposta de lei do Orçamento de Estado deve ser acompanhada pelo respetivo relatório, pelos desenvolvimentos orçamentais (com a desagregação das receitas e despesas da administração central) e pelos elementos informativos. Assim sendo, pergunto se os portugueses, na sua totalidade, conhecem este relatório. O Governo e os partidos políticos informaram os portugueses desse relatório, debateram-no em praça pública e apresentaram consequências do mesmo? Não!
Apenas deram nas vistas umas reuniões interpares e a discussão de dois articulados que têm dominado o circo a que vamos a assistir.
Tudo isto com a cumplicidade de uma comunicação social ávida de guerras do Alecrim e da Manjerona e com o português comum a não perceber minimamente aquilo que verdadeiramente possa ter impacto na sua vida. A iliteracia financeira mantém-se a níveis estratosféricos e a condicionar o desinteresse de muitos pela discussão. O que tem interessado à comunicação social são os argumentos e contra argumentos inconsequentes, vazios e populistas que fazem aumentar as suas audiências, as vendas dos jornais. Propositadamente, não esclarecem nem elucidam e muito menos ensinam a pensar e a julgar o que se está a passar, não fossem os portugueses perceber que é com circo e não com assuntos sérios que têm perdido a pouca atenção que dedicam ao assunto.
Um Orçamento de Estado integra centenas ou milhares de medidas e de decisões políticas que as antecederam. Ninguém que consiga perceber como funciona realmente um circo mediático acredita que dois partidos se entendam acerca delas, ou que pelo menos não discordem, e que deixem para o fim duas que hão de pesar bem menos do que muitas das outras na balança das contas finais. E, passe os pleonasmos, esse ninguém também não percebe a figurinha que tem sido desempenhada pela figura que a tal comunicação social nos vende como sendo o apaziguador e garante da estabilidade que procura consensos, o tal que gosta mais de selfies do que eu gosto de gostar de mim.
Marcelo, o criador de “factos políticos”, e principalmente de “impasses políticos”, é o pai da instabilidade que agora diz querer evitar. Ontem dizia que não se devia ter medo do voto do povo.
Hoje, receoso do povo, só quer que este se pronuncie quando ele já não estiver em cena. Marcelo treme de medo, mas não de vergonha! Apareceu em todos os telejornais chantageando o PS, mas acabou a chantagear também o PSD. Ontem ia para eleições se o Orçamento fosse recusado, agora é preciso que o Governo e o PS se entendam para haver orçamento.
E as influências que move para que tal facto aconteça vão desde a Igreja Católica Apostólica Romana até à Justiça! Cada vez que a religião se alia à política torna-se numa arma perfeita para escravizar ignorantes, já o disse Malba Tahan. Mas Marcelo é mau, não é burro. E, farto de rezar e de beijar as mãos aos bispos do seu Deus, após ter renegado o pai, o filho Nuno, e o Espírito Santo Banqueiro, há de acabar a implorar ao Diabo que o salve.
E a barca do imortal Gil Vicente estará pronta. Até já há um almirante bastante populista que pode acabar a meter os pezinhos fora do quartel e a entrar nessa barca. Marcelo, igual a si próprio, olha para os “drones” e acredita piamente no seu futuro, nunca no dos outros. Siga o circo!

(Crónica Jornal O Interior - 7 de outubro 2024)



O executivo camarário da Guarda é um macaco de imitação.

Copiaram as estatuetas das rotundas de outras paragens!
Criaram a ecovia a exemplo de outras vilas e cidades!
Os passadiços são outra cópia!
E, eis agora nova cópia - uma corrida de S. Silvestre por altura das festas de Natal.
A abrilhantar a corrida uma tal Jéssica Augusto a quem vão pagar bom dinheiro!
Mas de dinheiro, e muito dinheiro, se fala quanto a prémios. Dizem os da iniciativa que vão existir prémios monetários para os primeiros classificados. Como se fosse uma novidade! Acéfalos.
Quer dizer que quando há provas do quer que seja, até de matraquilhos, não há prémios monetários? Ide enganar a vossa prima.
Há diversos percursos para contemplar os protegidos e parasitas da coisa.
Percursos de 10 km, 3 km, 1,2 km, 400 metros, 200 metros e a caminhada será de 3 km.
Só não dizem, como não dizem outras coisas, quais os valores monetários a distribuir. Segredo como sempre.
Quando se envolvem verbas o segredo é a alma do negócio.
O tal "amigo da alma"!
Os contribuintes pagam só não podem saber quanto para estas imitações e outras festanças.



Mentiras & Armadilhas!

Os lesados do BES estão a esperar o quê?
Acampem à porta deste artista e da do Cavaco Silva e do Pedro Passos Coelho.
Eles juraram a pés juntos a saúde do banco!
Como disse um dia Oscar Niemeyer, a mediocridade ativa é uma merda!
Cheirais mal, muito mal!
E paga um canal de lixo a um artolas deste calibre um ordenado!
Nojentos todos.
Mentiste ontem como mentes hoje.
Tu e toda a quadrilha!



Números que impressionam.

Há canalha nojenta a manipular estes assassinos.
Não duvido!
Detido um homem de 44 anos?
Já tem idade para ter juízo e não se deixar levar por imbecis.
Mas os acéfalos são bem pagos, boa cobertura para cometerem todo o tipo de crimes.
Quanto pior, melhor, é o lema da canalha.



Contribuinte paga!

 


Vai uma bebedeira?

Só o governo da AD lhe dá apoio.
Até o inútil se esquiva com a "cena" dos melindres.
Deixa-te de meter a mão por baixo do governo.
Fica-te mal!



Nivelamento por baixo e as aprendizagens nenhumas.

 


O mesmo de sempre, a mentira.

Useiros e vezeiros nessa prática.
O corporativismo funciona sempre em prol dos poderosos.



Tragédia

Solidariedade com o povo espanhol que sofre com tamanha tragédia.
As alterações climáticas, causadas pela ganância do lucro, sem olhar a meios para atingir os fins, podem causar devastação em qualquer lugar.
Sério aviso!



É fartar e enfardar

E a agiotagem e as grandes superfícies continuam a somar lucros à custa dos sacrifícios dos portugueses.
Ainda lhes querem baixar o IRC.
Canalha indecorosa!



Sinceras condolências à família do professor.

 


Enriquecer e negócios? Mas quem tinha dúvidas?

 


Natureza-morta ou a Bem-viva?

 


Segurança

Já aqui o referimos, mas nunca ouvem à primeira!
Falta luz no Parque Urbano do rio Diz!
Contei sete candeeiros com falta de luz.
Numa altura, devido à mudança da hora, anoitece mais cedo o parque fica com falta de segurança.
Será que vamos esperar meses e meses como quando o WC dos homens ficou sem luz e justificavam tal facto com a demora da entrega de uma peça!!!
Ahahahah!
Ou será que já gastaram a verba para a iluminação com as comemorações?
Venda-se ou penhore-se a "medalhinha", mas comprem as lâmpadas.
Em questões de segurança não há poupança!
Não sabem.



Desrespeito!

Nos dias em que o exército esteve acampado no Parque Urbano do rio Diz, na Guarda, houve sempre funcionários da câmara municipal a fazerem a limpeza do espaço ocupado, no final do dia.
Só o espaço ocupado!
Acabadas as solenidades eis que voltamos ao mesmo!
Lixo não falta. 
Limpeza nenhuma!
Desrespeito pelos cidadãos utilizadores do parque, mais que muito!



Dia do exército e estragos

Os estragos no Parque urbano do Rio Diz, na Guarda, motivados pelas comemorações do exército continuam.
Aqui fica mais um exemplo.
A danificação da tampa de esgoto e consequentemente das respectivas canalizações.
O contribuinte que pague que a "medalhinha" já foi entregue.
"Bons serviços prestados", claro. Mas alguém duvida?



Assim se faz um império

Eu cá não sou de intrigas (muito menos Imobiliárias) mas sabem que este correr de casas na Rua do Loureiro, frente Time Out, foi todo comprado pela Lello? Essa mesma, a Livraria onde se paga para entrar!
Pois é!
Especulação imobiliária associada ao saque das entradas.
Que bela combinação! Seda ou fioco?
Eu cá não sou de intrigas (muito menos Imobiliárias) mas sabem que este correr de casas na Rua do Loureiro, frente Time Out, foi todo comprado pela Lello? Essa mesma, a Livraria onde se paga para entrar!
Pois é!
Especulação imobiliária associada ao saque das entradas.
Que bela combinação! Seda ou fioco?
Já agora para aluguer ou para alojamento local?
Pois! Já sabia.