Estamos a atravessar uma das mais severas crises económicas globais de sempre. Na sua origem está uma combinação letal de desigualdades, de especulação financeira, de mercados mal regulados e de escassa capacidade política. A contracção da procura é agora geral e o que parece racional para cada agente económico privado – como seja adiar investimentos porque o futuro é incerto, ou dificultar o acesso ao crédito, porque a confiança escasseia – tende a gerar um resultado global desastroso.
É por isso imprescindível definir claramente as prioridades. Em Portugal, como aliás por toda a Europa e por todo o mundo, o combate ao desemprego tem de ser o objectivo central da política económica. Uma taxa de desemprego de 10% é o sinal de uma economia falhada, que custa a Portugal cerca de 21 mil milhões de euros por ano – a capacidade de produção que é desperdiçada, mais a despesa em custos de protecção social. Em cada ano, perde-se assim mais do que o total das despesas previstas para todas as grandes obras públicas nos próximos quinze anos. O desemprego é o problema.
Esquecer esta dimensão é obscurecer o essencial e subestimar gravemente os riscos de uma crise social dramática.
A crise global exige responsabilidade a todos os que intervêm na esfera pública. Assim, respondemos a esta ameaça de deflação e de depressão propondo um vigoroso estímulo contracíclico, coordenado à escala europeia e global, que só pode partir dos poderes públicos. Recusamos qualquer política de facilidade ou qualquer repetição dos erros anteriores. É necessária uma nova política económica e financeira.
Nesse sentido, para além da intervenção reguladora no sistema financeiro, a estratégia pública mais eficaz assenta numa política orçamental que assuma o papel positivo da despesa e sobretudo do investimento, única forma de garantir que a procura é dinamizada e que os impactos sociais desfavoráveis da crise são minimizados. Os recursos públicos devem ser prioritariamente canalizados para projectos com impactos favoráveis no emprego, no ambiente e no reforço da coesão territorial e social:
reabilitação do parque habitacional, expansão da utilização de energias renováveis, modernização da rede eléctrica, projectos de investimento em infra-estruturas de transporte úteis, com destaque para a rede ferroviária, investimentos na protecção social que combatam a pobreza e que promovam a melhoria dos serviços públicos essenciais como saúde, justiça e educação.
Desta forma, os recursos públicos servirão não só para contrariar a quebra conjuntural da procura privada, mas também abrirão um caminho para o futuro: melhores infraestruturas e capacidades humanas, um território mais coeso e competitivo, capaz de suportar iniciativas inovadoras na área da produção de bens transaccionáveis.
Dizemo-lo com clareza porque sabemos que as dúvidas, pertinentes ou não, acerca de alguns grandes projectos podem ser instrumentalizadas para defender que o investimento público nunca é mais do que um fardo incomportável que irá recair sobre as gerações vindouras. Trata-se naturalmente de uma opinião contestável e que reflecte uma escolha político-ideológica que ganharia em ser assumida como tal, em vez de se apresentar como uma sobranceira visão definitiva, destinada a impor à sociedade uma noção unilateral e pretensamente científica.
Ao contrário dos que pretendem limitar as opções, e em nome do direito ao debate e à expressão do contraditório, parece-nos claro que as economias não podem sair espontaneamente da crise sem causar devastação económica e sofrimento social evitáveis e um lastro negativo de destruição das capacidades humanas, por via do desemprego e da fragmentação social. Consideramos que é precisamente em nome das gerações vindouras que temos de exigir um esforço internacional para sair da crise e desenvolver uma política de pleno emprego. Uma economia e uma sociedade estagnadas não serão, certamente, fonte de oportunidades futuras.
A pretexto dos desequilíbrios externos da economia portuguesa, dizem-nos que
devemos esperar que a retoma venha de fora através de um aumento da procura dirigida às exportações. Propõe-se assim uma atitude passiva que corre o risco de se generalizar entre os governos, prolongando o colapso em curso das relações económicas internacionais, e mantendo em todo o caso a posição periférica da economia portuguesa.
Ora, é preciso não esquecer que as exportações de uns são sempre importações de outros. Por isso, temos de pensar sobre os nossos problemas no quadro europeu e global onde nos inserimos. A competitividade futura da economia portuguesa depende também da adopção, pelo menos à escala europeia, de mecanismos de correcção dos desequilíbrios comerciais sistemáticos de que temos sido vítimas.
Julgamos que não é possível neste momento enfrentar os problemas da economia portuguesa sem dar prioridade à resposta às dinâmicas recessivas de destruição de emprego. Esta intervenção, que passa pelo investimento público económica e socialmente útil, tem de se inscrever num movimento mais vasto de mudança das estruturas económicas que geraram a actual crise. Para isso, é indispensável uma nova abordagem da restrição orçamental europeia que seja contracíclica e que promova a convergência regional.
O governo português deve então exigir uma resposta muito mais coordenada por parte da União Europeia e dar mostras de disponibilidade para participar no esforço colectivo.
Isto vale tanto para as políticas destinadas a debelar a crise como para o esforço de regulação dos fluxos económicos que é imprescindível para que ela não se repita.
Precisamos de mais Europa e menos passividade no combate à crise.
Por isso, como cidadãos de diversas sensibilidades, apelamos à opinião pública para que seja exigente na escolha de respostas a esta recessão, para evitar que o sofrimento social se prolongue.
Carlos Bastien, Economista, Professor Associado, ISEG; Jorge Bateira, Economista, doutorando, Universidade de Manchester; Manuel Branco, Economista, Professor Associado, Universidade de Évora; João Castro Caldas, Engenheiro Agrónomo, Professor Catedrático, Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural do Instituto Superior de Agronomia; José Castro Caldas, Economista, Investigador, Centro de Estudos Sociais; Luis Francisco Carvalho, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL; João Pinto e Castro, Economista e Gestor; Ana Narciso Costa, Economista, Professora Auxiliar, ISCTE-IUL; Pedro Costa, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL; Artur Cristóvão, Professor Catedrático, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Álvaro Domingues, Geógrafo, Professor Associado, Faculdade da Arquitectura da Universidade do Porto; Paulo Areosa Feio, Geógrafo, Dirigente da Administração Pública; Fátima Ferreiro, Professora Auxiliar, Departamento de Economia, ISCTE-IUL; Carlos Figueiredo, Economista; Carlos Fortuna, Sociólogo, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; André Freire, Politólogo, Professor Auxiliar, ISCTE; João
Galamba, Economista, doutorando em filosofia, FCSH-UNL; Jorge Gaspar, Geógrafo, Professor Catedrático, Universidade de Lisboa; Isabel Carvalho Guerra, Socióloga, Professora Catedrática; João Guerreiro, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve; José Manuel Henriques, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL; Pedro Hespanha, Sociólogo, Professor Associado, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; João Leão, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL; António Simões Lopes, Economista, Professor Catedrático, ISEG; Margarida Chagas Lopes, Economista, Professora Auxiliar, ISEG; Raul Lopes, Economista, Professor Associado, ISCTEIUL; Francisco Louçã, Economista, Professor Catedrático, ISEG; Ricardo Paes Mamede, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL; Tiago Mata, Historiador e Economista, Universidade de Amesterdão; Manuel Belo Moreira, Engenheiro Agrónomo, Professor Catedrático, Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural, Instituto Superior de Agronomia; Mário Murteira, Economista, Professor Emérito, ISCTE- IUL; Vitor Neves, Economista, Professor Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; José Penedos, Gestor; Tiago Santos Pereira, Investigador, Centro de Estudos Sociais; Adriano Pimpão, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve; Alexandre Azevedo Pinto, Economista, Investigador, Faculdade de Economia da Universidade do Porto;
Margarida Proença, Economista, Professora Catedrática, Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho; José Reis, Economista, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; João Rodrigues, Economista, doutorando, Universidade de Manchester; José Manuel Rolo, Economista, Investigador, Instituto de Ciências Sociais; António Romão, Economista, Professor Catedrático, ISEG-UTL; Ana Cordeiro Santos, Economista, Investigadora, Centro de Estudos Sociais; Boaventura de Sousa Santos, Sociólogo, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Carlos Santos, Economista, Professor Auxiliar, Universidade Católica Portuguesa; Pedro Nuno Santos, Economista; Mário Rui Silva, Economista, Professor Associado, Faculdade de Economia do Porto; Pedro Adão e Silva, Politólogo, ISCTE; Nuno Teles, Economista, doutorando, School of Oriental and African Studies, Universidade de Londres; João Tolda, Economista, Professor Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Jorge Vala, Psicólogo Social, Investigador; Mário Vale, Geógrafo, Professor Associado, Universidade de Lisboa.
domingo, junho 28, 2009
terça-feira, junho 23, 2009
Mais um fenómeno!!!!
O jornal «O Interior» noticiava que o Centro Cultural de Vila Franca das Naves, que começou a ser construído há pouco mais de meio ano e já está concluído, situa-se em terrenos que ainda não pertencem à parceria público-privada responsável pela obra, a PACETEG – constituída pela Trancoso Eventos e pela construtora Manuel Rodrigues Gouveia (MRG) - um empreiteiro de sucesso nas parcerias cá por terras de D. Sancho, não o Gordo mas antes, o Povoador!!!
Outros tempos de engorda!!!
Voltemos ao Centro Cultural.
Voltemos ao Centro Cultural.
São, pelo menos, seis parcelas de terreno com proprietários distintos e há quem acuse aquela sociedade de ter avançado com a obra à sua revelia.
No entanto, a Trancoso Eventos fala em acordos verbais.
De acordo com o presidente da Câmara, Júlio Sarmento, decorre actualmente o concurso público para o seu equipamento, devendo a infraestrutura estar pronta para inaugurar em Julho.
Esquece-se o putativo camarário que os terrenos onde foi construída a «obra» não estão comprados!!!«Ninguém me deu conhecimento de nada e não autorizei as obras, o que é um abuso», conta Hermínia Tavares, a residir em Coimbra, que é titular de duas parcelas onde se encontra o edifício.
Os terrenos em causa têm cada um perto de 400 metros quadrados, precisa, ao garantir que só soube «recentemente» da construção do centro cultural, depois das obras arrancarem. E assegura ter ficado a par da ocupação dos terrenos por um primo que reside em Vila Franca das Naves, que a contactou.
O mesmo aconteceu, segundo garante, com um irmão que mora em Lisboa.
Por sua vez, o presidente da empresa municipal, Santos Costa, explica que «ainda não se passou para as escrituras públicas porque há propriedades que não estão registadas na Conservatória», existindo sim «acordos verbais».
Boa fé em negócios??
Por sua vez, o presidente da empresa municipal, Santos Costa, explica que «ainda não se passou para as escrituras públicas porque há propriedades que não estão registadas na Conservatória», existindo sim «acordos verbais».
Boa fé em negócios??
Pois!!!
Agora, pelos vistos, por terras do Bandarra, primeiro constrói-se depois é que se compram os terrenos.
Grande novidade não é, senhor Júlio Sarmento???
Só que o assunto da compra à posteriori dos terrenos não é virgem!!!
Só que o assunto da compra à posteriori dos terrenos não é virgem!!!
Pelo que se sabe, o centro cultural, teve um investimento de dois milhões de euros!!!
Só que que ainda vai ser candidatado a fundos comunitários!!!!
Tudo percebido!!!
Obras e investimentos à Bandarra - o sapateiro!!!
Já agora, e para que fique esclarecido, o padrinho Cavaco não inaugurou o dito centro!!!
Porquê???
Também se sabe que a Trancoso Eventos - empresa municipal - detém 49 por cento do capital da PACETEG e a MRG (Manuel Rodrigues Gouveia, o empreiteiro) 51 por cento.
Tudo dito.
Ah!!! não sabem quem é o padrinho???
O casal Cavaco é padrinho de casamento do senhor presidente da câmara, para que se saiba!!!
Não são profecias acreditem!!!
sexta-feira, junho 19, 2009
O faz de conta
O nosso País continua a viver do faz de conta!!!
Tudo é arquivado, esquecido e deitado para um qualquer cesto de papeis, de um qualquer gabinete ministeriável ou de uma instituição.
O caso mais preocupante, acontece com as Comissões de Protecção de Menores!!!
Preocupante porque, estão em causa vidas de seres humanos indefesos, entregues à sorte e à decisão de incompetentes funcionários que de vivências familiares nada sabem, de protecção muito menos.
Sentam-se nos lugares que lhes foram doados pelos poderes!!!
Constituem-se servos das políticas emanadas pelos chefes!!!
Tornam-se subservientes dóceis, cães de fila que buscam o osso no jardim do Éden; que nunca alcançam!!!
Rastejam debaixo das mesas dos lautos banquetes que as «tias» organizam para falarem dos «pobrezinhos» - deles será o reino dos céus, ámen!!!
Quanto ao que lhes competia fazer, NADA!!!
As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens arquivam processos sem avaliar bem as condições da família.
Muitos arquivos devem existir na CPJ!!!
Uma família marcada pela pobreza e pela violência – com o pai alcoolizado a bater na mulher e de caçadeira em punho, aos tiros.
Este é o triste espectáculo de uma qualquer família por esse País fora, e onde para a CPJ nada se passa!!!
Tudo é NORMAL!!!
Família onde não há pão, todos ralham mas ninguém tem razão!!!
Já se sabe.
Os desentendimentos familiares são, nos dias que correm mais e mais frequentes.
O desemprego, a miséria e a exclusão social aumentam.
Quando, um incêndio, um tiro ou uma pancadaria maior MATA UM SER HUMANO, então já se choram as vidas perdidas, já se fala de processos que se arquivaram.
Só que os CULPADOS nunca dão a cara.
Nenhum outro perigo foi detectado naquele momento, depois ..... morrem inocentes!!!
É o País do faz de conta!!!
quarta-feira, junho 17, 2009
O que move esta gente?
Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, e Fernando Reis, autarca de Barcelos, estão dispostos a ajudar Natália Zarubina para que esta regresse para Portugal com Alexandra.
Para os mais distraídos, a senhora Natália Zarubina é, nem mais nem menos que, a mãe da criança que um juiz «retirou» à família de acolhimento e a «devolveu» à mãe biológica, com toda a carga mediática que daí resultou .
Não vamos analisar o «despacho» judicial porque, o próprio juiz já veio dar o dito por não dito, ou seja a renegar tudo quanto já tinha proferido em sede judicial.
Esta é a JUSTIÇA que vamos tendo e pior, muito pior, estes são os «DECISORES» que aplicam as leis a seu belo entendimento e prazer!!!
O que nos leva a escrever sobre o assunto tem a ver com toda a disponibilidade, TODA, que dois autarcas mais uns quantos empresários estão a querer aplicar no caso.
Empenhar-se???
Apesar de não haver nenhuma confirmação oficial a comunicação social avança que os dois autarcas estão na origem da proposta, que passa por lhe arranjar um apartamento, no qual Natália poderá viver sem nunca pagar renda, e ainda por lhe 'montar' um café onde possa trabalhar.
Unidos aos autarcas, num proposta pessoal e que nada terá que ver com as autarquias, estão vários empresários no Norte que patrocinarão a preparação do café.
Os custos das viagens serão também integralmente pagos pelo grupo de autarcas e empresários do ramo alimentar.
Atente-se no manifesto interesse desta gente!!!
Unidos aos autarcas, num proposta pessoal e que nada terá que ver com as autarquias, estão vários empresários no Norte que patrocinarão a preparação do café.
Os custos das viagens serão também integralmente pagos pelo grupo de autarcas e empresários do ramo alimentar.
Atente-se no manifesto interesse desta gente!!!
Sabendo-se, que o distrito do Porto é dos mais problemáticos, a nível nacional, em termos sociais, económicos e de emprego.
Não se condena o facto, dos personagens em questão, quererem ajudar uma cidadã, seja qual for a sua proveniência. O que não se entende e, não se compreende, é que noutros casos com outros cidadãos a morrerem de fome, em situação desesperante de agonia face aos endividamentos, de desemprego sem expectativa de integração social os mesmos senhores não tenham a mesma resposta.
As câmaras DEVEM desempenhar uma FUNÇÃO SOCIAL!!!
Mas, o que move esta gente?
Será pelo facto do «caso» ser mediático e os interesses pessoais dos personagens serem bem diferentes dos da simples ajuda humanitária?
O tempo o dirá!!!
Lá para finais do verão, quando o comendador for ao «TE DEUM», das missas e homilias das e dos beatos (de)votos!!!
segunda-feira, junho 15, 2009
Governo quer aumentar 15 vezes o preço da água
Em entrevista a um semanário, o Ministro do Ambiente diz que a água em Portugal é muito barata e que a breve trecho o preço das tarifas deve aumentar 15 vezes para "valores consentâneos com o resto dos países da OCDE".
Nunes Correia, o tal que proferiu tais imbecilidades, adiantou também que o governo "não tem qualquer tabu com a privatização da água".
O Ministro do Ambiente considera que o agravamento da factura com a água será inevitável para os portugueses, com a tarifa a ter de subir dos actuais 0,1% para 1,5% do rendimento das famílias, 15 vezes mais.
O Ministro do Ambiente considera que o agravamento da factura com a água será inevitável para os portugueses, com a tarifa a ter de subir dos actuais 0,1% para 1,5% do rendimento das famílias, 15 vezes mais.
O ministro justifica a decisão com o facto de a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico recomendar "que os encargos mensais de uma família com o abastecimento de água e esgotos não ultrapassem os 2,5% do rendimento familiar".
"Em Portugal, na generalidade dos casos, os valores são 10,20,25 vezes menores. São da ordem dos 0,1% do rendimento - inaceitavelmente baixos na confrontação internacional" sustenta o ministro.
O facto de existirem numerosas famílias com dificuldades para pagar as facturas da água, situação que se agravou com a crise económica e com o aumento da precariedade, não parece preocupar o Ministro.
Por outro lado, de acordo com um estudo desenvolvido pelo IRAR (Instituto de Águas e Resíduos), relativo aos tarifários em vigor em 2007, o encargo médio com o abastecimento e com serviços de saneamento de água, para um cliente doméstico, rondava os 157 euros anuais, ou seja, cerca de 13 euros mensais, perto de 2% do salário médio em Portugal (cerca de 700 euros). E se dúvidas existissem, este gráfico do Programa das Nações Unidas para o Ambiente mostra que em Portugal se paga mais pela água do que em Espanha e Itália.
São dados que desmentem as contas do Ministro do Ambiente.
Mas, os Portugueses já se habituaram a contas erradas dos ministros; ou pior, os Portugueses também já sabem que os ministros deste, como de outro governo, dos partidos da governação, sabem muito bem manipular os números.
É inaceitável que num país com 2 milhões de pobres, 500 mil desempregados, uma média salarial das mais baixas da Europa e um alarmante nível de endividamento familiar, a preocupação do Governo seja aumentar as tarifas da água, um recurso vital e necessário ao bem-estar das populações.
O que o putativo ministro não diz, porque a isso é obrigado face aos inúmeros interesses, é que hoje em dia tanto paga o pensionista para tomar banho ou cozinhar como o campo de golfe para a sua rega.
O que o putativo ministro não diz, porque a isso é obrigado face aos inúmeros interesses, é que hoje em dia tanto paga o pensionista para tomar banho ou cozinhar como o campo de golfe para a sua rega.
Isso o ministro não diz, a bem dos PIN do Pinho, não é???
domingo, junho 14, 2009
Piratas no Gambito
Segundo o jornal «O Interior» foi roubado no dia 2 de Junho, do gabinete 9 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) um computador portátil com o software desenvolvido ao longo dos últimos meses no âmbito do Projecto “Magic Key”.
Apesar do apelo lançado pelo professor Luís Figueiredo para a devolução do computador, uma semana depois do furto a máquina continuava sem aparecer.
«Ainda não apareceu e não houve qualquer sinal e neste momento as esperanças já são nulas», lamenta o docente que assegura que o furto «significa um atraso de três a quatro meses de investigação que vai ter de ser repetido».
Em 2006, o projecto “Magic Key” conquistou o Prémio Engenheiro Jaime Filipe, atribuído pelo Instituto da Segurança Social e que é o mais alto galardão nacional para trabalhos na área de Engenharia da Reabilitação. Também o projecto “Magic Eye”, igualmente desenvolvido por Luís Figueiredo foi distinguido com o mesmo prémio, mas em 2009.
O insólito aconteceu, mais uma vez, nesta cidade da Guarda!!!
Já não bastava a insegurança que se vive nas ruas também agora, numa escola - no Instituto Politécnico da Guarda(IPG) - desaparece um computador portátil e, pior, desaparece igualmente um programa informático desenvolvido para a reabilitação e integração de pessoas com deficiência.
Pergunta-se: uma escola não é suposto ser local de aprendizagens?
Ou será que com as Novas Oportunidades também as aprendizagens são de outra índole que não as didácticas?
Quem souber que responda!!!
No IPG desaparecem computadores e programas informáticos!!!
A pirataria na Quinta do Gambito ataca ... de novo!!!
Não será só a pirataria informática a actuar, sempre se duvidou de outros desvios.
A pirataria fez ESCOLA e que escola!!!
É tarde para a economia, quando a bolsa está vazia
Pedidos de ajuda à Caritas da Guarda duplicaram desde Novembro.
O número de pessoas a recorrer à Caritas Diocesana da Guarda, à procura de ajuda na alimentação e roupa, duplicou desde Novembro do ano passado.
A situação é de tal ordem que, a manter-se esta tendência, a instituição poderá não conseguir dar resposta a todas as solicitações e esgotar os seus recursos até ao Verão, avisam os responsáveis.
A Guarda aparece como um dos casos mais preocupantes a nível nacional, registando das mais graves situações de pobreza a par de Beja, Évora, Setúbal, Viana do Castelo, grande Lisboa e grande Porto, onde os pedidos também subiram na ordem dos 50 por cento.
A Guarda aparece como um dos casos mais preocupantes a nível nacional, registando das mais graves situações de pobreza a par de Beja, Évora, Setúbal, Viana do Castelo, grande Lisboa e grande Porto, onde os pedidos também subiram na ordem dos 50 por cento.
A estrutura guardense, que, em Outubro, era solicitada por duas a três pessoas no atendimento disponível todas as terças-feiras, passou a ter nunca menos de cinco novos casos semanais.
A média mensal indica que 25 pessoas se dirigem à instituição todos os meses com o intuito de conseguirem recursos para suprir as suas necessidades mais básicas.
Além dos pedidos de ajuda para alimentação e roupa, a Caritas tem ainda prestado auxílio a algumas famílias no pagamento de contas de baixo valor, como a luz ou água, e em despesas com saúde mediante receitas médicas.
Ainda segundo dados oficiais, os beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI) com gastos elevados em saúde e habitação, os desempregados, os trabalhadores com «empregos muito precários», as famílias monoparentais e as mulheres em situação de abandono por parte dos companheiros – que lhes deixaram encargos com filhos, despesas e dívidas – são alguns dos casos mais frequentes de pedidos de auxílio.
Assim vai o distrito e, o interior de um país que tem a governá-lo um partido dito de socialista.
Este é o distrito que Sócrates traíu!!!
Viagens & C.ª
Rara é a semana que a Guarda, cidade, não é visitada por um ou uma secretário de estado.
Desde o secretário de Estado das Cidades, até à secretária administrativa, passando pelo secretário da secretária das inovações e do simplex, tudo vem à Guarda.
Pergunta-se, que vem tanta gente fazer à Guarda?
Assinar protocolos, dizem os autos de fé!!!
A fazer fé nos ditos ... autos, claro está!!
Mas, não ficaria mais barato levar o presidente ou quiçá algum vereador à secretária do secretário, em Lisboa, capital do reino?
Sempre se poupavam alguns euros. Ou será que as mordomias, almoços, «presentes», procissões ao senhor dos aflitos e os «ratos» do largo ficam mais baratos?
É que nisto de protocolos lembra sempre acordos assinados em papel molhado.
Fala-se de Programa Estratégico de Regeneração Urbana para a Cidade da Guarda!!!
Estratégico??? - querem ver que descobriram, agora, o aspecto ardiloso da coisa, própria de velhaco? Bem que se desconfiava!!!
E quanto a regenerar??? Ou seja emendar!!!
Botox??
Então, e os milhões gastos no Polis, onde param???
Regenerar, pois então!!! Melhorar, não é??? Percebido!!!
Mas, e de papel?
Bem, de papel não se queixam os cofres da Câmara da Guarda!!!
Muito papel, ou seja, facturas que se vão acumulando ali para o piso zero; ou serão antes letras e papéis a perder de vista?
É que a sesta «passada» depois dos bem regados almoços tudo esquece; até ao dia em que o céu caia e .... morram as cotovias!!!
A vergonha da Humanidade
Certas efemérides existem porque os poderes não querem, nem desejam, que elas acabem.
É assim, com o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.
Uma das vergonhas da Humanidade.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) denunciou a existência de 200 milhões de crianças forçadas a trabalhar em todo o mundo, considerando a "abolição efectiva" do trabalho infantil um dos "mais urgentes desafios do nosso tempo".
Importa salientar que estas crianças "são privadas de direitos básicos, como educação, saúde, lazer e liberdades individuais".
Importa salientar que estas crianças "são privadas de direitos básicos, como educação, saúde, lazer e liberdades individuais".
Segundo a OIT "três em cada quatro desses menores estão expostos às piores formas de exploração laboral - tráfico humano, conflitos armados, escravatura, exploração sexual e trabalhos de risco", actividades que "prejudicam de forma irreversível o desenvolvimento físico, psicológico e emocional".
Existir a data só para alguns verterem lágrimas de crocodilo NÃO CHEGA!!!
Tenho vergonha de um mundo dito civilizado perpetrar tais atentados.
EUNUCOS e PORCOS são os governantes que NADA fazem para acabar com esta chaga social.
sábado, junho 13, 2009
Governo: dar com uma mão e tirar com a outra
Os pensionistas voltam a ser enganados pelo governo e pelo PS.
Desde 1 de Junho os pensionistas perceberam que, afinal, sendo os genéricos gratuitos, continuam a ter que pagar os medicamentos que compram, porque os médicos ou não prescrevem genéricos ou "trancam" a receita, não permitindo assim a troca do medicamento de marca pelo genérico correspondente.
O governo tinha anunciado que os pensionistas (com pensão inferior a 14 SMN) teriam direito a genéricos gratuitos.
A medida, seria positiva, face à crise social que varre o país e que, entre outros efeitos, tem impedido muitos pensionistas de pagar os medicamentos de que precisam (nos três primeiros meses deste ano as vendas nas farmácias baixaram 9%).
Positiva, ainda, porque desde que o PS é governo, o encargo dos cidadãos na despesa em medicamentos cresceu 3%, em virtude da diminuição da comparticipação do estado no seu preço de venda.
Medida positiva, sim, mas de impacto muito reduzido, por três razões: não abrangia os desempregados e os beneficiários do RSI, também eles em situação muito difícil; deixava de fora os medicamentos de marca que, como se sabe, são o grosso dos prescritos e vendidos; e, por último, a gratuitidade fica dependente da forma como o médico receita.
Ao permitir que o médico não prescreva ou impeça a dispensa de um genérico, o governo está a tirar com uma mão o que deu com a outra.
Então porque não se aceitou a proposta para tornar obrigatória a prescrição por composição e não pela marca dos medicamentos e, também, para que o medicamento dispensado na farmácia seja sempre o genérico mais barato, a não ser que o doente prefira um de marca ou, até, um genérico mais caro.
Na realidade, o que o PS recusou foi dar ao doente o direito a escolher o medicamento que compra, em função do conselho do médico que prescreve e do farmacêutico que vende.
Enquanto esse direito não for reconhecido e consagrado, o doente está sempre refém dos interesses dos proprietários das farmácias (que ganham mais com os medicamentos mais caros) e do capricho dos médicos (que teimam em não prescrever genéricos).
Sim, capricho porque, efectivamente, se trata de um capricho.
O que importa num medicamento é a substância que o compõe e não o nome ou marca comercial, não havendo nenhuma razão técnica ou científica para considerar os genéricos inferiores aos medicamentos de marca.
Aliás, é assim que os médicos prescrevem no internamento dos hospitais, não sendo razoável que o façam de forma diferente nos centros de saúde, na consulta externa dos hospitais ou nos seus consultórios particulares e hospitais privados.
O PS resigna-se a este capricho dos clínicos e procura esconder-se atrás dos médicos, transferindo para estes a responsabilidade pelo fracasso do benefício agora atribuído aos pensionistas.
A responsabilidade é exclusivamente do governo a quem compete defender o interesse de todos os cidadãos e não o interesse deste ou daquele grupo ou classe.
Para que os pensionistas possam beneficiar de medicamentos gratuitos só há duas soluções: ou o governo alarga a comparticipação de 100% a todos os medicamentos, incluindo também os de marca, ou generaliza a prescrição por substância activa (genérico) e a venda do genérico mais barato, dando ao doente o direito de escolha.
Caso contrário, o benefício agora atribuído pelo governo, terá um impacto muito reduzido na vida dos pensionistas e servirá apenas para enriquecer a propaganda eleitoralista do governo.
Como já é hábito!!!
Desde 1 de Junho os pensionistas perceberam que, afinal, sendo os genéricos gratuitos, continuam a ter que pagar os medicamentos que compram, porque os médicos ou não prescrevem genéricos ou "trancam" a receita, não permitindo assim a troca do medicamento de marca pelo genérico correspondente.
O governo tinha anunciado que os pensionistas (com pensão inferior a 14 SMN) teriam direito a genéricos gratuitos.
A medida, seria positiva, face à crise social que varre o país e que, entre outros efeitos, tem impedido muitos pensionistas de pagar os medicamentos de que precisam (nos três primeiros meses deste ano as vendas nas farmácias baixaram 9%).
Positiva, ainda, porque desde que o PS é governo, o encargo dos cidadãos na despesa em medicamentos cresceu 3%, em virtude da diminuição da comparticipação do estado no seu preço de venda.
Medida positiva, sim, mas de impacto muito reduzido, por três razões: não abrangia os desempregados e os beneficiários do RSI, também eles em situação muito difícil; deixava de fora os medicamentos de marca que, como se sabe, são o grosso dos prescritos e vendidos; e, por último, a gratuitidade fica dependente da forma como o médico receita.
Ao permitir que o médico não prescreva ou impeça a dispensa de um genérico, o governo está a tirar com uma mão o que deu com a outra.
Então porque não se aceitou a proposta para tornar obrigatória a prescrição por composição e não pela marca dos medicamentos e, também, para que o medicamento dispensado na farmácia seja sempre o genérico mais barato, a não ser que o doente prefira um de marca ou, até, um genérico mais caro.
Na realidade, o que o PS recusou foi dar ao doente o direito a escolher o medicamento que compra, em função do conselho do médico que prescreve e do farmacêutico que vende.
Enquanto esse direito não for reconhecido e consagrado, o doente está sempre refém dos interesses dos proprietários das farmácias (que ganham mais com os medicamentos mais caros) e do capricho dos médicos (que teimam em não prescrever genéricos).
Sim, capricho porque, efectivamente, se trata de um capricho.
O que importa num medicamento é a substância que o compõe e não o nome ou marca comercial, não havendo nenhuma razão técnica ou científica para considerar os genéricos inferiores aos medicamentos de marca.
Aliás, é assim que os médicos prescrevem no internamento dos hospitais, não sendo razoável que o façam de forma diferente nos centros de saúde, na consulta externa dos hospitais ou nos seus consultórios particulares e hospitais privados.
O PS resigna-se a este capricho dos clínicos e procura esconder-se atrás dos médicos, transferindo para estes a responsabilidade pelo fracasso do benefício agora atribuído aos pensionistas.
A responsabilidade é exclusivamente do governo a quem compete defender o interesse de todos os cidadãos e não o interesse deste ou daquele grupo ou classe.
Para que os pensionistas possam beneficiar de medicamentos gratuitos só há duas soluções: ou o governo alarga a comparticipação de 100% a todos os medicamentos, incluindo também os de marca, ou generaliza a prescrição por substância activa (genérico) e a venda do genérico mais barato, dando ao doente o direito de escolha.
Caso contrário, o benefício agora atribuído pelo governo, terá um impacto muito reduzido na vida dos pensionistas e servirá apenas para enriquecer a propaganda eleitoralista do governo.
Como já é hábito!!!
quinta-feira, junho 11, 2009
A ave de rapina não canta
Depois de tudo quanto se passou, na questão BPN eis senão a Assembleia Municipal de Aguiar da Beira, encomendou e pôs ao peito do «seu» filho Dias Loureiro, a medalha lá da terrinha.
Tudo com pompa e circunstância; digna, a cerimónia, das «luzes da ribalta» de uma estação de tv.
Os correlegionários do dito administrador, não se atrasaram em o condecorarem com a ilustre insígnia da terrinha.
O PSD no seu pior.
O dia de se lavarem e vestirem os fatos domingueiros não foi escolhido à toa. O 10 de Junho o dia que já foi apelidado de raça, pelo chefe de turma, bem merece tal homenagem - o da raça, pois então!!!
O limite do chauvinismo bacoco e saloio como objectivo da raça.
Só que, esquecem-se que a ave de rapina não canta!!!
quarta-feira, junho 10, 2009
Lágrimas de crocodilo
O Presidente da República (PR) «homenageou(?)» esta manhã, de quarta-feira, o capitão de Abril, Salgueiro Maia.
Mas, como a memória dos povos não pode nem deve ser apagada, lembrar que o mesmo Cavaco recusou uma pensão ao capitão de Abril, há 20 anos.
Lembram-se??
Como pode um PR «homenagear» um capitão como Salgueiro Maia quando há 20 anos Cavaco era primeiro-ministro, lhe recusou atribuir uma pensão por «serviços excepcionais e relevantes».
Hipócrita!!!
Mas, se a recusa da pensão foi um acto que revela o carácter de quem a perpetrou, pior, muito pior, foi o mesmo Cavaco ter concedido, na mesma altura, uma pensão a dois antigos inspectores da PIDE.
TENHAM VERGONHA!!!!
TENHAM VERGONHA!!!!
Não vertam lágrimas .... de crocodilo!!!
Iguais a eles próprios, covardes e ignóbeis.
Dizem que o PR «convidou» gentalha para um jantar!!!
CONVIDOU????
Foi o PR que pagou do bolso dele?
Estes «convites» fazem-me muita confusão aos neurónios!!!
Mas se «convidou» que pague, pois com o número de reformas que mete ao bolso, dá para convidar a gentalha que quiser!!!
Será que também o «amigo» Dias Loureiro foi convidado?
Ou será que vai ser «agraciado» com alguma comenda???
Comendas e comendadores da pulha politiqueira, quanto baste!!!
Professores precários não recebem há três meses
Cerca de mil alunos do ensino básico do concelho de Abrantes estão desde o início do mês sem duas actividades de enriquecimento curricular, por falta de pagamento aos professores.
A autarquia e a empresa que contrata os docentes responsabilizam-se mutuamente.
O Movimento Escola Pública lembra que o governo tem culpas no cartório ao ter privatizado o currículo e promovido a precariedade dos professores.
Os professores abandonaram as aulas de enriquecimento curricular (AEC) nas escolas do 1º Ciclo do concelho de Abrantes porque a empresa que os contratou não paga os salários.
Os docentes eram pagos através de recibos verdes.
O problema está num diferendo entre a Câmara e a empresa Lúdico Ideias, que venceu o concurso das aulas de Educação Física e Expressão Musical.
A vereadora Isilda Jana, do pelouro da Educação na Câmara Municipal de Abrantes, explicou que a situação se deve ao facto de a empresa responsável pelas AEC, a Lúdico Ideias, "não pagar aos professores", mas o seu gerente garantiu que "a Câmara Municipal não transferiu as verbas relativas aos meses de Abril e Maio".
O Governo privatizou parte do currículo, entregando-o às Câmaras Municipais que por sua vez contratam empresas que por sua vez contratam professores por dá cá aquela palha, ganhando uma miséria.
Assim vai o país dos recibos verdes.
Assim vai a precariedade que atinge em cheio a classe docente.
Tudo isto quando milhares de professores ficam de fora dos concursos nacionais.
A escola a tempo-inteiro de Sócrates está a ser assegurada por professores precários por esse país fora, obrigados a passar recibos verdes a empresas de trabalho temporário (ETT) de vão-de-escada, com a cumplicidade das Câmaras Municipais.
Assim se vai fazendo a reforma da função pública!!!
Hoje os professores, ontem outros funcionários transferidos para as câmaras municipais e, amanhã, uma função pública totalmente precária e ao mando de papagaios e bacocos presidentes de câmara.
BASTA!!!!
A autarquia e a empresa que contrata os docentes responsabilizam-se mutuamente.
O Movimento Escola Pública lembra que o governo tem culpas no cartório ao ter privatizado o currículo e promovido a precariedade dos professores.
Os professores abandonaram as aulas de enriquecimento curricular (AEC) nas escolas do 1º Ciclo do concelho de Abrantes porque a empresa que os contratou não paga os salários.
Os docentes eram pagos através de recibos verdes.
O problema está num diferendo entre a Câmara e a empresa Lúdico Ideias, que venceu o concurso das aulas de Educação Física e Expressão Musical.
A vereadora Isilda Jana, do pelouro da Educação na Câmara Municipal de Abrantes, explicou que a situação se deve ao facto de a empresa responsável pelas AEC, a Lúdico Ideias, "não pagar aos professores", mas o seu gerente garantiu que "a Câmara Municipal não transferiu as verbas relativas aos meses de Abril e Maio".
O Governo privatizou parte do currículo, entregando-o às Câmaras Municipais que por sua vez contratam empresas que por sua vez contratam professores por dá cá aquela palha, ganhando uma miséria.
Assim vai o país dos recibos verdes.
Assim vai a precariedade que atinge em cheio a classe docente.
Tudo isto quando milhares de professores ficam de fora dos concursos nacionais.
A escola a tempo-inteiro de Sócrates está a ser assegurada por professores precários por esse país fora, obrigados a passar recibos verdes a empresas de trabalho temporário (ETT) de vão-de-escada, com a cumplicidade das Câmaras Municipais.
Assim se vai fazendo a reforma da função pública!!!
Hoje os professores, ontem outros funcionários transferidos para as câmaras municipais e, amanhã, uma função pública totalmente precária e ao mando de papagaios e bacocos presidentes de câmara.
BASTA!!!!
O senhor todo-poderoso
Vítor Constâncio rejeitou liminarmente a ideia de se demitir do cargo de governador do Banco de Portugal e insistiu que não houve falhas de supervisão sobre o Banco Português de Negócios.
Todos os partidos menos o PS já pediram a demissão de Constâncio.
Procurando a vitimização, a exemplo de outros da confraria, criticou o "linchamento político" de que diz ser alvo e afirmou que "não descobrir falhas como as que aconteceram no BPN não é falha de supervisão".
"Não pensem que me demito a pedido dos deputados", afirmou peremptoriamente.
A nacionalização do BPN já custou aos contribuintes 2,55 mil milhões de euros, metade do capital social do banco.
Que segredo ou segredos «guarda» o governador para negar o que é evidente?
Que segredo ou segredos esconde o governador quando diz peremptoriamente que não se demite?
Que segredo ou segredos quer o governador escamotear quando NINGUÉM tem coragem de o DEMITIR?
Porca de política, só mamadas e comida da gamela!!!
Todos os partidos menos o PS já pediram a demissão de Constâncio.
Procurando a vitimização, a exemplo de outros da confraria, criticou o "linchamento político" de que diz ser alvo e afirmou que "não descobrir falhas como as que aconteceram no BPN não é falha de supervisão".
"Não pensem que me demito a pedido dos deputados", afirmou peremptoriamente.
A nacionalização do BPN já custou aos contribuintes 2,55 mil milhões de euros, metade do capital social do banco.
Que segredo ou segredos «guarda» o governador para negar o que é evidente?
Que segredo ou segredos esconde o governador quando diz peremptoriamente que não se demite?
Que segredo ou segredos quer o governador escamotear quando NINGUÉM tem coragem de o DEMITIR?
Porca de política, só mamadas e comida da gamela!!!
sábado, junho 06, 2009
Pois... Palavras para quê....É um pelintra português...
José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.É o primeiro-ministro do país mais atrasado da Europa e de um governo que ainda o atirou mais para o fundo do poço desse atraso.
É um primeiro-ministro dandy, com laivos de tiques e toques e com corte de fato a condizer.
Sabe-se agora, pelo jornal online i (não faço a correspondente ligação porque é só para assinantes!!) que é um cliente de uma das lojas mais prestigiadas do mundo da moda dos famosos, do dinheiro e do...cosmopolitismo, para dizer assim.
O primeiro ministro português, declaradamente um teso que só ganha 5 mil euros por mês, tem o nome posto na montra da loja de novos ricos de Rodeo Drive, Beverly Hills, Califórnia.
Assim, como a foto mostra, numa parolice que incomoda um cidadão deste país, o nome que lá vem, José Sócrates, tem o desgraçado acrescento de... Prime Minister of Portugal.
Mas porque raio não lhe puseram antes o título de "engenheiro pela universidade Independente"? Sempre deixava Portugal inteiro, de fora desta vergonha.
Portugal, vejam só, chegou a este ponto!
É um primeiro-ministro dandy, com laivos de tiques e toques e com corte de fato a condizer.
Sabe-se agora, pelo jornal online i (não faço a correspondente ligação porque é só para assinantes!!) que é um cliente de uma das lojas mais prestigiadas do mundo da moda dos famosos, do dinheiro e do...cosmopolitismo, para dizer assim.
O primeiro ministro português, declaradamente um teso que só ganha 5 mil euros por mês, tem o nome posto na montra da loja de novos ricos de Rodeo Drive, Beverly Hills, Califórnia.
Assim, como a foto mostra, numa parolice que incomoda um cidadão deste país, o nome que lá vem, José Sócrates, tem o desgraçado acrescento de... Prime Minister of Portugal.
Mas porque raio não lhe puseram antes o título de "engenheiro pela universidade Independente"? Sempre deixava Portugal inteiro, de fora desta vergonha.
Portugal, vejam só, chegou a este ponto!
Parece a história do apartamento, não?
(Recebido por mail, de leitora devidamente identificada pela redacção.)
quinta-feira, junho 04, 2009
Esta Europa, NÃO SERVE!!!
Foi anunciado o arquivamento do processo dos voos da CIA pela Procuradoria-Geral da República.
Ao fim de dois anos, afinal não se apurou nada, arquiva-se tudo e não ficamos a saber sequer o que é que a Procuradoria considerou como demonstrado ou não.
Estranha-se esta conclusão que contraria tudo o que se apurou nos inquéritos internacionais sobre este assunto e que demonstra que, aparentemente, a nossa Procuradoria-Geral tem uma enorme dificuldade em chegar a conclusões sobre uma série de processos que são politicamente complicados.
Ficam por responder perguntas como:
Houve ou não houve voos a sobrevoar o território português?
Aterraram ou não aterraram?
Traziam dentro ou não traziam dentro presos?
O que é que a procuradoria concluiu pelo menos sobre isto?
Esta Europa, da guerra, do chefe-de-fila Durão só permitiu que a verdade fosse silenciada!!!
Como se sentirá a eurodeputada Ana Gomes, face a toda esta palhaçada???
Explique-se senhora deputada!!!
Ao fim de dois anos, afinal não se apurou nada, arquiva-se tudo e não ficamos a saber sequer o que é que a Procuradoria considerou como demonstrado ou não.
Estranha-se esta conclusão que contraria tudo o que se apurou nos inquéritos internacionais sobre este assunto e que demonstra que, aparentemente, a nossa Procuradoria-Geral tem uma enorme dificuldade em chegar a conclusões sobre uma série de processos que são politicamente complicados.
Ficam por responder perguntas como:
Houve ou não houve voos a sobrevoar o território português?
Aterraram ou não aterraram?
Traziam dentro ou não traziam dentro presos?
O que é que a procuradoria concluiu pelo menos sobre isto?
Esta Europa, da guerra, do chefe-de-fila Durão só permitiu que a verdade fosse silenciada!!!
Como se sentirá a eurodeputada Ana Gomes, face a toda esta palhaçada???
Explique-se senhora deputada!!!
quarta-feira, junho 03, 2009
E já vão milhões
A Caixa Geral de Depósitos já «meteu» 2,550 milhões de euros no BPN!!!
Só que quem vai pagar todo este regabofe é o contribuinte português!!
Uns roubam e ficam com o dinheiro nos offshores e outros pagam a dívida.
Os primeiros agradecem ao sr. engenheiro!!!
O voto deles está garantido, pois então!!!
Só que quem vai pagar todo este regabofe é o contribuinte português!!
Uns roubam e ficam com o dinheiro nos offshores e outros pagam a dívida.
Os primeiros agradecem ao sr. engenheiro!!!
O voto deles está garantido, pois então!!!
terça-feira, junho 02, 2009
Imbecilidades
Sócrates na campanha para salvar a dinastia, veio à Guarda fazer o que qualquer calceteiro poderia e deveria ter feito: colocar uma pedra.
Só que esta pedra serve para, em época de eleições, pagar uma promessa.
A de «remendar» um hospital que de tanto e tanto remendo socialista mais parece uma manta de retalhos. Só que, quem sofre são os utentes.
A miserável situação em que se encontra o Hospital, que ainda é DISTRITAL, apesar de ter mudado de nome, transvertido para Unidade Local de Saúde, continua a ser confrangedora.
Enfermarias ao pior exemplo de hospitais de campanha da 1.ª Guerra Mundial são, afinal o respeito que esta canalha trata os cidadãos do interior, neste caso do distrito da Guarda.
Nem a monstruosa faixa colocada numa das paredes do que «ainda» resta do Hospital, apaga a vergonha de uma cerimónia que só serve para enganar tolos e acéfalos.
Mas, é assim que este PS gosta de julgar as pessoas, principalmente se forem do interior e gostam de gritar vivas ao reizinho do portugal dos seus pares de eunucos.
Lá farão a procissão, ao «senhor dos aflitos» para «darem» o voto de consolação e da misericordiosa bendita água que os bafeja na mesa do repasto.
São, sem a menor dúvida, os excrementos da sociedade!!!
Só que esta pedra serve para, em época de eleições, pagar uma promessa.
A de «remendar» um hospital que de tanto e tanto remendo socialista mais parece uma manta de retalhos. Só que, quem sofre são os utentes.
A miserável situação em que se encontra o Hospital, que ainda é DISTRITAL, apesar de ter mudado de nome, transvertido para Unidade Local de Saúde, continua a ser confrangedora.
Enfermarias ao pior exemplo de hospitais de campanha da 1.ª Guerra Mundial são, afinal o respeito que esta canalha trata os cidadãos do interior, neste caso do distrito da Guarda.
Nem a monstruosa faixa colocada numa das paredes do que «ainda» resta do Hospital, apaga a vergonha de uma cerimónia que só serve para enganar tolos e acéfalos.
Mas, é assim que este PS gosta de julgar as pessoas, principalmente se forem do interior e gostam de gritar vivas ao reizinho do portugal dos seus pares de eunucos.
Lá farão a procissão, ao «senhor dos aflitos» para «darem» o voto de consolação e da misericordiosa bendita água que os bafeja na mesa do repasto.
São, sem a menor dúvida, os excrementos da sociedade!!!