quarta-feira, outubro 31, 2012
Chegou o dia anunciado por Einstein ?
A tomar um café:
Convívio no restaurante:
Disfrutando a BELEZA do Museu:
Encontro agradável no café:
Gozando um dia de praia:
No estádio..apoiando a sua equipa:
Divertindo-se com a noiva/noivo:
Passeando na cidade num descapotável:
Albert Einstein: "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo terá uma geração de idiotas."
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O mesmo de sempre
Ana Manso continua a sua senda de TUDO fazer para destruir a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.
Depois de TODAS as trapalhadas, já conhecidas eis que, CONVIDA para presidente dos Amigos da ULS nada mais, nada menos que o Santinho!!!
Esse mesmo, o Santinho Pacheco ex governador civil da Guarda, nos tempos do malabarista e hipócrita Sócrates!!
O Santinho das cabras, esse mesmo!!!
Eis senão que Ana Manso o convida para presidir a tal liga.....a dos Amigos da ULS!!!
Que tem a dizer a tudo isto o Ps do envergonhado e inseguro.....Seguro????
Que diz a tudo isto o presidente da concelhia do Ps que, recentemente, veio dizer que o Psd da Guarda andava à deriva??
Deriva????
Quem????
Pois, só pode mesmo.....
Mais uma «facada» nas costas .....
Não se fazia......
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Alguém sabe da múmia?
Com refundação, fundação ou a «coisa» que os pariu, há algo que me intriga.
Por onde anda a múmia?
Alguém a ouviu ou viu nem que fosse no «twiter»???
NADA!!!
CALADO.
Será que a múmia perdeu a voz?
Desapareceu?
Ou está a gerir o «silêncio» para ....ATACAR???
Múmia foste para a «coelha»???
Época de acasalamento ou será «cio»???
Por onde anda a múmia?
Alguém a ouviu ou viu nem que fosse no «twiter»???
NADA!!!
CALADO.
Será que a múmia perdeu a voz?
Desapareceu?
Ou está a gerir o «silêncio» para ....ATACAR???
Múmia foste para a «coelha»???
Época de acasalamento ou será «cio»???
terça-feira, outubro 30, 2012
Isso é comigo?
Aguiar Branco acusou os comentadores “de fato cinzento e gravata azul” de serem o maior adversário das forças armadas e tão perigosos para a defesa nacional como qualquer outra ameaça externa.
Ouviste grande nóia???
Era para ti, para o padre Marcelo e.....quiçá para outros que tais....todos de gravata azul.....
Será que também era para o Pinto???
Ouviste grande nóia???
Era para ti, para o padre Marcelo e.....quiçá para outros que tais....todos de gravata azul.....
Será que também era para o Pinto???
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domingo, outubro 28, 2012
Gostei de ler
O ministro das Finanças comparou o programa de ajustamento português a uma maratona. Portugal tem «uma
maravilhosa tradição de corredores de maratona, portanto sabemos o que
significa correr e triunfar na maratona». «Quando nós estamos a
dois terços de uma maratona, estamos por volta do 27º quilómetro, e como
sabem os corredores de maratona, em geral, não desistem ao 27º
quilómetro», referiu. O que Vítor Gaspar quis dizer é que o pior
está para vir: «Os atletas têm os seus maiores desafios já na fase final
da maratona. É isso exactamente que acontece com o programa de
ajustamento».O ministro das Finanças comparou o programa de
ajustamento português a uma maratona.
O Homem da Maratona foi um excelente filme com o Dustin Hoffman que passou pelos nossos cinemas poucos anos depois da revolução do 25 de Abril e que me deu a ideia para o boneco. Quanto às afirmações do Gaspar só me apetece responder-lhe, vá à merda Sr. Ministro. Com aquela carinha aparvalhada, aquela voz arrastada e monocórdica, tem a mania de fazer este tipo de comparações, acompanhadas de uns sorrisinhos de quem se acha ter muita graça, mas só para anunciar mais desgraças. Já vos andei a lixar no último ano, já vos prometi lixar no próximo mas ainda quer salientar que o pior ainda está para vir. Não quer correr o risco de quando nos está a lixar, haja alguém que se atreva a ainda ter esperança que algo possa melhorar. Não só pisa como ainda nos cospe em cima para sua grande satisfação. Para além de incompetente, nunca acertando nenhuma previsão, é um sádico que tira prazer da desgraça que impõe aos outros. Um canalha do pior que já passou por este país.
O Homem da Maratona foi um excelente filme com o Dustin Hoffman que passou pelos nossos cinemas poucos anos depois da revolução do 25 de Abril e que me deu a ideia para o boneco. Quanto às afirmações do Gaspar só me apetece responder-lhe, vá à merda Sr. Ministro. Com aquela carinha aparvalhada, aquela voz arrastada e monocórdica, tem a mania de fazer este tipo de comparações, acompanhadas de uns sorrisinhos de quem se acha ter muita graça, mas só para anunciar mais desgraças. Já vos andei a lixar no último ano, já vos prometi lixar no próximo mas ainda quer salientar que o pior ainda está para vir. Não quer correr o risco de quando nos está a lixar, haja alguém que se atreva a ainda ter esperança que algo possa melhorar. Não só pisa como ainda nos cospe em cima para sua grande satisfação. Para além de incompetente, nunca acertando nenhuma previsão, é um sádico que tira prazer da desgraça que impõe aos outros. Um canalha do pior que já passou por este país.
GOSTEI DE LER!!!!
O paradoxo do ridículo
Temos um presidente de uma câmara, de Gaia, um tal de Menezes, que veio para a frente das televisões «choramingar»...
Um presidente da República que chorava por tudo e por nada...só não chorava, quando ganhava os milhares à frente da «fundação» Guimarães capital da cultura...
Temos um primeiro que pediu desculpa ....aos portugueses, para depois os matar à fome.....
Temos agora um Carrilho, Manuel Maria, que veio dizer que os "socialistas ainda têm de pedir desculpa aos portugueses......"
FRANCAMENTE NÃO HÁ PACHORRA!!!
Será que este Manuel Maria quer pedir desculpa dos gastos no wc do palácio onde instalou a secretaria de estado da cultura, no tempo de Guterres??
Será?
Seguro, cuida-te, as hienas começam a cercar a presa....e quando matam, essas sim, riem-se da vítima.....
Se todos os políticos desatarem a pedir desculpas e/ou a chorar bem que vamos ter uma Páscoa molhada....
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sábado, outubro 27, 2012
Um «colossal» aumento
As pensões mínimas, que variam entre 195 e 254 euros, vão ser aumentadas
em 1,1% no próximo ano, ou seja, 2,5 euros em média, anunciou o
ministro da Segurança Social, o tal Mota!!!
VERGONHOSO!!!
Um aumento de 70 cêntimos por dia????
Esta canalha vá gozar com a mãezinha que os pariu!!!!
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Carta de um jovem....
Esta é a carta de um jovens, podia ser a de milhares, que foi roubado, espoliado por um bando de cretinos, ladrões e acéfalos.
ROUBADO NOS SEUS SONHOS E NO DIREITO A TER O CONFORTO DE UM LAR!!
VÍGAROS.
ROUBADO NOS SEUS SONHOS E NO DIREITO A TER O CONFORTO DE UM LAR!!
VÍGAROS.
Ao Presidente da República
Excelência,
Não me conhece, mas eu conheço-o e, por isso, espero que não se importe que lhe dê alguns dados biográficos. Chamo-me Pedro Miguel, tenho 22 anos, sou um recém-licenciado da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Nasci no dia 31 de Julho de 1990 na freguesia de Miragaia. Cresci em Alijó com os meus avós paternos, brinquei na rua e frequentava a creche da Vila. Outras vezes acompanhava a minha avó e o meu avô quando estes iam trabalhar para o Meiral, um terreno de árvores de fruto, vinha (como a maioria daquela zona), entre outros. Aprendi a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” quando me cruzava na rua com terceiros. Aprendi que a vida se conquista com trabalho e dedicação. Aprendi, ou melhor dizendo, ficou em mim a génesis da ideia de que o valor de um homem reside no poder e força das suas convicções, no trato que dá aos seus iguais, no respeito pelo que o rodeia.
Voltei para a cidade onde continuei o meu percurso: andei numa creche em Aldoar, freguesia do Porto e no Patronato de Santa Teresinha; frequentei a escola João de Deus durante os primeiros 4 anos de escolaridade, o Grande Colégio Universal até ao 10º ano e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco nos dois anos de ensino secundário que restam. Em 2008 candidatei-me e fui aceite na Escola Superior de Enfermagem do Porto, como referi, tendo terminado o meu curso em 2012 com a classificação de Bom. Nunca reprovei nenhum ano. No ensino superior conclui todas as unidades curriculares sem “deixar nenhuma cadeira para trás” como se costuma dizer.
Durante estes 20 anos em que vivi no Grande Porto, cresci em tamanho, em sabedoria e em graça. Fui educado por uma freira, a irmã Celeste, da qual ainda me recordo de a ver tirar o véu e ficar surpreendido por ela ter cabelo; tive professores que me ensinaram a ver o mundo (nem todos bons, mas alguns dignos de serem apelidados de Professores, assim mesmo com P maiúsculo); tive catequistas que, mais do que religião, me ensinaram muito sobre amizade, amor, convivência, sobre a vida no geral; tive a minha família que me acompanhou e me fez; tive amigos que partilharam muito, alguns segredos, algumas loucuras próprias dos anos em flor; tive Praxe, aquilo que tanta polémica dá, não tendo uma única queixa da mesma, discutindo Praxe várias vezes com diversos professores e outras pessoas, e posso afirmar ter sido ela que me fez crescer muito, perceber muita coisa diferente, conviver com outras realidades, ter tirado da minha boca para poder oferecer um lanche a um colega que não tinha que comer nesse dia. Tudo isto me engrandeceu o espírito. E cresci, tornei-me um cidadão que, não sendo perfeito, luto pelas coisas em que eu acredito, persigo objetivos e almejo, como todos os demais, a felicidade, a presença de um propósito em existirmos. Sou exigente comigo mesmo, em ser cada vez melhor, em ter um lugar no mundo, poder dizer “eu existo, eu marquei o mundo com os meus atos”.
Pergunta agora o senhor por que razão estarei eu a contar-lhe isto. Eu respondo-lhe: quero despedir-me de si. Em menos de 48 horas estarei a embarcar para o Reino Unido numa viagem só de ida. É curioso, creio eu, porque a minha família (inclusive o meu pai) foi emigrante em França (onde ainda conservo parte da minha família) e agora também eu o sou. Os motivos são outros, claro, mas o objetivo é mesmo: trabalhar, ter dinheiro, ter um futuro. Lamento não poder dar ao meu país o que ele me deu. Junto comigo levo mais 24 pessoas de vários pontos do país, de várias escolas de Enfermagem. Somos dos melhores do mundo, sabia? E não somos reconhecidos, não somos contratados, não somos respeitados. O respeito foi uma das palavras que mais habituado cresci a ouvir. A par dessa também a responsabilidade pelos meus atos, o assumir da consequência, boa ou má (não me considero, volto a dizer, perfeito).
Esse assumir de uma consequência, a pro-atividade para fazer mais, o pensar, ter uma perspetiva sobre as coisas, é algo que falta em Portugal. Considero ridículas estas últimas semanas. Não entendo as manifestações que se fazem que não sejam pacíficas. Não sou a favor das multidões em protesto com caras tapadas (se estão lá, deem a cara pelo que lutam), daqueles que batem em polícias e afins. Mais, a culpa do país estar como está não é sua, nem dos sucessivos governos rosas e laranjas com um azul à mistura: a culpa é de todos. Porquê? Porque vivemos com uma Assembleia que pretende ser representativa, existindo, por isso, eleições. A culpa é nossa que vos pusemos nesse pódio onde não merecem estar. Contudo o povo cansou-se da ausência de alternativas, da austeridade, do desemprego, das taxas, dos impostos. E pedem um novo Abril. Para quê? O Abril somos nós, a liberdade é nossa. E é essa liberdade que nos permite sair à rua, que me permite escrever estas linhas. O que nós precisamos é que se recorde que Abril existiu para ser o povo quem “mais ordena”. E a precisarmos de algo, precisamos que nos seja relembrado as nossas funções, os nossos direitos, mas, sobretudo, principalmente, com muita ênfase, os nossos deveres.
Porém, irei partir. Dia 18 de Outubro levarei um cachecol de Portugal ao pescoço e uma bandeira na bagagem de mão. Levarei a Pátria para outra Pátria, levarei a excelência do que todas as pessoas me deram para outro país. Mostrarei o que sou, conquistarei mais. Mas não me esquecerei nunca do que deixei cá. Nunca. Deixo amigos, deixo a minha família. Como posso explicar à minha sobrinha que tem um ano que eu a amo, mas que não posso estar junto dela? Como posso justificar a minha ausência? Como posso dizer adeus aos meus avós, aos meus tios, ao meu pai? Eles criaram, fizeram-me um Homem. Sou sem dúvida um privilegiado. Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos. Sou educado, tenho objetivos, tenho valores. Sou um privilegiado.
E é por isso que lhe faço um último pedido. Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade. Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia. Permita-me, sim? E verá que nos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.
Não pretendo que me responda, sinceramente. Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho.
Cumprimentos,
Pedro Marques"
Excelência,
Não me conhece, mas eu conheço-o e, por isso, espero que não se importe que lhe dê alguns dados biográficos. Chamo-me Pedro Miguel, tenho 22 anos, sou um recém-licenciado da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Nasci no dia 31 de Julho de 1990 na freguesia de Miragaia. Cresci em Alijó com os meus avós paternos, brinquei na rua e frequentava a creche da Vila. Outras vezes acompanhava a minha avó e o meu avô quando estes iam trabalhar para o Meiral, um terreno de árvores de fruto, vinha (como a maioria daquela zona), entre outros. Aprendi a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” quando me cruzava na rua com terceiros. Aprendi que a vida se conquista com trabalho e dedicação. Aprendi, ou melhor dizendo, ficou em mim a génesis da ideia de que o valor de um homem reside no poder e força das suas convicções, no trato que dá aos seus iguais, no respeito pelo que o rodeia.
Voltei para a cidade onde continuei o meu percurso: andei numa creche em Aldoar, freguesia do Porto e no Patronato de Santa Teresinha; frequentei a escola João de Deus durante os primeiros 4 anos de escolaridade, o Grande Colégio Universal até ao 10º ano e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco nos dois anos de ensino secundário que restam. Em 2008 candidatei-me e fui aceite na Escola Superior de Enfermagem do Porto, como referi, tendo terminado o meu curso em 2012 com a classificação de Bom. Nunca reprovei nenhum ano. No ensino superior conclui todas as unidades curriculares sem “deixar nenhuma cadeira para trás” como se costuma dizer.
Durante estes 20 anos em que vivi no Grande Porto, cresci em tamanho, em sabedoria e em graça. Fui educado por uma freira, a irmã Celeste, da qual ainda me recordo de a ver tirar o véu e ficar surpreendido por ela ter cabelo; tive professores que me ensinaram a ver o mundo (nem todos bons, mas alguns dignos de serem apelidados de Professores, assim mesmo com P maiúsculo); tive catequistas que, mais do que religião, me ensinaram muito sobre amizade, amor, convivência, sobre a vida no geral; tive a minha família que me acompanhou e me fez; tive amigos que partilharam muito, alguns segredos, algumas loucuras próprias dos anos em flor; tive Praxe, aquilo que tanta polémica dá, não tendo uma única queixa da mesma, discutindo Praxe várias vezes com diversos professores e outras pessoas, e posso afirmar ter sido ela que me fez crescer muito, perceber muita coisa diferente, conviver com outras realidades, ter tirado da minha boca para poder oferecer um lanche a um colega que não tinha que comer nesse dia. Tudo isto me engrandeceu o espírito. E cresci, tornei-me um cidadão que, não sendo perfeito, luto pelas coisas em que eu acredito, persigo objetivos e almejo, como todos os demais, a felicidade, a presença de um propósito em existirmos. Sou exigente comigo mesmo, em ser cada vez melhor, em ter um lugar no mundo, poder dizer “eu existo, eu marquei o mundo com os meus atos”.
Pergunta agora o senhor por que razão estarei eu a contar-lhe isto. Eu respondo-lhe: quero despedir-me de si. Em menos de 48 horas estarei a embarcar para o Reino Unido numa viagem só de ida. É curioso, creio eu, porque a minha família (inclusive o meu pai) foi emigrante em França (onde ainda conservo parte da minha família) e agora também eu o sou. Os motivos são outros, claro, mas o objetivo é mesmo: trabalhar, ter dinheiro, ter um futuro. Lamento não poder dar ao meu país o que ele me deu. Junto comigo levo mais 24 pessoas de vários pontos do país, de várias escolas de Enfermagem. Somos dos melhores do mundo, sabia? E não somos reconhecidos, não somos contratados, não somos respeitados. O respeito foi uma das palavras que mais habituado cresci a ouvir. A par dessa também a responsabilidade pelos meus atos, o assumir da consequência, boa ou má (não me considero, volto a dizer, perfeito).
Esse assumir de uma consequência, a pro-atividade para fazer mais, o pensar, ter uma perspetiva sobre as coisas, é algo que falta em Portugal. Considero ridículas estas últimas semanas. Não entendo as manifestações que se fazem que não sejam pacíficas. Não sou a favor das multidões em protesto com caras tapadas (se estão lá, deem a cara pelo que lutam), daqueles que batem em polícias e afins. Mais, a culpa do país estar como está não é sua, nem dos sucessivos governos rosas e laranjas com um azul à mistura: a culpa é de todos. Porquê? Porque vivemos com uma Assembleia que pretende ser representativa, existindo, por isso, eleições. A culpa é nossa que vos pusemos nesse pódio onde não merecem estar. Contudo o povo cansou-se da ausência de alternativas, da austeridade, do desemprego, das taxas, dos impostos. E pedem um novo Abril. Para quê? O Abril somos nós, a liberdade é nossa. E é essa liberdade que nos permite sair à rua, que me permite escrever estas linhas. O que nós precisamos é que se recorde que Abril existiu para ser o povo quem “mais ordena”. E a precisarmos de algo, precisamos que nos seja relembrado as nossas funções, os nossos direitos, mas, sobretudo, principalmente, com muita ênfase, os nossos deveres.
Porém, irei partir. Dia 18 de Outubro levarei um cachecol de Portugal ao pescoço e uma bandeira na bagagem de mão. Levarei a Pátria para outra Pátria, levarei a excelência do que todas as pessoas me deram para outro país. Mostrarei o que sou, conquistarei mais. Mas não me esquecerei nunca do que deixei cá. Nunca. Deixo amigos, deixo a minha família. Como posso explicar à minha sobrinha que tem um ano que eu a amo, mas que não posso estar junto dela? Como posso justificar a minha ausência? Como posso dizer adeus aos meus avós, aos meus tios, ao meu pai? Eles criaram, fizeram-me um Homem. Sou sem dúvida um privilegiado. Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos. Sou educado, tenho objetivos, tenho valores. Sou um privilegiado.
E é por isso que lhe faço um último pedido. Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade. Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia. Permita-me, sim? E verá que nos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.
Não pretendo que me responda, sinceramente. Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho.
Cumprimentos,
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Man is free at the moment he wishes to be.
Para ser compreendido......
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O REGABOFE
Onze alunos fazem curso em 6 meses!!
A licenciatura do ministro Miguel Relvas, obtida no ano lectivo 2006/2007, na Universidade Lusófona, não foi a que menos tempo demorou a ser concluída. Segundo o
relatório da Inspecção-Geral do Ensino e Ciência (IGEC) à instituição,
onze estudantes obtiveram as respectivas licenciaturas em menos de seis
meses, três dos quais em 20 dias.
ISTO É A PROVA PROVADA DO REGABOFE QUE PROLIFERA NO ENSINO SUPERIOR, NOMEADAMENTE, NO PRIVADO!!!
TUDO, MAS TUDO SE OBTÉM COM DINHEIRO, COMPADRIOS E FAVORES DE TODA A ESPÉCIE!!!!
Analisando a data de matrícula e a de conclusão do
curso, a inspecção detectou um estudante que concluiu a licenciatura em
Engenharia do Ambiente num dia. Em menos de um ano foram encontrados 36
alunos.
Entre os anos lectivos 2006/2007 e
2011/2012, período sobre o qual incidiu a inspecção à Universidade
Lusófona, foi identificado um total de 385 alunos que conseguiram a
atribuição de créditos. Destes, 150 concluíram o curso.
Uma dessas situações é a de uma aluna, de 2009, que obteve créditos com
base em duas cópias de certificados de formação profissional. Segundo a
IGEC, os mesmos não eram coincidentes no nome da aluna, na filiação e na
data de conclusão da formação profissional. Um outro aluno, de 2008,
obteve um certificado no qual a data de conclusão do curso é anterior à
da última nota lançada no seu histórico.
A VIGARICE TOTAL, NUM PAÍS DE CORRUPTOS!!!
E, para rematar o ramalhete, a solução final....absolutamente INACREDITÁVEL.
O relatório deu origem a uma "advertência formal" do
Ministério da Educação à Universidade Lusófona, a quem foi concedido um
prazo de 60 dias para "rever todos os processos de creditação de
competências"??
A universidade já garantiu que irá
proceder ao levantamento???
Os estudantes que concluíram os seus cursos
nessas condições – o doutor e engenheiro Miguel Relvas incluído – poderão ver as respectivas
licenciaturas anuladas, caso se encontrem ilegalidades.
PODERÃO!!!!
Num país onde a justiça funcionasse uma instituição, como esta, dita de «universidade» não tinha existido, primeiro ponto;
Só existe em Portugal, país do oitavo mundo, por ser uma instituição onde se albergam políticos de várias castas, parasitas sociais e pedantes intelectuais.
Por fim, num país com elevação e dignidade já existiria muita gente a contas com a justiça.....
Neste, como noutros casos similares, semelhantes ou pedantes tudo investigado....
Desde roubos a falsificações....crimes e mais crimes.
Não se julgue que por se ter a categoria de doutor, mestre ou professor os figurantes não praticam e levam a cabo tais atrocidades.
Nada disso, veja-se o caso do governo....pior exemplo??? Já agora, só por mera curiosidade, era de TODO interessante que nos dissessem onde estão os tais doutores «turbo»....
Eu, tenho um ligeiro pressentimento....coisas!!!
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Leituras
Pobreza e opulência
Com oportunidade, o "Jornal de Notícias" deu relevo, no passado dia 22, à
preocupante situação de aumento do número de famílias em lista de
espera no acesso às cantinas sociais.
O assunto tornou-se relevante.
Tomámos conhecimento da existência de 500 cantinas daquele tipo e o
ministro Mota Soares anunciou a criação de mais 150 até ao final do ano.
O que significa sermos um país de cantinas sociais?Não me cansarei de repetir que significa: um empobrecimento exponencial forçado; um vergonhoso retrocesso social e civilizacional; a degenerescência da democracia.
Também esta semana veio a público que largos milhares de milhões de euros disponibilizados pela troika, sobre os quais o povo paga juros elevados, estão ou no Banco de Portugal, ou em bancos privados a equilibrar rácios desses bancos, contribuindo para que os seus acionistas tenham lucros sempre a crescer. E falou-se da intenção do Governo em reduzir o IRC às empresas.
Quando na Inglaterra de Charles Dickens as classes possidentes prosperavam como nunca, nas fábricas, os homens, as mulheres e as crianças arrancados dos campos por força da expropriação da terra, sofriam em longas jornadas de trabalho pago com as côdeas da subsistência. Nas margens da sociedade os excluídos sobreviviam numa luta de todos contra todos, um dia de cada vez, sem esperança nem objetivo.
No século XX, o capitalismo selvagem foi forçado a concessões por força da luta dos trabalhadores e dos povos. Etapa a etapa foi-se construindo aquilo a que hoje chamamos Estado social: acesso à escola, à saúde, à proteção na velhice e no desemprego, como direitos universais, direito ao trabalho com consagração de direitos, liberdade de organização sindical.
Em Portugal, os mais velhos lembram-se bem, tenham ou não experimentado essas realidades, do gelo nos pés descalços (ou quase) nas manhãs de inverno, das longas migrações ou das praças de jorna. Quase acabamos com tudo isso depois de uma revolução democrática que os poderosos diziam ser impossível.
Agora paira a ameaça de tudo perdermos. O roubo organizado instalou-se no poder, hoje exercido pelo conluio corrupto, mas todo-poderoso, estabelecido entre os "grandes senhores" do financeiro e económico e os falsos políticos ao seu serviço.
Certamente por mero acaso, a Policia Judiciária perdeu quase metade dos seus efetivos, no espaço de pouco mais de um ano, enquanto prossegue a "crise" da justiça e o Estado de Direito é constantemente violado.
O CDS/PP vem fazendo de incomodado perante um Orçamento do Estado execrável, mas é um ministro seu que executa no dia a dia a demolição do Estado social. Nos intervalos, com toda a hipocrisia, preocupa-se com os "pobrezinhos". Esta semana apresentou mais um programa de cortes nos já escassos direitos dos idosos e dos desempregados.
O Governo sabe muito bem que o défice ou a dívida do país não resultaram dos gastos do Estado social. Mas, a pretexto da crise, quer destruí-lo. Com esta gente no poder jamais teremos uma rede de prestação de serviços públicos com qualidade e acesso universal a eles, como estabelece a Constituição.
O que estão a construir é uma "rede de proteção" prestadora de serviços pobres para pobres. Sopa em refeitórios sociais. Rendimentos mínimos paupérrimos e só para os pobres que passem por todas as humilhações de demonstração da sua condição. Subsídio de desemprego reduzido e para poucos. Pensões de reforma cada vez mais curtas e tardias. Trabalho barato e sem direitos e convite à emigração. Estudantes universitários perante o dilema de pagarem as propinas ou viver.
É preciso que exista sopa quente em último recurso e abrigo em caso de necessidade. Mas será isto o cerne do que queremos para a nossa sociedade? Será que, do outro lado, acabou a opulência?
Não! O que passou a haver, na era dos capitais que fogem para paraísos fiscais, foi, acima de tudo, uma partilha mais injusta do rendimento e da riqueza.
O espetáculo da pobreza no meio da opulência já é velho neste sistema capitalista. Agora está a ficar mais vivo e chocante.
Nenhum democrata deve condescender e ficar a assistir. O tempo é de ação para construir alternativas.
Crónica no Jornal de Notícias, 27 de Outubro de 2012.
sexta-feira, outubro 26, 2012
TOP SECRET!!!
Documentos enviados por Portugal ao FMI divulgados na Internet.
Foram divulgados na Internet os documentos enviados de Portugal para o FMI, incluindo o da última revisão do acordo.
Os documentos, disponíveis online estão ao dispor para quem os quiser consultar.
Um dos documentos datado do dia 14 deste mês é uma “carta de intenção”.
No segundo documento consta a quinta revisão do Memorandum de Entendimento, onde em 119 páginas se “tenta” explicar como estão as contas do estado e o “progresso” que estão a fazer com o FMI.
Especial atenção para a parte onde falam da redução de 20% este ano e mais 20% no próximo das instituições da Polícia e das Forças Armadas.
Em nenhum documento falam das pressões do povo ou dos protestos usando-os nem que seja por mera desculpa para aliviar o sacrifício a que os vários Portugueses estão sujeitos no dia de hoje.
Também nos dois documentos não se vêm directamente reflectidas algumas das medidas que o Governo de Passos Coelho tomou nas últimas semanas.
Serão medidas “extra” FMI?
Os documentos estão há poucas horas no site do FMI e no entanto nenhum órgão de comunicação social falou neles.
JÁ SE SABE A RAZÃO!!!!
DOCUMENTOS:
Carta de entendimento.
Quinta revisão.
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O «interesse» no privado
O custo por aluno do ensino público é inferior ao do particular!!!!
A notícia não tem NADA de NOVIDADE!!!
Mas, o Tribunal de Contas veio recomendar ao Governo que avalie a continuidade dos
contratos de associação com as escolas particulares e cooperativas.
RECOMENDAR???
Pois é....
Um conselho
que consta do memorando de entendimento.
O documento assinado com a troika já recomendava a redução das transferências
para as escolas com contrato de associação.
Mas o Governo manteve este ano
letivo a verba por turma (85288 euros), salvaguardando esses contratos dos
cortes generalizados na Educação.
FOSSEM DIREITOS ADQUIRIDOS E JÁ ESTAVAM RASGADOS!!!
OUVISTE CABEÇA DE APITO????
A recomendação do TC - feita no relatório
divulgado sobre o custo médio por aluno no ensino público e escolas com
contrato de associação - reforça a diretriz do memorando.
A rede de ensino pública assegura a oferta a todos os alunos, pelo que NÃO SE COMPREENDE que
o Estado continue a pagar a escolas particulares que só deviam ser contratualizadas quando
os alunos não têm oferta a quatro quilómetros de casa.
O relatório conclui que o custo médio por aluno nas escolas com contrato de
associação é de 4 522 euros.
No ensino público, o TC apurou dois valores médios:
3 890 euros com base na execução orçamental dos agrupamentos; e 4 415 euros se aos
orçamentos forem somadas as despesas com as escolas artísticas, contratos de
execução com os municípios e Fundo Social Municipal.
O valor no público só é
menor graças ao custo médio no 1º ciclo (2 299,80€), que as escolas com contrato
de associação não lecionam.
A ROUBALHEIRA E OS INTERESSES INSTALADOS VÃO SENDO PAGOS À CUSTA DOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES!!!!
GATUNOS E LADRÕES!!!
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Raciocínio lógico dedutivo
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Quem disse tal coisa???
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Mas que «comandos»......
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quinta-feira, outubro 25, 2012
CONVITE
La Asociación de Frontera Tod@vía se complace en invitarte a la
conferencia "Un monumento ejemplar de la ingeniería ecimonónica junto a la frontera portuguesa", el sábado 27 de octubre de 2012, 20:30 horas en el Museo Casa Lis (Salamanca).La entrada será gratuita hasta completar aforo.
Los ponentes serán Carlos d´Abreu, historiador; Emilio Rivas,
investigador; José Mª Fraile, ingeniero y Luciano González Egido, escritor entre otros de los "Túneles Paraiso", y prescriptor social de Tod@vía.
Petição pela rejeição da proposta de Orçamento de Estado
No passado dia 15 de Outubro o Governo apresentou a proposta de Orçamento de Estado para 2013.
Esta proposta agrava a recessão, aumenta o desemprego, avoluma o défice e a dívida pública, destrói a sociedade e desbarata a economia, agrava as desigualdades e ultrapassa os limites absolutos da capacidade de sofrimento do povo, põe em causa os mais elementares princípios constitucionais, incluindo o da existência de um Estado Social digno e capaz de servir a coesão social e o funcionamento da economia.
Aqui fica mais uma iniciativa cidadã de rejeição da proposta de Orçamento de Estado para 2013, sob a forma de uma petição pública.
Lusoponte é quem lucra com a extinção da Fundação das Salinas do Samouco
Uma fundação que não dá despesa ao estado estar a ser fechada. Porquê? Porque dá despesa à Lusoponte. No mínimo estranho…
Chama-se Fundação para a Protecção de Gestão Ambiental das Salinas do Samouco e foi criada na sequência da criação e construção da segunda ponte sobre o Tejo que liga Montijo a Sacavém.
Estávamos em 1994 quando essa decisão foi tomada para a construção da segunda ponte sobre o Tejo, mas foi apenas em 2000 pelo Decreto-Lei n.º 306/2000 que foi criada a fundação e aprovados os seus estatutos. A criação desta fundação era na altura algo exigido pela União Europeia para a construção da Ponte Vasco da Gama.
No Anexo I, Capítulo II, Art. 3, conseguimos verificar a forma como esta fundação era financiada:
No Anexo I, Capítulo II, Art. 3, conseguimos verificar a forma como esta fundação era financiada:
1 – O património da Fundação é constituído:
a) Pelo direito de usufruto por 30 anos, concedido pelo Estado, sobre os imóveis expropriados no Complexo das Salinas do Samouco, constantes do anexo II dos presentes estatutos;
b) Por uma comparticipação financeira atribuída, pelo período de três anos, pelo Estado, através dos Ministérios do Equipamento Social e do Ambiente e do Ordenamento do Território;
c) Por um fundo atribuído pela LUSOPONTE;
d) Pelas receitas provenientes das suas actividades e da gestão do seu património;
e) Pelo produto da alienação dos bens e direitos de que seja titular;
f) Por quaisquer subsídios, subvenções, contributos, donativos, heranças, legados ou doações de entidades públicas ou privadas, portuguesas ou estrangeiras;
g) Pelos bens móveis, imóveis e direitos, incluindo quotas, acções e quaisquer outros títulos que a Fundação adquira.
Ou seja, neste ano de 2012, tendo em conta que o compromisso do Estado era monetariamente apenas de três anos, o Estado não tem qualquer prejuízo em manter esta fundação aberta. Alias, quem irá ganhar com o encerramento da fundação não é o Estado mas sim a Lusoponte.
Na alteração á organização da fundação, feita pelo Decreto-Lei 36/2009, o estado deixou de pertencer à parte financeira desta fundação, como se pode ler no Art. 5, que fala do Património da fundação:
1 — O património da Fundação é constituído:
a) Pelo direito de usufruto por 30 anos, concedido pelo Estado, sobre os imóveis expropriados no Complexo das Salinas do Samouco, constantes do anexo II ao presente
decreto -lei, que dele faz parte integrante;
b) Por uma dotação financeira entregue semestralmente em 31 de Janeiro e em 31 de Julho de cada ano, até Janeiro de 2030, pela sociedade LUSOPONTE — oncessionária para a Travessia do Tejo, S. A., abrangendo custos operacionais e investimento a realizar, conforme mapa de valores constante do anexo III ao presente decreto -lei, do qual faz parte integrante;
c) Pelas receitas provenientes das suas actividades e da gestão do seu património;
d) Pelo produto da alienação dos bens e direitos de que seja titular;
e) Pelas receitas decorrentes de protocolos ou contratos programas celebrados com entidades públicas ou privadas;
f) Por quaisquer subsídios, subvenções, contributos, donativos, heranças, legados ou doações de entidades públicas ou privadas, portuguesas ou estrangeiras;
g) Pelos bens móveis, imóveis e direitos, incluindo quotas, acções e quaisquer outros títulos que a Fundação adquira.
Assim, conclui-se que a Lusoponte, que oferece um montante semestral até 2030 a esta fundação, será a principal beneficiada com a extinção da mesma.
Esta era uma exigência da UE, ao qual o estado volvidos pouco mais de 10 anos decidiu esquecer em nome, mais uma vez, da palavra “crise”.
Lusoponte e as polémicas com o Governo de Passos Coelho
A Lusoponte desde há vários anos que mereceu críticas de vários grupos parlamentares.
Já este ano o Governo de Passos Coelho viu-se envolvido em várias críticas de pagamentos em duplicado à Lusoponte. Na altura Passos Coelho disse à comunicação social a 7 de Março que “Não há um duplo pagamento à Lusoponte, essa é a primeira coisa que quero aqui deixar clara”. Mais tarde e nesse mesmo dia, o Ministério da Economia corrige o Primeiro-Ministro, afinal a Lusoponte recebeu dinheiros do estado em duplicado, cerca de 4.4 milhões de Euros. Por todo este embaraço, um mês depois, o Governo acabou com o acordo de pagamento à Lusoponte.
Já este ano o Governo de Passos Coelho viu-se envolvido em várias críticas de pagamentos em duplicado à Lusoponte. Na altura Passos Coelho disse à comunicação social a 7 de Março que “Não há um duplo pagamento à Lusoponte, essa é a primeira coisa que quero aqui deixar clara”. Mais tarde e nesse mesmo dia, o Ministério da Economia corrige o Primeiro-Ministro, afinal a Lusoponte recebeu dinheiros do estado em duplicado, cerca de 4.4 milhões de Euros. Por todo este embaraço, um mês depois, o Governo acabou com o acordo de pagamento à Lusoponte.
Tendo em conta que a Lusoponte vai deixar de “dar dinheiro” a uma Fundação, será que as portagens vão ficar mais baratas?
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Explicação????
O vereador, vice-presidente ou presidente conforme a hora e o dia, do executivo camarário da Guarda, disse a uma rádio local que «as infra-estuturas estão enterradas, logo não se vêm»!!!
Senhor vereador, vice ou presidente então queria, ou desejava, que as infra-estruturas estivessem ...no ar?????
Dedução lógica ou será dúvida metódica???
quarta-feira, outubro 24, 2012
Uma imagem ......
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Leituras
Até quando?
As recentes e repugnantes declarações
do inexpressivo gestor Zorrinho e do inefável filósofo Assis, sobre a compra
dos novos carros para o grupo parlamentar do PS, deixaram-me atónito, revoltado
e enojadíssimo.
As explicações bolçadas pelo ilustre
professor de gestão, fazem-nos temer que alguma vez tenha de gerir alguma
coisa. Que gere bem a sua vida, não ponho em dúvida, mas tratando-se do
dinheiro alheio, julgo que ninguém lhe confiaria a gestão duma mercearia…
Quanto ao Dr. Francisco de Assis,
tal como seu longínquo homónimo, acolheu-se numa ordem igualmente mendicante, sem
contudo fazer voto de pobreza, dedicando-se à pregação, à evangelização, diz
ele que ao serviço dos pobres e desfavorecidos. Mas, ao que parece, fartou-se da
roupeta e alpergatas, aprecia carros de luxo e exige que sejam os pobres a
servi-lo. E tem toda a razão! Não tem, o refinado mendicante, qualquer
responsabilidade no descalabro a que nos vem conduzindo a classe política…
Há muito que se sabia que esta
gente, sem princípios e sem valores, está unicamente apostada em sacar ao
Estado e a todos nós, tudo o que é possível sacar para manter as escandalosas
regalias que se atribuem, exibidas de forma vergonhosa e ostensiva - como
convém à mentalidade do novo-rico - numa altura em que se exige ao país
contenção e sacrifícios.
Sendo, todos nós, “accionistas”
obrigatórios de todos os partidos políticos, pelos exorbitantes subsídios que o
Estado lhes atribui com os nossos impostos, qualquer cidadão deveria ter o
direito de conhecer em pormenor as suas actividades, as suas contas, assistir e
participar nas suas reuniões e, claro está, participar nas votações para
eleição dos seus órgãos dirigentes, nas escolhas da sua lista de deputados, etc.
Se quem paga mandasse alguma
coisa, teria de ser assim!
Como isso não é possível, nem
sequer desejável, não deveríamos ser obrigados a subsidiar os partidos
políticos, hoje transformados em grupelhos inúteis, incompetentes e
gananciosos, responsáveis pela ruína do país e pelo descrédito total da
política, dos políticos e deste regime dito democrático. Que o façam os seus dirigentes,
militantes e deputados!
Acusam-se mutuamente de
insensibilidade social, mas não ouvimos, nem mesmo os que se apregoam
defensores dos interesses da povo e dos trabalhadores, propor reduzir o número
de deputados e escandalizam-se se lhes propõe acabar com as suas regalias.
Justificam-se com a Constituição, com as suas superlativas necessidades (!!!),
com o seu enorme prestígio (???), com o populismo, etc. Uma enorme desfaçatez e
uma completa ausência de escrúpulos.
Se a Constituição não permite a
redução para metade do número de deputados, então mantenha-se o número,
reduzam-se os ordenados em 50% e acabem-se com todas as regalias que deveriam
ser iguais às de qualquer outro trabalhador. Seria o mínimo que se poderia
exigir para que num regime dito democrático houvesse, pelo menos, alguma
equidade. Pouparíamos aqui mais de 100 milhões de euros por ano! Sem contar com
os Parlamentos Regionais…
Não sendo exigido aos políticos
e deputados qualquer tipo de preparação para o exercício dos cargos que ocupam,
não se pode acusar de populismo quem os critica pelas excessivas regalias que
usufruem, ao exercerem, de forma voluntária, interesseira e incompetente, as
funções que lhes são exigidas.
Nem sequer existe a preocupação
de escolher, entre os militantes partidários, os mais capazes, os mais
competentes e os com melhor curriculum.
Importa só que saibam falar,
para melhor enganarem, que usem gravata, para fingirem que são senhores e que sejam
arrogantes, para simularem que têm alguns conhecimentos. O que se tornou
verdadeiramente importante é a empatia com o chefe, o sectarismo exacerbado e o
servilismo repulsivo. E, claro, uma enorme e insaciável ganância…
Haverá quem entenda qual a
diferença entre o presidente, o vice-presidente ou o deputado, dum qualquer grupo
parlamentar, de um juiz, de um advogado, de um médico, de um economista ou de
outro qualquer funcionário público que se deslocam para os seus empregos
(públicos!) nos seus carros, com a gasolina e seguros pagos do seu bolso?
A diferença é contudo abissal.
Uns não precisaram de estudar, de trabalhar ou sequer de ter profissão. Dizem-se
eleitos e representantes do povo, mais uma das muitas falsidades do regime,
dado que só se elegem partidos e não pessoas. Mas isso abre-lhes as portas a
todas as regalias. Ordenados chorudos, subvenções vitalícias, subsídios de
reintegração, de deslocação, de residência, despesas de representação, viagens,
refeições, carros, etc.
Aos outros que investiram muito
dinheiro e anos da sua vida, estudando e preparando-se para o exercício das
suas profissões, obtidas na maioria dos casos por concurso público,
reserva-se-lhes um futuro sombrio quando não a emigração para um país decente, não
destruído pelos abusos, corrupção e incompetência.
Faz-nos muito mais falta ter uma
Justiça a funcionar e Hospitais bem apetrechados do que alimentar uns centos de
rapazolas impertinentes, inúteis e improdutivos que não se preocupam com o país
mas sim com os seus partidos, com as suas regalias e com os seus negócios.
Pode pôr-se em risco a
sobrevivência do país, despedir funcionários, reduzir salários e pensões a toda
a gente. É constitucional. O que não se pode é tocar nos privilégios dessa turbamulta
sem princípios, voraz e motorizada! Porque a Constituição não permite!
“É dinheiro dos contribuintes? Claro que é. Mas quem quer uma
democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia”,
afirma o gestor Zorrinho do alto da sua cátedra.
Por uma vez concordo com S.Exª. Acredito mesmo
que a maioria da população deste país não quer esta “democracia”, nem estes
“democratas”, que deveriam deslocar-se, se possível para muito longe, pelos
seus próprios meios - a pé, de bicicleta ou de patins – e ser responsabilizados
por todas as falcatruas, má gestão e abusos a que nos submetem.
O que precisamos,
verdadeiramente, é de gente sensata, honesta e responsável que defenda e
proteja os interesses do país e da população, sem arrogância ou egoísmo.
Se tivéssemos adivinhado o que
nos custaria esta espécie de “democracia” e de que raça eram esta espécie de “democratas”…
PS - “Os porcos, entretanto, pareciam bastante bem, pelo menos ganhavam
sempre alguns quilinhos”. George Orwell, “O Triunfo dos porcos”
Carlos Falcão Afonso
Correio dos Açores
21-10-2012
QUEREMOS UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE
Assina a Petição em Defesa da Escola Pública designada de "Orçamento para a Educação não Suporta mais Cortes".
Para assinar aqui!!!!
QUEREM OS 13º e 14º MESES DE VOLTA ??
Não peçam ao Passos Coelho, ao Gaspar ou à Troika.
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A «BURLA» do século
Há um ano e meio Sócrates, o que se passeia agora por Paris, dava ordens para que o Turismo de Portugal comprasse o emblemático Hotel Turismo da Guarda.
Razão: ajudar o «amigo» Valente na tesouraria da edilidade.
Os argumentos para camuflar tal «negócio» eram dos mais variados.
«A Câmara não tem vocação para gerir a empresa Hotel Turismo»!!
«O projecto ( a escola de hotelaria) vai ser pioneiro e vai trazer para a Guarda muito e muito progresso»!!!
Só que nem o projecto nem o desenvolvimento chegaram à Guarda.
A câmara RECEBEU o dinheiro .......apesar dos gritos de Álvaro Amaro a pedir ao «amigo laranja», Passos Coelho, que não pagasse o hotel.
O dinheiro chegou apesar de tudo.....para alívio do executivo camarário da Guarda.
Destino???
Pagar despesas de longo tempo e reduzir a derrapagem das contas da câmara....que neste momento estaria numa situação bem mais perigosa...provavelmente no nível 1 do empréstimo (mais um) do PAEL!!!
Mas, a «jóia» foi-se e, dezenas de trabalhadores no desemprego....
E, quem se ficou a rir foram as unidades hoteleiras da cidade e região.
Acabava-se de vez com um hotel que, apesar do NENHUM investimento feito, ainda fazia sombra a muito interesse instalado.
Lembrar que o desinvestimento e a degradação do edifício do Hotel Turismo da Guarda agradou, e de que maneira, a outras unidades hoteleiras, de interesses bem conhecido, se instalassem na cidade..
Pois é....
Agora, um ano e meio depois nem hotel, nem escola de hotelaria .....NADA!!!!
Depois da «negociata» o Turismo de Portugal, organismo estatal, quer vender o antigo Hotel Turismo da Guarda
Mas, há mais, muito mais....
O Organismo estatal, Turismo de Portugal, desiste de construir escola de hotelaria que foi uma das razões apontadas para a venda ao Turismo de Portugal.
Diz o organismo estatal que «não faz sentido» a criação de uma nova escola de hotelaria e turismo na Guarda «depois de se fecharem outras, noutros pontos do país».
Mas, há um ano e meio atrás FAZIA TODO O SENTIDO????
ESTRANHO!!!!
Recorde-se que o Hotel Turismo da Guarda foi vendido ao Turismo de Portugal por 3,5 milhões de euros em maio de 2011, com o objectivo de transformar a unidade na primeira escola de hotelaria especializada em saúde e bem-estar do país.
O investimento, orçado em 10 milhões de euros, deveria ver a luz do dia no início do próximo ano lectivo, mas é agora certo que não sairá do papel.
NOVIDADE????
QUEM ACREDITOU EM TAMANHA PATRANHA????
Os contribuintes pagaram e continuam a pagar esta e outras ASNEIRAS!!!
A SITUAÇÃO DE FALÊNCIA DO PAÍS DEVE-SE A NEGÓCIOS COMO ESTE.
OS CULPADOS DA SITUAÇÃO DO PAÍS E DA GRAVE AUSTERIDADE QUE NOS IMPÕE FUGIRAM E NEM CONTAS À JUSTIÇA PRESTARAM.....
BASTA DE HIPOCRISIA.
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ASSINA A PETIÇÃO
«Pelo jornalismo, pela democracia», assina a petição.
É uma questão de CIDADANIA PARTICIPATIVA!!!
NÃO DEIXES QUE CALEM OS JORNALISTAS!!!!
EXIGIMOS UMA IMPRENSA LIVRE!!!!
ASSINA!!!
Os pelintras do costume!!!!
Em 2011 o estado tinha 27 veículos para “uso pessoal”!!!
Esta é apenas uma das muitas conclusões que um relatório da ANCP mostra onde o despesismo e falta de “ordem na casa” prosperam.
O Relatório de Actividades do Parque de Veículos do Estado (PVE) de 2011 elaborado pela Agência Nacional de Compras Públicas avança com números de frotas totais, distribuídas por ministérios e ministros e da forma como a mesma foi obtida.
Pode-se contabilizar que o estado tem cerca de 27.692 veículos.
Cerca de 40% dos veículos do estado estão sob a tutela do Ministério da Administração Interna, que inclui as forças de segurança da PSP e da GNR.
Já no Ministério da Defesa Nacional, o exército conta com 2.933 veículos e a Força Aérea com 833.
Já no Ministério da Defesa Nacional, o exército conta com 2.933 veículos e a Força Aérea com 833.
Existem 27 veículos classificados como uso pessoal. Segundo o relatório estão a ser alvo de correcção, no entanto o relatório de 2010 não são mencionados, significando que a sua aquisição ou transferência de propriedade ou uso foi efectuada entre 2010 e 2011.
A apreenção de carros pesa na frota do estado cerca de 7% sendo estes carros obtidos a “baixo custo” e cerca de 13% dos carros do estado têm menos de 5 aos.
A 21 de Junho de 2011 o DN bem como outros jornais deram destaque à notícia de que Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social, chegava de “vespa” ao Palácio da Ajuda. Na altura, o Ministro afirmou, em declarações à comunicação social, que “O país vive numa situação difícil e o Governo vai ter muito trabalho pela frente. A repartição de sacrifícios tem de ser justa”. Nessa mesma altura o seu Ministério tinha 740 carros ao serviço.
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O BANQUEIRO
Uma tarde, um famoso banqueiro ia, na sua "limusine" quando viu dois homens na beira da estrada comendo relva.
Ordenou ao seu motorista que parasse e saindo perguntou a um deles:
- Porque estão a comer relva?
-
Não temos dinheiro para comida. - disse o pobre homem
- Por isso temos que comer relva.
- Bem, então venham a minha casa e eu vos darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho a minha mulher e dois filhos comigo.
Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro.
Voltando-se para o outro homem disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.
Entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom.
Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo!
Vão ficar encantados com a minha casa...
A relva está com mais de 20 centímetros de altura!
Moral da história: Quando pensares que um banqueiro te vai ajudar, pensa mais um pouco...
Como diz o povo, na sua sabedoria ancestral, «quem pedir a um banqueiro, uma chouriça vai ter que lhe pagar, em troca, um porco»!!!
Ou dito de outra forma.....«o banqueiro é aquele parasita que te empresta um guarda-chuva quando faz sol e, que te o tira assim que começa a chover»!!!
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