Recentemente um semanário da Guarda escrevia a notícia que passamos a transcrever:
«Estudante tentou violar colega.
Um estudante foi detido na semana passada na Guarda pela Polícia Judiciária após ter tentado violar uma colega do curso de formação profissional que ambos frequentam numa escola da cidade.
Segundo fonte da PJ, os factos ocorreram no interior do estabelecimento de ensino na tarde do dia 4, quando o suspeito, de 21 anos, «agarrou, apalpou e só não conseguiu violar a jovem de 20 anos porque esta fugiu e foi pedir ajuda». Após a queixa, a Judiciária deteve o indivíduo e foi confrontada com mais relatos de atos de importunação sexual de que, alegadamente, terão sido vítimas outras raparigas daquela escola e que estão a ser investigados. O estudante foi indiciado pela prática de um crime de coação sexual e presente a tribunal, que determinou a realização de exames médicos para aferição do seu estado de saúde mental. O jovem saiu em liberdade, mas está proibido de se aproximar da vítima.»
Como consideramos os jornalistas, e todos quantos fazem daquele semanário, um jornal de excelência, não pudemos deixar passar em claro a pretensa notícia.
Desde logo por não ser assinada, logo supõe-se ser da responsabilidade da redacção.
Assim, quando se publica este tipo de notícias seria deontológica e eticamente exigível que se identificasse a escola em questão.
Como noutras circunstâncias foram de imediato apontados casos, sem confirmação, a outras escolas, identificando-as peremptoriamente, seria de todo coreal e conspícua atitude, que o mesmo tivesse acontecido neste caso.
Ora, por exclusão de partes, já é do domínio público que o «assunto» só pode dizer respeito a uma dita escola da cidade.
Logo, para que o justo não pague pelo pecador, em época de Quaresma, e para remissão de pecados antigos, que tal IDENTIFICAR a escola em causa?
Tudo ficaria bem mais transparente e claro.