Maioria dos alunos do básico e secundário com negativa em 6 dos 7 testes intermédios!!
A maior parte dos alunos do ensino básico e secundário, teve negativa em 6 dos 7 testes intermédios elaborados pelo Ministério da Educação, o ano passado.
Os dados divulgados plo Gabinete de Avaliação Educacional mostram que na maior parte das regiões em ambos os níveis, a evolução foi negativa em comparação com os dados de 2009.
No 9º ano, só uma das 30 sub-regiões do país registou um desempenho positivo no teste de Português. No de matemática a média máxima ficou-se pelos 45%, alcançada apenas em 2 sub-regiões. Em ciências-físico químicas, a média foi negativa em todas as zonas do país analisadas.
Na prova de Inglês, só os alunos da grande Lisboa e Pinhal Litoral obtiveram resultados médios positivos.
No ensino secundário, a disciplina com piores resultados foi a de Física e Química A, onde a média não ultrapassa os 8,5 valores. Resultados negativos também a Matemática, Biologia e Geologia.
Esta «cambada» que nos governa(??) acha que é à traulitada que o ensino se faz.
NADA!!!
Não percebem que o aumento do número de horas não resolve o problema.
Não entendem que aulas de apoio discriminam e desmotivam os alunos.
Não percebem que o que está ERRADO é a falta de uma política de educação.
Não existe.
Não querem perceber que aos alunos faltam-lhes os meios, as ferramentas pedagógicas para adquirir os conhecimentos.
Cada vez a ESCOLA deve ser um espaço de partilha, de definição de um projecto educativo participado, com estratégias definidas e com liderança democrática.
A «cambada» não sabe nem percebe que a escola ainda e sempre deve ser um espaço de convívio e onde tem de existir lugar para brincar, para conversar com os amigos em suma, espaço de tempo livre.
Por último, perceber que ninguém aprende com a barriga vazia, já o disse Paulo Freire.
Esta «corja» não entende que o contexto da aprendizagem se faz com muitas variáveis e, principalmente, com escolas democráticas e bem equipadas.
E não a escola que hoje temos que se assemelha a uma fábrica . reprodução dos métodos fabris e do produto final como resultado de uma transmissão de conhecimentos vertical, nada participativa e que nega as várias aprendizagens que se verificam em contextos fora da escola.
Até lá o ensino será cada vez mais o que os agiotas quiserem que seja.