sábado, março 22, 2008

Vamos lá às contas - I episódio!!!


Já no post «Digam ...mas digam mesmo» sugeríamos que os prosaicos escritores que babujam o governo e Sócrates, publicassem à cabeça ou em rodapé a «sua» classe de interesses, ou seja, os cargos que ocupam em empresas públicas ou aparentadas, os familiares que têm no governo, assessorias ministeriais, etc, etc, etc. .
Assim, nós damos uma ajuda.
Como gostamos de tudo bem claro aqui ficam alguns TACHOS DA CÁFILA MALTESA.
Vamos dar a conhecer os «míseros» ordenados dos «senhores do poder» e a constituição das administrações das entidades «reguladoras» das vacarias leiteiras.
ERSE – ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS
Tutelada pelo Ministério da Economia, senhor Pinho, tem 63 colaboradores ( TACHOS ).
O orçamento de 2008, é de 8,1 milhões de euros, e o Conselho de Administração é nomeado por um período de cinco anos, renovável uma vez.
Tal como acontece noutras casas de pasto, o salário mensal do Presidente da Erse, que é o «ilustre» " Vitor Santos", é de 16.300,00 euros mensais.
Esta informação foi publicada no EXPRESSO em oito de Março do ano da graça de dois mil e oito.
Que conste para futura consulta!!!
Ordenado de pouca monta, na verdade!!!
Mas, vamos às «formas» porque os «conteúdos» importam pouco, para o caso........
O Governo nomeou Vítor Santos, ex-secretário de Estado, de um Governo de António Guterres, para presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE ). [Ler aqui]
A decisão foi tomada em reunião do Conselho de Ministros, para que conste.
Foi também nomeado José Braz, ex-secretário de Estado do Tesouro de Cavaco Silva, para vogal do Conselho de Administração daquela entidade de supervisão.
Um lugar para o Governo outro para o Cavaco.
O lugar de vogal do conselho foi deixado vago por Vítor Santos, que já fazia parte da administração da ERSE desde Abril de 2007.
O outro nome de que chegou a falar-se para vogal do Conselho de Administração da entidade reguladora, Carvalho Neto, actualmente assessor de Manuel Pinho no Ministério da Economia, não terá chegado a ser formalmente convidado para o cargo, porque Cavaco Silva terá colocado reservas em relação à sua eventual nomeação para o cargo.
Pois, lá saberá a razão, coisas de arcas encoiradas!!!!!
Está assim resolvida a substituição de Jorge Vasconcelos, o homem que ocupou durante 10 anos o cargo de presidente da ERSE, e que acabou por se demitir pouco tempo antes de terminar o seu segundo mandato, por divergências com o Governo.
A intervenção do Governo no aumento das tarifas proposto pela ERSE - da forma como foi feita - foi considerada pelo ex-presidente como o princípio do fim da regulação independente do sector eléctrico português.
Uma demissão polémica, tanto mais que o ministro fez cessar as funções do presidente demissionário na véspera de este ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Economia.
Oportuna substituição, assim já não tem que contradizer o ministro Pinho acerca do custo da energia em Portugal e em Espanha. [Ler aqui]
A chamada «chicotada psicológica»!!!!
Pergunta fatídica: Para que serve uma entidade como a ERSE? Se quiser saber o que a entidade não faz, consulte o portal!!!
Já percebemos para que serve, evidentemente!!!