domingo, março 30, 2008

Cloro em excesso na água da Guarda

O alerta chegou aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) da Guarda, na manhã de segunda-feira, através da Gelgurte - empresa de iogurtes, cujo sistema de controlo de águas detectou níveis anormais de cloro na rede pública do município.
Estranho ser uma empresa a detectar aquilo que devia ser da responsabilidade das Águas do Zêzere e Côa, concessionária da distribuição, em rede, do abastecimento da água ao concelho da Guarda.
Aumentar os custos da água sabem-no fazer. Já aumentaram, só nesta vereação de maioria Ps, três vezes!!!
Zelar pelos interesses dos cidadãos já não lhes interessa, entendidos!!!
Segundo a empresa, a causa terá tido origem numa anomalia registada na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Caldeirão, na tarde de Domingo de Páscoa.
Depois da informação ter chegado ao SMAS encontrou-se como solução descargas de água em mais de uma dezena de bocas de incêndio espalhadas pela cidade.
Ou seja, descarregou-se, inundou-se e desperdiçou-se o «bem necessário»!!!
Descargas!!!! Pois então!!!
E a informação, a tempo e horas ao consumidor/pagante?
E a responsabilidade?
A empresa Águas do Zêzere e Côa (AdZC), empresa multimunicipal de abastecimento, adianta que terá ocorrido «um problema no doseamento do cloro, devido a uma falha no equipamento». Dizem que vai ser elaborada uma análise da situação para se perceber o que, efectivamente, aconteceu.
Depois, vão dar a conhecer a verdadeira razão da «falha»???
Espera-se!!!
A AdZC refere que os teores de cloro, «acima dos habitualmente fornecidos, embora não ponham em causa a potabilidade da água abastecida às populações, originaram diversas reclamações dos consumidores quanto às características organolépticas da água».
Só que, já são «falhas» a mais!!!
A relação custo/serviço já é demasiada elevada para o cidadão.
O gasto em água engarrafada, pelas populações aumentou consideravelmente, bem de ver porquê!!!