segunda-feira, março 10, 2008

A peste


Está confirmado.

O distrito da Guarda foi contemplado apenas com dois Serviços de Urgência Básica (SUB) e um Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC).

Esta reorganização significa que todos os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) vão fechar portas, ficando apenas a funcionar as Urgências da Guarda como SUMC, Seia e Vila Nova de Foz Côa, como SUB.
A decisão final, do novo mapa de serviços de urgência, foi publicada na semana passada em "Diário da República", tendo o despacho sido ainda aprovado pelo anterior ministro da Saúde, Correia de Campos.
Ou seja, a «nova» ministra esteve na Guarda mas nada disse sobre o assunto!!!!
Limitou-se a «anunciar» que em 2009 é que era o ano do hospital.
Pois, 2009 bem lembrado senhora ministra, lá mais para alturas da procissão da senhora dos aflitos, ou em linguagem clara, por alturas das eleições!!!
Tudo pensado, não é senhores deputados eleitos?
A ministra da saúde nada disse sobre o encerramento porque seria difícil explicar os critérios apontados para o fecho das 11 Urgências espalhadas pelo distrito.
É que explicar às populações que os «ditos» critérios foram a qualidade do serviço e o reduzido número de utentes, é inverosímil, redutor e nada credível.
Mas manda quem deve e obedece quem pode.
Só resta mesmo saber quando é que os três serviços que se mantêm começam a receber os utentes reencaminhados dos municípios que ficam sem SAP.
A confusão está lançada!!!!
As corridas das ambulâncias, pelas péssimas estradas dos vários municípios, vão ser uma constante.
Urgências sobrelotadas, mais que muitas!!!
É a qualidade de vida que um Ps nos vai impondo.
Agora, os autarcas vão «chorando» lágrimas de crocodilo, só mesmo para enganar a populaça.
Ou será de acreditar que, numa reunião de Câmara, em Trancoso, um vereador do Ps confidenciou que se tratava de uma questão partidária, porque se tinha mostrado contra o encerramento da Urgência de Trancoso e foi-lhe dito se ele queria isso para uma Câmara social-democrata?
A ser verdade o comentário, estamos perante um CASO DE POLÍCIA.
Não será senhor Procurador Geral da República?