Segundo notícia do DN [Link], um dossier anónimo entregue na Prouradoria-Geral da República (PGR) acusa Maria José Morgado e a sua equipa de investigação de ter ligações estreitas com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira e de, por isso, ter direccionado a investigação do Apito Dourado no sentido de prejudicar o FC Porto e ignorar indícios sobre favorecimentos ao Benfica. Ao que o jornal apurou, os autores do documento, 26 páginas em papel com o timbre da Direcção Nacional da Polícia Judiciária, acusam o fiscalista Saldanha Sanches, marido de Maria José Morgado, de trabalhar há vários anos para Luís Filipe Vieira. Os denunciantes, que dizem ser inspectores da PJ apenas preocupados "com a descoberta da verdade", apontam ainda um processo judicial anterior dirigido por Maria José Morgado, o denominado processo das Finanças, no qual o actual presidente do Benfica terá sido beneficiado - uma empresa da qual Vieira era sócio comprou a Fábrica de Louças de Sacavém a preço simbólico e construiu ali um condomínio privado no qual viviam quatro directores de Finanças, acusam. Este dossier, sabe o DN, são os "documentos-bombas" que o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, garantiu ter em sua posse aquando da entrevista concedida à SIC, na quinta-feira passada. O documento, aliás, terá já sido enviado a diversas entidades, entre as quais a PGR, o DIAP do Porto, o presidente da Liga, o Conselho Superior de Disciplina da FPF e o próprio FC Porto. Vários inspectores da equipa constituída por Maria José Morgado para a investigação do Apito Dourado são referenciados, apurou o DN, pelo relatório entregue na PGR como estando controlados pelo presidente do Benfica, a quem alguns dos inspectores da PJ deveriam favores, nomeadamente o inspector Sérgio Bagulho. Aliás, os autores do dossier informam que Vieira tem desde há muito "homens seus" dentro da PJ. Os denunciantes anónimos, alegadamente inspectores da PJ, esclarecem nada ter contra o Benfica, mas apenas enumeram situações em que os aparentes beneficiados foram o clube da Luz ou o Alverca, este ao tempo em que era dirigido pelo actual presidente do Benfica. No Alverca, Luís Filipe Vieira é acusado de ter aliciado o guarda-redes Palatsi, que então defendia a baliza do Beira-Mar, que estava em luta com os ribatejanos pela manutenção. As revelações anónimas - sem que os autores forneçam provas das acusações - focam ainda a época 2004/05, em que o Benfica foi campeão. Ao que o DN apurou, Vieira e José Veiga são acusados de combinar árbitros para os jogos do Benfica com o então presidente da Comissão Arbitragem da Liga, Luís Guilherme, e de aliciar um jogador do Estoril na véspera do Estoril-Benfica no Algarve.
Esclareçam rapidamente, ou então, é o caos judicial, o completo descrédito das instituições policiais, o fim de um PGR que nomeou Maria José Morgado, como pessoa da sua total confiança.
Grave muito grave, grave de mais para não se apurar tudo.....mas tudo!!!!
Se não...............para além da acusação pública de Sanches sobre a permissividade entre alguns autarcas e juízes, outras suspeitas bem graves agitarão, seguramente, a estrutura judicial, com consequências imprevisíveis.