Cinco administradores do Hospital Pedro Hispano, de Matosinhos, que renunciaram a ter carro de serviço, destinando essa importância (175 mil euros, no total) à compra de equipamentos necessários à unidade de neurocirurgia.
Mas, o exemplo apontado não é único, felizmente.
No Hospital da Guarda, um médico oftalmologista, está a pagar do seu próprio bolso, um equipamento que o «director» do serviço possui no seu consultório, e para onde eram «encaminhados» os doentes que necessitassem da sua utilização, pagando o erário público as respectivas despesas.
O mesmo médico oftalmologista, denunciou, ao Ministro da Saúde, uma situação de privilégio que todos os funcionários do hospital e respectivos familiares tinham, sobre os cuidados de saúde que lhes eram prestados, sem que para o efeito pagassem rigorosamente NADA!!!
Esse previlégio foi decidido «internamente», por uma «administração» do hospital, através de circular datada de 1990.
Nenhuma das administrações que por lá «passaram» tiveram a «coragem» de a denunciar.
O privilégio terminou.
O esbanjamento dos dinheiros públicos, quer a nível do poder central como do local, a ostentação de luxúrias dos vários poderes, são a causa determinante da incapacidade de solução dos muitos problemas que o País enfrenta.
Haja coragem!!!