segunda-feira, janeiro 06, 2025

Deixem-se de tretas e parangonas para vender notícias.

Dizer-se que o aumento das escolas privadas em Lisboa e no Porto se deve à instabilidade e greves no sector público é enganar os Pais e Encarregados de Educação e, no geral, os portugueses.
Sim, o direito a lutar por condições de trabalho dignas, vencimentos consentâneos com o poder de compra e a indignar-se com arbitrariedades de prepotentes donos de quintais é um direito constitucional.
Não sabem? Aprendam!
Quanto do nosso dinheiro, dos impostos, vai para as escolas privadas?
Os vencimentos dos funcionários dessas escolas privadas são miseráveis. Aguentam enquanto é possível, pois há um exército de desempregados que esperam!
Os rankings são a ilusão perfeita da qualidade do ensino privado.
Quando é publicado um estudo sobre o percurso escolar dos alunos dos "vintes" nas provas nacionais?
Acabem com exames nas escolas privadas e obriguem os alunos, em todos os finais de ciclo, a realizarem exames nas escolas oficiais!
Devia ser bonito!
E, por fim, acabe-se de uma vez por todas com este modelo de gestão das escolas públicas.
É o covil de ditadores que impõem um regime contrário a valores e princípios democráticos, à falta de transparência de tudo quanto acontece nos feudos, manietam funcionários com a célebre "avaliação de desempenho".
O princípio é só um: "ou se está com o chefe ou é aniquilado"!
Estas algumas das razões pelas quais a Escola Pública muito em breve desaparecerá!
Tudo o que é público desaparecerá ou será residual. Só para alunos problemáticos ou para cidadãos com necessidades educativas especiais que os colégios se recusam a aceitar! É a tal integração que ranhosamente propagandeiam, mas não praticam.