Um ano após ter terminado a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, o gabinete de José Sá Fernandes, ex-vereador da Câmara de Lisboa, continua em funções: até ao final do mandato, em 31 de dezembro deste ano.
O gabinete do antigo autarca custará mais de 1,7 milhões de euros. Deste valor, mais de 1,3 milhões de euros dizem respeito a remunerações com os nove elementos da comissão técnica do Grupo de Projeto da JMJ coordenada por Sá Fernandes.
As despesas deste grupo de trabalho constam na Conta Geral do Estado (CGE) de 2021, 2022 e 2023, e no Orçamento do Estado de 2024 e os valores em questão não pararam de subir: em 2021, os encargos foram de 185 mil euros, sem qualquer referência a remunerações; já em 2022, ultrapassou os 317 mil euros, dos quais 253 mil dizem respeito a salários; 2023 registou uma despesa de 615 mil euros, com 530 mil em encargos de remunerações; para 2024, está prevista uma despesa superior a 597 mil euros, com 523 mil respeitantes a remunerações.
Os vencimentos brutos mensais dos membros da equipa de Sá Fernandes variam entre cerca de 2 297 e 4 977 euros. Nestes valores estão incluídos salário-base, despesas de representação ou suplemento remuneratório e subsídio de refeição.
É fartar vilanagem!
A parasitagem continua e recomenda-se, obviamente!
Esta gente não tem um pingo de vergonha nas fuças!
Mas há mais, muitos mais.
Por isso o "estado de Sítio" do país!