Ontem tive o privilégio de rever o filme "Era uma vez na América".
Por muitos considerado uma das maiores obras-primas do cinema.
Eu pertenço ao clube!
Dirigido superiormente por Sergio Leone o enredo de "Era uma Vez na América" acontece na década de 20, onde David Aaronson (Robert De Niro) e Maximillian Bercouicz (James Woods), dois amigos de descendência judaica, crescem juntos cometendo pequenos crimes nas ruas de Nova York. Gradualmente estes crimes assumem proporções maiores e a Máfia judaica passa a ter tanta força que os amigos do passado tornam-se rivais.
Esta saga percorre desde os seus dias de infância, atravessa o apogeu durante a Lei Seca e retrata o reencontro deles após 35 anos.
Num bairro pobre onde todas as aprendizagens se fazem na rua, incluindo a descoberta do sexo, o roubo, o crime associado fazem deste filme uma obra-prima a todos os níveis, incluindo o processo de desenvolvimento bioecológico do ser humano. Reforçado no construto teórico “processos proximais”, entendido como “formas particulares de interação entre o organismo e o ambiente, que operam ao longo do tempo e compreendem os primeiros mecanismos que produzem o desenvolvimento humano”.