E quando e como vão ser conseguidas as tais 50 mil vagas nos lares com acordos com a Segurança Social?
Os acordos estão protocolados mas o número das vagas são em número reduzido.
É uma ínfima parte das vagas.
Um aposentado com uma reforma de 300 ou 400 euros não consegue pagar a mensalidade que é exigida pelos lares que rondam os mais de 1 000 euros. Falo, como é evidente, de lares com um mínimo de condições. Não falo de lares clandestinos. Pois esses serão o único despejo dos idosos. Mesmo nos lares com acordos com a Segurança Social, nos tais que há uma ínfima parte de vagas, há alas para idosos com comparticipação da Segurança Social e alas para os que pagam a totalidade da mensalidade.
Procurar uma vaga da Segurança Social é um tormento.
Desde logo com as «doutoras» a espionarem a vida do aposentado como dos parentes à procura de alguma propriedade rústica que obrigue o idoso e a família a ficar de fora da vaga apoiada pela Segurança Social.
Outros casos há em que o factor «cunha» salva tudo incluíndo passando por cima de inscrições prévias e pior com rendimentos bem altos que roubam lugar a idosos sem condições.
É um verdadeiro assalto e roubo o que se pratica por esse país no que aos lares e vagas da Segurança Social diz respeito.
É conhecido o caso, aqui pela Guarda, de uma funcionária de uma «santinha casa» que arranjava lugar no lar a troco de umas largas centenas de euros.
A «mesa» soube do sucedido mas NUNCA actuou.
A única atitude que tomou foi dar à funcionária ladra a posição de repcionista.
O empresário padre, dono de um império de lares, Lino Maia é o tal que se gaba do Ministério da Segurança Social e da Educação negociar com ele de «joelhos».
Para um padre convenhamos que dados os recentes acontecimentos é deveras preocupante e nada caridoso.
Já nem falo dos cuidados dispensados aos idosos desde alimentação, cuidados médicos e de enfermagem e de limpeza.
Um negócio ultrajante do século XXI.