Na Guarda ou seja no executivo camarário.
A última Assembleia Municipal retificou mais de 12 milhões de euros que resultaram do saldo da gestão anterior.
Ou seja, uns gastam em função das necessidades dos munícipes outros poupam para se vangloriarem do saldo positivo.
Mesmo que as necessidades das populações sejam prementes e urgentes.
Importa, tal como o fazem certos malabaristas do governo, que haja lucros para serem considerados poupados.
No tempo do ditador Salazar os cofres estavam cheios de ouro, de proveniência duvidosa, mas o povo vivia na pior das misérias.
Fez e faz escola na prática económica da política.
Regozijados com o saldo de 12 milhões que foram acrescentados ao orçamento camarário logo vieram as promessas de concretizações futuras.
Promessas, apenas e mais nada!
Mas se promessas de novas realizações houve que dizer do facto do senhor presidente Sérgio Costa ter dado mais um tiro para o ar?
O senhor lamentou, pasme-se, aquilo que considera ter sido uma má decisão num passado recente, referente a um processo judicial e que fez com que dos 8 milhões de euros que estavam nos cofres do ex-SAMS, «desparecessem 1,5 milhões da noite para o dia».
Desapareceram?
Quem os fez desaparecer e qual a razão de tal desaparecimento?
Esclareça com toda a frontalidade e deixe-se de rodeios e muito menos de tiros na passarada.