E, como era de esperar, o retrocesso no progresso civilizacional continua a verificar-se pelo segundo ano consecutivo.
Enquanto se esperaria que os avanços tecnológicos possibilitassem uma melhoria nas condições de vida dos humanos eis que morremos mais cedo, somos menos instruídos e os nossos rendimentos estão a cair.
Os rendimentos da maioria da população mundial importa salientar.
Dados que o fosso entre ricos e pobres aumenta, é bom que se acrescente.
Coisa que o recente relatório da Nações Unidas não diz. Covardemente!
Fala na generalidade como lhe convém pois é paga pelos poderosos e endinheirados do planeta.
Vendidos!
O progresso humano atrasou-se em cinco anos e alimentou uma onda global de incerteza.
Voltámos aos tempos negros da Idade Média.
Obscurantismo, crendice e religiosidade dominam o mundo actual.
O relatório, a medo, lá vai dizendo que a Covid-19 foi um dos principais impulsionadores da reversão global, mas também diz que um número composto de crises - políticas, financeiras e relacionadas ao clima estiveram e estão na origem deste retrocesso no progresso.
As soluções apresentadas pelo relatório são mais do mesmo: investimentos em energia renovável e preparação para futuras pandemias, seguros para absorver choques e inovações para fortalecer a capacidade de lidar com futuras crises.
E tudo isso faz-se com quê e como?
A concentração do capital nas mãos dos poderosos não permite tais medidas. Um embuste!
Falar de preparação para futuras pandemias? Numa economia global? Aumentar o descrédito das empresas fornecedoras das vacinas com golpes de todo o tipo e aumentando de forma exponencial os seus lucros? Outro embuste!
Seguros para absorver choques e inovações para fortalecer a capacidade de lidar com futuras crises? Embuste.
Os autores do estudo são uns vendidos. Vendem gato por lebre! Escondem que o objectivo global dos poderosos é um e um só: O LUCRO!
Tudo o resto é floreado para que o sistema continue a usurpar os pobres e incautos cidadãos. Até ao tutano!
Do que se precisa é uma mudança radical do sistema. Este está esgotado. A não acontecer o mundo será um conjunto de robots telecomandos pelas grandes empresas em que a exploração voltará de forma brutal.
Mudança do sistema, sim.