domingo, janeiro 11, 2015

Gostei de ler

«As Portas Para O Feudalismo Educacional


Num país de pequena dimensão, em que o poder local está longe de se reger por regras de transparência e em que a conversa do “centralismo” é uma falácia e um paradoxo, pois fecharam-se as delegações locais e de proximidade (CAE) do Ministério da Educação, em vez de aprofundar esses mecanismos de verdadeira descentralização administrativa.
Ouvir e ler alguns autarcas sobre este tema é um mergulho imenso numa escassez gritante de ideias e num exercício injustificado de auto-elogio.
Há outros que conseguem fazer sentido, com quem é possível dialogar para além dos chavões da “proximidade” e dos “provas dadas”, mas são as excepções.
A verdade é que já existem mecanismos locais que permitiriam a articulação de uma parte das políticas educativas, mas a maior parte das autarquias usa-os de forma meramente instrumental ou ineficaz (Conselhos Municipais de Educação e Conselhos Gerais). E em vez de apoiarem as escolas, preferem retirar-lhes competências e autonomia.

It just sucks.»
(Para quem sabe inglês…
Para ti não cochino! És acéfalo!)

(Retirado daqui:  https://educar.wordpress.com/page/2/)