«As Portas Para O Feudalismo Educacional
Num
país de pequena dimensão, em que o poder local está longe de se reger por
regras de transparência e em que a conversa do “centralismo” é uma falácia e um
paradoxo, pois fecharam-se as delegações locais e de proximidade (CAE) do
Ministério da Educação, em vez de aprofundar esses mecanismos de verdadeira
descentralização administrativa.
Ouvir
e ler alguns autarcas sobre este tema é um mergulho imenso numa escassez
gritante de ideias e num exercício injustificado de auto-elogio.
Há
outros que conseguem fazer sentido, com quem é possível dialogar para além dos
chavões da “proximidade” e dos “provas dadas”, mas são as excepções.
A
verdade é que já existem mecanismos locais que permitiriam a articulação de uma
parte das políticas educativas, mas a maior parte das autarquias usa-os de
forma meramente instrumental ou ineficaz (Conselhos Municipais de Educação e
Conselhos Gerais). E em vez de apoiarem as escolas, preferem retirar-lhes
competências e autonomia.
It
just sucks.»
(Para
quem sabe inglês…
Para
ti não cochino! És acéfalo!)
(Retirado daqui: https://educar.wordpress.com/page/2/)