No
fim-de-semana de 17 e 18 de Janeiro de 2015 nevou na Guarda.
Acontecimento
vulgar em qualquer inverno. Se não é a 17 de Janeiro será noutro qualquer dia.Logo uns ALDRABÕES vieram dizer que tinha sido o maior dos nevões dos últimos anos.
MENTIRA!
Não sei com que aparelho se mede, avalia ou comparam nevões.
DESCONHEÇO.
Admitamos que até existe tal nevómetro. A existir só temos que reconhecer que das duas três, ou quem leu os valores é míope ou o aparelho está avariado.
Só pode.
Mas vamos ao que importa, apesar da grandeza do nevão interessar a certos cretinos…
Comecemos por considerar que Guarda não é apenas a cidade.
É um concelho com 712,1 km² de área e 42 541 habitantes. Enquanto a freguesia da Guarda, na reforma do Relvas, tem 37,66 km² de área e 26 565 habitantes.
Ou seja, quando se fala da Guarda cidade está-se a falar de 5% da área.
ENTENDIDO?
Logo, os serviços de limpeza da neve fizeram o que lhes competia, em cerca de 5%, já que houve ruas que mesmo dentro da cidade estiveram cortadas à circulação de automóveis.
Mas não basta limpar as estradas para os jeeps da aristocracia poderem circular, fazendo alarde do seu poderio económico.
Importa que se tenha em atenção a mobilidade de TODOS e, principalmente dos mais idosos, crianças e cidadãos com dificuldade de mobilidade. Ou será que para o executivo camarário só interessa a limpeza das estradas? Considerar a limpeza dos passeios, como foi dito por um responsável, como 2.ª prioridade é VERGONHOSO!
Não há cidadãos de 1.ª e de 2.ª!
HÁ CIDADÃOS!
E, quando falarem da Guarda digam que estão a falar de 5% do concelho, ou ENTÃO FAÇAM O SERVIÇO COMPLETO, EM TODAS AS FREGUESIAS E AÍ JÁ PODEM FALAR COM PROPÓSITO!