O
Moedas, para os amigos de Beja «o moedinhas», foi jantar fora, a um restaurante
da moda onde um simples jantar custa um salário mínimo, uma mensalidade do
subsídio de desemprego, uma ninharia.
Até
aqui tudo «normal»!
Desde
que seja o Moedas a pagar!
Mas,
o Moedas levou, ele que já não está no governo, uma quadrilha de guarda-costas
em barda.
O que nos leva a supor que quem «arrotou» com o jantar foi a plebe.
Os tais guarda-costas inspeccionaram o restaurante antes da entrada de tão augusta majestade e
arredaram, os comensais das mesas mais próximas para que Moedas, qual reizinho
neste país de cegos, surdos e mudos, não corresse o risco de ser apupado ou,
deus nos livre de semelhante desaforo, de ser agredido.
Num
país pobre e endividado, temos governantes e ex-governantes a julgarem-se xás
ou xeiques, sobas ou senhores do mundo. Num país pobre e endividado, com
impostos cada vez mais altos, eles, os xás e os xeiques, os Moedas de troika e
os Coelhos de toca, passeiam-se em carros de luxo, decoram os seus gabinetes
sem olhar a gastos, exibem o seu imenso poder, vivem como se fossem magnatas de
qualquer coisa, príncipes das arábias, czares de bananal, imperadores do mal.
A
«nova» realeza parece ter tomado conta do condado.
Só
que um dia houve uma revolução, a francesa, e onde decapitaram a Antoinette
dos croissants!
Pois
é… nem sequer era de «moedinhas»!