sábado, setembro 20, 2014

A marquesa com as tetas na mesa

O Moedas, para os amigos de Beja «o moedinhas», foi jantar fora, a um restaurante da moda onde um simples jantar custa um salário mínimo, uma mensalidade do subsídio de desemprego, uma ninharia.
Até aqui tudo «normal»!
Desde que seja o Moedas a pagar!
Mas, o Moedas levou, ele que já não está no governo, uma quadrilha de guarda-costas em barda.
O que nos leva a supor que quem «arrotou» com o jantar foi a plebe.
Os tais guarda-costas inspeccionaram o restaurante antes da entrada de tão augusta majestade e arredaram, os comensais das mesas mais próximas para que Moedas, qual reizinho neste país de cegos, surdos e mudos, não corresse o risco de ser apupado ou, deus nos livre de semelhante desaforo, de ser agredido.
Num país pobre e endividado, temos governantes e ex-governantes a julgarem-se xás ou xeiques, sobas ou senhores do mundo. Num país pobre e endividado, com impostos cada vez mais altos, eles, os xás e os xeiques, os Moedas de troika e os Coelhos de toca, passeiam-se em carros de luxo, decoram os seus gabinetes sem olhar a gastos, exibem o seu imenso poder, vivem como se fossem magnatas de qualquer coisa, príncipes das arábias, czares de bananal, imperadores do mal.
A «nova» realeza parece ter tomado conta do condado.
Só que um dia houve uma revolução, a francesa, e onde decapitaram a Antoinette dos croissants!

Pois é… nem sequer era de «moedinhas»!