A
pressão veio do «irrevogável» Portas, que tudo fez para que a troca se fizesse, caso contrário
daria o apoio a Maria João Rodrigues, do PS!
O
«portinhas» é vingativo, desde os tempos do Independente, e quer ver a ministra
das finanças em profunda agonia, em vez de ir para o «el dourado» da Europa, fingindo
que se trabalha e a receber milhões!
Vai
daí, encontrou-se a solução «moedinhas»!
De momento sem «trabalho» no governo de Passos & Portas e como gratificação dos «bons serviços prestados» à comunidade que sempre representou: a financeira.
Uma
solução que é ultrajante para o país (o país da corja), dado que «moedinhas» é
o «yes man» dos poderes, sejam eles quais forem - preciso é amealhar o dele!
Moedas
é assim: um social-democrata entre democratas-cristãos (diz-se social democrata
mas, apoiante do CDS), um filho de famílias remediadas entre meninos de bem, um
laico recebido pelos judeus como se fosse um deles, um liberal e republicano
que escreveu num blogue político com tendências monárquicas (o 31 da Armada),
um engenheiro civil que virou gestor, um apoiante de Paulo Rangel que é agora
braço-direito de Pedro Passos Coelho no Governo, um liberal educado por um
comunista nada ortodoxo. Moedas é isso mesmo, «un bon vivant»!!
Sabe
estar no lugar certo, no momento oportuno!
O
engenheiro civil que projectava estações de tratamento de águas e esgotos
para a Lyonnaise des Eaux, é o tipo de aluno que só se dedicou e dedica à
aprendizagem formal. Para o «moedinhas» a aprendizagem informal e não formal é pouco
importante.
Depois
de conhecer o «amigo» António Borges, ei-lo a estagiar na Goldman Sachs, em
Londres, que depois lhe «oferece» um posto na empresa.
Depois
«entrou» para vice-presidente do Banco Nacional de Investimento e, mais tarde
trabalha para o Grupo Lehman Brothers. Ou seja, «moedinhas» está ligado a todos
aqueles que contribuíram para a crise financeira mundial e mais tarde, com o
amigo Catroga, passa de problema a solução no acordo celebrado com a «troika»!
Este
é o «moedinhas» que vai para o «el dourado dos milhões» fazer o que os poderes
quiserem que ele faça, como sempre o fez, sem ideias próprias, mas apenas pronto a servir o «dono» que lhe dá de comer à mão, como ele gosta!