Francisco Louçã respondeu à letra a António Costa.
«É uma honra para o BE ser transformado no principal adversário deste partido esponjoso»;
«O que diz o Governo a Américo Amorim quando este quer despedir? – Força!
E sobre os offshores? O Governo não mexe uma palha»;
Louçã ironizou com a sentença a que o empresário Domingos Névoa foi condenado, por tentativa de corrupção. «Foi condenado ao equivalente a duas multas de trânsito», disse Louçã, indignando-se por, no processo judicial, o administrador da Bragaparques ter admitido «juntar uns dinheiritos para fazer umas ratices» com as autarquias.
«O país está refém das ‘ratices’», acusou Louçã, acusando o Governo de estar imobilizado perante os interesses económicos e nada fazer para lidar com «as questões fundamentais», principalmente com o desemprego.»
«As ratices são também, já agora, a ratice do Terminal de contentores de Alcântara, oferecido por 27 anos ao amigo Jorge Coelho».
«Sabemos quem são os parasitas da desgraça alheia. Os que se transferem da política para os negócios. Essa geração de Manuel Pintos e Dias Loureiros», disse, em referência ao caso BPN e ao perdão de 62 milhões de dívida de um empresário.
«É uma honra para o BE que tenha sido transformado no principal adversário desse partido esponjoso», gritou Louçã, acrescentando que do Bloco «ainda não viram nada». Identificar o BE com um partido de protesto é errado, deu a entender. «Se fosse assim, eles não estavam tão preocupados».