segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Candeeiros e não só.


Que a PLIE (Plataforma Logístiga Empresarial) da Guarda tenha a iluminação que mais parece um aeroporto, para iluminar NADA, já todos sabíamos.

Agora, o presidente da Junta de Freguesia de Panóias de Cima tinha, até o «caso» ser divulgado pela comunicação social, quatro candeeiros à porta de casa, sendo que três direccionados para o «seu» quintal e o quarto para a habitação do filho.

É obra!!!

Uns arranjam-se com projectos de casas, outros iluminam quintais.
Tudo uma questão de hortas.

Sabe-se que, um dos candeeiros foi entretanto removido pelo próprio, pouco depois da passagem pelo local de uma equipa de reportagem de uma das televisões nacionais.

Armindo Costa, presidente da Junta de Freguesia de Panóias, pelo Ps, achou-se no direito de ter à sua porta uma iluminação de «luxo», paga por todos nós contribuintes deste País.

A EDP descartou quaisquer responsabilidades na matéria e, vai de responsabilizar a Câmara da Guarda.
«Geralmente, são as Juntas que pedem a iluminação às Câmaras, que, por sua vez, nos fazem chegar o pedido. Nós limitamo-nos a colocar candeeiros onde nos é pedido», declarou Mário Pina, director da área operacional da Guarda.

Esclarecidos??
Talvez não!!!
Agora vem o vereador Ps, Vítor Santos, dizer que «desconhece» o caso, mas prometeu esclarecer tudo «em menos de um mês».
Estamos mesmo a ver o filme - déjà vu, pela enésima vez, num cinema de bolso, perto de si!!!

O senhor vereador vai nomear uma comissão «interna», que irá ao arquivo morto da câmara verificar o que se passou nos anos 76 e 77 do século passado.
Depois, bem depois, concluir-se-á que o senhor presidente não beneficiou em NADA com o facto de ser régulo lá na terrinha, nem teve privilégios na adjudicação e aprovação dos «candeeiros», à sua porta.
Tudo na graça dos santos ofícios.
Já agora, mais se concluirá que o senhor presidente não tem problemas de visão nem sofre de amnésia.
Comprovado e autenticado pela confraria que analisou o tal caso.
A Bem da Nação, como é usual nestes casos de cá para lá.