Há um novo contratempo na construção da futura Biblioteca da Guarda, na Quinta do Alarcão.
O equipamento já devia estar pronto há mais de um ano, mas a obra voltou a parar, o que acontece pela segunda vez desde que foi lançada, em 2003.
Tudo porque a Condop, que assumiu os trabalhos em 2005, retirou material e funcionários da empreitada, por alegada falta de pagamentos desde Dezembro.
Segundo o administrador da empresa a empreitada só será retomada «quando houver dinheiro».
Segundo o presidente do município os pagamentos decorrem ao abrigo de um contrato de "factoring" celebrado com um banco.
E, mais uma vez, a inauguração prevista para 27 de Novembro, por ocasião do Dia da Cidade, terá que ser adiada.
Recorde-se que em Fevereiro, o executivo aprovou, a abertura do concurso público, orçado em cerca de 94 mil euros, para aquisição de material informático e "software".
Devido aos sucessivos atrasos na conclusão da obra, a autarquia esteve na iminência de perder mais de um milhão de euros do INTERREG se não concluísse a biblioteca até final de Dezembro de 2006, um prazo alargado entretanto até final deste ano.
Devido aos sucessivos atrasos na conclusão da obra, a autarquia esteve na iminência de perder mais de um milhão de euros do INTERREG se não concluísse a biblioteca até final de Dezembro de 2006, um prazo alargado entretanto até final deste ano.
A empreitada já devia estar terminada há mais de um ano, mas a falência do primeiro empreiteiro quase deitou tudo a perder. No final de 2005 a obra foi adjudicada à Condop.
O projecto estava orçado em mais de 1,7 milhões de euros, 600 mil dos quais comparticipados pelo Ministério da Cultura, através do IPLB.
Importa saber em quanto já vai o custo da Biblioteca. Desde indemnizações, expropriações e atrasos e mais atrasos é um somatório de incompetências e de desleixo.
Culpados? Executivos camarários.
A Administração Pública desbarata, em benefício de alguns, o dinheiro de todos.