Começaram as férias para alguns alunos e coincidência das coincidências o vandalismo aumentou no Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda.
O "ataque" fez-se no WC dos homens.Arrancaram o suporte do papel higiénico, atirando-o para o chão.
Tiraram todo o papel de limpar as mãos e atiraram-no contra as paredes, os mictórios e os lavabos, entupindo-os.
Pergunto, mais uma vez, o que se aprende com a família, nas escolas e com a sociedade?
Bem sabemos que os exemplos de certa elite são potenciadores deste vandalismo e nada nem ninguém consegue mudar os comportamentos destes vândalos.
A proteção que vão a receber de certos poderes e o exemplo que lhes é dado com a ascensão de parasitas que tudo conseguem criam estes atos de depredação.
Imagino o que fazem nas suas casas e nas escolas.
Contudo, nada se diz e muito menos se comenta.
O silêncio representa o medo que acontece em todas as instituições.
Lembro um poema de Alexandre O'Neil, "O Poema Pouco Original do Medo", «O medo vai ter tudo/quase tudo/e cada um por seu caminho/havemos todos de chegar/quase todos
a ratos/Sim a ratos.»