segunda-feira, junho 16, 2025

Estado de sítio

Festas e mais festas, cerveja, muita cerveja, presença em todas as romarias e procissões promovidas pela câmara municipal é o programa eleitoral do atual presidente da Câmara da Guarda.
No entretanto, esconde-se da população o ambiente de terror vivido na autarquia.
A notícia é do jornal "Público" de 16 de junho de 2025!
Um regime ditatorial impera na Câmara da Guarda.
Ultrajante!
Prepotência!
Uma notícia que devia envergonhar muita gente.
A funcionária da câmara, engenheira Gisela Valente, foi durante dois anos mantida sentada à secretária sem trabalho e proibida de sair do seu gabinete, pela sua "chefe" Luísa Santos.
Imagine-se o estado de depressão que a funcionária sofreu.
Tudo, mas tudo, relatado no acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra.
Os juízes do tribunal chegam ao ponto de referir que a assessora do presidente e ex-funcionária dos SMAS, Luísa Santos, teve proteção do presidenta da câmara, Sérgio Costa, e que o depoimento deste não foi isento!
Lembrar que o atual presidente, o independente Sérgio Costa, eleito nas listas do "Pela Guarda", nos anos de 2016 e 2017, era vereador do PSD na Câmara da Guarda, presidente do Conselho de Administração dos SMAS, tendo recebido na altura várias queixas da engenheira Gisela Valente.
O acórdão do Tribunal da Relação é claro ao afirmar que Luísa Santos agiu com o propósito concretizado de assediar a engenheira Gisela Valente, sabendo que a intimidava, diminuía e humilhava, molestava a sua dignidade pessoal e a sua saúde psíquica. 
Nem é preciso ser-se advogado ou não ter quaisquer habilitações para se perceber as consequências de tal assédio laboral.
"O gabinete jurídico" continua a analisar o processo. 
Espanto dos espantos, o advogado de Luísa Santos é ao mesmo tempo, advogado da câmara! Pois!
E as festas podem continuar que pouco ou nada importa o péssimo ambiente vivido na autarquia. 
A "protegida" Luísa Santos continua na câmara a ditar ordens.
Há sempre acéfalos a bajularem o poder e parasitas a viverem do trabalho dos cidadãos.