terça-feira, junho 10, 2025

Hoje é dia de comemorar Luís Vaz de Camões.

Diz-se que morreu a 10 de junho de 1580.
Comemora-se uma data que nem se sabe se é verdadeira.
Só para tentarem apagar da História os horrores e a miséria que fizeram passar o maior vulto da poesia em Língua Portuguesa, e um dos mais importantes escritores clássicos mundiais?
Continuamos iguais ao que sempre fomos.
Um povo que se deixa iludir por quimeras e só depois de alguém morrer o glorifica para uso e bem próprios de uma canalha ranhosa.
E tu na tua santa ignorância, vais acreditar na canalha?
Um povo que não sabe donde veio, onde está irá repetir os erros que já cometeu.
Leiam o que imortal escritor Jorge de Sena escreveu sobre Camões.
"Camões é o homem universal por excelência, o português estrangeirado e esquecido na distância, o emigrante e o exilado, é em Os Lusíadas e na sua obra inteira, tão imensa e tão grande, a medida do mais universal dos portugueses e do mais português dos homens do universo».
«Leiam-no e amem-no: na sua epopeia, nas suas líricas, no seu teatro tão importante, nas suas cartas tão descaradamente divertidas. E lendo-o e amando-o (poucos homens neste mundo tanto reclamaram amor em todos os níveis, e compreensão em todas as profundidades) – todos vós aprendereis a conhecer quem sois aqui e no largo mundo, agora e sempre, e com os olhos postos na claridade deslumbrante da liberdade e da justiça. Ignorar ou renegar Camões não é só renegar o Portugal a que pertencemos, tal como ele foi, gostemos ou não da história dele. É renegarmos a nossa mesma humanidade na mais alta e pura expressão que ela alguma vez assumiu. E esquecermos que Portugal como Camões, é a vida pelo mundo em pedaços repartida».
Aprendam, estudem e leiam.
Não está ao alcance de todos, pois não. Muito menos da canalha imbecil.
Não há frases de salão com punhos de renda sujos e remendados que falem mais alto.
NUNCA!