E a barraca das ilusões, distrações e, em especial, da novela que vende que se farta, está montada!
Decorridos 14 anos alguém ainda se lembra do que aconteceu?Uns já estão a gozar as reformas douradas, outros em decadência física e mental e até há quem abriu um restaurante!
Esta justiça é uma anedota!
É assim que a justiça funciona para as elites. O tempo tudo fará para se esquecerem as acusações e tudo irá pelo cano de esgoto.
A justiça sabe que a oportunidade e a rapidez são elementos essenciais num julgamento. Arrastar-se no tempo e no espaço um caso desta natureza confere-lhe um grau de desrespeito pela aplicação da justiça. Haja ou não condenados, ou absolvidos.
Quem se lembra de um Ivo Rosa e o célebre "mercadejar" que só resultou em achincalhar um Ministério Público e glorificar o «marquês».
Agora diz que “é um julgamento por lapso de escrita”.
Já lhe chamou tanta coisa!
Acabem com a novela!
Todos fartos de tanta, mas tanta, mentira e pior uns quantos a quererem que se acredite que ainda há justiça.
Há, claro que há, mas para os pobres.
Sempre a desigualdade social a funcionar.
É só lembrar como funcionou o poder da justiça, ao longo dos séculos, no reino e nos territórios conquistados. As ordenações Afonsinas fizeram-se sentir brutalmente sobre os povos originários e nos povos escravizados.
Lembrar, por exemplo, que os condenados no reino, quando deportados para terras longínquas, lhes perudoavam os crimes e «passavam» a ser «gente de bem»? Já para os escravizados havia o célebre pelourinho!
A História ensina-nos, contudo, a elite não quer que se saiba! Nunca se fala disso na escola.
A Bem da Nação, claro.
O espetáculo continua...