Voltemos à Assembleia Municipal da Guarda realizada a 27 de junho 2025.
Atente-se na aldrabice que vos querem impor! O empréstimo de 1 MILHÃO E SEISCENTOS MIL EUROS apenas servirão para abrir o processo do célebre e caricato Plano de Urbanização do Cabroeiro!
É da mais elementar verdade que se digna com todas as letras aos guardenses que estamos na presença de um Plano de Urbanização!
Entenderam?
Rios e rios de dinheiro vão circular por mais um filão de ouro descoberto na Guarda. Não tenham dúvidas.
Vamos às justificações da excelência!
Desde logo a forma arrogante como se dirige à deputada que o questionou.
Mas será que custa assim tanto elucidar uma deputada, representante de cidadãos? Parece que sim!
É que já TODOS percebemos que o valor em caso 1 milhão e seiscentos mil euros é insuficiente para o tal projeto e GOSTARÍAMOS TODOS de saber se há uma estimativa de quanto será o próximo empréstimo.
Pergunta simples, singela e oportuna!
Já entraram processos em tribunal de proprietários dos terrenos espoliados? Outra pergunta pertinente e assertiva!
Atente-se na resposta do presidente da câmara...
"Só depois do fim dos litígios é que saberemos"!
Percebido?
E depois vai rebuscar a estória do POLIS!
"A senhora deputada sabia que temos (??) três ou quatro parcelas pendentes do programa POLIS?".
"Então fica a saber"!
"Esta casa (AM) vai ter de aprovar os milhões de euros que estão em discussão nos tribunais do Programa POLIS."
"Fizeram bem, fizeram mal!". "Fizeram muito bem" remata o presidente da câmara.
E acrescenta, "(...) é assim que se faz"!
Mais adiante continua, "(...) mas o processo tratado naquele tempo foi muito bem tratado e quem não aceitou a expropriação foi para tribunal. Passaram 20 (VINTE) anos e continuam processos a correr (???) em tribunal de milhões de euros". E acrescenta "de possíveis milhões de euros" e numa de veia liberal acrescenta só isto "nós, quem são os "nós" os tais "TODOS", queremos que sejam centenas de euros ou zero"!
Percebe-se! Os terrenos não eram dos "NÓS". Imagine-se uma expropriação em terrenos na sua santa terrinha em terrenos seus ou dos "NÓS" e estarem VINTE anos à espera do veredito do tribunal. Muito provavelmente já nem os legítimos proprietários existem e os netos perderam a esperança de recuperar o valor JUSTO dos terrenos.
Brilhante dissertação «à liberal».
Ficou-se a saber que já entraram vários processos em tribuna! Os proprietários podem esperar sentados ou na pior das hipóteses num qualquer jazigo.
E depois o recurso aos árbitros, para confundir quem ouve tal dissertação de lana caprina. Também haverá VAR?
"O processo está a correr(??), mas o que "nós" queremos é a posse administrativa". Bem sabemos, senhor presidente!
"E depois discute-se onde se tiver que discutir", claro com a perda dos legítimos direitos dos proprietários em troca de umas cascas de alho!
"É assim que se trabalha, é assim que se faz, não só na Guarda, é no país todo. Sabem como se fazem estradas no país? Sabem como se fazem condutas de água no país? Sabem como se faz portos, aeroportos (oops! Isso não) é desta forma".
"Então faz-se no país todo e no mundo (o senhor presidente descobriu que Portugal não faz parte do mundo!) e não se faz na Guarda por quê?
Sabe senhor presidente usar os ditos "instrumentos legais" é a forma mais ordinária, no sentido de vulgar, entenda-se, e expedita de abrir as portas da comummente corrupção.
Não sabia?
Os guardenses, os atuais e os vindouros, que se preparem para pagarem ou serem despojados do que lhes pertence, basta que o dito "interesse público" seja evocado, em proveito do "nós", ou seja, do "TODOS".
Este é o liberalismo à moderna!
"Então faz-se no país todo e no mundo (o senhor presidente descobriu que Portugal não faz parte do mundo!) e não se faz na Guarda por quê?
Sabe senhor presidente usar os ditos "instrumentos legais" é a forma mais ordinária, no sentido de vulgar, entenda-se, e expedita de abrir as portas da comummente corrupção.
Não sabia?
Os guardenses, os atuais e os vindouros, que se preparem para pagarem ou serem despojados do que lhes pertence, basta que o dito "interesse público" seja evocado, em proveito do "nós", ou seja, do "TODOS".
Este é o liberalismo à moderna!