domingo, julho 20, 2025

"Viver" a Guarda

Já é conhecida a decisão da Comissão Nacional de Eleições ter MANDADO retirar toda a propaganda de festas, festanças, hipotéticas inaugurações, comes e bebes relativos à pré-campanha eleitoral do executivo camarário da Guarda.
Chegou altura de a Comissão Nacional de Eleições, do Ministério Público e outros órgãos serem chamados a pronunciarem-se sobre uma revista, em papel de alta qualidade, distribuída pelos cidadãos da Guarda, pelo menos, da atividade do executivo.
Em abono da verdade dizer que o executivo camarário da Guarda não é virgem no caso. Muitos outros regedores o fazem.
A revista "Viver A Guarda" n.º 11 de 2025 tem particularidades muito sombrias.
Comecemos pelo "verbo"!
A 16 de julho de 2025 o executivo camarário, da Guarda, celebrou um contrato com a empresa Marques e Pereira, sediada na Guarda.
O contrato tem a duração de 365 dias, muito além do período de vigência do atual executivo.
O contrato visa a Prestação de Serviços de Impressão do Boletim Municipal "Viver a Guarda" órgão de propaganda do município.
Custo a pagar pelos munícipes é só de 46 600,00 €!
Propaganda bem paga!
Mais uma vez lembrei-me das 311 famílias apoiadas por instituições.
Mas há mais!
Para além da propaganda vertida no "boletim", estes publicitários são uns exagerados, há muita falta de verdade em todos ou quase todos anúncios. O boletim que se diz trimestral inclui propaganda muito para além de março de 2025 e estranha-se só em julho de 2025 ser distribuído!
Mas agora falo apenas do narcisismo da excelência.
Já sei que se os textos forem longos ninguém os lê.
Em 51 páginas do dito boletim a excelência surge em 37 páginas.
Ou seja, em 73% das páginas.
Narcisismo?
Quanto ao conteúdo, a seu tempo!